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Arquivo Público do DF abriga acervo histórico do Teatro Nacional Claudio Santoro

Grande parte da história do Teatro Nacional Claudio Santoro está reunida no Arquivo Público do Distrito Federal (ArPDF). O órgão reúne milhares de documentos relativos ao equipamento público. O acervo é composto por plantas originais do projeto arquitetônico, registros fotográficos da construção e de eventos, cartazes dos espetáculos, gravações em vídeo e películas. Entre as preciosidades estão fotos de Fernanda Montenegro atuando na Sala Martins Pena, que será reaberta pelo GDF após a restauração, as plantas baixas originais desenhadas pelo arquiteto e urbanista Oscar Niemeyer, e o cartaz de espetáculo do Balé de Bolshoi. “Temos aqui um acervo muito rico sobre o Teatro Nacional porque foram anos de acúmulo de documentação. Tudo o que aconteceu dentro do teatro – como espetáculos, reformas e a própria construção – foi registrado de alguma forma. Nós temos a missão institucional de guardar e custodiar essa história, tornando disponível para a sociedade”, revela Hélio de Alencar Júnior, arquivista do ArPDF. Hélio de Alencar Júnior: “Tudo o que aconteceu dentro do teatro – como espetáculos, reformas e a própria construção – foi registrado de alguma forma” | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília O conteúdo é proveniente da reunião dos acervos dos fundos da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), da Fundação Cultural do Distrito Federal, da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) e da Secretaria de Comunicação (Secom-DF) do Governo do Distrito Federal. Para a historiadora do ArPDF Cecilia Mombelli, o acervo disponível no Arquivo Público demonstra a importância do Teatro Nacional. “Olhamos o teatro às vezes como uma coisa muito fechada só para peças. Quando vamos olhar os tipos de apresentação [por meio das imagens do acervo] percebemos que ele é muito mais amplo que isso. A gente vê que esse espaço é ocupado pela população de uma forma que vai além só do palco, ela está sempre presente ali na plateia em diferentes tipos de cultura que podem ter abrigo na sua construção”, defende. Diferentes formatos Cartazes, como o do espetáculo ‘O caso Greta’, logo serão digitalizados e disponibilizados ao público | Foto: Divulgação/Arquivo Público Há documentos em mídias diferentes e todos estão acessíveis à população e aos pesquisadores de forma gratuita, com a maior parte em formato digital. “Pensando em guardar a história por mais anos possíveis, sempre estamos fazendo a digitalização desse material. Para que a gente possa guardar o documento físico sem que seja preciso manusear tanto, para poder conservar a originalidade e os aspectos históricos”, acrescenta Júnior. No caso das plantas originais, o ArPDF conta com 1.029 digitalizadas que foram cedidas para a Secec e a Novacap, pastas do Governo do Distrito Federal (GDF) responsáveis pela obra, para servir de base ao novo projeto. Na ocasião foram disponibilizadas as plantas de edificação de autoria do arquiteto e urbanista Oscar Niemeyer, do painel de Athos Bulcão O Sol faz a Festa, localizado na fachada do prédio e dos jardins do paisagista Burle Marx. Os próximos itens a serem digitalizados são as películas da construção do Teatro Nacional que estão guardadas no acervo do Arquivo Público. “Nós nos orgulhamos de sermos os guardiões desse tesouro. Reunimos 22 suportes de mídias diferentes. O Arquivo Público está se empenhando na digitalização das películas e, em breve, a população vai poder ver cenas do Teatro Nacional nunca vistas sobre a construção e as apresentações”, anuncia o superintendente do ArPDF, Adalberto Scigliano. Restauração O Teatro Nacional Claudio Santoro foi fechado em 2014 após descumprir normas do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CMBDF) e do Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios (MPDFT). Na época, foram enumeradas mais de 100 irregularidades. A obra de restauração teve início pelo Governo do Distrito Federal (GDF) em dezembro de 2022 pela Sala Martins Pena e seu respectivo foyer. A viabilidade da reforma só ocorreu depois que este GDF decidiu fracionar o projeto em quatro etapas. Com investimento de R$ 70 milhões por meio da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) e da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), a primeira etapa consiste na adequação da infraestrutura para as diretrizes atuais, bem como a recuperação de uma das salas. O GDF já anunciou que serão investidos R$ 320 milhões na próxima fase da obra. Os projetos das demais etapas incluem a Sala Villa-Lobos, o Espaço Dercy Gonçalves, a Sala Alberto Nepomuceno e o anexo.

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Acervo da Emater conta história da agricultura no DF

Ao completar 45 anos, a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF) montou um acervo histórico da empresa e da agricultura do Distrito Federal. Fotos, documentos, cartas, informativos e cartazes foram expostos em um espaço no edifício-sede da empresa, localizada no final da Asa Norte, para contar um pouco da história da agricultura no Distrito Federal. A expectativa é abrir em breve as portas deste acervo para visitantes, como estudantes, produtores rurais, pesquisadores e qualquer pessoa que tiver interesse no tema. O Jornal do Produtor, produzido pela Emater de 1981 a 1990, está entre os materiais expostos | Fotos: Emater/DF De acordo com a bibliotecária da Emater, Kelly Eustáquio, responsável pelo projeto, é importante conhecer nossas origens. “Estamos muito empenhados em organizar os documentos para contar a história da agricultura e da pecuária no DF, história que se mistura com a história da Emater. Nosso intuito é preservar a história e disseminar informação”, observa. Dentre os materiais expostos, está o Jornal do Produtor, produzido pela Emater de 1981 a 1990, cartas de apoio enviadas por produtores rurais aos extensionistas da empresa em 1987, cartazes de campanhas e orientações técnicas, fotos e vários outros documentos. Por meio de objetos, além de cartas, fotos, documentos, entre outros itens, o espaço conta a história da agricultura no DF [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Estamos resgatando também a história do prédio que abrigou a antiga Embrater [Empresa Brasileira de Assistência Técnica e Extensão Rural, extinta em 1990], a Câmara Legislativa do Distrito Federal e, por último, a Secretaria de Saúde”, explica Kelly. O edifício, que possui azulejos do artista Athos Bulcão, foi repassado ao patrimônio da Emater recentemente. A empresa está organizando também um banco de imagens, com fotos antigas de eventos, dias de campo, festividades e reuniões. “Em breve, vamos disponibilizar esse acervo no nosso site”, garante a bibliotecária. *Com informações da Emater-DF

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Associação dos Candangos Pioneiros vai doar acervo histórico ao GDF

[Olho texto=”Ao todo, 19 fundos ou conjuntos de documentos, públicos e privados, compõem o principal acervo do Arquivo Público do DF. Entre as preciosidades, podem ser encontrados registros documentais, cartográficos e iconográficos da Novacap” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Mais uma parte da história de Brasília vai compor o acervo do Arquivo Público do Distrito Federal (ArPDF), instituição guardiã da memória da atual capital do país. Trata-se da documentação da Associação dos Candangos Pioneiros de Brasília, que encerrará suas atividades após mais de 30 anos valorizando a figura dos primeiros trabalhadores que ajudaram a construir a cidade sonhada por Juscelino Kubitschek. São fotos e documentos valiosos, como as fichas de cerca de 2 mil associados que passaram pela instituição, criada em 1992 pelo médico Ernesto Silva, um dos primeiros diretores da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) e homem de confiança de JK. O material, que deve ser transferido nas próximas semanas, vai virar mais um dos fundos arquivísticos privados da instituição, podendo ser pesquisado por historiadores, jornalistas e entusiastas da criação de Brasília. O superintendente do ArPDF, Adalberto Scigliano, e o presidente da Associação dos Candangos Pioneiros, Yussef Jorge Sarkis | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília Ao todo, 19 fundos ou conjuntos de documentos, públicos e privados, compõem o principal acervo do Arquivo Público do DF. Entre as preciosidades encontradas, estão registros documentais, cartográficos e iconográficos da empresa que construiu a cidade, a Novacap, e material histórico particular de personalidades como o jornalista Carlos Chagas, o arquiteto Gladson da Rocha e de um dos primeiros prefeitos da capital, Paulo de Tarso, falecido em julho de 2019. [Olho texto=”“Administro memórias. Poder transferir o acervo deu para a gente uma tranquilidade”” assinatura=”Yussef Jorge Sarkis, presidente da Associação dos Candangos Pioneiros” esquerda_direita_centro=”direita”] “O que mais tem de bacana nesse material são as fichas de inscrição das pessoas; são informações muito ricas para o Arquivo Público, porque expressa motivações que levaram os pioneiros a virem para Brasília, se fixarem na cidade”, avalia o historiador do Arquivo Público do DF Elias Manoel da Silva. “Esse documento vindo para o Arquivo é a maior garantia de que essa história não vai ser esquecida, de que o pedacinho da história de algumas pessoas não será esquecido, e o Arquivo Público vai fazer questão de divulgar”, reforça o superintendente da instituição, Adalberto Scigliano. Há mais de 11 anos à frente da Associação dos Candangos Pioneiros, o advogado Yussef Jorge Sarkis, 67 anos, explica que a decisão de encerrar os trabalhos da entidade e fazer a doação do acervo foi o caminho mais natural e sensato encontrado. “Perdemos nesses dois anos e meio mais de 30 pessoas e não conseguimos trazer ninguém novo para a Associação”, lamenta. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Administro memórias. Poder transferir o acervo deu para a gente uma tranquilidade. Mais do que uma fotografia ou um documento, a associação é creditada junto ao GDF para declarar a condição desses primeiros moradores e trabalhadores da cidade, para que possam ser sepultados na quadra dos pioneiros no Campo da Esperança”, explica Sarkis. No material que será doado ao ArPDF, sintetizado, nas palavras de Sarkis, “num arquivo de aço de pastas suspensas”, além de fotos e fichas de inscrições, estão ainda cópias de carteiras de trabalho e decretos de nomeações, além de fichas declaradas por algumas das autoridades importantes da construção de Brasília, atestando que conhecia determinado pioneiro. “Temos algumas declarações que são bem valiosas”, atesta Sarkis, cujo pai trabalhou com obras na construção da nova capital.  

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