GDF retira mais de 192 mil toneladas de lixo em redes de drenagem e bocas de lobo
Em um esforço contínuo para evitar alagamentos e preservar a infraestrutura urbana, o Governo do Distrito Federal (GDF) retirou mais de 192 mil toneladas de lixo nas redes de drenagem pluvial do ano passado até maio deste ano. O número é resultado das ações de limpeza realizadas em cerca de 875 km de redes e ramais de escoamento, além de aproximadamente 12,4 mil bocas de lobo e 7,4 mil poços de visita. Conduzido habitualmente pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) nas 35 regiões administrativas do DF, o trabalho tem como um dos principais objetivos combater os impactos do descarte irregular de resíduos sólidos. O serviço exige mão de obra especializada, tecnologia e equipamentos adequados para garantir o funcionamento do sistema de drenagem pluvial | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília Segundo a Novacap, além do acúmulo de folhas e sedimentos, é comum a retirada de materiais inusitados. “As equipes têm encontrado uma infinidade de objetos nas galerias, o que mostra como o descarte irregular afeta diretamente essas estruturas. De latas e garrafas PET a sofás e bicicletas — é incompreensível como a população ainda joga esse tipo de coisa na rede. É preciso ter consciência de que os maiores prejudicados somos nós mesmos”, alerta o presidente da Companhia, Fernando Leite. [LEIA_TAMBEM]O serviço exige mão de obra especializada, tecnologia e equipamentos adequados para garantir o funcionamento do sistema de drenagem pluvial e evitar transtornos como enchentes, danos ao asfalto e prejuízos a moradores e comerciantes. Benefícios para população Campanhas de conscientização promovidas pelo GDF reforçam a importância do descarte correto do lixo e da preservação das vias públicas, especialmente no período chuvoso. Reinaldo Cesar, diretor da Escola Parque 303/304 Norte — uma das unidades beneficiadas pela ação do GDF — afirma que o serviço de limpeza contribui diretamente para um ambiente escolar mais seguro e saudável. “O serviço de limpeza fornecido pelo GDF é fundamental e deve ser valorizado, pois contribui para a prevenção de doenças e para a conservação dos espaços escolares. Além disso, o descarte correto do lixo ensina os alunos a cuidarem do meio ambiente e a desenvolverem hábitos de responsabilidade e respeito coletivo, garantindo a segurança da nossa comunidade escolar”, destaca.
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Nova galeria na região do Estádio Augustinho Lima, em Sobradinho, reduz riscos de alagamentos
Com o objetivo de solucionar os alagamentos no estacionamento do Estádio Augustinho Lima, em Sobradinho, o Governo do Distrito Federal (GDF) está finalizando a construção de galerias pluviais atrás do estádio. Os trabalhos são coordenados pelo GDF Presente em parceria com a administração regional, a Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) e a Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso (Funap), por meio da atuação de cinco reeducandos que têm contribuído com a mão de obra necessária para a intervenção. Para viabilizar a execução da obra, foram transportados 35 tubos de concreto com diâmetro de 400 mm, além de fornecidos um caminhão de brita, quatro aduelas de concreto com seção de 600 mm e três tampões de ferro fundido. Segundo o coordenador do Polo Área Norte do GDF Presente, Ronaldo Alves, no total foram utilizadas 28 manilhas e duas caixas de receptação de água pluvial estão sendo concluídas, que farão a conexão entre as manilhas já existentes para dar vazão à área do estacionamento. Para viabilizar a execução da obra, foram transportados 35 tubos de concreto com diâmetro de 400 mm, além de fornecidos um caminhão de brita, quatro aduelas de concreto com seção de 600 mm e três tampões de ferro fundido | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília “Antigamente isso tudo era terra e tinha percolação da água. Com tudo pavimentado, a água escorria rápido em cima do asfalto e ficava presa. Agora ela vai ser canalizada por tubulações e cair na galeria principal, que fica embaixo da rodovia atrás do ginásio e resolve o problema”, explicou o profissional. Ele compartilhou, ainda, os desafios do serviço e como foram superados: “Esse estacionamento tem mais de 36 anos, não conseguimos achar a rede antiga pelo mapa de prospecção de manilhas. Achamos cavando e desenhamos a solução. Isso é muito bacana, porque o papel do GDF Presente é chegar na cidade e, independente de qual seja o problema, solucioná-lo e dar apoio às administrações locais”. O administrador regional de Sobradinho, Paulo Izidoro, afirmou que no passado já foram registrados alagamentos na área do estacionamento que atingiram 50 centímetros, o que inviabilizava, por vezes, eventos tradicionais da cidade. “Essa reforma com certeza beneficiará muita gente, a população de Sobradinho é em torno de mais de 60 mil pessoas. Nosso ginásio funciona todos os dias atendendo escolas públicas, particulares e muitos outros eventos, é um ponto cultural do Sobradinho. Só na Feira da Lua, que ocorre nesse estacionamento aos fins de semana, são mais de 10 mil pessoas que não sofrerão mais com os alagamentos”. Qualidade de vida A feirante Francisca Eva de Santana, 36, tem um estande de verduras na Feira da Lua, que ocorre todas as sextas-feiras no estacionamento do Estádio Augustinho Lima, em Sobradinho. Para ela, a obra pluvial veio em boa hora: “Vai melhorar bastante, porque antes, quando chovia, ficava tudo alagado ali na frente. Agora será melhor até para os clientes, que podem chegar, estacionar o carro e não ficar naquela lama. O pessoal pode vir até na época da chuva e não andar pelas águas sujas que ficavam ali paradas”. O aposentado Edilson Campos, 69, mora em Sobradinho há 60 anos e ressalta que a região tem melhorado nos últimos anos. “Nem asfalto tinha aqui, era só terra mesmo. Depois que fizeram asfalto, melhorou, mas tinha esse problema dos alagamentos. Não tinha nem como você passar aqui. E agora, com essa obra, melhorou 100%. Tenho visto avanços, Sobradinho era uma cidade mais pacata, hoje está melhor”, relatou.
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Drenar DF usa rede antiga para aumentar capacidade de escoamento da água da chuva
O Drenar DF, maior programa de captação e escoamento de águas pluviais do Governo do Distrito Federal (GDF), utiliza uma estratégia sustentável para solucionar os problemas de enchentes e alagamentos na região da Asa Norte. O projeto integra a rede antiga de drenagem da capital à nova infraestrutura. Utilizando as tubulações já existentes, a iniciativa duplica a capacidade de escoamento da água da chuva, o que otimiza os recursos investidos no projeto e o tempo de execução das obras. Segundo o diretor técnico da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap), Hamilton Lourenço Filho, o sistema de drenagem atual foi dimensionado na época da construção de Brasília, na década de 1960. Assim, explica, a rede existente acaba sofrendo uma sobrecarga – razão pela qual a construção de um novo sistema como o do Drenar DF se fez necessária. Para reverter essa sobrecarga, a nova estrutura vai interceptar a rede existente em sete pontos estratégicos, permitindo que as duas operem de forma simultânea. “A rede antiga será mantida e continuará em operação. O que acontece é que nós estamos aliviando o sistema atual com as novas bocas de lobo. A sobrecarga do sistema atual é descarregada na rede do Drenar DF, tudo isso para que não ocorram mais alagamentos, enchentes e enxurradas nas quadras iniciais da Asa Norte”, explica Hamilton. Ao todo, o programa prevê a construção de 291 bocas de lobo, das quais 280 já foram finalizadas. Os dispositivos são responsáveis pela coleta e direcionamento da água da chuva para a rede de escoamento. De acordo com a Terracap, foram identificados pontos da cidade sem bocas de lobo, como o Setor de Rádio e Televisão Norte (SRTVN). As áreas de instalação também foram definidas a partir de um levantamento que apontou trechos críticos de alagamento ou de empoçamento de água na Asa Norte. O Drenar DF integra a rede antiga de drenagem da capital à nova infraestrutura | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília “Em alguns pontos da rede de drenagem foram encontrados trechos de quase 300 metros de via sem nenhuma boca de lobo. Em outros pontos também já sabíamos que eram trechos de alagamento mais forte, como no eixinho, perto do estádio. Todos esses trechos foram reforçados”, detalhou o diretor-técnico. Fim de alagamentos e enchentes Com investimento na ordem de R$ 180 milhões, o Drenar DF foi dividido em cinco lotes e é executado pela Terracap. A rede de tubulação começa na altura da Arena BRB (Estádio Nacional Mané Garrincha) e vai até o Lago Paranoá, seguindo em paralelo às quadras 902 (perto do Colégio Militar), 702, 302, 102, 202 e 402, cruzando a W3 Norte e o Eixo Rodoviário Norte (Eixão), além da via L2 Norte, e chega à L4 Norte. Concluída a primeira etapa do programa, que abrange as primeiras quadras da Asa Norte, a Terracap deve executar a segunda fase do projeto, que compreende as quadras 4 e 5 até as quadras 14 da Asa Norte. O material está em aprovação na Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) e aguarda recursos. Um terceiro projeto está em estudo para atender as quadras de finais 15 e 16.
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Novo sistema de drenagem pluvial é instalado na QI 10 do Lago Norte
O Governo do Distrito Federal (GDF) concluiu, nesta semana, a instalação de um sistema de drenagem de águas pluviais nos conjuntos 1 e 2 da QI 10 do Lago Norte. O objetivo da obra, que teve investimento de R$ 1,5 milhão, é mitigar o impacto das chuvas, reduzindo o risco de alagamentos no local. Com o trabalho concluído, águas pluviais vão escoar sem alagar a região | Foto: Divulgação/Novacap Ao todo, a nova rede tem quase 1 km de extensão. Os trabalhos foram executados pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) e duraram 45 dias, tendo sido concluídos na última segunda-feira (21). Além da construção do sistema, foi feito o recapeamento das vias, utilizando 105 toneladas de massa asfáltica. “A obra trará melhorias no escoamento das águas pluviais no conjunto e evitará os alagamentos”, afirmou o chefe da Divisão de Obras da Novacap, Mário César Faustino. Já o administrador regional do Lago Norte, Marcelo Ferreira, apontou que a instalação da rede atende a uma reivindicação antiga dos moradores. Segundo ele, a administração, em parceria com a prefeitura comunitária, mapeou os principais pontos de alagamento da região para executar os trabalhos. Benefícios “Desde a fundação do Lago Norte, tem algumas quadras que não contam com drenagem de águas pluviais, e é importante para tirar os alagamentos”, pontuou o gestor. “Na época de chuva, todos os anos, entrava água na casa das pessoas. [Essa obra] foi um ganho para a população.” 49,3 mm de chuva foram aferidos pelo Inmet entre segunda (21) e quarta (23); número é quase a metade do que choveu durante todo o mês de outubro no ano passado E, de acordo com os moradores, o trabalho já apresentou os resultados esperados. Apesar da intensa chuva que caiu sobre o DF nos últimos dias, não houve registro de alagamento no local. “Foi de grande valia, tendo em vista os problemas de alagamento que existiam nos nossos conjuntos”, apontou o advogado Luiz Philipe Resende, morador da QI 10 há 44 anos. “Tem uma vizinha do fim da rua que, em fevereiro de 2023, teve a casa literalmente inundada. Nesta semana, já tivemos um primeiro teste — e foi um ‘senhor’ teste — e não tivemos problema nenhum”. Chuvas Entre segunda (21) e quarta-feira (23), a estação do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) no Plano Piloto registrou 49,3 mm de chuva. O valor é quase metade do aferido em todo o mês de outubro do ano passado — quando foram contabilizados 108,9 mm. O DF segue em alerta de perigo potencial para chuvas intensas. A previsão é de que as precipitações continuem ao longo da semana, com possibilidade de trovoadas e de rajadas moderadas de vento.
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Limpeza das bocas de lobo contribui para evitar alagamentos no Plano Piloto
Visando prevenir alagamentos na cidade no período em que a incidência de chuva é maior, equipes da Administração do Plano Piloto, em parceria com a Novacap e GDF Presente, têm atuado, desde o começo deste mês, na limpeza e desobstrução de 60 bocas de lobo espalhadas pelas quadras e avenidas da região. Trabalhos vêm sendo executados por meio de parceria entre a Novacap, o GDF Presente e a Administração do Plano Piloto | Foto: Divulgação/Administração do Plano Piloto Os serviços de prevenção começaram em agosto, com a retirada de material orgânico e folhas do sistema de água pluvial nas tesourinhas. No mês passado, foram retiradas cerca de 50 toneladas de resíduo verde e lixo orgânico, além de 2 mil sacos de folhas, cada um com capacidade para 100 quilos. “A intenção é percorrer todos os pontos críticos”, resume o administrador do Plano Piloto, Bruno Olímpio. “Além disso, já estamos com equipes nas ruas monitorando os locais que precisam de intervenção.” Limpeza constante Para a moradora Maria Santana Castella, 58, o mutirão de limpeza atende aos anseios da comunidade e traz qualidade de vida para a população. “A 407 Norte passou por uma limpeza com a retirada de entulho e lixo da área pública, mas para evitar as enchentes, a colaboração da população é essencial”, alerta. “Devemos fazer nossa parte descartando o lixo de forma adequada”. Na Asa Sul, já receberam os serviços as quadras 102, 103/103, 402, 703/704, 206/207, o Setor de Rádio e Televisão Sul (SRTVS), o Setor Bancário Sul e o Eixo Monumental. Já a Asa Norte passou por limpeza nas 110/310, 309, 213/113, 510/511, 512, 910 e 700, além do Setor Bancário Norte. *Com informações da Administração do Plano Piloto
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Vias W2 e W3 Norte passam por obras de drenagem e pavimentação
A Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) está fazendo a reconstrução e ampliação da rede pluvial nas quadras 311 e 312 da Asa Norte. O objetivo é melhorar o sistema de drenagem e evitar problemas durante o período chuvoso. As obras têm como objetivo melhorar as condições das vias, proporcionando mais agilidade, fluidez e segurança para os condutores e pedestres, que antes enfrentavam problemas relacionados à drenagem | Foto: Divulgação/Novacap A necessidade dessa intervenção se deve ao fato de a área ser um ponto crítico de alagamentos. A obra, iniciada em agosto, visa minimizar os impactos das chuvas, utilizando tubulação de concreto armado para aprimorar o sistema de drenagem existente. Além disso, estão sendo feitos serviços de pavimentação asfáltica na Quadra 511. Esse trabalho abrange um trecho de aproximadamente 1,5 mil m². Nesta fase, já foi realizado o preparo do subleito e, em seguida, começa a ser aplicada a capa asfáltica. De acordo com a Novacap, as obras têm como objetivo melhorar as condições das vias, proporcionando mais agilidade, fluidez e segurança para os condutores e pedestres, que antes enfrentavam problemas relacionados à drenagem. Essa medida faz parte de uma ação paliativa até que as obras do maior programa de captação de águas pluviais do Governo do Distrito Federal, o Drenar DF, sejam finalizadas para resolver definitivamente o problema dos alagamentos. *Com informações da Novacap
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Reconstrução de poços de visita facilita manutenção da drenagem do Guará
A Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) está trabalhando na reconstrução de caixas de passagem do sistema de drenagem pluvial do Guará. A ação consiste em transformar estruturas popularmente chamadas de caixas cegas, ou seja, que não têm área de acesso para manutenção, em poços de visita (PVs). As equipes já executaram o serviço em três pontos da cidade. Equipes abrem as caixas cegas e as transformam em poços de visita, para desobstruir e limpar o sistema de drenagem | Foto: Divulgação/Novacap [Olho texto=”“Basta ter uma caixa cega para que todo o trecho do sistema fique comprometido, porque não conseguimos acessá-lo, e, com isso, a manutenção fica prejudicada” ” assinatura=”Edivaldo Oliveira do Amaral, chefe da Divisão de Manutenção de Drenagens de Águas Pluviais da Novacap” esquerda_direita_centro=”esquerda”] As caixas cegas prejudicam o escoamento do volume pluvial, uma vez que, por serem fechadas, não permitem a entrada de servidores para manutenção. Segundo o chefe da Divisão de Manutenção de Drenagens de Águas Pluviais da Novacap, Edivaldo Oliveira do Amaral, o objetivo, então, é abrir o máximo de caixas possível, transformando-as em poços de visita, para desobstruir e limpar o sistema de drenagem com maior facilidade. Essas estruturas, aponta, costumam estar embaixo de árvores, áreas verdes e até da massa asfáltica. “Basta ter uma caixa cega para que todo o trecho do sistema fique comprometido, porque não conseguimos acessá-lo, e, com isso, a manutenção fica prejudicada”, explica o gestor. “Transformadas em poços de visita, que são as estruturas ideais, temos as condições adequadas para manter o sistema em funcionamento.” Escoamento [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A reconstrução consiste na escavação da área em que a caixa está localizada, com apoio de uma retroescavadeira, e a troca da laje. Os servidores retiram a peça existente e instalam uma apropriada, que permitirá futuras manutenções. O trabalho teve início no dia 10 deste mês. O administrador regional do Guará, Artur Nogueira, lembra que diariamente é feita a limpeza e a desobstrução das bocas de lobo, além de outros serviços que permitem o escoamento adequado do volume pluvial. “Essa obra já era aguardada havia muitos anos na região, que sofria com vários pontos de alagamentos”, relata. “A comunidade guaraense agradece o cuidado diário com a nossa cidade. Seguimos, juntos, em busca de um Guará cada vez melhor.” Moradora do Guará, a analista de tecnologia da informação Leila Carvalho, 35, lembra que já vivenciou diversas situações de alagamento e problemas relacionados à drenagem. “Ainda bem que agora as equipes estão atuando aqui”, afirma. “Tomara que esse problema seja resolvido ou minimizado, porque era bem difícil”. Participe! A população pode solicitar ações relacionadas à infraestrutura das cidades no site da Ouvidoria, pelo número 162 ou diretamente nas administrações regionais. Os canais também estão abertos para elogios e críticas.
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Mais de 400 bocas de lobo foram desobstruídas no Plano Piloto em 2023
A Administração do Plano Piloto atuou, no último ano, na desobstrução de bocas de lobo com o objetivo de evitar alagamentos. Com a chegada das chuvas, é fundamental manter os bueiros da cidade limpos e desobstruídos. Infelizmente, é comum encontrar essas aberturas cheias de lixo jogado de forma irresponsável nas ruas. Outro motivo para a realização da limpeza de galerias e de bueiros é a preservação do piso asfáltico, uma vez que o excesso de umidade é extremamente prejudicial a esse tipo de revestimento urbano, ocasionando buracos e arranhamentos que podem provocar acidentes mais graves. A limpeza de bueiros ajuda na prevenção de alagamentos e de doenças como a dengue | Foto: Divulgação/Administração do Plano Piloto “A limpeza de bocas de lobo previne os alagamentos, promove a saúde e qualidade de vida da população, uma vez que ajuda a eliminar a proliferação de insetos e animais que podem provocar doenças. Inclusive, esse serviço é de grande importância para combater a proliferação do mosquito da dengue”, afirma o administrador do Plano Piloto, Valdemar Medeiros. No Plano Piloto, uma das cidades vítimas de furto de tampas de boca de lobo, foram repostas cerca de 500 tampas somente em 2023. Além de mais de 400 ações de desobstrução de bocas de lobo, que ocorreram por todo o Plano Piloto, com equipes da administração e da Novacap. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Os mais diversos objetos — até mesmo um simples papel de bala — descartados de maneira inadequada podem acumular e impedir o fluxo natural da água das chuvas, provocando as enchentes. Esse trabalho de zeladoria da Administração do Plano Piloto ocorre durante todo o ano, com ações semanais, atendendo a pedidos que chegam via Ouvidoria. *Com informações da Administração do Plano Piloto
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Bacia do Drenar DF começa a receber dissipadores e paisagismo
As escavações da bacia de detenção do Drenar DF estão praticamente concluídas e, assim, novas etapas da obra se aproximam, entre elas o plantio de grama, a instalação de alambrados e a construção de dissipadores de concreto para controlar a entrada e saída de água na bacia. O GDF está investindo R$ 174 milhões em recursos da Terracap para as obras do Drenar DF, projeto para acabar com os alagamentos e enxurradas provocados pelas chuvas | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Os dispositivos de concreto reduzem a força da água como dissipadores de energia. Acumulam a água na bacia e fazem uma filtragem, evitando que galhos, folhas e plástico sejam lançados no Lago Paranoá. A área da bacia também receberá 36.337,37 m² de grama do tipo batatais. Ao todo, são 7,68 km de túneis escavados entre 12 e 20 metros de profundidade, que irão complementar a rede de drenagem já existente. A obra é inteiramente subterrânea, construída no método tunnel liner “A escavação da bacia se aproximando dos 100% significa que a etapa de movimentação de terra da obra está praticamente concluída. Vamos gramar toda a bacia, todos aqueles degraus terão plantio de mudas, e também vamos fazer os dispositivos de concreto e instalar os alambrados”, detalha o diretor técnico da Terracap, Hamilton Lourenço Filho. Até agora, mais de 233 mil m³ de escavações foram feitas, o equivalente a 93 piscinas olímpicas. O projeto prevê a retirada de 245,8 mil m³ do local. Paralelamente a essas obras, a Agência de Desenvolvimento (Terracap), responsável pelo Drenar DF, vai construir uma praça e fazer o paisagismo na área batizada de Parque Urbano Internacional da Paz. Essa outra etapa será feita em uma nova licitação e terá paisagismo, ciclovia, plantio de árvores e calçamento. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Ao todo, o GDF está investindo R$ 174 milhões em recursos da Terracap para as obras do Drenar DF, projeto para acabar com os alagamentos e enxurradas provocados pelas chuvas. São 7,68 km de túneis escavados entre 12 e 20 metros de profundidade, que irão complementar a rede de drenagem já existente. A obra é inteiramente subterrânea, construída no método tunnel liner, que não causa qualquer transtorno à população.
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Drenar DF tem R$ 174 milhões para resolver problemas antigos de inundação
Por debaixo da terra, longe dos olhos da comunidade, o mais ambicioso projeto de drenagem de Brasília está em execução. É o Drenar DF, que veio para resolver antigos problemas de inundação em áreas críticas do Plano Piloto e Taguatinga. Depois de uma espera de 20 anos, as obras da nova rede de escoamento já começaram. Quer saber mais sobre o programa? A Agência Brasília vai te deixar por dentro de todos os detalhes em uma série de cinco matérias. O pontapé inicial do Drenar DF foi dado em 10 de janeiro, com a assinatura de cinco contratos de serviço – um investimento de R$ 174 milhões. O recurso é destinado à construção do novo sistema de escoamento no início da Asa Norte. A obra já começou a ser executada nas quadras 401/402 e 201/202, uma das regiões que mais sofrem com grandes alagamentos. “O sistema de drenagem será duplicado porque a rede atual, concebida na criação na cidade, não consegue escoar toda a água”, afirma o presidente da Terracap, Izidio Santos | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Serão 7,68 km de tubulação saindo das redondezas do Estádio Nacional Mané Garrincha e descendo pela via L4 Norte, até chegar no Lago Paranoá. A rede seguirá em paralelo às quadras 902, 702, 302, 102, 202 e 402, cruzando o Eixo Rodoviário Norte (Eixão) e a L2 Norte. Ao final do percurso, uma bacia de retenção será construída para reduzir a velocidade e melhorar a qualidade das águas pluviais, antes que o volume desague no Paranoá. A lagoa fará parte do Parque Internacional da Paz, um espaço que mistura lazer e natureza no Setor de Embaixadas Norte. O projeto conta com ciclovia, praça e paisagismo – serão plantadas mais de 200 árvores e arbustos de espécies típicas do cerrado. Drenar DF terá 7,68 km de tubulação saindo das redondezas do Estádio Nacional Mané Garrincha e descendo pela via L4 Norte, até chegar no Lago Paranoá | Foto: Divulgação [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “O sistema de drenagem será duplicado porque a rede atual, concebida na criação da cidade, não consegue escoar toda a água. A intensa urbanização da Asa Norte fez com que, ao longo dos anos, a chuva deixasse de se infiltrar no solo para escorrer pelas ruas do bairro”, explica o presidente da Terracap, Izidio Santos. “Além disso, a topografia da região colabora para os alagamentos – o início da Asa Norte está localizado em um vale.” A correção dos alagamentos do Plano Piloto, projeto que demorou décadas para ser colocado em prática e demandou empenho do governo para alinhar a questão entre os diversos órgãos envolvidos, não vai ficar limitado ao início da Asa Norte. Em sua segunda etapa, o Drenar DF vai beneficiar as quadras 10 e 11 da Asa Norte. A última fase do programa chegará à Asa Sul, na altura das quadras com final 13.
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