Com volta das chuvas, Vigilância Ambiental reforça combate à dengue no DF
A volta das chuvas ao Distrito Federal reacendeu o alerta sobre os cuidados e medidas de prevenção contra a dengue. Com o aumento da umidade e do acúmulo de água em recipientes ao ar livre, o ambiente se torna ideal para a proliferação do Aedes aegypti, mosquito transmissor da doença. Floriculturas, borracharias e cemitérios são considerados pontos sensíveis para criadouros do Aedes aegypti, segundo a SES-DF | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Diante desse cenário, a Vigilância Ambiental em Saúde, da Secretaria de Saúde (SES-DF), tem intensificado as ações de fiscalização e conscientização em pontos estratégicos da capital do país. Na segunda-feira (24), o alvo dos agentes foram floriculturas localizadas na Octogonal. A SES classifica esses estabelecimentos, além de cemitérios e borracharias, como pontos sensíveis para criadouros do Aedes aegypti. Isso porque o acúmulo de água nos pratinhos de vasos, a irrigação frequente das plantas e a presença de recipientes úmidos criam condições ideais para a proliferação do vetor. “A cada 15 dias estamos nesses locais realizando ações de fiscalização e conscientizando sobre medidas de prevenção que os proprietários devem seguir para evitar possíveis casos de dengue”, detalha o agente Hugo Ayala. “Todos esses pontos vulneráveis são mapeados, e um agente é designado para realizar essas ações periodicamente.” Francisca Barros de Alencar diz que toma todos os cuidados para evitar criadouros do mosquito transmissor da dengue: “Sei o quanto essa doença é perigosa” Um dos estabelecimentos visitados pelos agentes pertence à empresária Francisca Barros de Alencar, 60. Há 45 anos a comerciante ocupa o mesmo ponto e sempre procura seguir a orientação dos servidores. “Eu já tive dengue e sei o quanto essa doença é perigosa. Por isso, faço tudo que está ao meu alcance: tiro a água, não deixo ela parada, as vasilhas são todas furadas e estou sempre limpando os vasos”, conta. Cuidados em casa “Dedicando 10 minutos por semana para essa atividade, você consegue eliminar praticamente todos os focos que poderiam ter em casa”, diz o agente Hugo Ayala Os cuidados com a proliferação do mosquito, porém, não estão restritos aos estabelecimentos comerciais e aos períodos de precipitações. As autoridades reforçam que a prevenção contínua é a principal forma de conter surtos da doença e proteger a saúde coletiva. “As plantas podem armazenar água tanto dentro delas, como é o caso das bromélias, como também nos próprios materiais utilizados para o cuidado e manutenção das mesmas, como os pratinhos, vasos, os regadores que estão há muito tempo parados”, defende Hugo Ayala. Medidas simples, como evitar o acúmulo de água em vasos, garrafas e calhas, tampar tonéis e caixas-d’água e descartar corretamente materiais que possam reter líquidos, são essenciais para impedir a reprodução do Aedes aegypti. “É imprescindível que a população esteja sempre olhando esses pontos sensíveis. Dedicando dez minutos por semana para essa atividade, você consegue eliminar praticamente todos os focos que poderiam ter em casa. É um trabalho constante e que a gente pede para que a população siga fazendo dentro da sua residência”, completa. Casos de dengue Desde o início do ano, o Distrito Federal registrou 7.197 casos de dengue, dos quais 5.111 são considerados prováveis. Além disso, quatro óbitos estão sob investigação. Em comparação, no mesmo período do ano passado, houve 199.632 registros da doença, sendo 177.454 casos prováveis e 288 mortes confirmadas – uma queda de aproximadamente 97%.
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Agentes de Vigilância Ambiental vistoriam focos de dengue no Sol Nascente
Agentes de Vigilância Ambiental em Saúde (Avas) visitaram, na sexta-feira (14), residências no Sol Nascente/Pôr do Sol em busca de focos do mosquito Aedes aegypti. Este ano foram inspecionados quase 3 mil imóveis na região. De forma pioneira no Brasil, as equipes da Secretaria de Saúde (SES-DF) instalaram, no Sol Nascente, 3,1 mil estações disseminadoras de larvicidas (EDLs), tecnologia desenvolvida pelo Ministério da Saúde, a ser implementada em todo o país. A região administrativa do DF foi a escolhida para inaugurar as armadilhas pela alta vulnerabilidade em ocorrências de arboviroses (dengue, chikungunya, zika e febre amarela). O Sol Nascente é a primeira região do país a receber estações disseminadoras de larvicidas (EDLs) | Fotos: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF O Avas Ernesto Augustus explica como as EDLs funcionam: “Em um balde escuro, colocamos água para atrair o Aedes aegypti. Dentro, há uma boia e uma tela impregnada com um hormônio. O mosquito, ao depositar os ovos na tela, se contamina e vai para outros depósitos”, diz. A principal vantagem, aponta o profissional, é que o hormônio atinge lugares de difícil acesso, como troncos de árvores e calhas. Cada armadilha cobre um raio de 400 metros. Mensalmente, os agentes voltam até o local e fazem a troca da tela e da água. “Com as EDLs, o mosquito se torna um autodisseminador desse hormônio. Assim, conseguimos reduzir os índices de infestação na região”, complementa Augustus. População segura O gráfico Ulânio Nunes, 40, ficou satisfeito com a aplicação da nova tecnologia. “Aqui em casa não deixo água parada e sempre coloco areia nos vasos das plantas para que nada fique acumulado ali. Essa foi a primeira vez que recebi os agentes para colocar esse tipo de armadilha. Parece-me uma ótima estratégia”, avaliou. A dona de casa Conceição de Araújo, 50, também aprovou: “Gostei dessa ideia. Minha família nunca teve dengue, mas ficamos sempre atentos”, comentou. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Incidência da dengue é considerada baixa em 33 regiões administrativas do DF
Até o dia 18 de janeiro deste ano, o Distrito Federal registrou 1.421 casos prováveis de dengue. No mesmo período de 2024, foram registrados 29.510 casos prováveis da doença, uma redução de 95,4%. Os dados constam no novo boletim epidemiológico, divulgado pela Secretaria de Saúde (SES-DF). “Devemos registrar e comemorar esses dados, mas sem perder de vista os cuidados para combater a doença. Afinal, alcançamos esse resultado por meio de um esforço conjunto da população e do governo”, afirma a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. A pasta divulga boletins epidemiológicos semanais com dados sobre os casos registrados. Boletim semanal da Secretaria de Saúde indica redução de 95,4% dos casos de dengue, se comparado ao mesmo período do ano passado | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde Das 35 regiões administrativas (RAs) do Distrito Federal, 33 estão com a incidência de dengue classificada como baixa nas últimas quatro semanas epidemiológicas. No Sol Nascente/Pôr do Sol e no Paranoá, no entanto, a incidência é classificada como média, com mais de 100 casos para cada 100 mil habitantes. A incidência registrada foi de 103,02 e 133,04 casos, respectivamente. Nenhuma RA está com incidência alta, nível atingido acima de 300 casos por 100 mil habitantes. Ações Os 858 agentes de Vigilância Ambiental (Avas) visitam domicílios em todas as regiões do DF diariamente. Do total de profissionais, 454 ingressaram em 2024 e 41 neste ano. As ações nas residências incluem a identificação e eliminação de focos de reprodução do mosquito Aedes aegypti, além de orientação aos moradores. Só no ano passado, foram mais de 2 milhões de residências vistoriadas. Os Avas também implantam estações disseminadoras de larvicidas e de armadilhas – chamadas de ovitrampas. *Com informações da Secretária de Saúde
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Levantamento de índices do Aedes aegypti começa em todas as regiões do Distrito Federal
O primeiro Levantamento Rápido de Índices para o Aedes aegypti (LIRAa) de 2025 teve início nesta segunda-feira (20) em todo o Distrito Federal. Realizada de forma amostral, a pesquisa tem o objetivo de identificar os níveis de infestação do mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya. O levantamento subsidia as ações da Secretaria de Saúde (SES-DF) para o combate ao vetor. Os agentes de Vigilância Ambiental (AVAs) já estão nas ruas visitando residências e inspecionando possíveis focos. Após a conclusão do levantamento, os dados serão encaminhados ao Ministério da Saúde e divulgados no site da Secretaria. “É muito importante o trabalho dos agentes, só que as pessoas também têm que fazer a sua parte, né?”, afirma Maria Casemiro, moradora de Samambaia Norte, que teve sua residência vistoriada pelos Avas | Fotos: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF “O LIRAa nos permite identificar, de maneira rápida e precisa, os índices de infestação do Aedes aegypti em diferentes regiões. Esses dados são fundamentais para direcionarmos nossas ações de controle e prevenção, protegendo a população e reduzindo os riscos de surtos”, explica Fabiano dos Anjos, subsecretário de Vigilância à Saúde. Segundo o gestor, o trabalho inclui visitas domiciliares, nas quais os agentes inspecionam locais propícios à proliferação do mosquito e orientam a população sobre medidas preventivas. Em Samambaia Norte, agentes percorreram várias residências. Giselle Melo, chefe do Núcleo Regional de Vigilância Ambiental (Nuval) da região, detalha que o levantamento segue uma metodologia amostral. “Não visitamos todas as casas, mas cobrimos cerca de 20% dos imóveis de cada quadra em Samambaia. Isso nos permite obter dados em curto prazo – em cerca de uma semana já temos as informações consolidadas”, explica. Prevenção contínua A chefe do Núcleo Regional de Vigilância Ambiental de Samambaia, Giselle Melo, explica que a maioria dos focos de dengue está localizada dentro das residências Melo destaca que a pesquisa complementa as ações diárias de combate ao mosquito na região. “Com o efetivo atual, realizamos cerca de 800 visitas domiciliares por dia, além de atender as demandas registradas na Ouvidoria”, afirma. Atualmente, a região administrativa conta com 96 Avas que estão envolvidos no levantamento de dados e no combate à dengue. De acordo com Giselle, grande parte dos focos do mosquito é encontrada dentro das residências. “Os maiores índices estão dentro dos domicílios, em recipientes como tambores, tonéis e vasos de plantas expostos à chuva”, alerta. Cuidadosa, a aposentada Maria Casemiro, 66, fica atenta ao seu quintal. “Coloco água nas minhas plantas, mas não deixo água parada, porque eu já sei como que é a dengue”, afirma. A residência da aposentada foi uma das moradias que receberam a visita para apuração de dados do LIRAa, mas não foram encontrados focos da doença. Ela garante que o cuidado de todos é fundamental e elogia os profissionais envolvidos. “É muito importante o trabalho dos agentes, só que as pessoas também têm que fazer a sua parte, né? ”, aconselha. *Com informações da SES-DF
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Casos de dengue caem 97% no Distrito Federal; veja ações do GDF de combate à doença para 2025
O ano de 2025 começou com uma queda significativa dos casos de dengue no Distrito Federal. A primeira semana de janeiro registrou 196 casos prováveis, o que representa uma redução de 97,6% em relação ao ano passado. No mesmo período de 2024, a capital já tinha 8.228, e, no ano anterior, 711 registros. Os dados foram divulgados pelo Governo do Distrito Federal (GDF) em coletiva de imprensa nesta terça-feira (7), no Palácio do Buriti. O GDF apresentou, nesta terça-feira (7), dados e ações do governo para o combate à dengue em 2025 | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília “Nós tivemos uma redução do ano passado para esse ano de 97,6%. Tivemos uma epidemia no ano de 2024 que foi enfrentada por esse governo de forma concentrada. Montamos tenda, fizemos um atendimento de uma forma mais rápida do que a rede privada. Foram mais de 400 mil atendimentos na nossa rede de saúde. Apesar de nós termos um panorama diferente do ano passado, não podemos recuar nem 1 centímetro nas ações de combate à dengue”, alertou a governadora em exercício Celina Leão. Para manter os números em queda e a população segura, o GDF reforçou as contratações e a capacidade de trabalho. O número de agentes de vigilância ambiental (AVAs) passou de 415 para 915, enquanto o de agentes comunitários de saúde (ACSs) saltou de 800 para 1,2 mil. Os auditores na linha de frente também aumentaram, de 81 para 131. A Defesa Civil também ampliou o número de agentes de 70 para 109, com uma dupla destacada para cada uma das regiões administrativas do DF. O investimento em tecnologia também foi ampliado, com o uso de drones e a implementação do aplicativo com georreferenciamento dos focos da doença. Trata-se do app eVisitas, utilizado pelos agentes para fazer o controle vetorial digitalmente com o apoio de 657 smartphones. O número de estações disseminadoras de larvicida (EDLs), as chamadas armadilhas, passou de 2,3 mil para cerca de 4 mil este ano. Após a instalação no Sol Nascente/Pôr do Sol, as armadilhas chegarão a Água Quente e ao Recanto das Emas. Também será ampliado o uso de ovitrampas, com um total de 6 mil em 2025. “Está diferente do ano passado e também de 2023. Isso também é fruto das ações que foram desenvolvidas ao longo do ano passado para que a gente pudesse minimizar o impacto da dengue em 2025”, acrescentou o chefe da Casa Civil, Gustavo Rocha. Em 2024, o GDF instituiu uma força-tarefa – ainda em vigor – de prevenção e combate à dengue com a participação de 11 órgãos, conforme portaria. Gustavo Rocha, chefe da Casa Civil: “Está diferente do ano passado e também de 2023. Isso também é fruto das ações que foram desenvolvidas ao longo do ano passado para que a gente pudesse minimizar o impacto da dengue em 2025” Outra novidade é que o Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen) aumentou a capacidade de realização de testes para o diagnóstico da doença e do sorotipo em circulação, de 500 para 1,5 mil. Combate aos focos do mosquito Também estão sendo instaladas placas informativas em pontos de descarte irregular para alertar a população sobre deveres e cuidados com o mosquito. A iniciativa prevê a colocação de 200 equipamentos em diferentes regiões do DF, visto que a questão do descarte irregular é um ponto sensível para a transmissão da doença. Responsável pelo contato com as administrações regionais, o secretário de Governo, José Humberto Pires de Araújo, lembrou que desde o ano passado, no período anterior às chuvas, o governo iniciou as ações de limpeza e zeladoria nas cidades, como poda de árvores, limpeza de bueiros e remoção de entulho. Para este ano, a missão é a mesma. “Vamos reforçar esse trabalho da zeladoria, sobretudo no sentido do lixo e da água parada, de manter as nossas equipes sempre na rua, para que tenhamos cidades mais limpas e que isso não seja mais um trauma nas nossas vidas”, disse. Ainda na esteira da zeladoria das cidades, a Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) dividiu os trabalhos pelo DF em seis regionais e ampliou a limpeza de bocas de lobo com caminhões de sucção e hidrojateamento. Esse trabalho, que antes era feito de forma manual e superficial, agora é executado por um sistema de limpeza com caminhões para fazer a sucção dos resíduos sólidos e a limpeza das bocas de lobo. Desde a contratação do serviço, a Novacap já limpou 800 km de um total de aproximadamente 4 mil km de rede de drenagem. “Pretendemos completar toda a rede ainda no decorrer deste ano”, afirmou o presidente da Novacap. “Vamos fazer esse trabalho ainda mais próximos das regiões administrativas para atender a tudo que é necessário no combate à dengue. As bocas de lobo e as redes de drenagem são um problema muito crítico no DF, desde sempre.” O SLU vai incrementar a coleta, ampliando o recolhimento para mais um turno. Além disso, estão previstas a troca de 4 mil lixeiras e a instalação de mais 100 papa-lixos e 20 papa-entulhos. A DF Legal intensificou as ações de fiscalização. Só no ano passado, foram mais de 21 mil ações fiscais que geraram cerca de R$ 4 milhões em multas. Este ano, o GDF aumentou o valor da multa, com o objetivo de diminuir o número de casos. Agora, o tributo varia de R$ 2,9 mil a R$ 29 mil, podendo chegar até R$ 200 mil em algumas situações. “Se somarmos o que o SLU, a Novacap e as administrações recolheram, temos mais de 1 milhão de toneladas de descarte irregular retiradas das ruas do DF. O descarte irregular é um foco de dengue. É importante a conscientização das pessoas”, acrescentou Gustavo Rocha. José Humberto Pires de Araújo, secretário de Governo: “Vamos reforçar esse trabalho da zeladoria, sobretudo no sentido do lixo e da água parada, de manter as nossas equipes sempre na rua, para que tenhamos cidades mais limpas” Imunização e ações de rotina O governo também reforçou a importância da vacinação dos jovens de 10 a 14 anos, que compõem o grupo prioritário estabelecido pelo Ministério da Saúde. Segundo o GDF, 46% receberam a primeira dose. No entanto, apenas 18,9% completaram o ciclo vacinal. Atualmente, 17 mil doses estão disponíveis na rede pública de saúde. Além disso, permanecem as ações de rotina: visitas domiciliares para remoção e tratamento de focos, manejo ambiental, atividades educativas, bloqueio de transmissão e controle de emergências com UBV (ultrabaixo volume), instalação e monitoramento de armadilhas ovitrampas e atuação integrada com os órgãos locais, a exemplo do GDF Mais Perto do Cidadão. O GDF destacou ainda que foi feita uma preparação para eventuais situações críticas que envolvam a doença. “Desde julho, já lançamos o plano de contingência composto por estágios, com uma análise feita diariamente para cada mudança do cenário, elevando a escala de risco, se necessário”, pontuou o subsecretário de Vigilância à Saúde da Secretaria de Saúde, Fabiano dos Anjos. A coletiva contou com as participações da governadora em exercício Celina Leão, do secretário-chefe da Casa Civil, Gustavo Rocha, e do secretário de Governo, José Humberto Pires de Araújo. Também estiveram presentes os presidentes da Novacap, Fernando Leite, e do SLU, Luiz Felipe Cardoso, o secretário-executivo de Proteção da Ordem Urbanística – DF Legal, Francinaldo Oliveira, o subsecretário de Vigilância à Saúde da SES, Fabiano dos Anjos, e o diretor de gestão de Desastres da Subsecretaria do Sistema de Defesa Civil, coronel Eloízio Nascimento.
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São Sebastião recebe agentes de vigilância ambiental para combate à dengue
Na casa da aposentada Miriam Ferraz, 67 anos, não há espaço para descuidos. Plantas sem pratinhos que acumulam água e as demais áreas da residência devidamente limpas são motivos de elogios dos Agentes de Vigilância Ambiental (AVAs). “Sempre recebo os agentes com alegria. Eles me orientam e, graças a Deus, minha casa está sempre protegida. Já tive dengue antes, quase morri, e não quero passar por isso de novo”, contou Miriam, que também adota o uso de repelentes para garantir a saúde da família. “Sempre recebo os agentes com alegria. Eles me orientam e, graças a Deus, minha casa está sempre protegida”, contou a aposentada Miriam Ferraz | Fotos: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF A casa de Miriam não é a única a ser visitada. Graças ao trabalho dos AVAs da Secretaria de Saúde (SES-DF), os moradores do Morro Azul, em São Sebastião, têm reforçado as medidas de prevenção contra o Aedes aegypti. As inspeções minuciosas, somadas às orientações frequentes, ajudam a comunidade a evitar criadouros do mosquito transmissor de doenças como dengue, zika e chikungunya. “Nosso trabalho vai além de eliminar focos. Ele também é educativo. Mostramos aos moradores que ações simples, como tampar caixas d’água, limpar calhas e evitar o acúmulo de água em objetos, fazem toda a diferença. O período de chuva exige ainda mais atenção”, afirmou a agente Gracineide da Costa. A agente Gracineide da Costa explicou que o trabalho dos AVAs vai além de eliminar focos: “Mostramos aos moradores que ações simples, como tampar caixas d’água, limpar calhas e evitar o acúmulo de água em objetos, fazem toda a diferença” Durante a visita, os agentes de vigilância identificaram uma caixa com latas acumuladas no quintal da autônoma Maria do Livramento, 43 anos. “Essa vistoria é muito importante, pois os agentes detectam focos que, às vezes, passam despercebidos por nós, moradores”, comentou. Além das residências, as escolas da região também são alvos das inspeções. Na visita à Escola Classe 303 de São Sebastião, os agentes trataram calhas e canaletas com água parada. “Nossa prioridade é proteger as crianças e os professores. Fazemos visitas frequentes, orientamos a equipe escolar e cuidamos de qualquer foco encontrado”, explicou a agente Josefa Ribeiro. Os AVAs também fazem visitas frequentes às escolas de São Sebastião: “Nossa prioridade é proteger as crianças e os professores”, ressaltou a agente Josefa Ribeiro Armas contra o mosquito O trabalho de combate ao Aedes aegypti feito pela SES-DF tem sido reforçado com diferentes técnicas, como a aplicação de larvicidas, o uso de armadilhas para monitorar o mosquito e ferramentas tecnológicas, como mapas de calor, para direcionar as ações mais rapidamente. Para o subsecretário de Vigilância à Saúde, Fabiano dos Anjos, essas ações são essenciais para evitar a proliferação do mosquito. “O acúmulo de água em recipientes e áreas abertas aumenta exponencialmente os criadouros, e é por isso que precisamos intensificar nossas ações. Reforçar as medidas preventivas e educativas neste momento é essencial para evitar uma epidemia, proteger a saúde da população e reduzir a sobrecarga no sistema de saúde do DF”. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)
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Agentes de Vigilância Ambiental visitam residências no Sol Nascente para o combate à dengue
De porta em porta, agentes de Vigilância Ambiental em Saúde (Avas) da Secretaria de Saúde (SES-DF) percorrem as ruas do Distrito Federal. As visitas pretendem orientar e proteger a população contra o Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, febre amarela, zika e chikungunya. Foi durante esse trabalho contínuo que a equipe da secretaria bateu no portão da dona de casa Gerulina Santana Ferreira, 74 anos, no Residencial das Acácias, no Sol Nascente, nesta semana. Cuidadosa, ela levou um susto ao ser avisada que um pratinho de plantas abrigava larvas. “Minha casa é sempre limpa, mas machuquei o braço e fiquei uns dias sem poder fazer a vistoria no jardim. Sempre recebo os agentes porque, se nos descuidamos um pouco, o mosquito aparece. Ainda bem que viram a situação e ajudaram a combater”, disse. A dona de casa Gerulina Santana Ferreira ressalta a importância de receber os AVAs: “Se nos descuidamos um pouco, o mosquito aparece” | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Ainda na residência de Gerulina, os agentes instalaram disseminadora de larvicidas (EDLs), uma armadilha para o mosquito. “Achei muito legal essa estratégia. Nunca tinha visto. Achei inteligente e me explicaram como funciona. Mais uma ferramenta importante para pegar esse bicho perigoso”, comemorou a moradora. Os Avas também visitaram a casa da psicóloga Lidiane Maria de Sousa, 43. “Tomamos muito cuidado com as plantas e o lixo é tampado. Porém, a caixa d’água é essencial. Por conta da correria, tinha mais de uma semana que eu nem olhava. Os ovos já eclodiram e não percebi. Se não fosse pelos agentes, não iria ver”, revelou. Mapeamento As equipes da SES-DF também contam com tecnologias específicas que ajudam no combate à dengue Em acréscimo às vistorias e às armadilhas, as equipes da SES-DF também contam com tecnologias específicas que ajudam no combate à dengue. São realizados, por exemplo, testes com o material coletado. A intenção é distinguir, no laboratório entomológico, se as larvas são ou não do Aedes aegypti. Essa identificação permite fazer um mapeamento dos focos da doença. Em caso positivo, a equipe retorna ao local para um tratamento mais intenso com inseticida. A manicure Zilma dos Santos, 43, não hesitou na hora de abrir a porta aos agentes. Ela relatou ter tido dengue no começo do ano e passou nove dias internada com dores. “Não tenho mais plantas, mantenho o quintal bem limpo e troco sempre a água dos animais. Fico com medo de pegar de novo. Foi bem ruim a experiência”, contou. Prevenção e coletividade A secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, destaca que o governo do DF tem se empenhado de forma intensa no combate à dengue, com ações preventivas que começam antes mesmo do aumento dos casos. “Um dos pilares da estratégia é a atuação dos Avas, que desempenham um papel essencial nas visitas domiciliares. É nesse contato direto com a população que fortalecemos a prevenção, garantindo que as comunidades estejam protegidas e preparadas”, apontou a gestora. O agente Ernesto Augustus Renovato Araújo lembrou sobre a importância da participação das comunidades, evitando água parada e descartando corretamente lixo e entulhos. “Quando entramos na residência, sempre verificamos plantas, calhas, ralos dos banheiros. A água dos animais de estimação precisa ser trocada frequentemente. Se cada morador tirar dez minutos semanais para verificar esses pontos, já quebra o ciclo e dificulta a vida do mosquito”, explicou. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Nomeados mais 83 agentes de Vigilância Ambiental
Na edição desta terça (27) do Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), o GDF publicou 83 novas nomeações para o cargo de agente de Vigilância Ambiental em Saúde. A convocação é destinada a preencher os 150 cargos previstos no Orçamento do GDF. A nomeação engloba vagas de ampla concorrência, pessoas com deficiência (PCDs), pessoas negras ou pardas (PNPs) e hipossuficientes. Os candidatos que não tomaram posse dentro do prazo estipulado na primeira chamada tiveram a nomeação revogada. O certame teve as provas aplicadas em 24 de setembro de 2023 pela banca Fundação de Apoio Tecnológico (Funatec). A remuneração inicial é de R$ 4.485,00. Foram disponibilizadas inicialmente 17 vagas imediatas, além de outras 400 destinadas ao cadastro de reserva. Os novos servidores já fazem diferença no combate à doença, com atuação destacada neste momento de epidemia no DF. “Eles têm uma missão nobre, que é entrar na casa das pessoas”, ressalta a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. Os agentes passaram por treinamento a fim de nivelar os conhecimentos sobre o Aedes aegypti, transmissor da dengue, e aprenderem sobre o uso de novas técnicas para combate ao mosquito, como a aplicação de inseticida em ambientes fechados e instalação de armadilhas. Veja a publicação com as nomeações dos novos agentes.*Com informações da Secretaria de Saúde
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Novos servidores já atuam no combate à dengue
A bióloga Maria Clara da Silveira tomou posse como servidora pública no dia 6 de fevereiro e, no dia seguinte, já estava engajada nas ações de combate ao mosquito Aedes aegypti. Ela faz parte do grupo de 75 agentes de Vigilância Ambiental (Avas) convocados pela Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) para reforçar as ações de combate à dengue. “Estamos vistoriando casas, comércios, residências e escolas, procurando focos do mosquito”, conta. Recém-nomeada, a agente de Vigilância Ambiental Maria Clara da Silveira trabalha tanto no combate ao mosquito quanto na conscientização para prevenção à dengue | Foto: Berllany Mourão/Agência Saúde-DF A rotina é intensa, mas graficamente. A cada dia, ela visita pelo menos 20 imóveis na Asa Norte, Varjão, Lago Norte e Granja do Torto. “É muita responsabilidade e temos que ter a consciência coletiva de passar para a população a importância do nosso trabalho”, opina. A agente afirma que a maioria das pessoas recebe bem as visitações e se mostra interessada em ajudar a combater os focos de proliferação do Aedes aegypti. “Recebemos o carinho e o retorno da população. Isso aumenta a vontade de ajudar”, relata a agente. Os novos servidores já fazem diferença no combate à doença, sendo fundamentais neste momento de epidemia no DF. É o que sustenta a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. “Eles têm uma missão nobre, que é entrar na casa das pessoas”, afirma a gestora. O próximo passo será realizar uma nova nomeação para atingir o número de 150 Avas previsto no orçamento do Governo do Distrito Federal (GDF). Agentes de Vigilância Ambiental reforçam ações de combate à dengue, com vistorias em casas, comércios, residências e escolas | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O subsecretário de Vigilância à Saúde, Fabiano dos Anjos, destaca que a SES-DF já contava com o trabalho de mais de 700 Avas, entre servidores da própria pasta e do Ministério da Saúde, além de profissionais de outras carreiras envolvidos no combate à dengue. Agora, com o reforço das equipes, é possível intensificar as ações em regiões selecionadas de acordo com o número de casos da doença. “A estratégia neste momento é direcionar a nossa força de trabalho aos locais com maior ocorrência de casos”, explica. Os novos servidores também passaram por treinamento a fim de nivelar os conhecimentos sobre o Aedes aegypti e aprender sobre o uso de novas técnicas para combate ao mosquito, como a aplicação de inseticida em ambientes fechados e implantação de armadilhas. *Com informações da SES-DF
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GDF investe R$ 8 milhões para contratar 150 agentes no combate à dengue
O combate à dengue vai ganhar o reforço de 150 agentes de vigilância ambiental (AVAs) para atuar nas ruas. Para tanto, o GDF vai investir R$ 8 milhões na contratação desses profissionais. O anúncio foi feito pela governadora em exercício Celina Leão durante reunião com secretários de governo, presidentes de empresas e administradores regionais nesta sexta-feira (12). Nela foram alinhadas estratégias de prevenção e enfrentamento ao Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue. O alerta veio com a divulgação do primeiro boletim epidemiológico de 2024, que apontou um aumento de 207% nos casos de dengue. Foram notificados 2.054 casos prováveis da doença entre 31 de dezembro de 2023 e 6 de janeiro de 2024 contra 669 casos de 31 de dezembro de 2022 e 6 de janeiro de 2023. O anúncio foi feito pela governadora em exercício Celina Leão durante reunião com secretários de governo, presidentes de empresas e administradores regionais nesta sexta-feira (12) | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Ceilândia, Varjão e Brazlândia lideram as cidades com mais casos, mas há registro em todas as áreas do DF, o que reforça a necessidade de todos os moradores cuidarem de suas residências. Multa por descarte irregular Durante a reunião, a governadora em exercício determinou que a DF Legal multe os lotes por descarte irregular e também que o GDF limpe as áreas de sua responsabilidade. Outra solução encaminhada é o plantio de mudas em áreas utilizadas como lixão, um trabalho já feito pelo SLU e que deve ser reforçado pela Novacap, com 100 mil mudas à disposição para este ano. “A dengue não adianta só o governo fazer, precisamos de todos, mas as nossas ações também são necessárias. Esse enfrentamento não é um simples memorando, nós temos que ir nas áreas mais atingidas e fazer a prevenção no que cabe ao Estado”, determinou a governadora em exercício Celina Leão. A chuva também foi uma das pautas, principalmente pela grande precipitação registrada no início do ano. “Tivemos uma semana desafiadora, choveu em um dia o que era para chover no mês inteiro. Tivemos vários desafios e com postura, com um grupo de lealdade, enfrentamos os problemas”, acrescentou. [Olho texto=”Dados da Secretaria de Saúde apontam que 94% das larvas são encontradas nas residências. Ou seja, o combate à dengue deve ser reforçado dentro das residências” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Celina Leão lembrou também da ação de combate à dengue no próximo sábado, em Ceilândia, no P Sul, a partir das 10h, onde foi registrado um aumento de casos de dengue neste início do ano. A secretária de Saúde do DF, Lucilene Florêncio, também participou da reunião e lembrou da necessidade de um trabalho conjunto e que não há fronteira para o mosquito. “O mapa da dengue praticamente está ocupando todo o Brasil. A Argentina declarou estado de emergência por conta da dengue. O mosquito não respeita fronteiras e temos o agravante do Entorno. Somos do mesmo lado e a Saúde precisa que as regiões administrativas tirem carcaças das ruas, tirem resíduos sólidos, atuem nas ruas”, pediu. Faça sua parte em casa Dados da Secretaria de Saúde apontam que 94% das larvas são encontradas nas residências. Ou seja, o combate à dengue deve ser reforçado dentro das residências. A pasta sugere que cada família dedique cerca de dez minutos, semanalmente, para identificar todos os recipientes que possam acumular água e servir à proliferação do Aedes aegypti: baldes, potes, pingadeiras, garrafas, tonéis, vasos, calhas, entre outros. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Nas ruas, diariamente, cerca de 700 profissionais dos 15 núcleos de Vigilância Ambiental vistoriam imóveis em busca do Aedes aegypti. Eles atuam na inspeção, verificação e eliminação de possíveis criadouros. Também são verificados terrenos abandonados, borracharias, floriculturas e outros considerados de risco para a proliferação. Sintomas Além de aprender como eliminar o mosquito, é necessário estar atento aos sintomas. Os principais são: febre alta (acima de 38º C); dor no corpo e articulações; dor atrás dos olhos; mal-estar; falta de apetite; dor de cabeça e manchas vermelhas pelo corpo. A orientação é procurar uma das 178 unidades básicas de saúde (UBSs), onde as equipes estão preparadas para fazer o acolhimento dos usuários e oferecer a hidratação calculada conforme o peso. As UBSs são os locais indicados para esse atendimento. É indicado o repouso absoluto, pois não há um remédio específico para a doença. Na maioria dos casos leves, a dengue tem cura espontânea após dez dias.
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