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Decreto institui celebração do Dia da Consciência Negra no calendário oficial do DF

O governador Ibaneis Rocha assinou, na manhã desta quarta-feira (20), o decreto que oficializa a celebração do Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra como manifestação cultural popular e democrática do Distrito Federal. Assim, o festival – que, neste ano, vem ocorrendo na Torre de TV desde a última segunda-feira (18) –, entra para o calendário da capital federal. O governador Ibaneis Rocha (C) com o secretário de Cultura e Economia Criativa, Claudio Abrantes (atrás da vice-governadora Celina Leão), a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, e o deputado federal Damião Feliciano | Foto: Renato Alves/Agência Brasília “É uma data que não era comemorada em todos os locais, e a gente já vinha incentivando isso desde antes”, comentou o governador. “Com a criação do feriado nacional, nós encontramos um momento bastante oportuno para celebrar essa data, que é muito importante para todos nós. Uma comemoração como essa tem dois lados: de celebrar os avanços que nós temos e de conscientizar a população contra o racismo.” Este ano, a data é comemorada com várias ações do GDF. “Estou muito feliz, reuni toda a minha equipe, fiz questão de fazer uma celebração de altíssimo nível que marcasse mais essa data aqui no Distrito Federal”, declarou o chefe do Executivo. “Além do feriado nacional, também já se obriga a Secretaria de Cultura e Economia Criativa e a Secretaria de Justiça e Cidadania a estarem em parceria pensando no que vai acontecer no próximo ano para que a gente possa ter uma festa ainda maior”. Liderança histórica A data para marcar o Dia da Consciência Negra foi instituída em 2011, em homenagem a Zumbi dos Palmares, importante líder quilombola, assassinado em 20 de novembro de 1695. No fim do ano passado, foi oficializada como feriado nacional. No DF – onde 57,3% da população se autodeclara negra, segundo a Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (Pdad) –, a data vinha sendo considerada ponto facultativo desde 2019. “Tem toda essa questão artística que precisa ser celebrada, mas também tem esse aspecto da luta, da reflexão e do espaço aberto para a maior parcela da nossa população, que é a população negra” Claudio Abrantes, secretário de Cultura e Economia Criativa O festival Consciência Negra 2024 é promovido pelas secretarias de Justiça e Cidadania (Sejus-DF) e de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), com apoio da Associação de Educação, Cultura e Economia Criativa (Aecec), do Serviço Social do Comércio (Sesc) e do Ministério do Turismo. “O governador Ibaneis Rocha, desde o início, pensou para que isso se tornasse uma política de Estado”, ressaltou o secretário de Cultura e Economia Criativa, Claudio Abrantes. “Nesse evento, a gente não só celebrou, teve grandes artistas nacionais e locais, mas, principalmente, discutiu políticas públicas, relembrou a luta de todo o povo negro brasileiro e também fez uma prospecção de futuro, o que que se precisa fazer mais para extirpar totalmente o racismo e para valorizar essa cultura. Então, tem toda essa questão artística que precisa ser celebrada, mas também tem esse aspecto da luta, da reflexão e do espaço aberto para a maior parcela da nossa população, que é a população negra.” “A gente consegue mostrar para o Brasil que, além de ter uma política pública regulamentar implementada, a gente celebra também essa data de transformação, de liberdade e de respeito” Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania Por sua vez, a titular da Sejus-DF, Marcela Passamani, lembrou: “Brasília sai na frente já há muito tempo em relação à pauta de afrodescendentes. Aqui nós temos políticas públicas que inauguraram muitas iniciativas no Brasil – por exemplo, os 20% de cotas em estágios no governo, medida implementada pelo Distrito Federal, abrindo espaço para todo o território nacional. Nós temos também a participação de 20% em concursos públicos aqui no Distrito Federal, e a política pública de afroempreendedorismo é estabelecida já aqui ao longo de todo o ano. E, nesses três dias, a gente consegue se concentrar e mostrar para o Brasil que, além de ter uma política pública regulamentar implementada, a gente celebra também essa data de transformação, de liberdade e de respeito”. “O governador Ibaneis deu um exemplo fantástico ao país quando celebrou com força, determinou ao seu governo que fizesse uma manifestação magnífica dessa forma” Deputado federal Damião Feliciano O coordenador-geral da bancada negra da Câmara, deputado federal Damião Feliciano (União-PB), também participou da cerimônia. Segundo o governador, partiu dele o pedido para fazer um evento que marcasse a data. “É uma alegria muito grande estar aqui”, afirmou. “Hoje é a primeira vez que a gente está comemorando o feriado nacional da Consciência Negra, e o momento é de reflexão, para que a gente possa estudar o que é o negro na atualidade e como vai ser o negro e a negra futuramente. O governador Ibaneis deu um exemplo fantástico ao país quando celebrou com força, determinou ao seu governo que fizesse uma manifestação magnífica dessa forma. Nós temos aqui espaço para gastronomia dos afrodescendentes, espaço para reflexão, para palestra, para oficina, espaço de criança…tudo isso preparado com o maior zelo”. Festival Desde segunda-feira (18), o público brasiliense tem conferido o festival Consciência Negra 2024, cujo intuito é exaltar a cultura afro-brasileira. Na estrutura, montada na Torre de TV, há espaços para exposições, gastronomia, moda e artesanato. À noite, os shows têm tomado conta do palco principal.  Por lá, já passaram nomes como Ellen Oléria, Marcelo Falcão, Nação Zumbi, Dhi Ribeiro, Seu Jorge e Raça Negra. Nesta quarta (20), último dia do evento, estão previstas apresentações de Olodum, Vanessa da Mata e Tribo da Periferia. A entrada é gratuita, mas é necessário retirar o ingresso antecipadamente na plataforma Sympla. O plano de segurança montado para o evento tem garantido a tranquilidade de quem vai ao local. “Nós não tivemos nenhuma ocorrência, e veja que, na data de ontem [terça-feira], a expectativa era de chegar a quase 40 mil pessoas”, enfatizou o secretário-executivo de Segurança Pública, Alexandre Patury. “Realmente estava muito cheio, os shows foram ótimos, a gente conversou com o comandante do batalhão e nada, nenhuma ocorrência relevante [foi registrada]”.

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Participantes de programa de afroempreendedorismo brilham na Campus Party 2024

Os jovens empreendedores e participantes do programa de afroempreendedorismo Igualando Oportunidades, Hulda Rode, Guilherme Vicente de Moraes e Yuri Assini, marcaram presença na 6ª edição da Campus Party Brasília (CPBSB6), realizada no Mané Garrincha, que reuniu milhares de entusiastas de tecnologia, inovação e criatividade. Neste ano, o evento teve como tema To Infinity and Beyond (Ao infinito e além, traduzido para o português), ligado à astronomia, em homenagem aos 50 anos do Planetário de Brasília Luiz Cruls. As startups dos jovens empreendedores, Escreva e Ex Devedor, chamaram a atenção do público. Para Hulda, escritora e cofundadora da plataforma Escreva, que conecta novos autores ao mercado editorial, destacou a importância da Campus Party como vitrine para sua empresa. Yuri Assini, fundador da Ex Devedor, startup de educação financeira que auxilia pessoas endividadas, vivenciou um momento especial ao retornar à Campus Party, local onde a empresa nasceu na Maratona de Negócios de 2022 | Foto: Divulgação/Secti-DF “A feira une informação, tecnologia e conhecimento, e é uma grande oportunidade para mostrarmos nossa solução e nos conectarmos com a comunidade”. Ela também mencionou o papel fundamental do projeto Igualando Oportunidades na divulgação da feira e na inscrição da startup. Já Yuri, fundador da Ex Devedor, startup de educação financeira que auxilia pessoas endividadas, vivenciou um momento especial ao retornar à Campus Party, local onde a empresa nasceu na Maratona de Negócios de 2022. “Estar aqui expondo é muito legal, pois foi onde tudo começou”, relata Yuri. Ele também agradeceu ao projeto Igualando Oportunidades pelo apoio na profissionalização da startup e na conquista de resultados expressivos. Cristiane Pereira, coordenadora do projeto Igualando Oportunidades, demonstra grande satisfação ao ver o crescimento profissional dos alunos. “É gratificante ver a Hulda e o Yuri brilhando na Campus Party. O projeto busca oferecer ferramentas para que jovens como eles alcancem seus sonhos e contribuam para o desenvolvimento da sociedade”. Para Leonardo Reisman, secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação do Distrito Federal, a presença de empreendedores e startups em eventos dedicados ao setor é essencial. Ele destaca que tais ocasiões servem como plataformas únicas para formação de parcerias estratégicas, desenvolvimento de habilidades em gestão e modelos de negócios, acompanhamento por mentores especializados e ampliação de redes de contato. Reisman enfatiza que, seja para novos empresários em busca de abrir seus negócios ou para aqueles já à frente de suas empresas, a participação nesses eventos é vital. Ela oferece a chance de atrair novos investimentos e assimilar práticas de excelência no mundo do empreendedorismo. A participação dos alunos na Campus Party 2024 comprova o potencial do projeto Igualando Oportunidades em impulsionar a carreira de jovens talentosos e promover a transformação social por meio da tecnologia e da inovação.

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Afroempreendedores podem se inscrever para incubadora de negócios gratuita

Uma oportunidade para empreendedores negros aprimorarem seu negócio, compreender como transformar um projeto em realidade ou iniciar sua própria startup. Este é o conceito do Igualando Oportunidades, criado para promover a igualdade de oportunidades nas cidades, por meio da inclusão tecnológica e do empreendedorismo, ao democratizar o acesso aos conceitos de startup, inovação e negócios à população jovem negra do DF. Essa iniciativa é parte dos esforços para atingir as metas do Pacto pela Inclusão Racial no Mercado de Trabalho do Distrito Federal. Uma das mentoras, Ester Sabino tem como campo de pesquisa temas como design, educação e inovação em governo, além de experiências profissionais em estratégias criativas, branding, impacto socioambiental, comunicação e mobilização social | Fotos: Divulgação/Secti A participação é gratuita e aberta a todos, independentemente de experiência prévia. Qualquer pessoa interessada em implementar melhorias em seu negócio ou ainda tirar uma ideia do papel pode participar. As atividades serão realizadas de maneira híbrida ou presencialmente, no Planetário de Brasília, conforme a disponibilidade dos participantes e palestrantes, sendo possível acessar o conteúdo teórico virtualmente a qualquer momento e as palestras pelo canal do Igualando no YouTube. As inscrições podem ser feitas neste link. O projeto é uma iniciativa do Instituto Multiplicidades, executado pelo Instituto Brasileiro de Cidades Humanas, Inteligentes, Criativas e Sustentáveis (Ibrachics), com o fomento do Ministério Público do Trabalho do DF e Territórios (MPTDFT) e apoio da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do DF (Secti). Jornada A primeira etapa da Incubadora do Igualando Oportunidades vai cobrir o ciclo básico de validação de um negócio. Empresas já consolidadas poderão revisitar esse momento. Para as empresas que estão nascendo, o ciclo de validação é de extrema importância, por ser este o momento de entender como o mercado enxerga a ideia. Em seguida, começa o ciclo de experimentação e pivotagem, onde os mentorados questionam-se sobre os prováveis clientes, recebem feedback e fazem ajustes ao negócio. Este é o ciclo de melhoria, que deve acontecer periodicamente em todos os negócios para garantir que a empresa sempre esteja em contato com seu público alvo, recebendo insights da sua proposta de valor e trabalhando para melhorar sua oferta. Mentorias A percussionista, produtora e educadora Larissa Umaytá participará como mentora no dia 22 de fevereiro Durante o processo de incubação, os participantes recebem mentorias com especialistas em startups, desenvolvimento pessoal e comunicação. Conheçam alguns dos perfis de mentores nestes primeiros dois meses: Larissa Umaytá (@larissaumayta): percussionista, produtora e educadora, cresceu no berço da cultura popular com o Bumba Meu Boi de Seu Teodoro, seu avô e, nas rodas de samba da família. Larissa atua em diferentes frentes da música popular brasileira, conversando com diversas linguagens e gêneros musicais, levando a percussão como forma de comunicação e transformação pelos palcos, internet e também pelas oficinas e workshops. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Ester Sabino (@estersabino): graduada e mestre em design pela UnB, tendo como campo de pesquisa design educação e inovação em governo, além de experiências profissionais em estratégias criativas, branding, impacto socioambiental, comunicação, mobilização social e políticas públicas com e para o design. Atualmente é gerente de Educação Ambiental na Secretaria Estadual de Meio Ambiente do Espírito Santo, é Global Shaper, fellow da Social Good Brasil e articuladora do movimento Mulheres Negras Decidem. Nayana Cambraia (@nayanac): investidora, inovadora social e gerente de projetos. Com um histórico de investidora em negócios de base comunitária, consultorias e gestão de programas em governos, iniciativa privada e terceiro setor, se destaca pela expertise em tecnologias sociais e gestão da mudança para adaptação de metodologias ágeis para negócios de impacto, com passagens por organizações como Cieds, Yunus, Médicos Sem Fronteiras, Rede Mulher Empreendedora e Fundação Mapfre. Hoje atua como gerente de Portfólio na NESsT com negócios da Amazônia (bioeconomia) e negócios que fomentam equidade racial. Programação para os dois primeiros meses: Aulas ? 6/2: Definição da dor que seu produto ou serviço resolve ? 20/2: Definição da persona, quem sente essa dor ? 27/2: Introdução do conceito de “job to be done”, ou seja, o que seu produto ou serviço realmente faz para sua persona ? 5/3: Desenhando a jornada do seu cliente. Onde, como e em que momento ele busca soluções para a dor que ele sente? Mentorias ? Rubenilson Cerqueira: 8/2 ? Larissa Umaytá: 22/2 ? Ester Sabino: 29/2 ? Thiago Campos: 7/3 ? Nayana Cambraia: 14/3 *Com informações da Secti

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Inscrições abertas para incubadora que vai impulsionar afroempreendedorismo

?Estão abertas as inscrições para a incubadora de ideias Igualando Oportunidades, voltada a pessoas negras que queiram melhorar um negócio ou projeto de vida. Arte: Secti-DF A iniciativa surgiu em resposta à necessidade de capacitação para a integração de pessoas negras no mercado de trabalho, aproximando-as de oportunidades afirmativas e de ampla concorrência. A incubadora concentra-se na validação, consolidação e evolução de negócios. Portanto, mesmo aqueles que já participaram do projeto no passado terão uma experiência enriquecedora na incubadora, caso demonstrem interesse em se tornar empreendedores e alavancar seus projetos ou empresas. “Acreditamos que com conhecimento de negócios você pode ir mais longe, sendo dono da sua própria empresa ou projeto e trilhando uma jornada de sucesso. As estatísticas não são favoráveis, mas com uma boa orientação é possível driblar os principais pontos críticos de um negócio e transformar seu sonho em realidade. Nossa equipe e nossos mentores externos acompanharão sua evolução, com teorias e momentos de inspiração, para te preparar para o mercado”, explica Cristiane Pereira, gestora do Igualando Oportunidades, diretora-executiva do Instituto Multiplicidades e vice-presidente de Apoio e Fomento a Startups Brasileiras do Instituto Brasileiro de Cidades Humanas, Inteligentes, Criativas e Sustentáveis (Ibrachics). Durante os seis meses de incubação, os participantes terão acesso a oficinas, palestras, mentorias e meetups, totalizando 40 encontros. O foco em cada uma dessas modalidades de encontro é fortalecer o afroempreendedorismo, promovendo o desenvolvimento de negócios, a capacitação de potenciais empreendedores e a criação de referências. A palestra de abertura da incubadora está prevista para o dia 11 de janeiro de 2024, marcando o início do ciclo de pré-incubação. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] As inscrições são gratuitas e abertas a todas as pessoas que se identificam como pretas ou pardas. Não será exigido nenhum tipo de pré-requisito ou experiência prévia. Como o foco da incubadora é desenvolver negócios, o interessante é que o participante trabalhe uma ideia ou um negócio real nos encontros, ainda que seja apenas uma ideia. O projeto é uma iniciativa do Instituto Multiplicidades, executado pelo Ibrachics, com apoio do Ministério Público do Trabalho do Distrito Federal e Territórios (MPTDFT) e da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti-DF). Faça a pré-inscrição aqui. Saiba mais sobre o Igualando Oportunidades — Inclusão Tecnológica e Empreendedorismo no Instagram do projeto. *Com informações da Secti-DF

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Conheça a incubadora de projetos com foco em empreendedores negros

Os mais de 14 milhões de empreendedores negros no país enfrentam grandes desafios para alcançar o sucesso. Mas, mesmo diante das frequentes crises econômicas e do racismo estrutural, o afroempreendedorismo emerge como um exemplo notável para a valorização do trabalho da população negra e sua progressão social. No Brasil, o potencial dos afroempreendedores é notável. Conforme dados do mais recente censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a população do Brasil atingiu 212,7 milhões em 2021, registrando um aumento de 7,6% em relação a 2012. Nesse período, a proporção de pessoas que se autodeclaram brancas diminuiu de 46,3% para 43%, ao passo que a autodeclaração como pretas subiu de 7,4% para 9,1%, e a de pardas de 45,6% para 47%. Os negros agora compõem mais de 56% da população brasileira, evidenciando o potencial do afroempreendedorismo no país. [Olho texto=”“Acreditamos em uma geração capaz de encontrar soluções disruptivas. Por isso é fundamental investir na capacitação através de projetos como o Igualando Oportunidades”” assinatura=”Leonardo Reisman, secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação” esquerda_direita_centro=”direita”] Como parte dos esforços para cumprir as metas estabelecidas no Pacto pela Inclusão Racial no Mercado de Trabalho do Distrito Federal, a comunidade jovem e negra terá à disposição o projeto Igualando Oportunidades — Inclusão Tecnológica e Empreendedorismo, uma incubadora de projetos capaz de enriquecer o conjunto de competências e habilidades do profissional afrodescendente para a área de tecnologia da informação, promovendo sua inclusão no mercado de trabalho, trazendo lucratividade e visibilidade social para os seus negócios, além de promover a possibilidade de desenvolvimento empreendedor desse profissional. O projeto é uma iniciativa do Instituto Multiplicidades, executado pelo Instituto Brasileiro de Cidades Humanas, Inteligentes, Criativas e Sustentáveis (Ibrachics), com fomento do Ministério Público do Trabalho do DF e Territórios (MPTDFT) e apoio da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do Distrito Federal (Secti-DF). Em janeiro iniciam-se as atividades de incubação dos projetos | Foto: Divulgação/Secti-DF A palestra de abertura será realizada no dia 11 de janeiro de 2024, com o tema Diversidade étnico-racial como estratégia de negócio, que aborda a diversidade étnico-racial como impacto de lucratividade, inovação e valor agregado. Um marco também para o início da incubadora de projetos. Inscrições gratuitas Em janeiro também iniciam-se as atividades de incubação dos projetos. As inscrições são gratuitas e não é necessário nenhum tipo de experiência. As ideias de projetos serão acompanhadas durante seis meses, motivando o afroempreendedorismo por meio de desenvolvimento de projetos economicamente viáveis e utilizando o conhecimento como espaço para a reflexão e o debate da importância da igualdade racial nas empresas e para o desenvolvimento local. O objetivo do Igualando Oportunidades é incentivar a criação e o desenvolvimento de ideias, soluções ou produtos, capazes de serem replicados e crescerem mesmo em condições difíceis de prever. Algo que possa mudar a forma de realizar uma ação cotidiana. As incubadoras, como a do Igualando Oportunidades, são iniciativas que ajudam empresas com modelos de negócio inovadores a alcançarem o sucesso, seja fornecendo treinamentos, mentorias, rede de contatos ou experiências. Serão 40 encontros, entre oficinas, palestras, mentorias especializadas e meetups, de janeiro a junho de 2024. “É uma oportunidade única de incentivarmos as boas ideias, as práticas inovadoras e o empreendedorismo entre os jovens do Distrito Federal. Acreditamos em uma geração capaz de encontrar soluções disruptivas. Por isso é fundamental investir na capacitação através de projetos como o Igualando Oportunidades”, explica o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, Leonardo Reisman. “Serão realizadas mentorias onde aprender com aqueles que passaram por experiências semelhantes pode ajudá-lo a encontrar atalhos no caminho e também mostrar o que você não consegue ver. Trazemos mentores de mercado e do governo para esclarecimentos e desenvolvimento de raciocínio para o problema em questão do projeto incubado”, destaca a gestora do Igualando Oportunidades e diretora-executiva do Instituto Multiplicidades, Cristiane Pereira, que é especialista em gestão, cidade inteligente, segurança da informação, inovação e tecnologia da informação e vice-presidente de Apoio e Fomento a Startups Brasileiras do Ibrachics. Quem coordena a metodologia da Incubadora Igualando Oportunidades é Juliana Martinelli, considerada uma das jovens mais promissoras do Brasil pela Forbes Under 30 e parte da comissão de jovens empreendedores do BRICS. Juliana é fundadora da InovaHouse3D, consultora do Instituto Multiplicidades e coordenadora nacional de Engenharia e Inovação na Cruz Vermelha Brasileira. Completam a equipe o consultor Alexandre Nasiasene, designer de serviços, conceito de negócios, produtos, estratégia e inovação, e o jornalista Rafael Souza, especialista em comunicação hiperlocal e organizador do TEDxGuará. Faça a pré-inscrição neste link. Saiba mais sobre o Igualando Oportunidades — Inclusão Tecnológica e Empreendedorismo no Instagram do projeto. *Com informações da Secti-DF

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Iniciativa promove o afroempreendedorismo do DF

A 2ª edição do Projeto Senhoras do Mercado estimula o afroempreendedorismo e a busca de caminhos de liberdade para mulheres negras. A iniciativa é realizada pela Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF), no espaço Cidadania Criativa. O objetivo é receber empresárias pretas e pardas para fomentar o setor e dar visibilidade a esse público. Os trabalhos ficam expostos até 31 de agosto, de segunda a sexta-feira, de 9h às 17h. Os trabalhos de empresárias pretas e pardas ficam expostos no espaço Cidadania Criativa até o dia 31 de agosto, de segunda a sexta-feira, de 9h às 17h | Foto: Divulgação/Ascom Sejus-DF O local fica na Galeria dos Estados, situado nas passagens subterrâneas que unem o Setor Comercial Sul (SCS) com o Setor Bancário Sul (SBS). A Subsecretaria de Políticas de Direitos Humanos e de Igualdade Racial (Subdhir), da Sejus, é responsável pela administração do espaço, com objetivo de apoiar ações em prol da defesa dos direitos humanos, igualdade racial, entre outras. A secretária de Justiça e Cidadania do Distrito Federal, Marcela Passamani, frisa que a iniciativa cria oportunidades para garantir o protagonismo da mulher negra. “Desenvolvemos projetos para fomentar e divulgar o trabalho de empreendedoras negras. É dar espaço para compartilhar experiências, desafios e histórias de superação”, destaca. O Senhoras do Mercado deste ano começou justamente nesta terça-feira, 25 de julho, por ser o Dia Internacional da Mulher Negra Latino-americana, Caribenha e da Diáspora e Dia Nacional de Tereza de Benguela e da Mulher Negra. A data representa um marco histórico, já que na ocasião – 1992 – ocorreu o 1º Encontro de Mulheres Afro-latino-americanas e Afro-caribenhas. Na oportunidade também foi criada a Rede de Mulheres Afro-Latino-Americanas e Afro-Caribenhas. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A data também faz alusão ao Dia Nacional de Tereza de Benguela e da Mulher Negra, instituído por meio da Lei nº 12.987/2014. Ela ficou conhecida como Rainha Tereza, uma líder quilombola do século XVIII, que lutou pelos direitos das mulheres e negros. Seminário Nesta terça-feira (25), a Sejus promoveu um seminário sobre Afroempreendedorismo, empoderamento feminino e racismo estrutural, no auditório do Instituto de Pesquisas e Estatística do Distrito Federal (IPEDF). O evento contou com a participação de diversos coletivos de mulheres negras e empreendedoras, entre eles o Instituto Rede Mulheres e Coletivo Mulheres de Axé e outras mulheres pertencentes à cultura afro. *Com informações da Sejus-DF

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