Dia Mundial da Água: Evento debate uso racional e mudanças climáticas
Em comemoração ao Dia Mundial da Água, a Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento do Distrito Federal (Adasa) realizará, na terça-feira (18), o evento “Uso Racional da Água e Mudanças Climáticas”. Das 10h às 12h, a programação vai promover o debate sobre o consumo consciente da água e os impactos das mudanças climáticas no Distrito Federal, com palestras de especialistas da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) e da Adasa. Arte: Divulgação/Adasa Entre os temas abordados, estão os impactos das mudanças climáticas na disponibilidade hídrica e o monitoramento de chuvas por meio do Sistema de Monitoramento de Chuvas Urbanas Intensas (SIMCURB), uma ferramenta implementada pela Adasa para monitorar a intensidade das chuvas no Distrito Federal, auxiliando no planejamento de ações preventivas. O sistema coleta dados em tempo real de 62 estações pluviométricas distribuídas em 27 regiões administrativas, permitindo intervenções mais eficazes em áreas vulneráveis a alagamentos e outros impactos relacionados às chuvas intensas. Disponível no site institucional da Adasa, o SIMCURB permite o acesso rápido a informações essenciais para a análise e tomada de decisão por parte das instituições governamentais. Além disso, qualquer cidadão, mesmo sem conhecimentos técnicos, pode consultar dados sobre as estações, as precipitações diárias e o mapa de chuvas. Durante o evento, também será lançado o Guia de Conservação e Gestão da Água em Edificações, um material que visa orientar e incentivar boas práticas na gestão do uso da água por meio de sistemas prediais. Arte: Divulgação/Adasa Por fim, a Adasa fará a entrega do Prêmio Guardião da Água, que reconhece iniciativas exemplares no uso eficiente da água, com premiação nas categorias Residencial, Público e Comercial. Nas edições anteriores, edifícios que implementaram soluções sustentáveis de conservação e reúso da água foram agraciados com o selo, tornando-se referência para a comunidade. Neste ano, os premiados são: → Na categoria Residencial: Condomínio Residencial Real Evolution → Na categoria Público: Instituto Serzedello Corrêa – Escola Superior do Tribunal de Contas da União → Na categoria Comercial: Green Towers Brasília, por iniciativa do Banco do Brasil. Mais informações pelo telefone (61) 3966-7507 ou pelo e-mail aci@adasa.df.gov.br. *Com informações da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento do Distrito Federal (Adasa)
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Edição 2025 da Caminhada da Água está marcada para sábado (15)
No próximo sábado (15), o Parque da Cidade Sarah Kubitschek vai receber mais uma edição da Caminhada da Água, promovida pela Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa) e pela Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb). O evento – uma homenagem ao Dia Mundial da Água, celebrado no dia 22 deste mês – conta com o apoio do Serviço de Limpeza Urbana do DF (SLU), da Secretaria de Esporte e Lazer (SEL-DF), da Secretaria de Meio Ambiente (Sema-DF), Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF), Brasília Ambiental e da Administração Regional do Plano Piloto. A Caminhada da Água é uma homenagem ao Dia Mundial da Água, celebrado em 22 de março | Fotos: Arquivo/Adasa A ação está programada para ocorrer nas imediações da Administração do Parque da Cidade, próximo ao estacionamento 13. Além da caminhada de 4 km, a ação traz várias atrações, como aulas de zumba e fit dance, teatro e dinâmicas de educação ambiental do programa Adasa na Escola. A programação também inclui alongamento e um kit lanche para repor as energias ao final da atividade. A diversão fica ainda mais completa com a presença das mascotes Gotita (Adasa), Cristal (Caesb) e Garizito (SLU). E quem chegar cedo poderá garantir a camiseta oficial do evento – basta baixar o aplicativo Adasa Digital, disponível na Apple Store e Play Store, e apresentar no momento da retirada. A Adasa também lembra que, para aproveitar o evento com segurança, é essencial se hidratar e usar protetor solar – a Caesb disponibilizará uma unidade móvel com o fornecimento de água potável. A programação inclui, além da caminhada, aulas de zumba e fit dance, teatro e lanche Confira abaixo a programação completa do evento. • 8h: Entrega das camisetas • 9h: Alongamento • 9h20: Início da caminhada • 10h30: Entrega de kits lanche • 10h35: Aulas de zumba e fit dance • 11h: Peça teatral do SLU • 9h-12h: Atendimento e exposição dos parceiros • 12h: Encerramento. *Com informações da Adasa
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Adasa lança aplicativo para facilitar acesso do cidadão a serviços públicos
Os serviços públicos da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa) agora estarão disponíveis na tela do celular do cidadão. Nesta quarta-feira (16), a autarquia lançou o aplicativo Adasa.Digital, que reúne funcionalidades e serviços públicos em um só local e de forma mais acessível ao usuário. A estratégia da criação do aplicativo, lançado nesta quarta-feira (16), foi facilitar o atendimento do cidadão | Foto: Divulgação/Adasa Com funcionamento 24 horas, a plataforma centraliza pedidos de requerimentos, como a concessão de outorga e a autorização de poços, consulta de informações – a exemplo do monitoramento do nível dos reservatórios de água e das chuvas urbanas -, outorga de uso e simulação da conta de água e entrega de documentos para cadastro. O serviço surgiu para acompanhar a demanda atual, levando em consideração a redução da burocracia, a maior acessibilidade, a possibilidade de interatividade e a transparência. “Buscamos prestar um serviço público de excelência. O parâmetro da Adasa é bem elevado, é não é por uma questão de satisfação pessoal, mas de reconhecimento da nossa obrigação, porque o cidadão merece isso, ele paga por isso e nós temos a obrigação de estar 24 horas por dia buscando formas de levar até ele um serviço ágil e eficiente”, destacou o diretor-presidente da Adasa, Raimundo da Silva Ribeiro Neto. Segundo o chefe de Tecnologia da Informação da Adasa, Geraldo Barcellos, a estratégia da criação do aplicativo foi aproximar a agência do cidadão. “É um aplicativo que vai estar disponível 24 horas por dia, sete dias por semana. Vai evitar a burocracia e acabar com filas e deslocamentos desnecessários. O terceiro ponto é a transparência, de modo que todos os dados e informações estão lá”, afirmou. O aplicativo pode ser acessado pela credencial do Gov.br e também tem interação e compartilhamento com o Sistema Eletrônico de Informações (SEI) do Governo do Distrito Federal (GDF).
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Audiência pública discute recarga artificial de aquíferos no DF
A Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa) realizará a Audiência Pública nº 05/2024 no dia 3 de outubro, às 10h. O principal objetivo é coletar subsídios e informações adicionais sobre a minuta de resolução que estabelece diretrizes para a implantação de sistemas de recarga artificial de aquíferos, utilizando águas pluviais captadas nas coberturas de empreendimentos no DF. A minuta proposta pela Adasa visa melhorar a disponibilidade da água e fortalecer a gestão dos recursos hídricos | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Os sistemas permitirão que a água da chuva seja direcionada para o solo, contribuindo para a recarga dos aquíferos subterrâneos. A resolução define os tipos de dispositivos que podem ser utilizados, como valas e poços de infiltração, e estabelece critérios técnicos para sua implementação. Além disso, a minuta proíbe a instalação desses sistemas em áreas contaminadas e exige que empreendimentos com áreas significativas contratem profissionais qualificados para o projeto e execução. A minuta de resolução proposta pela Adasa visa melhorar a disponibilidade da água e fortalecer a gestão dos recursos hídricos, promovendo vantagens ambientais significativas. Com essa iniciativa, a Agência busca não apenas otimizar o uso desse recurso, mas também garantir que as práticas de manejo hídrico sejam sustentáveis e seguras para o meio ambiente e a população. A participação da sociedade na audiência pública é fundamental para enriquecer o debate e aprimorar as diretrizes propostas. O evento ocorrerá de forma presencial e virtual, com transmissão simultânea por videoconferência, permitindo que usuários, agentes e demais interessados participem ativamente. A audiência será realizada no Auditório Humberto Ludovico, localizado na sede da Adasa, no Sain, antiga Rodoferroviária de Brasília. Os participantes poderão enviar contribuições escritas até às 18h do dia 6 de outubro, através do e-mail: AP-005-2024@adasa.df.gov.br. A minuta de resolução e os documentos que a fundamentam estão disponíveis no site da Adasa, na seção “Audiências Públicas em andamento”. Além disso, a audiência será gravada e a gravação estará disponível na mesma página da audiência para que todos possam acompanhar as discussões posteriormente. Para mais informações, os interessados podem entrar em contato pelo telefone 3961-4900 ou acessar o site oficial da Adasa. *Com informações da Adasa
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Minuta sobre implantação de sistema de recarga de aquíferos será discutida em nova data
A Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa) convida todos os usuários, agentes e interessados nos serviços públicos de drenagem e manejo de águas pluviais a participar da Audiência Pública nº 005/2024, que tem como objetivo coletar subsídios e informações adicionais referentes à minuta de resolução que estabelece diretrizes para a implantação de sistemas de recarga artificial de aquíferos. Audiência pública vai debater a resolução que estabelece diretrizes para a implantação de sistemas de recarga artificial de aquíferos | Foto: Divulgação/ Adasa O evento, que seria realizado no dia 25 de setembro, foi adiado para 3 de outubro, a partir das 10h, na sede da Adasa, localizada na antiga Rodoferroviária de Brasília. Os interessados também poderão acompanhar a reunião por um link que será disponibilizado por meio de um pop-up na página institucional do órgão regulador, no dia do evento. A agência receberá contribuições ao texto até às 18h do dia 6 de outubro de 2024, pelo e-mail: AP-005-2024@adasa.df.gov.br. A minuta de resolução e os documentos relacionados estarão disponíveis no site da Adasa, na seção Audiências Públicas em andamento. O evento será gravado e a gravação ficará acessível na mesma página da audiência, permitindo que todos possam acompanhar as discussões mesmo após a realização do encontro. Para mais informações, os interessados podem entrar em contato pelo telefone 3961-4900 ou acessar o site da Adasa. *Com informações da Adasa
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Audiência pública discutirá o marco regulatório da bacia hidrográfica do Ribeirão Extrema
Com o objetivo de coletar subsídios e informações adicionais sobre a minuta de resolução que estabelece o marco regulatório da bacia hidrográfica do Ribeirão Extrema, a Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa) realizará audiência pública em 11 de setembro, às 14h, na sede da Emater, localizada no Núcleo Rural Rio Preto, no Km 10 da DF-320. Arte: Adasa Inserida na bacia hidrográfica do Rio Preto, a bacia do Ribeirão Extrema possui cerca de 24.730 hectares, com predomínio de atividades agropecuárias. A audiência pública vem para complementar a consulta pública em andamento (CP-004-2024). Os documentos que fundamentam a minuta de resolução, como o relatório da Análise de Impacto Regulatório, a nota técnica e a minuta da resolução podem ser acessados podem ser acessados neste link. A audiência será presencial, mas também poderá ser acompanhada ao vivo por videoconferência, com a gravação disponibilizada posteriormente no site da Adasa, garantindo transparência e participação da sociedade nas discussões sobre a gestão hídrica na região. A agência receberá contribuições ao texto da minuta da resolução até as 18h de 20 de setembro. As sugestões devem ser enviadas para endereço eletrônico cp-004-2024@adasa.df.gov.br. Após análise da área técnica e aprovação da diretoria colegiada, a Adasa publicará resolução sobre o tema no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). Para mais informações, os interessados podem entrar em contato pelo telefone 3961-4900 ou acessar o site da Adasa. *Com informações da Adasa
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Acordo dá continuidade ao Programa Produtor de Água no Pipiripau
Catorze instituições assinaram o novo Acordo de Cooperação Técnica (ACT) para continuidade do Programa Produtor de Água no Pipiripau. Implementado em julho de 2012, o projeto orienta, incentiva e apoia os produtores rurais na promoção da sustentabilidade hídrica da bacia, por meio de práticas que favoreçam a penetração da água no solo, aumentando a recarga do fluxo de base e a disponibilidade de água na época de seca. O coordenador de apoio ao sistema de gerenciamento de recursos hídricos do DF, Wendel Lopes, classifica o novo acordo como um marco. “Estamos muito felizes, pois ele é essencial para a continuidade do projeto. Ao todo, já foram investidos mais de R$ 30 milhões em serviços ambientais na bacia. É um projeto reconhecido nacional e internacionalmente”, comemorou Lopes. Autoridades destacaram a importância desse projeto, que promove o papel do produtor rural no aumento da quantidade e qualidade de água no DF | Foto: Divulgação/ Adasa Participaram da assinatura as seguintes instituições: Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa), Agência Nacional de Águas (ANA), Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb), Departamento de Estradas e Rodagem do Distrito Federal (DER-DF), Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF), Embrapa Cerrados, Instituto Brasília Ambiental, Rede Pede Planta, Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural do DF (Seagri-DF), Secretaria de Meio Ambiente e Proteção Animal do DF (Sema-DF), Programa Brasil da TNC e Universidade de Brasília (UnB). [Olho texto=”“Não é apenas um ACT, essa assinatura mostra o exercício da transversalidade”” assinatura=”Antonio Gutemberg, secretário de Meio Ambiente e Proteção Animal,” esquerda_direita_centro=”direita”] Após a assinatura do acordo de cooperação, as autoridades destacaram a importância desse projeto que, além de promover o papel do produtor rural no aumento da quantidade e qualidade de água no DF, é um exemplo de trabalho coletivo, transversal, que envolve 14 instituições em torno do bem mais precioso da humanidade: a água. “Não é apenas um ACT, essa assinatura mostra o exercício da transversalidade. Não é fácil fazer um acordo ouvindo a parte jurídica de 14 órgãos e tendo um diálogo fino com a União”, pontuou o secretário de Meio Ambiente, Antonio Gutemberg. Segundo o diretor de regulação e meio ambiente da Caesb, Haroldo Toti, o Pipiripau é uma experiência bastante exitosa e deve ser replicada em outras bacias. “É um grande prazer participar desse projeto, pois isso equivale a criar água. Temos um exemplo notável com o Pipiripau e estamos prontos para repetir isso, com a ajuda de todos os nossos parceiros, na Bacia do Descoberto. Já iniciamos o chamamento público para isso, em áreas desprotegidas”, destacou Toti. Segundo o diretor de regulação e meio ambiente da Caesb, Haroldo Toti, o Pipiripau é uma experiência bastante exitosa e deve ser replicada em outras bacias | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília O presidente da Emater, Cleison Medas Duval, explicou o papel desempenhado junto aos produtores, compreendendo os desafios em termos de produção, questões sociais e ambientais. “Trabalhamos em três dimensões essenciais: economia, social e ambiental, considerando também as dificuldades enfrentadas pelas famílias e em colaboração com várias instituições para alcançar nossos objetivos. Sabemos que a pressão urbana é grande, mas devemos cuidar do que temos hoje, e os agricultores são fundamentais nesse processo. Este é um projeto importante, e cada parceiro desempenha um papel crucial na busca por soluções para a escassez de água em nossa região”, reforçou Duval. Para o presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer, não é possível falar de água sem falar de Cerrado “e a gente está à disposição para qualquer projeto que seja para reflorestamento ou para preservação do Cerrado”. [Olho texto=”“O maior desafio é justamente buscar soluções para garantir água para os produtores rurais, envolvendo-os neste processo de preservação, manutenção e uso racional dos recursos hídricos”” assinatura=”Fernando Antonio Rodriguez, secretário de Agricultura” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O secretário de Agricultura, Fernando Antonio Rodriguez, lembrou que há muita água no DF, mas que é preciso usá-la de maneira eficiente. “O maior desafio é justamente buscar soluções para garantir água para os produtores rurais, envolvendo-os neste processo de preservação, manutenção e uso racional dos recursos hídricos. Isso vai muito além do plantio de árvores e reflorestamento. Envolve, principalmente, a conscientização sobre o ciclo hidrológico e a compreensão sobre os processos de captação de água da chuva, tanto no solo quanto nas camadas subterrâneas”, lembrou Rodriguez. Segundo o professor da UnB, Ricardo Gaspar, a cooperação viabiliza a oportunidade de colocar estudantes e profissionais universitários para atuar nesse tipo de projeto. “Nossos estudantes atuam nessas áreas, realizando monitoramento geológico e propondo estratégias para aprimorar a recuperação desses espaços com o objetivo de elevar tanto a qualidade ambiental quanto a qualidade social”, afirmou. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O diretor-presidente da ANA, Maurício Abijaodi Lopes Vasconcellos, acredita que o programa produtor de água não promove apenas o aumento quantitativo e qualitativo da água, mas a conscientização sobre a importância desse recurso vital. “Este programa tem um impacto social significativo, reduzindo enchentes e melhorando o saneamento rural. Ao implementá-lo, especialmente nas nascentes, berço das águas do país, enfatizamos a preservação dessas fontes naturais, a restauração das áreas de mata ciliar e a proteção permanente desses ecossistemas vitais. A próxima etapa importante é quantificar esses benefícios para buscar novas parcerias com órgãos governamentais, setor privado e sociedade civil para fortalecer o programa. Este é o momento propício para planejar nosso futuro e definir metas”, enfatizou. Para finalizar o evento, o diretor-presidente da Adasa, Raimundo Ribeiro, lembrou que a participação ativa da população é crucial. “Muitas vezes, a sociedade deseja contribuir, mas precisa ser informada e motivada”, contou. Ribeiro destacou, ainda, a importância da colaboração entre diversos setores. “A água é um recurso valioso, e todos nós desempenhamos um papel importante na sua valorização. Quero parabenizar não apenas os envolvidos nesse trabalho, mas também a sociedade por sua disposição em ajudar a melhorar o aproveitamento desse recurso tão precioso. É um privilégio estar ao lado de parceiros e colegas que compartilham da mesma visão”, concluiu. *Com informações da Adasa
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Produtor de Água do Pipiripau terá novo acordo assinado na terça-feira (7)
Na terça-feira (7), a Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa) realizará evento para celebrar novo Acordo de Cooperação Técnica (ACT) com 13 instituições governamentais para continuidade do programa Produtor de Água no Pipiripau. Na bacia do Ribeirão Pipiripau, onde o programa foi implementado, cerca de R$ 30 milhões foram aplicados na área. Desse valor, aproximadamente R$ 3 milhões já foram repassados aos produtores de água contratados pelos serviços ambientais realizados | Foto: Raylton Alves/ANA A iniciativa tem como objetivo orientar, incentivar e apoiar os produtores rurais na promoção da sustentabilidade hídrica da bacia por meio de práticas que reduzam os efeitos das mudanças climáticas. Esse processo favorece a penetração da água no solo, aumentando a recarga do fluxo de base e a disponibilidade de água na época de seca, buscando assim assegurar o fornecimento para os usos múltiplos na bacia de forma a preservar a vocação rural do local. A iniciativa completou 210 contratos firmados em mais de uma década de trabalho no DF. Na bacia do Ribeirão Pipiripau, onde o programa foi implementado, cerca de R$ 30 milhões foram aplicados na área. Desse valor, aproximadamente R$ 3 milhões já foram repassados aos produtores de água contratados pelos serviços ambientais realizados. No total, foram mais de 1.300 hectares de terraços instalados, 134 quilômetros de estradas recuperadas, mais de 1.300 bacias de retenção edificadas e mais de 2.100 hectares de plantio direto. No âmbito do reflorestamento, o programa possibilitou a recomposição vegetal em cerca de 250 hectares, onde mais de 400 mil mudas foram plantadas e mais de 40 quilômetros de cercas instaladas, a fim de evitar a degradação das áreas em regeneração. [Olho texto=”“O evento de assinatura é um marco. Estamos muito felizes, pois ele é essencial para a continuidade do projeto. O ACT tem validade de cinco anos; o anterior já expirou, e era urgente ter um novo para garantir a continuidade do nosso trabalho. Com a assinatura, poderemos fazer novos chamamentos para retomar e ampliar as ações do projeto”” assinatura=”Wendel Lopes, coordenador de Apoio ao Sistema de Gerenciamento de Recursos Hídricos” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Outra ação de grande impacto nos recursos hídricos e no âmbito social da região foi a reforma do principal canal de irrigação da região do Pipiripau: o Canal Santos Dumont. Antes desse trabalho, o canal apresentava perdas hídricas por infiltração e evaporação de aproximadamente 50% do volume captado. Com o revestimento, as perdas foram quase extintas, devolvendo ao sistema o volume médio de 100 litros por segundo e permitindo que todas as 96 propriedades de agricultores familiares abastecidos pelo canal mantivessem suas produções o ano inteiro, gerando renda e estabilidade e contribuindo com a disponibilidade hídrica para o abastecimento público. Segundo o coordenador de Apoio ao Sistema de Gerenciamento de Recursos Hídricos do Distrito Federal, Wendel Lopes, a assinatura da ACT viabiliza a manutenção do programa, uma vez que o maior gargalo atual é a limitação de recursos financeiros para desenvolvimento de práticas do projeto, em especial para a restauração ambiental. “O evento de assinatura é um marco. Estamos muito felizes, pois ele é essencial para a continuidade do projeto. O ACT tem validade de cinco anos; o anterior já expirou, e era urgente ter um novo para garantir a continuidade do nosso trabalho. Com a assinatura, poderemos fazer novos chamamentos para retomar e ampliar as ações do projeto”, explicou. Além do diretor-presidente da Adasa, Raimundo Ribeiro, assinam o ACT o diretor-presidente da ANA, Maurício Abijaodi Lopes Vasconcellos; o presidente da Caesb, Luís Antônio Almeida Reis; o presidente da Caesb, Luís Antônio Reis; o diretor de Regulação e Meio Ambiente da Caesb, Haroldo Toti; o diretor-geral do Departamento de Estradas e Rodagem do Distrito Federal (DER), Fauzi Nacfur Júnior; o presidente da Emater-DF, Cleison Medas Duval; o chefe-geral da Embrapa Cerrados, Sebastião Pedro da Silva Neto; o presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer; o diretor-presidente da Rede Pede Planta, Erli Ferreira Gomes; a presidente da Rede de Sementes do Cerrado, Camila Prado Motta; o secretário de Agricultura e Desenvolvimento Rural do DF, Fernando Antonio Rodriguez; o secretário do Meio Ambiente e Proteção Animal do DF, Antônio Gutemberg Gomes de Souza; a superintendente do Desenvolvimento do Centro Oeste, Rosiane Modesto de Oliveira, e o diretor de Conservação – Programa Brasil da TNC, Rodrigo Spuri Tafner de Moraes. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Coordenado pela Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa), em parceria com a Superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco), a Agência Nacional de Águas (ANA), além de outras instituições públicas e organizações não-governamentais, o projeto contribui para a melhoria da qualidade e da quantidade da água disponível na bacia hidrográfica e abastece cerca de 200 mil pessoas no Distrito Federal e em Goiás. Além disso, fortalece a atividade rural sustentável na região, garantindo a preservação dos serviços ecossistêmicos e a valorização da cultura e da identidade local. Ação premiada internacionalmente Em 2021, o programa Produtor de Água no Pipiripau alcançou a segunda colocação entre 340 projetos, de mais de 80 países, que concorreram ao Water Changemaker Awards (Produtores de Mudanças em Relação à Água). O anúncio dos vencedores foi realizado em 2021, durante evento internacional sobre adaptação às mudanças climáticas – Climate Adaptation Summit (CAS). *Com informações da Adasa
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Lago Paranoá recebe competição nacional de canoagem havaiana
Entre esta quinta-feira (5) e domingo (8), o Lago Paranoá receberá a edição anual do Campeonato Brasileiro de Va’a Velocidade. O torneio reunirá os 736 melhores atletas de canoa havaiana do país, representando sete estados brasileiros, em busca de títulos nacionais e de classificação para vagas do campeonato mundial da modalidade, em 2024, no Havaí. São esperados 8 mil espectadores ao longo dos quatro dias do campeonato sediado em um dos cartões-postais da capital federal | Fotos: Divulgação A competição conta com o apoio das secretarias de Esporte e Lazer do DF (SEL) e de Turismo do DF (Setur), da Administração Regional do Lago Sul, Companhia de Saneamento Ambiental (Caesb) e da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico (Adasa). O investimento do Governo do Distrito Federal (GDF) não se restringe ao impacto esportivo da competição. O torneio ajudará a aquecer a economia local com a movimentação do setor turístico da cidade e a geração de empregos. “Apoiar iniciativas como essa contribui para impulsionar o turismo, o que, por sua vez, aquece a economia local”, ressalta o secretário de Turismo, Cristiano Araújo. “O turismo desempenha um papel fundamental na preservação de culturas e tradições, e o esporte se revela como um forte aliado do turismo na atração de visitantes para a cidade”. “A Secretaria de Esporte e Lazer reconhece a importância do evento para o esporte nacional. A canoagem havaiana tem crescido bastante no Brasil, e apoiar eventos como esse é fundamental para fomentar a prática esportiva, dar visibilidade à modalidade, além de incentivar novos atletas a se dedicarem à prática esportiva”, ressalta o secretário de Esporte e Lazer Interino, Renato Junqueira. São esperados 8 mil espectadores ao longo dos quatro dias do campeonato sediado em um dos cartões-postais da capital federal. “É um motivo de orgulho sediar o campeonato no nosso Lago Paranoá. É um esporte que cresce em todo o país e, particularmente, em Brasília, que tem o privilégio de possuir um dos maiores lagos artificiais do mundo. Queremos trazer mais eventos para o Lago Paranoá, valorizando o esporte, cultura e entretenimento”, enfatiza o administrador do Lago Sul, Rubens Santoro. Voltado para o público de todas as idades, o evento também contará com uma vasta programação recheada de atrações musicais, aulas práticas, atividades esportivas e palestras com esportistas convidados, como o atleta paralímpico Fernando Fernandes. Arte: Agência Brasília Canoa havaiana Va’a é um termo originado dos idiomas samoano, havaiano e taitiano que significa canoa. A canoa havaiana, por sua vez, consiste em uma embarcação estreita e longa impulsionada por remos para se locomover na água. O esporte surgiu nas regiões do Pacífico, especialmente no Havaí, na Nova Zelândia, na Polinésia Francesa e em outras ilhas da Oceania. No entanto, nos últimos anos, a va’a tem ganhado projeção como modalidade competitiva em muitas partes do mundo, incluindo o Brasil. Segundo a Confederação Brasileira de Va’a, há atualmente mais de 2 mil atletas regulares fidelizados à entidade nacional, além de outros 30 mil remadores de canoa. No DF, existem 15 escolas de va’a, sendo 11 delas filiadas à Federação Brasiliense de Va’a (FEBVa’a). O esporte surgiu nas regiões do Pacífico, especialmente no Havaí, na Nova Zelândia, na Polinésia Francesa e em outras ilhas da Oceania Um dos pioneiros na modalidade no DF, Marcelo Bosi, 48 anos, representará a capital federal no campeonato. “Eu comecei a praticar va’a há 20 anos. Eu já era praticante de canoagem oceânica, em caiaque, e quando conheci a canoa havaiana ela tinha acabado de chegar no Brasil. Foi nessa época que comprei duas canoas e trouxe para Brasília, dando início a esse movimento por aqui”, narra. O atleta está animado com a possibilidade de competir em casa. “Geralmente, a gente tem que viajar para competir, então a gente recebe com uma satisfação muito grande essa competição aqui. É uma satisfação também ver como o esporte cresceu no Brasil e como Brasília acompanhou esse crescimento, sempre com atletas de vanguarda, ganhando campeonatos, representando em mundiais, sempre fomos protagonistas”, completa. O torneio reunirá os 736 melhores atletas de canoa havaiana do país, representando sete estados brasileiros Inclusão As entidades gestoras da prática esportiva estimam que o DF tenha, hoje, mais de dois mil remadores de canoa. O crescimento exponencial da prática está associado à inclusão do esporte, uma vez que a modalidade permite a participação de atletas de diferentes faixas etárias, contemplando desde crianças até idosos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Aos 76 anos, Hélio Tabosa de Moraes está entre os atletas mais longevos da competição. “Sempre pratiquei esportes e comecei na canoagem na década de 1970. Brasília sempre se destacou com atletas de ponta em todos os esportes, em diversas categorias da canoagem, inclusive canoa havaiana, tanto individual, cuja categoria tem V1 ou OC1, quanto outras e a nossa, que é a OC6 de seis remadores na canoa”, explica. Além de atleta, Moraes também dá aulas de canoagem e participa de equipes com esportistas acima dos 60 anos. “Temos um grupo chamado Dino’s, em alusão aos dinossauros, devido à nossa idade, onde todos têm de ter acima de 60 anos de idade para participar”, brinca.
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Servidores da Adasa visitam bacia de retenção do Drenar DF
Uma equipe de servidores da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento do Distrito Federal (Adasa) conferiu, nesta sexta-feira (30), o andamento do Drenar DF. Acompanhados por engenheiros da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap) – executora da obra -, os visitantes conheceram os detalhes da tubulação que duplicará a capacidade de escoamento da Asa Norte. A bacia de retenção que está sendo construída no Setor de Embaixadas Norte vai comportar até 96 mil m³ de água, com um volume útil de 70 mil m³, e tem como objetivo melhorar a qualidade da água que chega ao Paranoá | Foto: Lúcio Bernardo Jr/Agência Brasília ?Após breve apresentação na sede da Terracap, o grupo foi até a bacia de retenção, que está sendo construída no Setor de Embaixadas Norte, ao final do percurso da tubulação, e fará parte do Parque Internacional da Paz. A rede de drenagem começa nas redondezas da Arena BRB Mané Garrincha, seguindo em paralelo às quadras 902, 702, 302, 102, 202 e 402, cruzando o Eixo Rodoviário Norte (Eixão) e a L2 Norte, até chegar ao Lago Paranoá. ?Com 37 mil m², a lagoa vai comportar até 96 mil m³ de água, com um volume útil de 70 mil m³. O objetivo, segundo o diretor técnico da Terracap, Hamilton Lourenço Filho, é melhorar a qualidade da água que chega ao Paranoá. “A ideia é que a água pare aqui e toda a sujeira vá para o fundo, melhorando a qualidade da água lançada no lago”, explica. Para o superintendente de Drenagem da Adasa, Hudson de Oliveira, “é importante minimizar os alagamentos e melhorar a qualidade da água que chega ao Paranoá, também equalizando a quantidade de água que chega lá ao mesmo tempo” ?Presente na visita técnica, o superintendente de Drenagem da Adasa, Hudson Rocha de Oliveira, elogiou a magnitude do projeto e ressaltou a importância para o meio ambiente. “É importante minimizar os alagamentos e melhorar a qualidade da água que chega ao Paranoá, também equalizando a quantidade de água que chega lá ao mesmo tempo”, afirmou. ?O coordenador de Outorgas da Superintendência de Drenagem da Adasa, Jeferson da Costa, comentou que o órgão está atento à execução da obra. “A Adasa possui a função de regulação dos serviços públicos de saneamento básico, que inclui drenagem e o lançamento de corpos hídricos”, disse. “Ficamos muito felizes com a retomada deste projeto, que deve resolver problemas históricos de Brasília”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] ?Já a coordenadora de Fiscalização da Superintendência de Drenagem da Adasa, Débora Diniz, observou ainda que “é importante melhorar o serviço de drenagem no DF, que tem causado tanto impacto, principalmente nos últimos anos”. ?Avanços Com investimento de R$ 174 milhões, serão construídos 7,68 km de tubulação, divididos em cinco contratos. Deste total, 1.782 km já foram escavados e 276 metros, concretados. Além disso, já foram perfurados 49 dos 101 poços de visita (PVs) previstos, sendo que 27 estão concluídos e 22 em andamento. ?A abertura das galerias é feita com o método conhecido como tunnel liner, em que a obra é, praticamente, toda subterrânea e apenas os PVs estão ao alcance dos olhos, garantindo maior agilidade aos serviços com incômodo mínimo para a população. O trabalho é manual, executado com pás e picaretas.
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