Núcleo de Artefatos de Concreto aumentará capacidade de produção de meios-fios e bloquetes
O Núcleo de Produção de Artefatos de Concreto (Nupac) da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) faz os últimos ajustes no maquinário para iniciar o funcionamento nos próximos dias. O alinhamento e a calibragem são essenciais para garantir que a nova metodologia construtiva, baseada em máquinas mecânicas e hidropneumáticas, atenda aos parâmetros industriais necessários para a produção de bloquetes, blocos de concreto e meios-fios entre outros artefatos de concreto para melhoria da infraestrutura urbana do Distrito Federal. O Nupac também vai contar com um aplicativo desenvolvido para otimizar a gestão dos pedidos e monitorar a produção em tempo real | Foto: Divulgação/Novacap Com um investimento de mais de R$ 800 mil, a unidade foi totalmente modernizada, visando não apenas aumentar a capacidade de produção, mas também melhorar a qualidade dos materiais. “O ajuste das máquinas garante a resistência dos artefatos, além de assegurar que os equipamentos estejam operando em sua capacidade adequada”, explica o chefe da Divisão de Conservação e Reparos da Novacap, Pedro Isaac. A equipe inicial vai contar com até 30 trabalhadores, que vão ser capacitados para operar os novos equipamentos. Inovação O Nupac também vai contar com um aplicativo desenvolvido para otimizar a gestão dos pedidos e monitorar a produção em tempo real. Esse sistema permite que os responsáveis pela unidade tenham controle total sobre a fabricação e os custos, assegurando um uso eficiente dos recursos públicos. “Com a capacidade de produção aumentada em mais de 600%, a fábrica pode fazer até 6 mil blocos de 10 cm, 4 mil blocos de 15 cm e 3 mil blocos de 20 cm em um único dia de trabalho”, destaca o assessor da Divisão de Conservação e Reparos da companhia, Ramon Castro. Além disso, pode chegar a 200 m² a produção diária de bloquetes de pavimentação, que são fundamentais em áreas onde o uso de asfalto é inviável, como zonas de proteção ambiental e regiões próximas a córregos, devido ao custo mais baixo e à rapidez na instalação, além de arrefecerem a sensação térmica em tempos de seca visto sua permeabilidade. *Com informações da Novacap
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Programa de Governança Pública melhora eficácia da gestão educacional
Com o objetivo de dar mais um passo significativo para a melhoria da gestão educacional, a Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) publicou nesta quinta-feira (1º), no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), a Resolução nº 02, de 25 de julho de 2024, que institui o Programa de Governança Pública da Secretaria. “A instituição do Programa de Governança Pública é um avanço para a nossa secretaria. Estamos comprometidos em promover uma gestão mais transparente e participativa, que realmente reflita os anseios da comunidade escolar e da sociedade como um todo” Hélvia Paranaguá, secretária de Educação O Programa de Governança Pública tem como premissa o alinhamento ao Plano Estratégico do Distrito Federal (PEDF) e ao Plano Estratégico Institucional (PEI) e visa promover a eficiência e a eficácia na gestão pública com a implementação de práticas de governança que assegurem a boa gestão dos recursos públicos, promovam a transparência e garantam a participação social nos processos decisórios. A secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá, destacou a importância do novo programa, que será oficialmente lançado durante o Seminário de Governança Pública da SEEDF, no dia 13 de agosto, no Espaço Cultural Neusa França, que fica localizado no Shopping ID. “A instituição do Programa de Governança Pública é um avanço para a nossa secretaria. Estamos comprometidos em promover uma gestão mais transparente e participativa, que realmente reflita os anseios da comunidade escolar e da sociedade como um todo”, afirmou. Entre as diretrizes que guiarão o programa, estão a promoção da transparência, a integridade das ações governamentais, a eficiência e a efetividade na execução das políticas públicas educacionais. A transparência será promovida por meio da implementação de sistemas de informação que permitam o melhor acesso público aos dados e ações da pasta. A participação social será facilitada pela criação de canais de comunicação que permitam a interação da comunidade escolar e da sociedade civil com a secretaria. Já a eficiência administrativa será buscada pela otimização dos processos internos para garantir a melhor utilização dos recursos públicos, enquanto a responsabilidade fiscal é assegurada pela adoção de práticas que promovam o uso responsável dos recursos financeiros, com foco na sustentabilidade e no impacto positivo na educação. A implementação do programa busca trazer benefícios concretos para a comunidade escolar do Distrito Federal. Com maior transparência e participação social, espera-se que as decisões educacionais sejam mais alinhadas às necessidades reais das escolas e dos estudantes. Para mais informações, acesse a aba de governança do site oficial da Secretaria de Educação do DF. *Com informações da SEEDF
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Placas de Brasília são reconhecidas internacionalmente. Você sabe diferenciá-las?
Em meio ao concreto das superquadras e aos grandes monumentos que cercam a capital do país, há um elemento discreto, porém essencial para quem deseja se localizar em Brasília: as placas de endereço. E não se trata apenas de uma sinalização comum. Cada cor e formato tem um significado calculado para facilitar a orientação na cidade projetada por Lucio Costa e Oscar Niemeyer. As placas marrons, como a da Igrejinha Nossa Senhora de Fátima, indicam pontos turísticos e foram feitas para a Copa do Mundo de 2014 | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Presentes no Eixo Rodoviário, nas entrequadras e em diversos pontos do Plano Piloto, as instalações obedecem ao manual de sinalização interamericano. As placas verdes são as mais vistas, alinhadas ao lado das vias principais. Elas apontam o caminho a seguir, sempre acompanhadas por setas que indicam direções. Já as placas azuis ficam estrategicamente localizadas nas superquadras, indicando o local onde se está. As placas marrons indicam pontos turísticos e foram feitas para a Copa do Mundo de 2014. “Conseguimos informar sem comprometer a paisagem panorâmica de Brasília. As placas foram integradas à capital. Eu digo que essas placas brotaram como árvores, porque fizeram parte da vida de quem cresceu na cidade” Danilo Barbosa, arquiteto e designer Criado no final dos anos 1970 pelo arquiteto e designer Danilo Barbosa, esse sistema de cores não só facilita a vida dos brasilienses, mas também é um marco reconhecido internacionalmente. Em 2012, o projeto foi incluído no acervo permanente do Museu de Arte Moderna de Nova York (MoMa), reconhecimento do design que combina funcionalidade e estética. Um totem azul que identifica a direção das superquadras modelo (107/307, 108/308 Sul) foi escolhido para compor um dos maiores e mais importantes museus do mundo. Danilo lembra que foram dois anos de estudo até que a produção saísse do papel, em 1977. A preocupação com questões visuais urbanas, porém, surgiu anos antes, em 1968, quando ele saiu de São José do Rio Preto, no interior de São Paulo, aos 18 anos, para estudar arquitetura e urbanismo na Universidade de Brasília (UnB). O arquiteto destaca a importância de um design que se integra harmoniosamente à arquitetura única da capital federal. As placas verdes são as mais vistas, alinhadas ao lado das vias principais. Elas apontam o caminho a seguir, sempre acompanhadas por setas que indicam direções | Foto: Divulgação “Conseguimos informar sem comprometer a paisagem panorâmica de Brasília. As placas foram integradas à capital. Eu digo que essas placas brotaram como árvores, porque fizeram parte da vida de quem cresceu na cidade”, relata. Por trás da produção meticulosa dessas placas está o Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER-DF). Com uma linha de montagem manual, oito funcionários são responsáveis por garantir que cada placa seja fabricada com precisão, mantendo a tradição de qualidade que acompanha a cidade desde sua fundação. O Governo do Distrito Federal (GDF) investe, anualmente, R$ 4,2 milhões na produção e manutenção de quase 4 mil placas. As placas azuis estão estrategicamente localizadas nas superquadras, indicando o local onde se está | Foto: Lúcio Bernardo Jr/Agência Brasília “O DER coordena todo esse processo de produção que, no fim, consiste num trabalho para sinalizar, orientar e até salvar vidas. É importante a população ter noção e preservar esse patrimônio. Muitas vezes a gente lida com vandalismo e pichação. É dinheiro público”, destaca o superintendente de Operações do DER, Murilo Santos. Assim, entre curvas sinuosas e monumentos imponentes, as placas de Brasília não são apenas sinais de trânsito, mas peças de um mosaico urbano que celebra a arte e a funcionalidade em cada esquina da cidade. Padrões Além das cores, o trabalho desenvolvido por Danilo Barbosa e sua equipe envolveu a escolha da fonte e, até mesmo, o alinhamento das placas, a altura em que deveriam ser afixadas e a quantidade de informações nelas contidas. O alfabeto adotado é da família helvética, nas versões medium, light itálica e bold. Essas fontes são utilizadas no Plano Diretor de Sinalização do DF por suas características de desenho que proporcionam excelente legibilidade. Anos depois da criação do sistema, o arquiteto e sua equipe descobriram que a fonte foi desenvolvida em 1957, mesmo ano em que Lucio Costa elaborou o plano urbanístico do Plano Piloto. “Foi uma coincidência ou providência. Não sei explicar, mas houve essa feliz simbiose”, lembra Danilo.
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GDF ampliará serviços em restaurantes comunitários
[Olho texto=”“Já temos um levantamento de tudo que é necessário para cada uma das principais obras que precisam ser realizadas em cada uma das cidades. Agora, vamos lançar mão no trabalho. Vejo um grupo bastante unido e tenho certeza que vamos dar muito resultado para a população do Distrito Federal”” assinatura=”Governador Ibaneis Rocha” esquerda_direita_centro=”direita”] Com o compromisso de melhorar a qualidade de vida dos moradores do Distrito Federal, o governador Ibaneis Rocha fez uma reunião de alinhamento com os administradores regionais na manhã desta quarta-feira (4). Durante duas horas de encontro, o governante ouviu as demandas dos gestores das cidades e também expôs as principais ações do governo nos próximos quatro anos. Entre as prioridades de ações, Ibaneis Rocha apontou a repaginação das cidades (com construção de novas calçadas e meios-fios), o recapeamento asfáltico, a regularização de terras, as obras viárias, a criação de novos equipamentos públicos e a ampliação dos atendimentos nos restaurantes comunitários e do programa RenovaDF. O governador Ibaneis Rocha recebeu os administradores regionais nesta quarta-feira e anunciou obras prioritárias na nova gestão em diversas cidades do DF | Foto: Renato Alves/Agência Brasília “Nós temos um projeto de remodelar todas as cidades. Cuidar da parte do asfalto que está muito deteriorada em várias delas, principalmente por conta desse prolongado tempo de chuvas”, destacou o governador. “Já temos um levantamento de tudo que é necessário para cada uma das principais obras que precisam ser realizadas em cada uma das cidades. Agora, vamos lançar mão no trabalho. Vejo um grupo bastante unido e tenho certeza que vamos dar muito resultado para a população do Distrito Federal”, acrescentou. A partir do dia 12, Ceilândia e Sol Nascente/Pôr do Sol receberão equipamentos para ações emergenciais devido aos estragos das chuvas. Os trabalhos envolvem recapeamento e limpeza de esgoto e bueiros. “Já está sendo cuidado. Estou liberando R$ 8 milhões para o reforço do maquinário”, anunciou. [Olho texto=”“Queremos passar por todas as cidades, entre 30 a 40 dias, com três mil participantes. Queremos deixar todas as cidades arrumadas”” assinatura=”Governador Ibaneis Rocha” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Além disso, o governador anunciou o Drenar-DF, projeto que começará na Asa Norte e vai garantir a infraestrutura de captação de águas pluviais, evitando alagamentos. Equipamentos públicos A melhoria das cidades contará também com o programa RenovaDF, da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Trabalho, em que aprendizes fazem a recuperação de equipamentos públicos, como parques e quadras esportivas. “Queremos passar por todas as cidades, entre 30 a 40 dias, com três mil participantes. Queremos deixar todas as cidades arrumadas”, destacou Ibaneis Rocha. Em relação às obras, serão feitos hospitais (Guará, São Sebastião, Recanto das Emas e Gama), unidades do Centro de Referência de Assistência Social (Cras) e Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), viadutos (Paranoá, Gama, Jardim Botânico e Planaltina), restaurantes comunitários e escolas, como da Candangolândia. No caso dos restaurantes, o governador destacou a ampliação do serviço. As unidades que ainda não têm café da manhã passarão a ter. Serão incluídos também o jantar e a abertura aos domingos para atender a comunidade mais carente. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Também foram anunciadas a criação de oito novas sedes de administrações regionais. Já em relação às novas RAs, Arapoanga e Água Quente, o governador explicou que os administradores serão divulgados apenas em fevereiro. “A previsão de indicação desses nomes está para fevereiro. Precisamos estruturar, como o local da administração de Arapoanga. No caso de Água Quente, nós estamos desapropriando uma área para instalação de equipamentos públicos. Precisamos que haja uma estrutura mínima para começar o trabalho nessas duas cidades, que são importantes e cresceram muito”, revelou.
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