Equipes do GDF trocam estações disseminadoras de larvicida no Sol Nascente em ação de combate à dengue
Esta semana, a comunidade do Sol Nascente recebeu mais uma entre as diversas ações lideradas pelo Governo do Distrito Federal (GDF) para combater o mosquito transmissor da dengue. Desta vez, as equipes da Secretaria de Saúde (SES-DF) realizaram visitas domiciliares para fazer a manutenção das estações disseminadoras de larvicida (EDLs), além de orientar a população com as principais formas de evitar focos do Aedes aegypti. As estações disseminadoras de larvicida (EDLs) têm inseticida, dentro de baldes pretos, que funciona como um hormônio regulador de crescimento de insetos que interrompe o desenvolvimento, impedindo atinjam a fase adulta | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília As visitas são feitas de forma mensal nas casas onde as armadilhas foram instaladas e ocorrem desde outubro de 2024. Nos locais, os moradores relatam a sensação de diminuição na população de mosquitos. Na casa do aposentado José Osvaldo dos Santos, 70 anos, o EDL foi instalado há alguns meses e sempre que as equipes aparecem ele as recebe para a manutenção. “É bom para a gente mesmo, porque a dengue mata. Eu aqui não tenho recipiente vazio com água parada, sempre estou de olho. E tem muito tempo que eu não pego dengue”, afirma. As armadilhas ajudaram a diminuir a quantidade de mosquitos, segundo Cleane Ribeiro da Silva Viana Para a dona de casa Cleane Ribeiro da Silva Viana, 42, o combate à dengue é coisa séria também. A última vez que a família pegou a doença foi há dois anos e as lembranças de Cleane são de sintomas fortes que ela não deseja para ninguém. Atualmente sempre cuidando da casa e recebendo os agentes, ela reforça a importância de cada um fazer sua parte. “Antes tinha bastante mosquito, a gente via muito porque você cuida do seu quintal, mas os vizinhos às vezes não cuidam. Mas esse dispositivo ajudou bastante a diminuir. Tem um controle bem maior, mostra que o governo está cuidando da saúde da gente”, observa. Como funciona [LEIA_TAMBEM]As estações disseminadoras de larvicida (EDLs) são compostas por um balde preto, em que as cores escuras atraem mais o mosquito, o qual naturalmente procura pela água acumulada no recipiente. Dentro do balde há uma boia com uma tela ao redor, impregnada com um produto chamado Pyriproxyfen, um inseticida que funciona como um hormônio regulador de crescimento de insetos que interrompe o desenvolvimento, impedindo atinjam a fase adulta. Como o mosquito não deposita os ovos diretamente na água, ele é atraído por um local mais áspero, justamente onde vai depositar o ovo - que após algumas horas, cai dentro da água. Contudo, no momento que o mosquito encosta na tela, é impregnado pelo Pyriproxyfen e, ao voar e depositar os ovos em outros locais, ele contamina as outras fontes de água e se torna um auto disseminador do produto. Comunidade em foco São 3,2 mil EDLs espalhados pelo Distrito Federal e, segundo o agente de vigilância ambiental da Secretaria de Saúde, Ernesto Augustus Renovato, em algumas regiões os próprios moradores pedem a instalação de novos dispositivos de captura. Atuando como supervisor da ação realizada nesta semana no Sol Nascente, Ernesto explicou que a manutenção das EDLs consiste na troca da tela com o produto e também da água do recipiente. Na ocasião, os agentes também avaliam se há presença de larvas, qual a quantidade e, com as informações, é possível fazer um mapeamento da incidência do mosquito. Ernesto Augustus Renovato diz que é importante que a população receba os agentes de vigilância ambiental em casa e não caia em fake news: "Realmente é um problema sério e pode atrapalhar até mesmo a estratégia de divulgação desse trabalho de manutenção" O profissional ressaltou a importância dos moradores receberem bem as equipes, que efetuam uma educação ambiental durante as visitas, capaz de orientar e desmistificar o funcionamento das EDLs. “Algumas pessoas observam o surgimento das larvas e pensam que a armadilha está atraindo o mosquito, e não protegendo. Tem gente que joga fora ou pede para que seja retirada. Por enquanto estamos tendo uma boa aceitação e adesão da população, mas é importante que ela receba a gente e não caia em fake news, porque realmente é um problema sério e pode atrapalhar até mesmo a estratégia de divulgação desse trabalho de manutenção”, afirmou Ernesto. Foram 25 agentes participando da ação desta quarta-feira (30) na região. Entre eles, o agente de vigilância ambiental Welberti Moacyr da Silva, que reforçou o retorno positivo que a comunidade tem relatado às equipes. “É muito importante que a população nos receba para dar continuidade e para que esse projeto surta os efeitos que precisa surtir. A gente tem conseguido entrar e ter uma boa relação com os moradores, o feedback que a gente recebe é muito positivo, não só com a diminuição nos casos do mosquito da dengue, como também de muriçocas e até pernilongos, que é mais perceptível para eles”. Welberti Moacyr da Silva destaca que a população aprova a atuação dos agentes no combate ao mosquito transmissor da dengue O agente acrescentou, ainda, que o contato mais próximo com a população possibilita, além da educação ambiental sobre o ciclo de vida do Aedes aegypti, o recebimento de outras demandas nas regiões, como escorpiões, ratos e outros fatores bióticos e abióticos que interferem na saúde humana. “Nós encaminhamos, damos orientações e isso traz uma tranquilidade maior para a comunidade”. Trabalho ininterrupto De acordo com a Secretaria de Saúde (SES), em 2025 foram realizadas 648.063 inspeções em imóveis, sendo que 643.556 foram realizadas pelos agentes de vigilância ambiental e 4.507 pelos bombeiros. Neste mesmo período foram realizados 99.100 tratamentos focais de imóveis. Ainda, foram cadastradas 2.808 armadilhas ovitrampas as quais foram avaliadas 26.020 vezes, tendo sido removidos 770.959 ovos de Aedes aegypti.
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Agentes de Vigilância Ambiental são peças-chave para prevenir dengue
“Casa 28, é a Secretaria de Saúde”. É assim que a Agente de Vigilância Ambiental (Ava) Maria Cristina Santos costuma se apresentar, e não foi diferente na última semana, em frente ao portão da primeira residência que visitou, em Sobradinho. Devidamente identificada com o colete da Secretaria de Saúde (SES-DF), crachá, prancheta e a bolsa com as ferramentas de trabalho, ela foi recebida por Liliane Correia Silva, 45. Atuando como Ava há 26 anos, Cristina – como é comumente chamada – inicia a inspeção na casa. A profissional averigua os vasos de plantas, ralos descobertos e quaisquer pontos que possam acumular água e, consequentemente, servir para que as larvas do mosquito Aedes Aegypti se proliferem. Na casa da Liliane, um ralo aberto, ao lado da piscina, apresentou algumas larvas. O papel dos profissionais é prevenir doenças, mapear territórios, realizar levantamentos e executar atividades de vigilância por meio da coleta e pesquisa | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF “Acabamos de chegar de viagem. Nem me lembrava desse ralo”, comentou a moradora. “Acho que essa ação é eficiente e muito importante para nos proteger.” Em apenas dez minutos de visita, a agente colheu as larvas, tratou o local e repassou orientações à moradora. “Se em algum momento as larvas voltarem a aparecer, é importante jogar a água fora e passar uma bucha com sabão, porque as larvas muitas vezes grudam na superfície”, explicou a profissional. Além da parte externa, Cristina vistoriou os banheiros e vasos de plantas no interior da casa. É comum que os Avas perguntem sobre quantos banheiros são utilizados, por um motivo muito importante: os que não são usados podem acumular água, principalmente na caixa dos vasos sanitários e nos ralos. Dentro das residências, o olhar do agente é treinado para buscar os focos e costumam repassar as orientações aos moradores e, quando necessário, realizará tratamentos adequados Cuidado diário Francisco Ferreira Souza, 87, também recebeu a visita da Vigilância Ambiental. Entre galinhas, um papagaio e um cachorro, a casa foi vasculhada em busca de focos de larvas do mosquito da dengue, mas nenhum foi encontrado. Cearense e residindo no Distrito Federal há mais de 60 anos, Francisco elogiou a maneira que os Avas realizam as vistorias. “Essa iniciativa que o governo toca é muito boa. Qualquer recomendação que eles nos passam a gente cumpre, e temos toda responsabilidade pelo que encontrarem”, afirmou. A agente de vigilância reforça que, além do papel dos profissionais, é importante que o próprio morador tenha um olhar atento aos possíveis focos dentro das residências. “O ciclo de vida do mosquito costuma durar por volta de sete a dez dias. Se, a cada sete dias, o morador verificar se há focos de larvas e limpar, resolvemos o problema”, disse. Para Cristina, a atividade realizada há mais de duas décadas é também uma realização pessoal. “Eu amo meu trabalho, porque gosto de conversar e amo minha comunidade”, concluiu. Papel dos agentes O papel dos profissionais é prevenir doenças, mapear territórios, realizar levantamentos e executar atividades de vigilância por meio da coleta e pesquisa. Por isso, permitir a entrada é fundamental para que o trabalho de prevenção seja bem-realizado. Importante lembrar que o profissional está sempre identificado. Dentro das residências, o olhar do agente é treinado para buscar os focos e costumam repassar as orientações aos moradores e, quando necessário, realizará tratamentos adequados. Também é responsável pelo manejo apropriado dos depósitos de larvas do mosquito. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)
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Agentes de Vigilância Ambiental do DF fazem visitas domiciliares para combater a dengue
Moradora do Guará, Elizabeth Cardoso, 68 anos, recebeu a visita da equipe do Núcleo Regional de Vigilância Ambiental em Saúde (Nuval) do Guará nesta segunda-feira (25). O rico quintal em ornamentação guardava em si apenas a beleza da vegetação, e nenhum atrativo à formação de criadouros do mosquito Aedes aegypti. “Como eu gosto muito de conversar com as minhas plantas, eu cuido delas todos os dias de manhã. Isso também é importante para a prevenção da dengue”, reconhece a aposentada. “Como eu gosto muito de conversar com as minhas plantas, eu cuido delas todos os dias de manhã. Isso também é importante para a prevenção da dengue”, reconhece Elizabeth Cardoso, 68 anos, moradora do Guará | Fotos: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF Os agentes de vigilância ambiental (AVAs) realizam visitas domiciliares diariamente para orientar a população sobre as medidas preventivas que minimizam os riscos à saúde relacionados a pragas, como é o caso do mosquito transmissor da dengue. As atividades realizadas de forma rotineira pelas equipes dos Nuval são intensificadas durante o período de chuvas e calor quando há um aumento no número de casos da doença. Arte: Divulgação/SES-DF As inspeções aos imóveis, nesses casos, servem para a eliminação dos locais com água parada onde a fêmea do mosquito deposita seus ovos. O Aedes aegypti põe seus ovos em recipientes como vasos, garrafas, calhas, caixas d’água descobertas ou qualquer outro objeto que possa armazenar água. Quando chove, o nível da água sobe e entra em contato com os ovos que eclodem em poucos minutos. Responsabilidade de todos Há 20 anos no combate à dengue, a agente Cecília Antunes afirma que é fundamental o cuidado cotidiano dos moradores para a prevenção da doença Para fazer o controle efetivo da proliferação do mosquito, basta reservar dez minutos todos os dias para verificação dos itens de casa que possam ser criadouros do transmissor. A relevância das ações rotineiras do lar é reconhecida também pela agente de vigilância ambiental Cecília Antunes, integrante da equipe que esteve nas quadras do Guará neste início de semana. Há 20 anos no exercício de sua função, ela é categórica ao partilhar sua experiência. “Para esse trabalho, ainda mais importante do que nós (agentes em vigilância ambiental), são o cuidado e a ação cotidiana dos ocupantes dos próprios lares”, afirma. Em cada visita, os profissionais também fornecem orientações, tiram dúvidas e sugerem mudanças comportamentais aos moradores. *Com informações da SES-DF
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Agentes de Vigilância Ambiental recém-empossados participam de treinamento
Nesta terça-feira (20), a Secretaria de Saúde (SES-DF) promoveu um treinamento para 62 agentes da Vigilância Ambiental (Avas) que tomaram posse após a nomeação publicada no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) de 16 de janeiro. Integrante do grupo que recebeu a capacitação, Lucileide Medeiros Veras lembrou: “Nosso papel é crucial no enfrentamento da dengue. Que as pessoas abram as portas para o nosso trabalho” | Foto: Ualisson Medeiros/Agência Saúde-DF Na capacitação, entre os assuntos abordados, os agentes receberam orientações principalmente acerca da atuação no combate à dengue: como abordagem dos moradores, preenchimento correto de documentos e boletins e procedimentos necessários durante a inspeção no quintal das residências. “O apoio desses profissionais terá grande importância, especialmente nesse período crítico pelo qual estamos passando”, ressaltou o gerente de Vigilância de Vetores e Animais Peçonhentos e Ações de Campo da Vigilância Ambiental, Edi Xavier. “Os agentes chegam para fortalecer ainda mais esse trabalho junto à população, aquele de casa em casa.” O trabalho Devidamente identificados, os agentes visitam as residências, orientando os moradores a eliminar possíveis focos de mosquito da dengue, quando necessário. Além disso, fazem o tratamento adequado nos depósitos de larvas do Aedes aegypti. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] De uma forma geral, os Avas atuam na prevenção e no combate de epidemias e de pragas. Empreendem ações de campo, educacionais, visitas técnicas e pesquisas, além de trabalhar em programas de saúde ambiental relacionados a fatores biológicos e não biológicos, controle de endemias, zoonoses etc. Participante do treinamento, Paulo Fernando Gabriel Sobrinho, 37, se manifestou entusiasmado com a capacitação. “Depois do concurso, continuamos a estudar, principalmente nas áreas específicas e em treinamentos”, lembrou. “Devido à situação do país neste momento, o curso de aprimoramento permite que nós, agentes, possamos oferecer um trabalho ainda melhor”. A técnica de enfermagem Lucileide Medeiros Veras, 43, reforçou a importância do treinamento: “Nosso papel é crucial no enfrentamento da dengue. Que as pessoas abram as portas para o nosso trabalho. Quando entramos [nas residências], às vezes vem a surpresa em um detalhe que a pessoa deixou passar. Como estamos preparados para isso, temos aquele olhar minucioso”. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Capacitação de 1.457 agentes de saúde é maior programa de formação do país
“Este é o trabalho dos meus sonhos. Como gosto da assistência social, o que faço como agente comunitário de saúde (ACS) é ajudar. Então, estou muito feliz em aprender ainda mais”, conta Lena Barbosa, ACS há 17 anos na região Centro-Sul do Riacho Fundo 2. O curso, ministrado a 978 ACSs e a 479 agentes de vigilância ambiental (AVAs), é o maior programa de formação técnica na área da saúde em todo o país. O objetivo do programa é aprimorar os indicadores da área, a qualidade e a resolutividade dos serviços da Atenção Primária à Saúde (APS) | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF O evento de entrega dos 1.457 certificados ocorreu, na noite de quinta-feira (28), no auditório do Tribunal de Contas da União (TCU). O curso faz parte do Programa Saúde com Agente, uma parceria entre a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) com o Ministério da Saúde (MS), o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) e a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). [Olho texto=”“O intuito é que esses profissionais tenham um olhar apurado sobre as informações coletadas nas residências e possam orientar melhor os pacientes que necessitam de atendimento”” assinatura=”Fabiane Fonseca, coordenadora de APS” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O objetivo do programa é aprimorar os indicadores da área, a qualidade e a resolutividade dos serviços da Atenção Primária à Saúde (APS). A coordenadora de APS da SES-DF, Fabiane Fonseca, enfatiza que os agentes desempenham um papel crucial como educadores da cidadania na saúde, priorizando a prevenção e o cuidado das pessoas. “O intuito é que esses profissionais tenham um olhar apurado sobre as informações coletadas nas residências e possam orientar melhor os pacientes que necessitam de atendimento”, comenta. Entre as funções realizadas pelos ACSs estão o cadastramento de usuários para atendimento da equipe de Estratégia de Saúde da Família, a busca ativa por pessoas não vacinadas contra a covid-19 e outras doenças, bem como a identificação das necessidades de cada grupo familiar. Integração [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Durante a cerimônia de entrega dos certificados, o subsecretário de Atenção Integral à Saúde (Sais), Maurício Gomes Fiorenza, destacou a importância da colaboração entre a vigilância ambiental e a assistência à saúde. Para ele, os ACSs e os AVAs estabelecem vínculos com as comunidades locais e trazem informações essenciais às Unidades Básicas de Saúde (UBSs), fortalecendo a rede de atendimento. Agente comunitária há 19 anos na região Leste da UBS 2 de Itapoã, Márcia Neves compartilhou sua experiência, ressaltando que a aprendizagem contínua é essencial para uma atuação mais completa. “Podemos pensar que, após tanto tempo, sabemos tudo. Na verdade, sempre há mais a aprender. Sei fazer pequenos curativos, aferir pressão, glicemia e muito mais. Estamos aqui para ajudar a aliviar a sobrecarga nas UBSs, proporcionando atendimento de qualidade aos pacientes em suas casas.” *Com informações da SES-DF
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Vigilância ajuda a manter baixos índices de criadouros de Aedes aegypti
Fortalecendo as ações de controle do Aedes aegypti no Distrito Federal, a Secretaria de Saúde (SES) registrou dado satisfatório na inspeção de locais que podem servir para a procriação do mosquito. O novo boletim de Levantamento Rápido de Índice de Infestação do mosquito Aedes Aegypti (LIRAa), divulgado bimestralmente, aponta classificação de baixo risco, com Índice de Infestação Predial (IIP) total de 0,5%. Locais que podem servir para procriação do mosquito são inspecionados por agentes em condomínios no Lago Norte | Fotos: Tony Winston/Arquivo Agência Saúde O cenário favorável no DF – que inclui queda brusca, de cerca de 65%, nos casos prováveis de dengue em 2023 – é resultado, principalmente, do trabalho diário que os agentes de vigilância ambiental realizam em todas as regiões, com monitoramento e adoção de estratégias específicas em cada localidade. [Olho texto=”O boletim apontou que os principais depósitos para proliferação do Aedes aegypti são vasos e/ou frascos com água, prato, pingadeira, recipiente de degelo de refrigeradores, bebedouros e pequenas fontes ornamentais” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Outro fator que contribuiu para a queda tanto dos índices epidemiológicos quanto de infestação foi o período de seca, época em que a proliferação do mosquito é menos favorável. A pasta reforça que o apoio da população é fundamental no combate a dengue e a outras doenças causadas pelo Aedes aegypti. O diretor de Vigilância Ambiental, Jadir Costa Filho, lembra que todos devem continuar atentos aos cuidados de prevenção, mesmo na estiagem. “A dengue tem uma sazonalidade aqui no DF por conta da seca, mas talvez esse seja o principal momento para ficar em alerta. Precisamos permanecer atentos para que, quando chegar o período chuvoso, os índices não alcancem níveis críticos”, explica. Dados do boletim Agentes da Vigilância Ambiental realizam ação de combate à dengue no Guará A Região de Saúde Sudoeste, composta por Águas Claras, Recanto das Emas, Samambaia, Taguatinga e Vicente Pires, apresentou o menor índice de infestação (0,19%). Já a Região de Saúde Central, que abrange Asa Sul, Asa Norte, Cruzeiro, Lago Norte, Varjão e Vila Planalto, teve o maior IIP (1,17%). O último LIRAa foi realizado no DF entre 22 e 26 de maio. Ao todo, 26.241 imóveis das 35 regiões administrativas foram vistoriados. Desse total, apenas 132 residências registraram a presença de depósitos para as larvas do mosquito. No total, 27 (77,1%) regiões administrativas ficaram com IIP de baixo risco e 8 (22,9%) apresentaram IIP de médio risco. Todas as localidades que apresentaram médio risco receberam ações intensificadas ao longo do mês de junho visando diminuir a presença dos mosquitos e eliminando os possíveis depósitos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O Índice de Infestação Predial reflete o percentual de imóveis positivos – com presença de larvas de Aedes aegypti. É estimado pela razão entre o número de imóveis positivos e o número de imóveis pesquisados, dado em porcentagem, e é classificado em três categorias: satisfatório (baixo risco), alerta (médio risco) e risco de surto.? Cuidados É importante vistoriar as residências em busca de espaços que possam abrigar as larvas do mosquito. O boletim apontou que os principais depósitos para proliferação do Aedes aegypti são vasos e/ou frascos com água, prato, pingadeira, recipiente de degelo de refrigeradores, bebedouros e pequenas fontes ornamentais. O diretor da Vigilância Ambiental ressalta que é preciso vistoriar todos os espaços das casas. “É importante investigar outros possíveis depósitos de proliferação das larvas, como caixas d’água, calhas, recipientes de água de cachorro, qualquer coisa que esteja em nosso terreno e no entorno das nossas casas”, enumera. A orientação é que a vistoria ocorra semanalmente pelos proprietários e inquilinos dos imóveis em busca de recipientes ou situações que favoreçam o acúmulo de água. Caso seja identificado um possível criadouro do Aedes aegypti, é necessário informar a Vigilância Ambiental em Saúde por meio do telefone (61) 2017-1343 ou no Disque-Saúde 160. *Com informações da SES
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Novo equipamento de pulverização contra a dengue é testado em Planaltina
A Secretaria de Saúde (SES) testou um novo equipamento de aplicação espacial de larvicida contra o Aedes aegypti, nesta terça-feira (22), no Condomínio Estância Mestre D’Armas, em Planaltina. A ferramenta é um protótipo desenvolvido em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz, em um projeto de mestrado profissional. Trata-se de uma máquina puxada por uma caminhonete que pulveriza o produto de maneira mais intensa, ampliando a área de atuação. O larvicida utilizado é o mesmo aplicado em ações costais e focais executadas pelos agentes de Vigilância Ambiental em visitas domiciliares. Outras duas aplicações ocorreram em abril e março; a próxima deve ser realizada em dezembro. Todas em Planaltina. Novo equipamento de aplicação espacial de larvicida contra o Aedes aegypti tem o alcance de pelo menos 60 metros | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde O diretor de Vigilância Ambiental, Jadir Filho, explica que o grande trunfo do novo equipamento é a abrangência da pulverização, que pode alcançar focos em imóveis fechados ou em que o acesso de agentes é recusado. “A empresa nos reporta que o alcance dele é de pelo menos 60 metros. O fumacê tradicional, que usa inseticida para matar o mosquito adulto em outro tipo de equipamento, alcança de 20 a 30 metros. Então, no mínimo, tem o dobro de alcance do tradicional, apesar de usar produtos diferentes”, informa. Jadir Filho esclarece que o larvicida, diferentemente do inseticida, visa acabar com as formas prematuras do mosquito. “Nosso objetivo é evitar que ele cresça e transmita a doença, como uma forma de prevenção”, completa. O desempenho do novo equipamento será considerado positivo à medida que sejam encontrados menos focos do mosquito nas residências testadas, em comparação a outros métodos já executados. “Delimitamos três áreas de estudo, uma para a aplicação espacial, uma para a aplicação costal com agente e outra para a aplicação tradicional, em que o agente visita as casas e aplica o larvicida diretamente nos focos. Faremos uma avaliação laboratorial para comparar todos os resultados e identificar a ferramenta mais eficiente”, afirma o diretor. Exemplo [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Para que o combate ao mosquito Aedes aegypti seja efetivo, todos devem fazer sua parte. É o que pensa a comerciante Maria de Lurdes Santos, 61 anos. “A população também deve contribuir. Os vizinhos poderiam limpar os quintais, sem lixo acumulado. Aqui em casa temos muitas plantas, mas nenhuma tem aqueles pratinhos embaixo e nunca deixo água parada”, conta. A aposentada Cândida Barros, 61 anos, assistiu à aplicação do larvicida com o novo equipamento e celebrou a chegada de mais uma estratégia contra a dengue. Ela garante que cumpre todos os cuidados necessários. “Não deixo água empossada, caixas abertas nem lixo acumulado. O pessoal da vigilância entra, olha toda a casa, o restaurante. Não brincamos com a saúde, nosso bem mais valioso”, revela ela, que reside em Planaltina há mais de quatro décadas. Entre janeiro e outubro deste ano, 2.297.114 locais foram inspecionados para a verificação da presença de depósitos de larvas ou do mosquito da dengue, também causador da zika, chikungunya e febre amarela (urbana). No mesmo período, por outro lado, 479.563 locais não foram vistoriados devido à recusa dos moradores ou por estarem fechados no momento da visita.
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Mil agentes de Vigilância Ambiental trabalham no combate à dengue
A Secretaria de Saúde do Distrito Federal está identificando por meio do Levantamento do Índice Rápido de Amostragem (Liraa) os principais focos de dengue na cidade. Desde o dia 16 de novembro, 500 novos agentes de Vigilância Ambiental, contratados em processo seletivo temporário, estão percorrendo as ruas das diversas regiões administrativas para fazer o trabalho de monitoramento e prevenção dos casos de dengue. Eles se juntaram a outros 500 já contratados. Novos agentes de Vigilância Ambiental estão percorrendo as ruas do DF para o trabalho de monitoramento e prevenção dos casos de dengue. A maior incidência da doença é de setembro a abril, período de chuvas | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde [Olho texto=”O ovo do mosquito pode viver 450 dias, mais de um ano. Basta ter contato com a água para que ele ecloda, forme larvas e, depois, o mosquito” assinatura=”Jadir Costa Filho, diretor de Vigilância Epidemiológica” esquerda_direita_centro=”direita”] Os mil agentes vão reforçar – agora pelo Liraa – o combate ao mosquito, trabalho que é feito durante o ano todo pelos órgãos do Distrito Federal envolvidos no combate a arboviroses. O resultado é uma queda de 70% nos casos de dengue, registrada entre novembro de 2020 e novembro deste ano: 58.254 para 19.561. “Para realizar o Liraa, o agente precisa entrar no imóvel e coletar possíveis amostras de focos do mosquito Aedes aegypti para descobrir o índice de manifestação. Na semana seguinte, os agentes voltam aos locais e fazem o tratamento de 100% das casas, ou seja, o tratamento é realizado em um raio de 300 metros do local identificado com foco”, explica a chefe do Núcleo de Vigilância Ambiental de Ceilândia, Ana Bispo de Castro. “O trabalho de combate aos focos da dengue é feito durante todo ano, com visitas às residências, conscientização da população e recolhimento de entulho. O ovo do mosquito pode viver 450 dias, mais de um ano. Basta ter contato com a água para que ele ecloda, forme larvas e, depois, o mosquito”, explica o diretor de Vigilância Epidemiológica, Jadir Costa Filho. A maior incidência da doença é de setembro a abril, período de chuvas. “As ações nas regiões são desenvolvidas de acordo com a necessidade de cada região”, diz o diretor. Combate à dengue no DF é realizado de acordo com o Plano Para Enfrentamento da Dengue e Outras Arboviroses (2020-2023), que traz todas as informações das ações desenvolvidas no DF. Este documento pode ser acessado por aqui. Ceilândia, Paranoá e Planaltina Para a região de Ceilândia foram enviados 60 agentes, que ficarão responsáveis pelo Liraa na localidade. De acordo com o método, 20% dos imóveis da região foram selecionados para serem submetidos à vistoria completa. Desta forma é possível identificar os locais onde existem mais focos do mosquito, como caixas-d’água, vasilhas, plantas e baldes. De acordo com o último boletim epidemiológico, publicado em novembro, em Ceilândia foram notificados 1.183 casos. O número representa uma queda de 78,4% em relação ao mesmo período de 2020, quando ocorreram 5.151 casos. No Paranoá, a Vigilância à Saúde registrou, em 2021, 570 casos e uma queda de 6,7% em relação às 617 notificações de novembro do ano passado. Embora o Liraa esteja sendo realizado em todo o DF, o subsecretário de Vigilância à Saúde, Divino Valero, aponta Ceilândia, Paranoá e Planaltina como as cidades mais suscetíveis a casos de dengue. “Planaltina tem muitos focos. É uma cidade antiga, com baixa corrente de vento”, explicou. Para a região de Ceilândia foram enviados 60 agentes, que ficarão responsáveis pelo Liraa na localidade. De acordo com o método, 20% dos imóveis da região foram selecionados para serem submetidos à vistoria completa | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde DF Em Planaltina houve um aumento de 28,3% em relação ao mesmo período de 2020. Os números passaram de 2.449, em 2020, para 3.173 neste ano. Para reduzir a quantidade de casos da doença, a administração da RA trabalha no recolhimento de entulhos nas ruas e orientação às pessoas com relação ao descarte correto do lixo. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A estudante de Filosofia, Marília das Neves, de 21 anos, moradora de Planaltina, contraiu duas doenças transmitidas pelo Aedes aegypti. Aos 15 anos, em 2016, ela foi diagnosticada com Chikungunya e, quatro anos depois, contraiu dengue hemorrágica. “Da segunda vez que contraí a doença eu morava perto de uma feira de hortifrúti, um local em que existem focos do mosquito”. “Foi bem ruim, fiquei muito doente, perdi vários dias de aula na UnB”, disse Marília. A diretora regional de Atenção Primária Saúde, Charmene Menezes, disse que a contratação dos 500 agentes de Vigilância Ambiental possibilitará às equipes da saúde da família contar com profissionais desse setor, o que intensificará o trabalho de conscientização da população acerca do combate à dengue.
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Mais 500 agentes irão reforçar combate à dengue
Esta segunda-feira (8) foi o último dia do curso teórico de aperfeiçoamento dos 500 novos agentes de Vigilância Ambiental (AVAs). O treinamento começou na semana passada, com o objetivo de capacitar todos os profissionais sobre as funções que irão desempenhar, entre as quais, o combate à dengue. Foram quatro dias de curso teórico presencial e, a partir desta terça-feira (9), haverá atividade prática. Na próxima semana, os agentes estarão nas ruas do DF trabalhando. Na próxima semana, os agentes estarão nas ruas do DF trabalhando | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF “Aqui repassamos tudo sobre as atribuições do agente de vigilância ambiental, falamos sobre agrotóxico, mosquitos e divisão da Diretoria de Vigilância Ambiental. A partir de amanhã todos irão para as cidades em que atuarão e farão mais quatro dias de curso prático”, explica o diretor de Vigilância Ambiental da Secretaria de Saúde, Jadir Costa Filho. [Olho texto=”“O aumento das chuvas incrementa os casos de dengue, por isso precisamos estar ativos no combate ao mosquito e este reforço com mais 500 agentes vai ajudar bastante”” assinatura=”Jadir Costa Filho, diretor de Vigilância Ambiental da Secretaria de Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] Com o início do período chuvoso no Distrito Federal há uma tendência de aumentar a proliferação do mosquito Aedes aegypti e, consequentemente, os casos de dengue. “O aumento das chuvas incrementa os casos de dengue, por isso precisamos estar ativos no combate ao mosquito e este reforço com mais 500 agentes vai ajudar bastante”, salienta. O secretário de Saúde, Manoel Pafiadache, esteve presente no último dia de treinamento teórico e ressaltou que o trabalho dos AVAs é excepcional e fundamental para a saúde, pois muitos ajudam com a vacinação e, principalmente, no combate à dengue. “Este é o momento de perguntar, de tirar todas as dúvidas para depois aliar o conhecimento adquirido à prática. Acreditamos no trabalho de todos que estão aqui e sabemos que todos deixarão um legado. Por isso, se dediquem ao máximo, pois o combate ao mosquito da dengue é uma das nossas missões para cuidar da saúde de todos”, destaca Pafiadache. Antônia Gizele de Souza, 42 anos, elogiou o curso e está ansiosa para colocar o que aprendeu na prática, batendo de porta em porta | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Expectativas Antônia Gizele de Souza, de 42 anos, nunca trabalhou como agente de vigilância ambiental, mas tinha uma noção do serviço. Ela conta que achou o curso muito bom, com abordagem de todos os temas necessários. “Foi um treinamento excelente, ademais, só colocando os ensinamentos em prática, indo nas casas, batendo de porta em porta”, avalia. Para Eliseu dos Santos, de 28 anos, o trabalho de agente de vigilância ambiental é algo novo e ele não conhecia. Porém, achou o curso de aperfeiçoamento muito interessante e rico de conteúdos. “Foi tudo bem explicado, deu para agregar bastante coisa, muito conhecimento. Agora, teremos o curso prático para colocar em campo tudo o que aprendemos estes dias”, afirma. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Quem também gostou do treinamento foi Jaqueline Fernandes, de 42 anos. Ela já foi agente comunitária de saúde e passou 40 dias atuando como AVA, o que resultou em experiência. “Gostei muito do curso, não focou só no mosquito da dengue. Tivemos uma excelente base”, analisa. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Mil novos servidores assinam contrato de trabalho na Saúde
Os serviços de assistência prestados pela Secretaria de Saúde à população do Distrito Federal ganharam um reforço com a entrada de mais mil profissionais que atuarão temporariamente como agentes comunitários de saúde (500) e agentes de vigilância ambiental (500). Eles passaram por processo seletivo, realizado pela banca examinadora IBFC, e se apresentarão em suas regiões de saúde a partir desta sexta-feira (29). Desempregada há 10 anos, Elisabete Rezende estava extremamente feliz pela assinatura do tão sonhado contrato de trabalho: “Fiquei surpresa quando me chamaram” | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Esta quarta-feira (27) foi o dia da entrega de documentação e assinatura do contrato de trabalho dos agentes comunitários de saúde. Para dar boas-vindas aos profissionais, o secretário de Saúde, Manoel Pafiadache, compareceu ao salão de festas do Clube da Saúde e ressaltou a importância do trabalho que cada um desenvolverá. [Olho texto=”“Os agentes comunitários representam a apropriação da situação do território, aproximam os pacientes dos serviços de saúde e fortalecem a Atenção Primária à Saúde”” assinatura=”Fernando Erick Damasceno, secretário-adjunto de Assistência à Saúde” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “É um prazer imenso receber todos aqui, pois vocês levarão saúde para as famílias do DF. O trabalho de vocês é fundamental para a Secretaria de Saúde, pois cada um entrará na casa das milhares de famílias. É de extrema importância reforçar as equipes da Atenção Primária à Saúde”, afirmou o secretário. Os novos agentes comunitários vão atuar em todas as sete regiões de saúde do Distrito Federal. Hoje, há 605 equipes de Estratégia Saúde da Família, no entanto, pelo menos 90 estão sem agentes. Os recém-contratados serão lotados de acordo com a necessidade de cada região e de cada área territorial. Segundo o secretário adjunto de Assistência à Saúde, Fernando Erick Damasceno, os agentes comunitários de saúde são elementos fundamentais para aproximar a população, agregar as equipes de Saúde da Família, realizar o mapeamento e as leituras territoriais, além de aproximar a população da saúde pública. “Iniciativa que vai trazer uma entrega para a população. Os agentes comunitários são fundamentais para o enfrentamento da situação de saúde pública. Eles representam a apropriação da situação do território, aproximam os pacientes dos serviços de saúde e fortalecem a Atenção Primária à Saúde”, explicou. Os agentes recém-contratados serão lotados de acordo com a necessidade de cada região e de cada área territorial Trabalho dos agentes Os agentes comunitários de saúde trabalham no cadastramento das famílias para atendimento da equipe de Estratégia de Saúde da Família. Também fazem busca ativa das pessoas que ainda não se vacinaram contra a covid-19 e outras doenças, além de identificar as necessidades de cada família. Desempregada há 10 anos, Elisabete Rezende, de 42 anos, estava extremamente feliz e ansiosa pela assinatura do tão sonhado contrato de trabalho. “Fiz a inscrição, enviei meu currículo e fiquei surpresa quando me chamaram. Agora, estou ansiosa com essa oportunidade e pretendo me dedicar muito neste trabalho.” Hevelen Danyele, de 40 anos, já foi servidora da Secretaria de Saúde em cargo efetivo entre 2006 e 2013, justamente como agente comunitária de saúde. Ela se mudou do DF e pediu exoneração, mas conta que gosta muito do trabalho e está feliz por atuar novamente na função. [Olho texto=”“Acredito que é por meio do trabalho da atenção básica que se previnem diversas doenças. Quero trabalhar e ajudar, atuando na prevenção e promovendo saúde”” assinatura=”Hevelen Danyele, uma das novas agentes contratadas” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Eu acredito que é por meio do trabalho da atenção básica que se previnem diversas doenças. É uma área importante e que tem muitos projetos enriquecedores. Quero trabalhar e ajudar, atuando na prevenção e promovendo saúde”, afirmou. Após a entrega de documentação e assinatura do contrato de trabalho, que tem validade de um ano, podendo ser prorrogado por igual período, os agentes receberam apostila com material de apoio para dois treinamentos que ocorrerão de forma on-line. A partir de 3 de novembro, eles já começam a trabalhar. Para a presidente do Conselho de Saúde do DF, Jeovânia Rodrigues, a Atenção Primária à Saúde deve ser a ordenadora do cuidado. “É com muita alegria que recebemos a notícia de mais mil agentes atuando na ponta, diretamente com a população”, salientou. Contratações Os agentes de vigilância ambiental entregaram a documentação e assinaram contrato na terça-feira (26). Eles atuam no combate às endemias, com ênfase na dengue. Poderão, ainda, apoiar as equipes de vacinação contra a covid-19, a fim de finalizar a imunização de toda a população do DF. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] De acordo com a subsecretária de Gestão de Pessoas, Silene Almeida, a contratação desses mil agentes é uma entrega muito importante para a saúde, pois reforça duas áreas estratégicas, que são a vigilância à saúde e a atenção primária. “A determinação do governador Ibaneis Rocha e do secretário de Saúde, Manoel Pafiadache, é de que façamos todas as ações possíveis para fortalecer as equipes, aprimorando os processos de trabalho para serviços mais resolutivos e acessíveis à população”, explicou. A gestora destaca a parceria da Secretaria de Economia, ressaltando que o secretário André Clemente tem apoiado de forma ostensiva as iniciativas da Secretaria de Saúde para atingir as diretrizes apontadas pelo governador. “É um trabalho de equipe, muito gratificante, pois esse time acredita no Sistema Único de Saúde (SUS) e na atenção integral à saúde do paciente”, conclui Silene. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF
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