Governador estuda criar agência de investimentos para alavancar indústria
A criação de uma agência de investimentos para atender o setor da indústria está nos planos do governador Ibaneis Rocha para o segundo mandato. O tema foi levantado nesta segunda-feira (5), durante encontro com representantes da Federação das Indústrias do Distrito Federal (Fibra). Além desta pauta, a ampliação do programa de qualificação RenovaDF para novas áreas e a criação de uma Câmara de Comércio Exterior também foram discutidas. No encontro, Ibaneis Rocha comunicou a formulação de um grupo para tratar dos assuntos debatidos com a Fibra | Fotos: Renato Alves/Agência Brasília “Vamos criar um grupo executivo para levar adiante todas as propostas que foram trazidas aqui, de modo que a gente possa avançar na industrialização do DF. Avançamos em pautas, regulamentando a legislação no que diz respeito a incentivos econômicos; reformulamos o Pro-DF, que era um caos; criamos um ambiente que nos permite avançar bastante, e gosto muito da ideia da agência. Precisamos de um local onde o empresário consolide as demandas, onde possamos centralizá-las”, afirmou o governador Ibaneis Rocha. [Olho texto=”“Criamos um ambiente que nos permite avançar bastante, e gosto muito da ideia da agência. Precisamos de um local onde o empresário consolide as demandas, onde possamos centralizá-las”” assinatura=”Governador Ibaneis Rocha” esquerda_direita_centro=”direita”] Em agosto, o governador, então candidato à reeleição, recebeu do presidente da Fibra, Jamal Jorge Bittar, o documento Pauta da indústria 2023-2026 – Diretrizes para o desenvolvimento industrial do DF. Nesta segunda, foram apresentadas ao chefe do Executivo as propostas de ação do mesmo documento, a exemplo de pedidos para qualificação de mão de obra, melhores condições de financiamento e a implantação da Política de Desenvolvimento Produtivo Sustentável. O chefe do Executivo comunicou a formulação de um grupo para tratar dos assuntos debatidos com a Fibra e aproveitou o encontro para destacar avanços obtidos nos últimos quatro anos, entre eles a criação do Desenvolve-DF, que substituiu o Pró-DF, e melhores condições econômicas para a instalação de empresas. “Foi um primeiro mandato de muito diálogo. Todos os projetos de lei foram discutidos na mesa; essa é uma política que eu acredito. Tivemos a oportunidade de avançar em muitas pautas nesses quatro anos e esperamos evoluir ainda mais em um ambiente sem pandemia”, acrescentou Ibaneis Rocha, que assegurou as conversas para ampliação do programa RenovaDF, uma das principais demandas do encontro. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Na avaliação do presidente da Fibra, Jamal Bittar, as condições são favoráveis para que as demandas sejam atendidas e o setor possa trabalhar em conjunto com o governo. “Temos quatro anos para que o senhor seja o patrono da industrialização do DF, o que nós acreditamos ser possível e o caminho para a capital. Nós temos renda, um nível educacional acima da média nacional, uma juventude criativa e um sistema de indústria que funciona”, enumerou Bittar.
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‘Nosso foco no ano de 2022 será o Sol Nascente’
Se o ano de 2021 foi de requalificação das áreas comerciais do Plano Piloto, das obras de urbanização em Vicente Pires e do início de execução do Corredor Eixo Oeste – que inclui a construção do túnel de Taguatinga – , o foco da Secretaria de Obras em 2022 já tem um destino: a execução dos projetos de urbanização do Sol Nascente. A região, que teve projetos interrompidos por não cumprimento de contratos, receberá investimentos de quase R$ 200 milhões. O direcionamento é apontado pelo secretário de Obras Luciano Carvalho, em entrevista à Agência Brasília. Responsável pela condução de algumas das principais obras estruturantes da cidade, o titular da pasta avalia os avanços em mobilidade gerados pelas intervenções que estão sendo feitas pelo Governo do Distrito Federal (GDF) em três anos de gestão. Em 2019, a marca foi a conclusão e entrega do Complexo Viário Governador Joaquim Roriz, na Saída Norte de Brasília. Já em 2020, o GDF deu um salto na urbanização de Vicente Pires, concluindo em 2021 a reforma inédita da mais emblemática via comercial de Brasília, a W3 Sul. Luciano Carvalho fala do impacto dessas obras na cidade, do volume de investimentos, detalha projetos e prazos de entrega das construções. Confira, abaixo, os principais trechos da entrevista. Foto: Renato Araújo/Agência Brasília [Olho texto=”“O túnel de Taguatinga é a maior obra urbana em execução no país hoje. São R$ 300 milhões em investimento”” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Encerraremos 2021 com um balanço bastante positivo de obras entregues e em andamento no Distrito Federal. O que, em sua avaliação, merece destaque? Uma entrega muito emblemática neste ano é a complementação da reforma da W3 Sul – um compromisso do governador Ibaneis Rocha, com o anseio da sociedade. Iniciamos o projeto em 2019 e, três anos depois, a parte sul da via foi totalmente requalificada. Uma entrega muito emblemática para Brasília. O túnel de Taguatinga é uma das principais obras de arte desta gestão. A construção segue o cronograma esperado? Esse momento de chuvas, para a obra do túnel, interfere muito pouco. A parte de escavação, de serviços de fundação, praticamente encerramos. Tem uma escavação importante sendo feita lá ainda, da terceira etapa desse processo, mas já é sob as lajes executadas. Então, a chuva acaba não interferindo tanto. A obra está avançando muito bem; dentro do cronograma esperado, vamos atingir o final do ano podendo superar os 60% estimados. Os principais serviços, hoje, são as execuções das lajes de cobertura do túnel. As paredes estão quase 100% concluídas. A ideia nossa é, até fevereiro de 2022, estar com as lajes concretadas. Nós levamos o governador lá no começo do mês para que ele visse a primeira laje de piso sendo concretada. As etapas estão avançadas, a obra está num ritmo muito bom, toda a programação se mantém. E vale lembrar o seguinte: o túnel de Taguatinga é a maior obra urbana em execução no país hoje. São R$ 300 milhões em investimento, um dinheiro assegurado, sem problemas com recursos. Não só lá, mas em nenhuma obra nossa. É o bom trabalho feito pelo governo na gestão dos recursos externos – como financiamentos – e também investimento nosso. As nossas obras estão com os pagamentos em dia, e isso é motivo de orgulho e de celebração. Os trabalhos no período noturno vão continuar? Atualmente temos lá 400 pessoas trabalhando dentro do canteiro de obra, mais os empregos indiretos gerados pela construção. O trabalho noturno visa adiantar algumas etapas e é uma estratégia de execução da obra, já que alguns serviços causam um pouco mais de transtorno no dia a dia de execução. Na última semana, a gente precisava fechar mais uma parte da avenida central de Taguatinga para fazer a concretagem. Para que isso não fosse feito durante o dia, causando um transtorno à população, nós optamos em fazê-lo à noite. Certamente será uma estratégia mais adotada daqui para a frente em função do andamento da obra e da estratégia de execução, para não prejudicar o andamento da cidade. Qual a relação das obras do Corredor Eixo Oeste com o trânsito na Estrada Parque Indústrias Gráficas (Epig), próximo ao Sudoeste? A ideia é formar um corredor de ônibus, uma via expressa do transporte coletivo, desde o Sol Nascente, passando pela [avenida] Hélio Prates, túnel de Taguatinga… A etapa da EPTG está concluída há bastante tempo, mas estava isolada, com as pontas soltas. O que nós vamos fazer é interligar essas pontas. Ao passar pela EPTG [Estrada Parque Taguatinga], você segue direto pela Epig e chega ao Eixo Monumental, ou ao entroncamento com o Setor Policial Militar – que será todo requalificado – até o terminal da Asa Sul. É um corredor de ônibus importantíssimo, trazendo muito mais fluidez para o trânsito, para o usuário do transporte coletivo. Para quem está no seu carro particular, o trânsito tenderá a ter uma fluidez muito melhor, beneficiando toda a população da região oeste do DF – mais de um terço da população vive naquela região. Então, a obra da Epig não é apenas um viaduto…e o trânsito aumenta enquanto há obras, certo? É inevitável o transtorno. Todo mundo quer que a obra seja feita, mas não a quer na porta de casa, do seu comércio. Procuramos fazer uma comunicação, não só por meio da Agência Brasília, mas também por meio da nossa assessoria de comunicação, e também pelos meios tradicionais, como aquela conversa porta a porta comunicando os desvios, os fechamentos de vias, tudo que acaba influenciando o andamento de uma obra do porte dessas. Quais as obras do Eixo Oeste que estão em licitação para execução no próximo ano? Temos a Avenida Hélio Prates, que é uma requalificação completa, com execução de novas calçadas, novos estacionamentos. Uma faixa preferencial de ônibus na via também está sendo refeita com o piso em concreto, trazendo mais segurança e um custo-benefício a longo prazo muito melhor. E vai ser implantado ali um corredor de ônibus no canteiro central. Essa é a próxima etapa ainda a licitar. A Hélio Prates ainda tem um contrato em andamento – são quase R$ 15 milhões de investimento –, e tem a segunda etapa, em fase final de análise de proposta, com o investimento de R$ 51 milhões. Essa fase deve ser contratada no início de 2022. Temos em andamento o túnel de Taguatinga, que faz parte do contrato do Eixo-Oeste. Temos duas obras em andamento na ESPM [Estrada Setor Policial Militar]: os viadutos que serão de uso exclusivo dos ônibus, com acesso ao terminal da Asa Sul. É um contrato de quase R$ 12 milhões e que está com 35% da obra concluída e previsão de término no primeiro semestre de 2022. Há cerca de 30 dias, assinamos o contrato de requalificação da ESPM como um todo, desde o entroncamento da Epig/EPTG até o terminal da Asa Sul. São mais R$ 48 milhões. Essa obra já está contratada e em andamento. Por fim, temos todo o projeto da Epig. Já contratados, estão o viaduto que liga o Parque da Cidade ao Setor Sudoeste – investimento de R$ 25 milhões – e, em processo licitatório, para iniciar em 2022, toda a requalificação da Epig, com a implantação do corredor exclusivo de ônibus. Só ali, estarão sendo investidos R$ 160 milhões a partir do ano que vem. [Olho texto=”“A cidade continua recebendo investimentos importantes. Há problemas e pendências a serem solucionados, mas conseguimos atravessar o momento mais crítico”” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Faz parte dessa obra também a ampliação da bacia de contenção do Parque da Cidade. Do que se trata? Essa bacia já existe há muitos anos, e o que nós estamos fazendo é ampliando-a para receber essa água extra das intervenções viárias na Epig. Alguns problemas pontuais que existem no Sudoeste vão ser resolvidos com a ampliação dessa bacia. O próprio Parque da Cidade sofre com problemas de escoação da água pluvial. Fizemos uma consulta ao Iphan [Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional], e é importante salientar que temos a autorização para fazer essas obras – foi uma condicionante, pois o sistema de drenagem precisava ser melhorado para viabilizar a execução da obra. As obras em Vicente Pires seguem. O que falta ser concluído por lá? Em Vicente Pires, os contratos nossos que estavam em andamento praticamente se encerraram com 99% de execução. A intervenção mais importante lá hoje é um contrato assinado no meio de 2021, com R$ 36 milhões, e que compreende resquícios de alguns contratos, em alguns lotes, que a gente não conseguiu executar dentro do próprio contrato. Fizemos umas adequações para melhorar o projeto e uma licitação com essas etapas não executadas nos contratos antigos. É um contrato em andamento com serviço importante de drenagem, pavimentação, muita calçada e vai trazer muitos benefícios para Vicente Pires. Paralelo a isso, temos outros projetos em andamento. Quando foi concebido o projeto, eram 11 lotes. Um deles, o lote que fica no Setor de Chácaras Samambaia, não foi executado porque a empresa teve um problema. Estamos finalizando a adequação do projeto com a nossa equipe da Secretaria de Obras e ajuda da Terracap, e vamos licitá-la no primeiro semestre de 2022. Além disso, algumas obras de arte, como pontes e viadutos que pertenciam a alguns contratos e não foram executados, também serão licitadas até o meio do ano que vem. A cidade continua recebendo investimentos importantes. Há problemas e pendências a serem solucionados, mas conseguimos atravessar o momento mais crítico da cidade. A requalificação das áreas comerciais no centro de Brasília é uma novidade – espaços como o SRTVS, que nunca havia sido concluídos. A própria W3 Sul passou por uma obra de recuperação pela primeira vez nesta gestão. Vamos ter mais quadras a serem reformadas? Historicamente, as intervenções na W3 Sul foram pontuais. A gente conseguiu, agora, fazer uma intervenção geral. Além dela, entregamos o Setor de Rádio e TV Sul, que nunca havia sido urbanizado. Pela primeira vez, o local recebeu uma urbanização adequada com estacionamentos, calçadas… Todo o asfalto foi refeito. Se você passa lá hoje, percebe que o Estado fez uma intervenção que a gente pode chamar de definitiva. Daqui para a frente, o que precisa ser feito é a manutenção. E iniciamos em 2021 a requalificação do Setor Comercial Sul, uma área com um movimento enorme e circulação de milhares de pessoas todos os dias, e que está degradada. Tem um processo licitatório em fase de análise para o restante da Quadra 3 – o processo se iniciou ali, na Praça do Povo – mais R$ 1,8 milhão de investimento, uma obra que deve se iniciar até março de 2022. Estamos também desenvolvendo, junto à Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação, os projetos das quadras 4 e 5. Nossa expectativa é que elas ocorram o mais rápido possível. Além disso, há um pedido do governador para que a gente faça a calçada do lado das 700 da W3 Sul. Fizemos o canteiro central, o lado do comércio, nas 500 e na W2 Sul. Estamos finalizando as etapas de pré-licitação, e a licitação deve ser lançada ainda este ano para as calçadas das 700. E o que considero o mais importante: o pavimento da W3 Sul vai passar por reformas, e a faixa preferencial de ônibus vai receber o pavimento rígido em concreto, com qualidade muito superior para toda a via. Já há um projeto de modernização da W3 Norte, nos moldes da W3 Sul? Sim. A Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação já está trabalhando no projeto. Já fizemos uma apresentação inicial para o governador – que o aprovou –, e agora estamos na fase de desenvolvimento do projeto. Os trechos 1 e 3 do Sol Nascente já estão em vias de conclusão? No Sol Nascente, tivemos um contrato com problemas no primeiro ano de governo, com uma execução em 2019 que já foi baixa; e, no final do ano, esses contratos acabaram rescindidos. Em 2020, desenvolvemos projetos com a nossa equipe e contratamos projetos para o Sol Nascente. Este ano, já retomamos as obras do Trecho 2 com nova licitação, novo projeto. A obra está em muito bom andamento, com 60% de execução, e deve ser entregue no primeiro semestre de 2022 – um investimento em torno de R$ 16 milhões. Os trechos 1 e 3 são maiores e têm investimentos grandes. No Trecho 1, o contrato feito lá atrás foi 100% executado, mas deixou fora algumas áreas do setor, que cresceu e precisa ser complementado. Vamos fazê-lo juntamente com o Trecho 3, que foi o mais prejudicado com a rescisão dos contratos. São três licitações para o Sol Nascente – a primeira foi publicada, mas suspensa pelo Tribunal de Contas. Fizemos os ajustes e esperamos que seja liberada ainda este ano e publicada a licitação em janeiro. Essa etapa da obra é o complemento do Trecho 1 e uma etapa do Trecho 3. E tem mais dois lotes que serão licitados, que [abrangem] o restante do Trecho 3. Há expectativa de no primeiro semestre já podermos contratar essas três obras que, juntas, somam um investimento de aproximadamente R$ 180 milhões. Então, o nosso foco muito forte para 2022 é trabalhar com o Sol Nascente. É lá que estarão nossos principais investimentos.
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Vem aí 2021, um ano de crescimento
Durante encontro com lideranças empresariais, o governador Ibaneis Rocha falou sobre boas perspectivas para o ano que vem | Foto: Divulgação/Fecomércio Em almoço com autoridades e dirigentes de entidades ligadas ao setor empresarial, nesta quarta-feira (18), o governador Ibaneis Rocha demonstrou otimismo com a retomada da economia local no próximo ano. Durante evento do Grupo de Líderes Empresariais (Lide) de 2020 – que reuniu o secretariado do Executivo local –, ele fez um balanço do segundo ano de gestão, destacou as medidas de segurança contra o novo coronavírus e reafirmou que seguirá incentivando obras e empreendimentos públicos e privados voltados à geração de emprego e renda. [Olho texto=”“Os empresários estão buscando fazer seus investimentos na nossa cidade” ” assinatura=”Ibaneis Rocha, governador do DF ” esquerda_direita_centro=”direita”] “Os empresários estão buscando fazer seus investimentos na nossa cidade”, declarou o governador. “É uma oportunidade muito grande, para nós, fazer essa interação com o setor produtivo. Vamos buscar cada vez mais empresas. Nossa origem nasce com JK [Juscelino Kubitschek], trazendo Brasília para o centro do país e transformando a capital em um polo de integração com outras regiões. É exatamente nessa perspectiva que nós sempre trabalhamos.” Os resultados, ressaltou Ibaneis, já podem ser sentidos, com grandes empresas buscando o DF para sediar seus negócios. Uma delas, o Grupo Comper, deve investir R$ 1 bilhão em terras brasilienses. “São negócios dessa natureza que vão chegar aqui em Brasília e vão mudar a característica econômica dessa cidade, sem tirar a importância dos empresários que já estão aqui”, avaliou Ibaneis. “Eles são tratados com respeito na nossa gestão. Fizemos um grande trabalho de aproximá-los de nós”. [Numeralha titulo_grande=”R$ 1 bilhão” texto=”Investimento estimado do Grupo Comper no DF ” esquerda_direita_centro=”centro”] Durante o evento, o governador também entregou ao presidente do Lide, o empresário Paulo Octávio, o Estudo Prévio de Impacto de Vizinhança (EIV) de dois empreendimentos em Águas Claras – um residencial e um shopping. “Eu o parabenizo por trazer grandes empreendimentos para a nossa cidade”, disse ao homenageado. Combate ao coronavírus Ibaneis Rocha ressaltou as medidas que foram tomadas durante a pandemia: “Criamos hospitais de campanha, aumentamos os números de leitos, contratamos mais de 1.500 profissionais da saúde, demos atendimento de qualidade para a população. Nós choramos todos os dias as mortes, mas temos convicção de que fizemos o melhor que tinha que ser feito”. Ele disse ainda que o governo está atento à possibilidade de uma segunda onda de infecção e que vem tratando do assunto com cautela, prevenção e acompanhamento diário das informações. “Eu digo que nós estamos preparados. Rezamos para que a vacina chegue de onde quer que seja, mas estamos tratando desses assuntos diariamente para não passar por todo aquele movimento de fechamento do comércio novamente”, afirmou. O chefe do Executivo local lembrou que as obras da cidade continuaram a todo vapor. “Geramos um clima de esperança, que é quando você passa nas ruas e vê uma cidade limpa, um trabalho de tapa-buracos, pintura de meio-fio, ajardinamento da cidade, construção de várias UPAs [Unidades de Pronto Atendimento] e de UBSs [Unidades Básicas de Saúde], reformas de inúmeras escolas, tirando a cidade daquela cara de abatimento”. Lide Fundado no Brasil em 2003 e presidido pelo empresário Paulo Octávio, o Lide é uma organização que reúne diversos setores com o objetivo de fortalecer a livre iniciativa do desenvolvimento econômico e social. Nesta quarta-feira (18), na última reunião do ano do grupo, mais de 50 grandes empresários marcaram presença. Na avaliação do empresário Paulo Octávio, o governo local foi ágil, sendo o primeiro a tomar medidas de segurança em todas as áreas. “As empresas e o governo se reinventaram por causa da pandemia”, ressaltou. “Todo mundo precisou buscar uma alternativa para vencer a crise. Agora é o momento da retomada, com o resgate do desenvolvimento econômico de 2021”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O empresário finalizou o discurso declarando ter “as melhores expectativas” para o próximo ano. “O governo Ibaneis tem procurado ter uma interação e entender as dificuldades do setor produtivo, como o Refis e a desburocratização do Estado”, destacou. “Boas iniciativas estão acontecendo o tempo todo. Temos que aplaudir a gestão atual e continuar trabalhando de forma integrada”.
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GDF vai criar agência para atrair investimento
A Secretaria de Desenvolvimento Econômico vai receber sugestões de outros setores do governo para elaborar, até fevereiro, a minuta do projeto de lei que o governo pretende enviar à Câmara Legislativa autorizando a criação de uma agência de atração de investimentos para o DF. O objetivo é criar um instrumento legal de facilitação dos investimentos nacionais e até internacionais na capital. O modelo da agência foi discutido nesta quarta-feira (15) entre o secretário da SDE, Ruy Coutinho, e representantes de outras seis pastas do governo. A criação da agência está prevista no contrato de US$ 71 milhões assinado entre o GDF e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), também destinados a obras de infraestrutura nas áreas de desenvolvimento econômico, tocadas pelo programa Programa Procidades. Técnicos da SDE estudaram os modelos adotados em São Paulo, Paraná e Goiás para servirem de modelo. “O DF precisa de uma agência que atraia e facilite a vida do potencial investidor”, disse Coutinho. Para o coordenador de atração de investimentos da SDE, Rogério Galvão, é preciso que haja uma integração das pastas para consolidação das informações que ilustram o potencial de cada área do DF. “Não basta apenas oferecer impostos mais baixos, mão de obra qualificada e logística. Isso é o lugar comum. Precisamos criar uma agência customizada, a exemplo do que já é feito em vários países”, disse o coordenador. Participaram da reunião os secretários de Turismo, Vanessa Mendonça; de Projetos Especiais, Everardo Gueiros; de Relações Institucionais, Vitor Paulo; de Relações Internacionais, Renata Zuquin; além da secretária-adjunta de Planejamento, Adriane Lorentino, e do secretário-executivo da Casa Civil, Bruno Seixas. * Com informações da Secretaria de Desenvolvimento
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