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agentes comunitários de saúde (ACSs)

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Novos agentes comunitários do Gama e de Santa Maria passam por treinamento

Nesta semana, Agentes Comunitários de Saúde (ACSs) que atuam no Gama e em Santa Maria passaram por capacitação técnica. Os 30 servidores fazem parte da última nomeação da Secretaria de Saúde (SES-DF) para o cargo e integram equipes da Estratégia Saúde da Família (ESF) da Região de Saúde Sul, promovendo maior acesso da população aos serviços. Além dessa atuação, os profissionais também serão responsáveis pelo cadastro de usuários do programa federal Bolsa Família, tema do treinamento. A coordenadora distrital do Programa Bolsa Família e palestrante do curso, Christiane Silva, destacou a importância do treinamento. “Esse conhecimento é fundamental para assegurar o acesso da população beneficiária a serviços essenciais de saúde, como o acompanhamento do estado nutricional, atualização do calendário vacinal das crianças e o pré-natal das gestantes”, afirma. Segundo a coordenadora, a nomeação desses profissionais fortalece a Atenção Primária à Saúde, ampliando o acompanhamento da população e garantindo um atendimento mais próximo e resolutivo. Os novos ACSs fortalecem a Atenção Primária à Saúde, garantindo um atendimento mais próximo e resolutivo | Fotos: Divulgação/Agência Saúde-DF Acompanhamento O Programa Bolsa Família exige o acompanhamento dos beneficiários na área de saúde. As crianças menores de 7 anos devem cumprir o calendário de vacinação e fazer acompanhamento do estado nutricional (peso e altura), e as gestantes precisam fazer o pré-natal. O descumprimento dessas condicionalidades pode gerar desde advertência, bloqueio até o cancelamento do Bolsa Família. A Região Sul apresentou o melhor desempenho percentual com 95,13% de acompanhamento de beneficiários do Bolsa Família no Distrito Federal, totalizando 36,1 mil pessoas atendidas no primeiro semestre de 2024 e 98,24% (36 mil beneficiários) no segundo semestre do ano passado. As taxas de acompanhamento das condicionalidades do Bolsa Família no DF chegaram a 90% no ano de 2024. *Com informações da Secretaria de Saúde

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UBS 5 do Riacho Fundo II auxilia idosos no uso correto de medicamentos

Acompanhando diariamente idosos hipertensos e diabéticos da Unidade Básica de Saúde (UBS) 5 do Riacho Fundo II, a Equipe de Saúde da Família (eSF) identificou um problema recorrente: a administração inadequada de medicações de uso contínuo. Muitos pacientes, especialmente aqueles que moram sozinhos ou apenas com companheiros da mesma faixa etária, enfrentavam dificuldades para seguir corretamente as prescrições médicas. Esquecimentos, horários errados e até o uso equivocado dos remédios eram comuns. A ideia do projeto Saúde Fora da Caixa nasceu após agentes comunitários de saúde da UBS 5 Riacho Fundo II perceberem erros na administração de medicamentos por parte dos idosos | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Para solucionar essa questão e facilitar o tratamento, foi criado o projeto Saúde Fora da Caixa. A iniciativa oferece aos participantes uma caixa personalizada, identificada com o nome do usuário e dividida em três compartimentos – manhã, tarde e noite –, contendo figuras ilustrativas para auxiliar aqueles que não são alfabetizados. A medida tem gerado impactos positivos, contribuindo para um melhor controle das doenças crônicas. Um exemplo de beneficiária é Olinta de Arantes, 55 anos, que recebe mensalmente a visita da equipe 16 da UBS 5 do Riacho Fundo II, responsável pelo projeto. Ela toma cinco medicações diárias e elogia a iniciativa, que a auxilia na organização dos remédios e no cumprimento correto da prescrição médica. “Os idosos atendidos estão conseguindo manter a pressão arterial e os níveis de glicose mais controlados, reduzindo o risco cardiovascular” Flávia Cristina Reis, técnica em enfermagem da UBS 5 “O pessoal do Saúde Fora da Caixa é maravilhoso e muito acolhedor. Eu sou hipertensa e pré-diabética e tinha muita dificuldade para tomar o remédio direitinho, não lembrava o horário certo”, conta Olinta. Além do suporte com a medicação, ela destaca o papel fundamental dos agentes comunitários de saúde (ACSs), que ajudam na marcação de consultas, aferição da pressão arterial e controle da glicose. “O que a gente precisa, eles nos ajudam”, complementa. Auxílio contínuo A técnica em enfermagem Flávia Cristina Reis, uma das responsáveis pelo Saúde Fora da Caixa, explica como surgiu a ideia: “Quando começamos o projeto, percebemos que muitos não conseguiam administrar corretamente os remédios, esqueciam os horários e até guardavam medicação vencida”. Ela lembra que os principais erros dos pacientes estão relacionados ao esquecimento e à dosagem incorreta dos medicamentos. Segundo a profissional de saúde, os resultados já são visíveis: “Os idosos atendidos estão conseguindo manter a pressão arterial e os níveis de glicose mais controlados, reduzindo o risco cardiovascular. Caso precisem de uma consulta médica, a equipe faz o encaminhamento imediato”. Outro benefício é o fortalecimento do vínculo entre a equipe e os pacientes. “Qualquer dúvida, eles entram em contato conosco e tentamos resolver. Temos até um grupo no WhatsApp para facilitar a comunicação”, relata. Atualmente, o Saúde Fora da Caixa atende 20 idosos, mas a meta é ampliar esse número para beneficiar ainda mais pessoas. O grupo também busca incentivar outras formas de promoção e prevenção da saúde, contando com o apoio de uma equipe multidisciplinar composta por médico da família, enfermeira, nutricionista, farmacêutico e dentista. Além disso, sempre que possível, os idosos recebem vacinas em casa. As visitas domiciliares são feitas regularmente pelos ACSs, e o grupo se reúne a cada dois meses para esclarecer dúvidas sobre medicação, nutrição, atividade física, envelhecimento e cuidados com a saúde bucal. “O pessoal do Saúde Fora da Caixa é maravilhoso e muito acolhedor. Eu sou hipertensa e pré-diabética e tinha muita dificuldade para tomar o remédio direitinho”, comentou Olinta de Arantes, paciente da UBS 5 do Riacho Fundo II A confecção das caixas personalizadas fica a cargo da equipe, que também fornece aos participantes uma pasta para armazenar receitas médicas, cartões de consultas e outros documentos importantes de saúde. O projeto Saúde Fora da Caixa atende moradores das quadras QN 22, 23, 24, 25 e QN 8F do Riacho Fundo II. Para participar, basta comparecer à unidade e procurar a equipe 16 de agentes comunitários de saúde. O projeto está em fase de expansão para outras equipes da UBS. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)

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Casos de dengue caem 97% no Distrito Federal; veja ações do GDF de combate à doença para 2025

O ano de 2025 começou com uma queda significativa dos casos de dengue no Distrito Federal. A primeira semana de janeiro registrou 196 casos prováveis, o que representa uma redução de 97,6% em relação ao ano passado. No mesmo período de 2024, a capital já tinha 8.228, e, no ano anterior, 711 registros. Os dados foram divulgados pelo Governo do Distrito Federal (GDF) em coletiva de imprensa nesta terça-feira (7), no Palácio do Buriti. O GDF apresentou, nesta terça-feira (7), dados e ações do governo para o combate à dengue em 2025 | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília “Nós tivemos uma redução do ano passado para esse ano de 97,6%. Tivemos uma epidemia no ano de 2024 que foi enfrentada por esse governo de forma concentrada. Montamos tenda, fizemos um atendimento de uma forma mais rápida do que a rede privada. Foram mais de 400 mil atendimentos na nossa rede de saúde. Apesar de nós termos um panorama diferente do ano passado, não podemos recuar nem 1 centímetro nas ações de combate à dengue”, alertou a governadora em exercício Celina Leão.  Para manter os números em queda e a população segura, o GDF reforçou as contratações e a capacidade de trabalho. O número de agentes de vigilância ambiental (AVAs) passou de 415 para 915, enquanto o de agentes comunitários de saúde (ACSs) saltou de 800 para 1,2 mil. Os auditores na linha de frente também aumentaram, de 81 para 131. A Defesa Civil também ampliou o número de agentes de 70 para 109, com uma dupla destacada para cada uma das regiões administrativas do DF. O investimento em tecnologia também foi ampliado, com o uso de drones e a implementação do aplicativo com georreferenciamento dos focos da doença. Trata-se do app eVisitas, utilizado pelos agentes para fazer o controle vetorial digitalmente com o apoio de 657 smartphones. O número de estações disseminadoras de larvicida (EDLs), as chamadas armadilhas, passou de 2,3 mil para cerca de 4 mil este ano. Após a instalação no Sol Nascente/Pôr do Sol, as armadilhas chegarão a Água Quente e ao Recanto das Emas. Também será ampliado o uso de ovitrampas, com um total de 6 mil em 2025. “Está diferente do ano passado e também de 2023. Isso também é fruto das ações que foram desenvolvidas ao longo do ano passado para que a gente pudesse minimizar o impacto da dengue em 2025”, acrescentou o chefe da Casa Civil, Gustavo Rocha. Em 2024, o GDF instituiu uma força-tarefa – ainda em vigor – de prevenção e combate à dengue com a participação de 11 órgãos, conforme portaria. Gustavo Rocha, chefe da Casa Civil: “Está diferente do ano passado e também de 2023. Isso também é fruto das ações que foram desenvolvidas ao longo do ano passado para que a gente pudesse minimizar o impacto da dengue em 2025” Outra novidade é que o Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen) aumentou a capacidade de realização de testes para o diagnóstico da doença e do sorotipo em circulação, de 500 para 1,5 mil. Combate aos focos do mosquito Também estão sendo instaladas placas informativas em pontos de descarte irregular para alertar a população sobre deveres e cuidados com o mosquito. A iniciativa prevê a colocação de 200 equipamentos em diferentes regiões do DF, visto que a questão do descarte irregular é um ponto sensível para a transmissão da doença.  Responsável pelo contato com as administrações regionais, o secretário de Governo, José Humberto Pires de Araújo, lembrou que desde o ano passado, no período anterior às chuvas, o governo iniciou as ações de limpeza e zeladoria nas cidades, como poda de árvores, limpeza de bueiros e remoção de entulho. Para este ano, a missão é a mesma. “Vamos reforçar esse trabalho da zeladoria, sobretudo no sentido do lixo e da água parada, de manter as nossas equipes sempre na rua, para que tenhamos cidades mais limpas e que isso não seja mais um trauma nas nossas vidas”, disse.  Ainda na esteira da zeladoria das cidades, a Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) dividiu os trabalhos pelo DF em seis regionais e ampliou a limpeza de bocas de lobo com caminhões de sucção e hidrojateamento. Esse trabalho, que antes era feito de forma manual e superficial, agora é executado por um sistema de limpeza com caminhões para fazer a sucção dos resíduos sólidos e a limpeza das bocas de lobo. Desde a contratação do serviço, a Novacap já limpou 800 km de um total de aproximadamente 4 mil km de rede de drenagem.  “Pretendemos completar toda a rede ainda no decorrer deste ano”, afirmou o presidente da Novacap. “Vamos fazer esse trabalho ainda mais próximos das regiões administrativas para atender a tudo que é necessário no combate à dengue. As bocas de lobo e as redes de drenagem são um problema muito crítico no DF, desde sempre.”  O SLU vai incrementar a coleta, ampliando o recolhimento para mais um turno. Além disso, estão previstas a troca de 4 mil lixeiras e a instalação de mais 100 papa-lixos e 20 papa-entulhos. A DF Legal intensificou as ações de fiscalização. Só no ano passado, foram mais de 21 mil ações fiscais que geraram cerca de R$ 4 milhões em multas. Este ano, o GDF aumentou o valor da multa, com o objetivo de diminuir o número de casos. Agora, o tributo varia de R$ 2,9 mil a R$ 29 mil, podendo chegar até R$ 200 mil em algumas situações.  “Se somarmos o que o SLU, a Novacap e as administrações recolheram, temos mais de 1 milhão de toneladas de descarte irregular retiradas das ruas do DF. O descarte irregular é um foco de dengue. É importante a conscientização das pessoas”, acrescentou Gustavo Rocha. José Humberto Pires de Araújo, secretário de Governo: “Vamos reforçar esse trabalho da zeladoria, sobretudo no sentido do lixo e da água parada, de manter as nossas equipes sempre na rua, para que tenhamos cidades mais limpas” Imunização e ações de rotina O governo também reforçou a importância da vacinação dos jovens de 10 a 14 anos, que compõem o grupo prioritário estabelecido pelo Ministério da Saúde. Segundo o GDF, 46% receberam a primeira dose. No entanto, apenas 18,9% completaram o ciclo vacinal. Atualmente, 17 mil doses estão disponíveis na rede pública de saúde. Além disso, permanecem as ações de rotina: visitas domiciliares para remoção e tratamento de focos, manejo ambiental, atividades educativas, bloqueio de transmissão e controle de emergências com UBV (ultrabaixo volume), instalação e monitoramento de armadilhas ovitrampas e atuação integrada com os órgãos locais, a exemplo do GDF Mais Perto do Cidadão. O GDF destacou ainda que foi feita uma preparação para eventuais situações críticas que envolvam a doença. “Desde julho, já lançamos o plano de contingência composto por estágios, com uma análise feita diariamente para cada mudança do cenário, elevando a escala de risco, se necessário”, pontuou o subsecretário de Vigilância à Saúde da Secretaria de Saúde, Fabiano dos Anjos. A coletiva contou com as participações da governadora em exercício Celina Leão, do secretário-chefe da Casa Civil, Gustavo Rocha, e do secretário de Governo, José Humberto Pires de Araújo. Também estiveram presentes os presidentes da Novacap, Fernando Leite, e do SLU, Luiz Felipe Cardoso, o secretário-executivo de Proteção da Ordem Urbanística – DF Legal, Francinaldo Oliveira, o subsecretário de Vigilância à Saúde da SES, Fabiano dos Anjos, e o diretor de gestão de Desastres da Subsecretaria do Sistema de Defesa Civil, coronel Eloízio Nascimento.

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Cerca de 1.300 agentes comunitários de saúde reforçam o combate à dengue

No combate ao aumento de casos de dengue no Distrito Federal, os agentes comunitários de saúde (ACSs) surgem como peças fundamentais na equipe de Saúde da Família (eSF). Os profissionais são responsáveis por identificar as necessidades da população das regiões administrativas (RAs), orientar e estimular a busca por assistência médica quando necessário. Atualmente, a Secretaria de Saúde (SES-DF) tem cerca de 1.300 servidores da área, com uma média de dois agentes comunitários por equipe. “Quando entro em uma moradia, mostro os principais criadouros do mosquito Aedes aegypti, explicando de forma simples como evitá-los”, conta o agente comunitário de saúde Felipe Jordão | Foto: Arquivo pessoal De acordo com a coordenadora de Atenção Primária à Saúde (APS), Sandra Araújo, ao realizar visitas domiciliares, o ACS aparece como um eixo de informação e de prevenção. “Durante as visitas, eles orientam os moradores sobre a eliminação de focos de água parada, esclarecem sintomas de doenças e incentivam a busca imediata por uma UBS [Unidade Básica de Saúde] ao detectar qualquer sinal preocupante”, detalha. Nesse ponto, a coordenadora destaca que o agente também conscientiza as pessoas sobre a importância de recorrer à UBS como principal ponto de atendimento, desencorajando a dependência desnecessária de hospitais e unidades de pronto atendimento (UPAs). Ação contra dengue em condomínio no Lago Norte: os agentes identificam possíveis focos de proliferação do mosquito transmissor da dengue, chamando a atenção para os criadouros mais comuns | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde O ACS Felipe Jordão tem 14 anos de experiência na SES-DF e atua na UBS 5 do Riacho Fundo II. “Quando entro em uma moradia, mostro os principais criadouros do mosquito Aedes aegypti, explicando de forma simples como evitá-los, como tampar recipientes e eliminar a água parada. Sempre que possível, aproveito as diversas oportunidades para reforçar a mensagem de que a prevenção é responsabilidade de todos”, relata. Ação conjunta Os agentes identificam possíveis focos de proliferação do mosquito transmissor da dengue, chamando a atenção para os criadouros mais comuns | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde A atuação de um ACS não se restringe às moradias. Para ampliar os canais de informação e prevenção, os profissionais organizam também reuniões comunitárias de combate à dengue. “Quando todos compreendem a importância de medidas simples, como a eliminação de água parada, e se comprometem com práticas preventivas, a eficácia no controle da doença aumenta significativamente”, afirma Jordão. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Nas visitas domiciliares, os agentes identificam possíveis focos de proliferação do mosquito transmissor da dengue, chamando a atenção aos criadouros mais comuns. Em caso de identificação de focos, a situação é relatada à eSF e, eventualmente, à equipe de Vigilância Ambiental, para que medidas de controle possam ser acionadas, como a aplicação de larvicidas e mobilização comunitária. Alessandra da Silva é ACS há 19 anos e, atualmente, está lotada na UBS 2 de Planaltina. Para ela, contudo, o trabalho do agente excede as paredes da unidade de saúde. “Nós é que vamos para o campo, acompanhamos a realidade da comunidade, ofertamos o serviço de saúde e damos orientações no momento oportuno”, detalha. *Com informações da SES-DF  

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