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Lançada chamada pública para compra de muçarela e manteiga da agricultura familiar

A Secretaria da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural do Distrito Federal (Seagri) publicou o Edital de Chamada Pública nº 01/2024 do Programa de Aquisição da Produção da Agricultura (Papa-DF). O objetivo é a compra direta de produtos lácteos, especificamente queijo muçarela e manteiga com sal, produzidos por agricultores familiares e comunidades tradicionais, sem a necessidade de licitação. Essa iniciativa visa atender às necessidades alimentares de 475 mil alunos da rede pública de ensino do DF, promovendo alimentação saudável e variada nas escolas. “A aquisição desses alimentos impacta significativamente na qualidade da alimentação dos alunos, oferecendo uma maior diversidade de produtos. Além disso, promove o desenvolvimento econômico local e fortalece a agricultura familiar” Lúcio Flávio da Silva, diretor da Gerência de Editais e Convênios O Papa-DF é uma política pública do Distrito Federal que, além de adquirir alimentos, apoia a agricultura familiar e comunidades tradicionais através da compra de produtos agrícolas e não agrícolas, promoção de práticas sustentáveis e incentivo ao desenvolvimento econômico local. O diretor da Gerência de Editais e Convênios da Seagri, Lúcio Flávio da Silva, afirmou que o programa facilita o acesso a mercados institucionais, promove inclusão social, geração de renda, e assegura a oferta de alimentos saudáveis e diversificados, o que contribui para a melhoria da qualidade de vida rural e a sustentabilidade ambiental. “A aquisição desses alimentos impacta significativamente na qualidade da alimentação dos alunos, oferecendo uma maior diversidade de produtos. Além disso, promove o desenvolvimento econômico local e fortalece a agricultura familiar.” destacou o diretor. A cadeia leiteira do Distrito Federal gera uma produção diária superior a 87 mil litros, totalizando cerca de 35 milhões de litros de leite por ano, com um Valor Bruto da Produção (VPB) superior a R$ 92 milhões. Os produtos da cadeia leiteira na região são diversos. Além do leite em si, há os derivados, como queijo, manteiga e iogurte, alguns premiados nacionalmente por sua qualidade. Tatiana Agostinho, subsecretária de Políticas Sociais Rurais, Abastecimento e Comercialização da Secretaria de Agricultura, ressaltou a importância da chamada pública para o setor leiteiro: “Esse edital é fundamental para o fortalecimento da cadeia leiteira, gerando emprego e renda. É uma oportunidade de desenvolvimento para as famílias agricultoras e para a economia do Distrito Federal.” Participação e documentação Podem participar da chamada pública grupos formais, agricultores familiares e empreendedores rurais, além de povos e comunidades tradicionais e beneficiários da reforma agrária. Os interessados devem apresentar a documentação necessária até o dia 10 de junho de 2024, no Parque Estação Biológica, sede da Seagri-DF em Brasília. A documentação completa está disponível no site da secretaria. Cronograma ● Recebimento de propostas: de 17 de maio a 10 de junho ● Abertura pública das propostas: 11 de junho ● Análise e seleção das propostas: de 11 a 14 de junho ● Divulgação do resultado provisório: 17 de junho ● Prazo para recurso: de 18 a 20 de junho ● Divulgação do resultado final: 25 de junho ● Homologação da chamada pública: 28 de junho A iniciativa reafirma o compromisso do Distrito Federal com a valorização da agricultura familiar, promovendo o desenvolvimento sustentável e melhorando a qualidade da alimentação escolar. *Com informações da Seagri

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Cerca de 250 famílias do DF beneficiadas em etapa do Minha Casa, Minha Vida

O governo federal anunciou, nesta quarta-feira (10), o resultado das seleções das modalidades Entidade e Rural, do programa habitacional Minha Casa, Minha Vida. De acordo com a Casa Civil e o Ministério das Cidades, o Distrito Federal será contemplado com 250 unidades habitacionais destinadas a entidades. Na capital federal, serão mil pessoas beneficiadas exclusivamente na modalidade entidades | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília Ao todo, a presente etapa do programa federal contempla a construção de 112 mil novas moradias em todo país e no DF. Deste total, 75 mil unidades são destinadas à modalidade rural e outras 37 mil às entidades. Na capital federal, serão mil pessoas beneficiadas exclusivamente na modalidade entidades. Neste caso, é feita uma concessão de financiamento subsidiado a famílias organizadas de forma associativa, por meio de entidades privadas sem fins lucrativos para a produção de unidades habitacionais urbanas, utilizando recursos do Fundo de Desenvolvimento Social. As entidades organizadas de movimentos sociais enviaram propostas que foram analisadas e selecionadas de acordo com os critérios estabelecidos pelo governo federal. No DF, as vencedoras foram as associações Esperança de um Novo Milênio, Moradores da Quadra 605 do Recanto das Emas, Pró-moradia dos Trabalhadores dos Correios e o Conselho de Mulheres Missão Resgate. O Distrito Federal será contemplado com 250 unidades habitacionais destinadas a entidades O presidente da Companhia de Desenvolvimento Habitacional (Codhab-DF), Marcelo Fagundes, comemorou a inclusão do DF na etapa. “É uma alegria saber que, com o apoio do governo federal, o Distrito Federal foi contemplado com mais 250 unidades do Faixa 1, a serem construídas em terrenos doados pela Codhab, destinados à população vulnerável. Somadas as que estão em andamento, serão cerca de 2.350 unidades, nas quais atenderão cerca de 10 mil pessoas que terão a sua casa própria”, disse. Novo prazo O lançamento do resultado da seleção marca a abertura do prazo para que os governos estaduais e do DF apresentem os projetos para o Ministério das Cidades selecionar quem receberá os recursos. Outra novidade anunciada pelo governo federal durante a cerimônia foi a prorrogação do prazo, de 22 de abril para 22 de setembro, para que as construtoras e as unidades da federação possam finalizar contratos da Faixa 1 do programa, destinada a pessoas com renda de até dois salários mínimos (R$ 2.640). As moradias destinadas ao DF se somam às 7.225 unidades habitacionais já entregues pela política habitacional do Governo do Distrito Federal (GDF) desde 2019 O anúncio da primeira seleção de propostas do programa foi feito pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, com a presença do vice-presidente Geraldo Alckmin; do ministro das Cidades, Jader Filho; e de outras autoridades, parlamentares e governadores. Política habitacional As moradias destinadas ao DF se somam às 7.225 unidades habitacionais já entregues pela política habitacional do Governo do Distrito Federal (GDF) desde 2019, proporcionando habitações acessíveis e de qualidade a 28,9 mil brasilienses. Do total de entregas, 2.143 chaves ocorreram ao longo de 2023 em empreendimentos como o Itapoã Parque; Residencial Horizonte, no Sol Nascente; Residencial Maria Clara e Residencial Gercina Leopoldina, no Riacho Fundo II; Residencial IBVS, em Samambaia; e Remas 117/118, no Recanto das Emas. A Codhab prevê que o DF tenha, até 2026, pelo menos mais 60 mil moradias entre lançamentos e entregas e ao menos 20 mil imóveis regularizados. Somados os empreendimentos entregues e em construção, o investimento no DF ultrapassa os R$ 2 bilhões para garantir o sonho da casa própria a 65 mil pessoas. Mais do que isso, as obras geram 5,1 mil empregos, aquecendo o mercado de trabalho e a economia. Na capital, cerca de 100 mil pessoas estão inscritas nos programas da companhia. Confira os programas habitacionais próprios do GDF: → Morar Bem: é o principal programa habitacional, com entrega de moradias populares em áreas de interesse social, a exemplo dos empreendimentos Itapoã Parque (Itapoã), Residencial Horizonte (Sol Nascente), Alto Mangueiral (Jardins Mangueiral), Reserva do Parque (Recanto das Emas) e outros; → Melhorias Habitacionais: destina projetos e obras de reformas residenciais a famílias de baixa renda; → Regulariza DF: cuida da regularização fundiária urbana nas áreas de interesse social, não apenas com a elaboração dos projetos de urbanismo e de infraestrutura, mas também com a incorporação das ocupações informais à cidade, assegurando o direito à moradia digna à população do DF, com a titulação dos ocupantes dos imóveis; → Nenhuma Casa Sem Banheiro: lançado em dezembro de 2021, o programa executa melhorias sanitárias em domicílios em áreas de vulnerabilidade social.

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Produtores rurais de Planaltina participam de Dia de Campo sobre energia solar

O escritório local da Emater-DF em Planaltina mobilizou um grupo de 25 produtores rurais da região para um Dia de Campo sobre o tema Energia Fotovoltaica: implantação racional e usos viáveis para a agricultura – fazer e economizar de verdade. O evento foi realizado quinta-feira (14), no Viveiro Oliveira, no Núcleo Rural Santos Dumont, e teve o objetivo de disseminar a tecnologia, que cada vez mais atrai o interesse por mais informações e acesso por parte dos agricultores familiares. O encontro foi uma oportunidade para que os produtores rurais tivessem informações atualizadas sobre os tipos de energia solar, eficiência, usos dos sistemas e viabilidade econômica | Foto: Divulgação/Emater-DF Coordenado pela extensionista rural da Emater-DF, Gesinilde Santos, e pelo coordenador da política de Incentivo à Energias Renováveis da Emater-DF, Tupac Petrillo, o encontro foi uma oportunidade para que os produtores rurais tivessem informações atualizadas sobre os tipos de energia solar, eficiência, usos dos sistemas e viabilidade econômica. Tupac explicou tecnicamente sobre os cuidados com as aquisições, contratos de execução da instalação, perigos de mercado e relação institucional com as concessionárias de energia. Ademais, ele abordou a necessidade de dimensionar corretamente o projeto, com a responsabilidade de um profissional habilitado, como engenheiro elétrico, e explanou sobre a diferença entre sistemas conectados e ilhados, on-grid e off-grid, respectivamente. O sistema on-grid é quando as placas estão ligadas à rede pública de distribuição elétrica. Já o sistema off-grid funciona sem ligação à rede elétrica, com uso de baterias próprias. A Política de Incentivo às Energias Renováveis da Emater-DF foi criada com o objetivo de levar a tecnologia de energia solar para as propriedades rurais do DF “Além de dar explicações técnicas que envolvem toda a implantação de um sistema de energia fotovoltaica na propriedade rural, foi um momento também de tirar todas as dúvidas sobre o tema e ainda a oportunidade do produtor conhecer na prática um sistema já instalado e em funcionamento numa propriedade visitada pelo grupo”, informou Tupac Petrillo. As informações sobre as possibilidades de financiamento dos sistemas fotovoltaicos e as linhas de crédito possíveis para os produtores rurais foram apresentadas pela extensionista Gesinilde Santos. “O Dia de Campo foi muito positivo, vemos um interesse expressivo por parte dos produtores em relação a essa tecnologia. Dessa forma, foi mais fácil conversar, levar dados e mobilizá-los para a divulgação e disseminação da tecnologia, cada vez mais atraente para o agricultor familiar”, declarou. Incentivo às energias renováveis A Política de Incentivo às Energias Renováveis da Emater-DF foi criada com o objetivo de levar a tecnologia de energia solar para as propriedades rurais do DF. Para isso, fornece apoio técnico institucional na implantação de usinas fotovoltaicas em sistema de geração distribuída, que entraram em funcionamento a partir de 2020. Para disseminar a tecnologia entre os produtores, a Emater-DF os orienta tecnicamente quanto à implantação do sistema fotovoltaico nas propriedades, às empresas de geração de energia estrangeiras, os sistemas de compensação energética de empresa e à propriedade rural em relação a microgeração distribuída ou ilhada. Por meio da política, a Emater-DF instalou o primeiro sistema fotovoltaico em escola pública do DF, o primeiro sistema on-grid com bateria para piscicultura e o primeiro sistema coletivo de bombeamento fotovoltaico off-grid no Assentamento Estrela da Lua, tornando-se o primeiro da região Centro-Oeste. *Com informações da Emater-DF

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Agricultores familiares aprendem técnicas de produção de molhos, antepastos e tomate seco

O primeiro curso sobre produção de molhos, antepastos e tomate seco da Emater-DF de 2024 para agricultores familiares ocorreu nesta quarta-feira (13). Sob a coordenação do Centro de Formação Tecnológica e Desenvolvimento Profissional da Emater-DF (Cefor), a capacitação reuniu uma turma composta por 17 participantes das regiões administrativas de Sobradinho, Ceilândia, Gama e Planaltina. O objetivo do curso é aproveitar e agregar valor às hortaliças que os agricultores já produzem em suas propriedades, como o tomate, pimentão, folhagens, temperos, entre outros | Foto: Divulgação/Emater-DF Ministrado pelo extensionista da Emater-DF, Flávio Bonesso, o curso ensinou receitas práticas do molho barbecue de goiabada, molho de hortelã, molho agridoce de pimentão, antepastos de berinjela, de pimentão vermelho e de tomate seco. O objetivo do curso é aproveitar e agregar valor às hortaliças que os agricultores já produzem em suas propriedades, como o tomate, pimentão, folhagens e temperos, entre outros. Esse é o caso da produtora rural Fátima Krinski, do Núcleo Rural Chapadinha, em Sobradinho. “Eu tenho bastante produtos em casa e, às vezes, a gente perde por não saber aproveitar. Eu já fiz algumas geleias de tomate, mas agora estou aprendendo a fazer o tomate seco. Com certeza vai ter boa saída com meus clientes porque eles já pedem”, disse a produtora. “Partindo do princípio que o produtor vai aprender como fazer a cocção, o preparo dos vidros e a usar ervas, sal, azeite e temperos para conservação, ele vai poder adaptar as receitas aqui ensinadas para usar o que ele tem em sua propriedade rural” Cristina Lima, extensionista rural e economista doméstica Com o novo conhecimento, Fátima pretende oferecer degustação de produtos em sua casa, incluindo panificados, molhos, antepastos e tomate seco. “A gente tem sempre que buscar qualificação para trazer novidades e oferecer um produto melhor para o cliente”, afirma Fátima. A extensionista rural e economista doméstica Cristina Lima, que apoiou o curso ao lado do instrutor Flávio Bonesso, explica que o antepasto é um produto servido em pequenas porções, geralmente, como entrada dos pratos principais nas refeições. Em italiano, o nome antipasto significa literalmente ‘’antes do prato’’. “E é também um produto servido com pequenos pedaços, antes de virar uma pasta. Partindo do princípio que o produtor vai aprender como fazer a cocção, o preparo dos vidros e a usar ervas, sal, azeite e temperos para conservação, ele vai poder adaptar as receitas aqui ensinadas para usar o que ele tem em sua propriedade rural”, explica Cristina Lima. A produtora rural Marilene Bastos, do núcleo rural Boa Esperança, em Ceilândia, também participou dessa primeira turma do ano com a intenção de aproveitar os alimentos e aumentar a renda da sua propriedade. “Eu produzia quiabo e maracujá mas, depois de um curso na Emater-DF, comecei a fazer panificados. Agora quero fabricar e vender os molhos e antepastos junto com os pães e montar um negócio para mim”, disse Marilene. “Já tenho bastante tempero plantado lá em casa e quero comprar o mínimo possível e produzir os molhos com o que eu tenho”, disse a produtora. Para ela, mesmo com tanto conteúdo disponível na internet, o curso oferecido pela Emater-DF tem um diferencial. “Mesmo que se tenha muito conhecimento na internet, a gente não tem muita noção de como se faz direitinho. Então, aqui no curso a gente aprende uma base e, aí sim, depois de ter essa prática, a gente pode recorrer à internet para desenvolver nosso perfil”, disse a produtora. *Com informações da Emater-DF

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Propriedades rurais do DF são referência no cultivo da baunilha

Produtores do Distrito Federal e de Minas Gerais visitaram duas propriedades rurais referências no cultivo da baunilha. Na ocasião, orientados por técnicos da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), os agricultores familiares tiveram a oportunidade de conhecer um pouco mais sobre todo o processo que envolve a produção da planta, que possui alto valor agregado. Técnicos da Emater levaram agricultores familiares do Distrito Federal para conhecer um pouco mais sobre todo o processo que envolve a produção de baunilha | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília As visitas ocorreram em duas propriedades rurais pioneiras no plantio da baunilha: as chácaras Raziel, no Núcleo Rural do Tororó, e do Alecrim, no Núcleo Rural Altiplano Leste, ambas no Jardim Botânico. A Emater calcula que existam na capital federal 36 produtores com área cultivada em tamanho de comercialização. Um dos produtores assistidos pela empresa é Ângela Almeida, 69 anos. Ela é proprietária de uma das chácaras visitadas na tarde de sexta-feira (9) pelos agricultores familiares e conta ter sido como uma “brincadeira” que tudo teve início. “Eu comecei a cultivar por ser uma plantação que tem uma técnica que não exige muito de você, apenas no período da floração”, narra. Ângela Almeida conta que começou a cultivar como que por brincadeira. Depois do apoio da Emater, está aumentando o plantio para cinco mil metros, que será todo computadorizado Com o apoio da Emater, logo o que era um mero passatempo virou uma alternativa de renda para a produtora rural. “Eles me ajudam em tudo. Hoje, estou ampliando para cinco mil metros de plantio, que será todo computadorizado. Poder passar esses ensinamentos adiante é muito bom, ainda mais porque eu acredito muito que a gente, como produtor rural, não precisa desmatar para produzir”, diz. Comércio em dólar O técnico da Emater Carlos Morais afirma que o objetivo da empresa é difundir o cultivo da planta para criar uma cadeia de produção local. “Ainda não vivemos essa realidade aqui no DF e no país. Hoje, o estado mais adiantado na produção da baunilha é a Bahia, com cinco mil plantas maduras em produção”, explica. [Numeralha titulo_grande=”US$ 100″ texto=”é o preço de 100 gramas do fruto desidratado” esquerda_direita_centro=”direita”] As espécies do gênero Vanilla são as únicas orquídeas cultivadas com o objetivo de aromatizar alimentos; todas as outras possuem interesse apenas ornamental. Além de aromatizante de chocolates, sorvetes, doces e algumas bebidas, a essência de baunilha também é usada em cremes, sabonetes e perfumes. Segundo o especialista, uma das maiores vantagens em investir nessa produção é seu alto valor agregado. A baunilha é, atualmente, o segundo condimento mais valorizado do mundo, ficando atrás apenas do açafrão. “Uma planta produz, pelo menos, meio quilo; e, para se ter uma ideia, 100 gramas de fruto desidratado custam em torno de US$ 100”, detalha. O seu elevado valor de mercado pode ser atribuído, em grande parte, ao longo processo de cultivo necessário para sua produção. A baunilha, conhecida por sua complexidade e delicadeza, pode levar até três anos para florescer pela primeira vez. E, após esse período, demora de nove meses a um ano para que um único fruto amadureça completamente. Já o preparo do produto a ser disponibilizado no comércio leva mais dois ou três meses. De acordo com o técnico da Emater Carlos Morais, o objetivo da empresa é difundir o cultivo da planta para criar uma cadeia de produção local Estima-se que o consumo anual de baunilha no mundo chegue a 5,5 milhões de toneladas. No contexto nacional, uma das espécies que se destacam pela alta produtividade é a baunilha-do-cerrado, podendo produzir meio quilo no primeiro ano, com a possibilidade de duplicar ou triplicar a produção à medida que a planta se adapta. Passo a passo O processo se inicia com o plantio de mudas, onde as gemas da planta são cultivadas por meio de estacas, permitindo a polinização manual e conduzindo o crescimento para uma altura gerenciável. Após a colheita, os frutos passam por um processo de fermentação conhecido como “cura”. Nesse estágio, são submersos em um banho quente a 68ºC por cerca de três minutos, seguido por um período de 48 horas em uma caixa de isopor para interromper o amadurecimento. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Em seguida, as favas são colocadas para “suar”. Ou seja, ficam expostas ao sol no horário mais quente do dia, envolvidas em pano ou plástico para manter a temperatura durante a noite. Este processo, que dura cerca de 15 dias, resulta na perda de 70% de umidade, iniciando a fermentação e escurecimento das favas. Após essa fase, as favas entram em repouso na sombra. A etapa seguinte é crucial para ressaltar o aroma da baunilha. Por meio do massageio das favas, é possível desgrudar a glicose da vanilina, composto químico responsável pelo sabor característico da baunilha. Em seguida, as mesmas favas são embrulhadas e colocadas em caixas, amarradas com cordas e envoltas em papel. Os recipientes são fechados hermeticamente e permanecem assim por 40 dias, sendo abertos periodicamente para verificar a ausência de fungos e garantir a qualidade. Após esse período, as caixas estão prontas para a distribuição e comercialização.

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Crédito rural destinou R$ 10 milhões para a agricultura familiar no DF

Até o início de dezembro, a Emater-DF intermediou a aprovação de 142 projetos de crédito rural para agricultores familiares do Distrito Federal, que receberam cerca de R$ 10 milhões para custeio e investimento da produção rural. [Olho texto=”“O crédito rural é uma das principais alavancas para o desenvolvimento tecnológico dos produtores agrícolas e promotores, direta e indiretamente, da melhoria de vida das famílias rurais”” assinatura=”Cleison Duval, presidente da Emater-DF” esquerda_direita_centro=”Direita”] Esse valor foi distribuído entre as linhas Prospera, com R$ 1,48 milhão; Fundo de Desenvolvimento Rural (FDR), com R$ 1,4 milhão; Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), com R$ 2,1 milhões; e Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor (Pronamp), com R$ 5 milhões. De acordo com o ministro de Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, o Plano Safra da Agricultura Familiar neste ano disponibilizou R$ 77,7 bilhões para o agricultor familiar. Sendo que, para quem produz alimentos, a taxa de juros sofreu uma redução de 5% para 4% . Para a agroecologia os juros são de 3%. “O bom crédito precisa ter uma boa assistência técnica e extensão rural. Por isso, a Emater-DF é uma parceira importante nossa para fazer com o que o crédito tenha um bom projeto de produção, uma boa e acompanhada implementação e alcance os resultados previstos naquele projeto. Por isso, parabenizo a Emater-DF. Eu assisto à TV todo domingo e sempre vejo a Emater-DF brilhando nos programas rurais”, declarou o ministro Paulo Teixeira. Proprietário da Fazenda Olhos D’Água, no Núcleo Rural Taquara, Valdeci de Sousa Ataíde passou a ser atendido pela Emater-DF em 1985. Em junho, após a colheita e venda da produção de soja deste ano para a Cooperativa Agrícola do Rio Preto (Coarp), o produtor vai quitar o empréstimo de R$ 62.700,00 em uma única parcela | Foto: Divulgação/Emater-DF O presidente da Emater-DF, Cleison Duval, avalia que a agricultura familiar depende de recursos financeiros para financiamento, custeio e investimento na produção rural. Dessa forma, o crédito rural representa uma política pública muito importante para o produtor. “O crédito rural é uma das principais alavancas para o desenvolvimento tecnológico dos produtores agrícolas e promotores, direta e indiretamente, da melhoria de vida das famílias rurais”, afirmou. O produtor Valdeci de Sousa Ataíde é proprietário da Fazenda Olhos D’Água localizada no Núcleo Rural Taquara, em Planaltina. Valdeci mora na região desde 1985, quando passou a ser atendido pelo escritório local da Emater-DF. Em setembro deste ano, o extensionista Paulo Borges elaborou o projeto de crédito rural no valor de R$ 62.700,00 para custeio da plantação de soja. Em junho, após a colheita e venda do grão para a Cooperativa Agrícola do Rio Preto (Coarp), o produtor vai quitar o empréstimo em uma única parcela. “Desde 85 que a gente está aqui e sempre sendo ajudados pela Emater-DF, a quem só tenho a agradecer. Já fiz 12 financiamentos rurais, incluindo o deste ano para plantar soja e a safrinha de milho e sorgo, que fiz junto ao BRB pelo Pronaf. Sou bom pagador, nunca atrasei um empréstimo meu, eu sei que sem o crédito rural, não ia conseguir investir na plantação. Graças a Deus, a soja já está plantada e logo vamos colher”, disse Valdeci. Para acessar as linhas de crédito, é necessário que o agricultor familiar esteja enquadrado nos critérios do Programa Nacional da Agricultura Familiar (Pronaf). Para isso, é preciso estar inscrito no Cadastro Nacional da Agricultura Familiar (CAF), que é a porta de entrada do agricultor familiar às políticas públicas de incentivo à produção e à geração de renda | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Projetos de Crédito Rural O Programa de Crédito Rural da Emater-DF assessora extensionistas da empresa e produtores rurais na elaboração de projetos e critérios de acesso às linhas de crédito rural disponíveis para o Distrito Federal. Para acessar as linhas de crédito, é necessário que o pequeno agricultor familiar esteja enquadrado nos critérios do Programa Nacional da Agricultura Familiar (Pronaf). Para isso, é preciso estar inscrito no Cadastro Nacional da Agricultura Familiar (CAF), que é a porta de entrada do agricultor familiar às políticas públicas de incentivo à produção e à geração de renda. Para acessar uma linha de crédito do Pronaf, é necessário ter o CAF ou a Declaração de Aptidão ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar de Aptidão (DAP) ativa, uma vez que elas possuem informações que darão segurança jurídica para as transações de financiamentos. Para acessar o Pronamp, o produtor rural deve ter uma renda anual de R$ 3 milhões, sendo que 80% desse valor seja diretamente proveniente da atividade agrícola. Já as linhas de crédito geridas pelo GDF são o FDR, que tem o objetivo de promover o desenvolvimento rural no DF, para garantir o aumento da produção e da produtividade, da renda, da segurança alimentar e a permanência do homem no espaço rural. Pelo FDF são financiados projetos de investimentos e custeio agropecuários, em todo o DF e na Região de Desenvolvimento Integrado do Distrito Federal (RIDE), desde que obedeçam alguns critérios, como ser assistido pela Emater-DF, que é a responsável pela elaboração de todo o projeto de crédito. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O Prospera é um crédito concedido para atender as necessidades financeiras de empreendedores, sejam pessoas físicas ou jurídicas, das áreas urbanas e rurais, que possuem atividades produtivas de pequeno porte. O programa é gerido pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda do Distrito Federal. Para a gerente de Desenvolvimento Econômico da Emater-DF, Luciana Tiemann, em 2023, foram feitas diversas parcerias, no sentido de aumentar a oferta de crédito para os produtores rurais, além do trabalho árduo para a diminuição da inadimplência de alguns produtores. “Em 2024 estamos na expectativa de que a oferta de crédito dos fundos do GDF aumente, pois são extremamente importantes para os produtores do DF, além do aumento da oferta de crédito rural por meio dos diversos agentes financeiros parceiros da Emater-DF.” *Com informações da Emater-DF

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Sementes de variedades de milho são entregues para agricultores familiares

Agricultores familiares de 12 acampamentos rurais localizados no Distrito Federal receberam sacos de milho de duas variedades desenvolvidas pela Embrapa – BRS Taquaral e BRS Ribeirão. Trata-se de uma ação conjunta da Embrapa Cerrados, Emater-DF, Ceasa-DF e Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF). A iniciativa busca garantir segurança alimentar das famílias envolvidas e, também, servirá para que os pesquisadores possam avaliar o comportamento desses materiais que serão plantados nas áreas coletivas dos acampamentos. O objetivo da doação aos agricultores de acampamentos é dar continuidade à ação de entrega das sementes e abrir o leque para outras espécies | Foto: Divulgação/Embrapa Cerrados A Embrapa doou 24 sacos de milho e a cerimônia de entrega das sementes foi realizada na Fundação Casa Cerrado. Participaram o chefe-geral da Embrapa Cerrados, Sebastião Pedro; o presidente da Emater-DF, Cleison Duval; o secretário de Agricultura, Fernando Rodriguez; o presidente da Ceasa, Odilon Ferreira, além de servidores e gestores das instituições envolvidas nessa iniciativa e agricultores familiares representantes dos acampamentos beneficiados. O evento também contou com uma palestra técnica do agrônomo e extensionista da Emater-DF Marconi Borges, com orientações e recomendações de como deve ser feito o plantio do milho. [Olho texto=”“Essas são sementes que podem ser multiplicadas. A iniciativa está sendo implementada no âmbito dos nossos programas de segurança alimentar e combate à fome. São sementes que serão plantadas em áreas coletivas e a Emater dará total apoio para garantirmos que tudo dê certo”” assinatura=”Cleison Duval, presidente da Emater” esquerda_direita_centro=”direita”] De acordo com o chefe-geral da Embrapa Cerrados, a ideia é dar continuidade à ação de entrega das sementes e abrir o leque para outras espécies. “Estamos iniciando com as sementes de milho, mas nossa intenção é dar prosseguimento a esse trabalho. Esse é apenas um piloto. Além de entregar as sementes, vamos avaliar o comportamento desses materiais”, afirmou. Sebastião Pedro informou que as duas variedades de milho são resultado de pesquisa iniciada há 20 anos e apresentam potencial especialmente para serem utilizadas em silagem, consumo como milho verde e para produção de grãos para ração. “Essas são sementes que podem ser multiplicadas. A iniciativa está sendo implementada no âmbito dos nossos programas de segurança alimentar e combate à fome. São sementes que serão plantadas em áreas coletivas e a Emater dará total apoio para garantirmos que tudo dê certo”, afirmou o presidente da Emater, Cleison Duval. “É material fruto da pesquisa chegando às mãos dos produtores”, enfatizou Fernando Rodriguez, secretário de Agricultura. A Seagri-DF foi a responsável pela seleção dos acampamentos que seriam beneficiados por essa iniciativa conjunta. Cada acampamento recebeu dois sacos de 20 quilos cada. Agricultores representantes dos acampamentos selecionados consideram que a iniciativa garante dignidade e respeito ao grupo e alimento para as famílias assistidas “Esse reconhecimento das nossas áreas é muito representativo e a nossa torcida é para que iniciativas como essa tenham continuidade”, afirmou Robsneide da Silva, do acampamento Noelton Angélico, localizado na BR-080. “É a primeira vez que estamos recebendo sementes e sabemos que se trata de material de qualidade. Isso nos deixa muito felizes, pois representa dignidade e respeito ao nosso grupo e alimento para as nossas famílias”, afirmou Maria da Conceição da Silva, do acampamento 10 de junho, do Gama. “Essas sementes chegaram numa ótima hora. Pra gente, é importante demais. Vamos plantar e tentar aumentar para o próximo ano”, contou Domingos Ferreira, do acampamento 8 de março, de Planaltina. “As variedades vão ser cultivadas pelos produtores e acompanhadas pela pesquisa como unidades demonstrativas e de validação tecnológica. A Emater também vai auxiliar no processo de transferência de tecnologia e avaliação dessas cultivares nessas pequenas propriedades”, explica o chefe de Transferência de Tecnologia da Embrapa Cerrados, Fábio Faleiro. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Ele ressalta que as duas instituições são parceiras de longa data e que trabalhos como esse de validação nas propriedades rurais já são feitos com diferentes culturas. “As ações da parceria entre a Embrapa e a Emater, alinhadas a importantes políticas públicas, permitem fortalecer a conexão das empresas com o setor produtivo e o produtor rural. Essa conexão é fundamental para as ações de transferência de tecnologia e, também, para a prospecção de demandas reais para novas ações de pesquisa e desenvolvimento”, afirma Faleiro. As variedades de milho BRS Taquaral e BRS Ribeirão foram desenvolvidas pela Embrapa Cerrados junto com agricultores do estado de Goiás, a partir do melhoramento participativo (quando a comunidade participa de todo o processo de seleção) predominantemente em ambientes em transição agroecológica. “Essa estratégia é fundamental para que as variedades se adaptem à realidade local, possibilitando aumento na resistência aos estresses abióticos específicos, ao manejo empregado nas áreas, além de serem adequadas aos usos e preferências dos agricultores”, explica o pesquisador da Embrapa Cerrados, Altair Toledo. *Com informações da Embrapa Cerrados

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GDF firma parceria para facilitar crédito rural

[Olho texto=”“Quem ganha é o produtor rural. A abertura de mais essa linha de crédito significa desenvolvimento rural sustentável. No ano passado fizemos 359 projetos, que resultaram em um montante concedido em empréstimos no valor total de R$ 10,5 milhões. Nossa expectativa é aumentar ainda mais esse valor e levar mais possibilidades de desenvolvimento para os nossos produtores” – Denise Fonseca, presidente da Emater-DF” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Agricultores familiares, pequenos e médios produtores poderão acessar linhas de crédito da Caixa Econômica Federal por meio da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF). O Termo de Convênio assinado na manhã desta quarta-feira (30) entre dirigentes das instituições foi estruturado para utilizar a capilaridade e o conhecimento técnico que os extensionistas da Emater-DF já têm na elaboração de projetos de crédito rural. Com isso, os produtores rurais terão facilidades e celeridade na obtenção do empréstimo, cujo montante disponível para a safra 21/22 é de R$ 35 bilhões. A presidente da Emater-DF, Denise Fonseca, ressaltou que a parceria com a Caixa tem o objetivo de melhorar a vida do agricultor familiar. “Quem ganha é o produtor rural. A abertura de mais essa linha de crédito significa desenvolvimento rural sustentável. No ano passado fizemos 359 projetos, que resultaram em um montante concedido em empréstimos no valor total de R$ 10,5 milhões. Nossa expectativa é aumentar ainda mais esse valor e levar mais possibilidades de desenvolvimento para os nossos produtores. Vamos auxiliar fazendo mais projetos para que o crédito seja bem empregado no campo. Essa é nossa missão”, declarou. Com o acordo assinado entre a Emater-DF e a Caixa, os produtores rurais terão facilidades e celeridade na obtenção do empréstimo, cujo montante disponível para a safra 21/22 é de R$ 35 bilhões | Fotos: Divulgação / Emater-DF O Superintendente de Rede da Caixa, Roberto Ceratto, afirmou que a empresa está se movimentando para crescer no agronegócio com o objetivo de liderar o nicho. “Estamos posicionados em terceiro lugar em nível nacional. Para atingirmos nosso objetivo, que é liderar o mercado do agronegócio, parcerias como a firmada hoje com a Emater-DF, que traz todo um conhecimento, uma competência técnica, é fundamental porque nos dá a segurança necessária para que a gente possa fazer um crédito com qualidade, sustentável e que nos permita nos aproximarmos cada vez mais dos “pronafianos” (agricultores inscritos no Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar – Pronaf), que é o nosso objetivo principal. Assim é uma parceria que vai beneficiar todos”, disse. O Secretário interino de Agricultura, Luciano Mendes, também participou do evento e destacou a oportunidade do convênio entre a Emater-DF e a Caixa. “Uma vai ao encontro dos produtores rurais, que orienta, planifica para o conjunto das famílias rurais e aponta as boas opções para que possam caminhar. A outra tem o crédito. As duas pontas estão se unindo em parceria hoje, a assistência técnica e crédito rural”. [Olho texto=”“Não será necessário nos adaptarmos ao sistema da Caixa, criar senha, fazer cadastro, simplificando todo esse processo. Esse acordo vai aceitar tudo o que a Emater-DF já construiu, como modelo de projeto, custos de produção que adotamos na elaboração dos projetos de crédito rural e, principalmente, a ampliação das atividades produtivas para hortaliças e fruticultura. Assim, ampliamos o leque conferindo celeridade ao processo” – , Frederico Neves, gerente de Desenvolvimento Econômico Rural da Emater-DF” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Sou de uma família de agricultores que veio para Brasília na década de 70 e sentimos o impacto das dificuldades em se conseguir crédito rural sem o apoio da Emater. Vejo que essa parceria vai trazer um ganho muito grande para o produtor rural pela capilaridade que a empresa tem na área rural”, falou o presidente do Conselho Regional de Desenvolvimento Rural Sustentável (CRDRS) de Vargem Bonita, Luiz Uema, na abertura da cerimônia de assinatura do Termo de Convênio. Facilidades O gerente de Desenvolvimento Econômico Rural da Emater-DF, Frederico Neves, informou que o produtor rural receberá um atendimento mais otimizado, um prazo para finalizar os projetos de crédito rural mais curto, uma vez que as agências pactuadas no plano de trabalho do Termo de Convênio irão aceitar o mesmo modelo de projeto de crédito rural, com o qual a Emater-DF já trabalha com os produtores rurais pela plataforma EmaterWeb. Além disso, o gerente ressalta que a empresa é o órgão de Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER) do DF, portanto, tem mais de 100 técnicos extensionistas fazendo projetos no campo, representando um número expressivo de interesse da Caixa. “Não será necessário nos adaptarmos ao sistema da Caixa, criar senha, fazer cadastro, simplificando todo esse processo. Esse acordo vai aceitar tudo o que a Emater-DF já construiu, como modelo de projeto, custos de produção que adotamos na elaboração dos projetos de crédito rural e, principalmente, a ampliação das atividades produtivas para hortaliças e fruticultura. Assim, ampliamos o leque conferindo celeridade ao processo”, falou. A presidente da Rede de Mulheres Rurais do DF, Edileusa Laurentino, enxerga a parceria firmada entre a Emater-DF e a Caixa como um avanço para o setor. “Os produtores rurais necessitam de um desenvolvimento sustentável e essa porta que se abre é de suma importância para fortalecer o setor”. Inicialmente, somente as agências da Caixa em Sobradinho, Planaltina e Brazlândia vão conceder os créditos rurais aos agricultores inscritos no Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e aos pequenos e médios produtores rurais atendidos pelos escritórios da Emater em todo o DF. “Esse início é experimental para avaliar os primeiros contratos e ver como o sistema roda para, na sequência, abrir para mais agências”, disse o superintendente Roberto Ceratto. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Outra facilidade que o produtor rural terá é a dispensa do registro cartorial para créditos abaixo de R$30 mil. Além disso, a Caixa vai inserir, nas linhas de crédito, os agricultores com Declarações de Aptidão (DAP) do Grupo B, ou seja, aqueles cuja renda familiar anual é de até R$ 23 mil. Anteriormente, os créditos eram aprovados apenas para os do Grupo V, agricultores com renda familiar anual até R$ 415 mil. A DAP é a porta de entrada do agricultor familiar às políticas públicas de incentivo à produção e geração de renda. Como uma identidade, o documento tem dados pessoais dos donos da terra, dados territoriais e produtivos do imóvel rural e da renda da família. Para acessar uma linha de crédito do Pronaf, por exemplo, é imprescindível a DAP, pois nela consta informações que darão segurança jurídica para as transações de financiamentos. *Com informações da Emater-DF

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GDF aplica R$ 2 mi para compras da agricultura familiar

Comerciante descarrega produtos da agricultura familiar na Ceasa | Foto: Divulgação/Emater-DF [Olho texto=”“A rede de proteção social do DF ainda provê a cesta verde para as famílias em situação de vulnerabilidade social, que vem para complementar o Cartão Prato Cheio. É uma forma de aumentar a diversidade dos alimentos na mesa dos brasilienses e, ao mesmo tempo, fomentar a agricultura familiar, mantendo, assim, os produtores rurais no campo com a certeza do escoamento da sua produção”” assinatura=”Mayara Noronha Rocha, secretária de Desenvolvimento Social” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A agricultura familiar do Distrito Federal vai ganhar um reforço de R$ 2 milhões por meio de compras diretas de cestas de alimentos pelo Governo do Distrito Federal (GDF). Serão repassados os produtos para famílias em situação de vulnerabilidade. Até as 17h de 7 de abril, as organizações de agricultores familiares que estejam interessadas em participar desse processo de compras devem encaminhar a documentação e a Proposta Técnica de Venda pelo e-mail protocolo@seagri.df.gov.br. A chamada pública para aquisição de alimentos – frutas, verduras e legumes – foi lançada pela Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri) na semana passada., por meio do Edital da Chamada Pública n° 001/2021. A secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha, lembra que atualmente o DF conta com o programa de segurança alimentar e nutricional, o Cartão Prato Cheio, no valor mensal de R$ 250, para aquisição de produtos alimentícios. “A rede de proteção social do DF ainda provê a cesta verde para as famílias em situação de vulnerabilidade social, que vem para complementar o Cartão Prato Cheio. É uma forma de aumentar a diversidade dos alimentos na mesa dos brasilienses e, ao mesmo tempo, fomentar a agricultura familiar, mantendo, assim, os produtores rurais no campo com a certeza do escoamento da sua produção”, afirma. Repasses De acordo com o edital, estão previstos os repasses de, no máximo, R$ 285 mil por organização de agricultores e até R$ 10 mil por produtor familiar. A Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do DF (Emater-DF) trabalha na organização dos agricultores familiares e ajudando na obtenção e atualização de documentos para atendimento ao edital. Na avaliação da presidente Denise Fonseca, a iniciativa do GDF é um caminho para ajudar não apenas a agricultura e os pequenos produtores rurais, mas também os mais vulneráveis em um momento de crise sanitária. A presidente da Emater-DF, Denise Fonseca, e a primeira-dama e secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha, em evento em 2020 | Foto: Divulgação/Emater-DF “O governo do DF vem agindo em várias frentes para que a gente consiga, na medida do possível, minimizar os efeitos da pandemia. Um exemplo é essa ação, que ajuda a agricultura, ajuda o pequeno produtor e ajuda quem está em situação de vulnerabilidade”, disse. Pelo menos sete organizações de agricultores familiares serão atendidas com a chamada de compras diretas, segundo o gerente de Comercialização e Organização Rural da Emater-DF, Blaiton Carvalho. “O objetivo é fortalecer a economia rural neste momento de crise sanitária, ao mesmo tempo que o GDF presta assistência a famílias com fragilidade alimentar”, ressalta ele. “As compras institucionais representam uma política pública fundamental de apoio à agricultura familiar e às pessoas em situação de vulnerabilidade alimentar, ambos tão fragilizados pelo momento de pandemia do coronavírus”, destaca o diretor de Compras Institucionais da Seagri, Lúcio Flávio da Silva. Documentos necessários Para participar da chamada, as associações ou cooperativas de produtores devem ser de caráter familiar e precisam possuir a Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP). Os alimentos das cestas verdes serão destinados a famílias cadastradas nos bancos de alimentos do Distrito Federal e na rede socioassistencial da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes). Orientações Veja como preencher corretamente nota fiscal para vendas no PAA. Confira os endereços e contatos dos escritórios da Emater no DF. Acesse o Edital Chamada Pública nº 001/2021. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A Emater-DF Empresa pública que atua na promoção do desenvolvimento rural sustentável e da segurança alimentar, prestando assistência técnica e extensão rural a mais de 18 mil produtores do DF e Entorno. Por ano, realiza cerca de 150 mil atendimentos, por meio de ações como oficinas, cursos, visitas técnicas, dias de campo e reuniões técnicas. *Com informações da Emater-DF

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