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Calor aumenta risco de problemas cardíacos; saiba como se proteger

As doenças cardiovasculares representam a principal causa de mortes no Brasil. Apenas neste ano, foram mais de 248 mil óbitos relacionados à condição, segundo o portal Cardiômetro da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC). Em épocas de altas temperaturas, especialista da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES) aponta que o cuidado deve ser redobrado. As altas temperaturas causam a dilatação de vasos sanguíneos e artérias, aumentando o risco de desenvolver arritmias; manter os exames em dia é uma boa forma de prevenir problemas mais sérios | Foto: Jhonatan Cantarelle/ Agência Saúde-DF O calor aumenta o risco de exaustão e de desidratação, podendo acarretar problemas cardíacos sérios. “O clima muito quente e seco é capaz de provocar casos de infarto agudo do miocárdio e acidente vascular cerebral (AVC), além das arritmias cardíacas”, alerta a cardiologista da SES Edna Maria Marques.  Segundo a profissional, isso ocorre porque as temperaturas elevadas causam a dilatação de vasos sanguíneos e artérias, levando à diminuição da pressão arterial. Para compensar essas alterações, o organismo eleva a frequência cardíaca, amplificando também a chance de desenvolver arritmia. “Observamos ainda um incremento de casos de tonturas e desmaios, principalmente em pacientes portadores de disautonomias como a síndrome do vaso vagal e a taquicardia postural ortostática”, complementa Marques.  Como prevenir? Agosto e setembro tendem a ser os piores meses da seca no Distrito Federal, com umidade entre 20% e 15%. Junto à estiagem, os brasilienses enfrentam altas temperaturas durante o dia e sol intenso. “Nessa época do ano, o mais importante é garantir uma boa hidratação e uma alimentação saudável. Quando se expor ao sol, lembre-se de passar o protetor solar, usar chapéu e roupas leves. Quem pratica exercício físico ao ar livre deve evitar os momentos de pico de calor”, enfatiza a cardiologista.  Para quem já possui algum problema relacionado à saúde do coração, é essencial manter o tratamento em dia. Em casos de emergência, o paciente deve se dirigir aos hospitais da rede pública de saúde ou às unidades de pronto atendimento (UPA). A rede da SES também conta com 176 unidades básicas de saúde, que são a porta de entrada do Sistema Único de Saúde (SUS). “Nessa época do ano, o mais importante é garantir uma boa hidratação e uma alimentação saudável”, alerta a cardiologista Edna Maria Marques, sobre os meses de agosto e setembro | Foto: Arquivo/ Agência Brasília Conscientização Nesta quarta-feira (14) é comemorado o Dia Nacional do Cardiologista. Esse profissional é responsável por cuidar do diagnóstico e do tratamento de doenças e disfunções relacionadas ao coração e à circulação sanguínea. Além de celebrar a especialidade, o objetivo da data é conscientizar a população sobre os cuidados cardiovasculares. A avaliação anual é indicada a partir dos 45 anos para homens e dos 50 anos para mulheres. Pessoas com histórico de familiares que sofreram infartos, contudo, devem fazer exames de rotina regulares a partir dos 18 anos. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Chegada do verão liga sinal de alerta para cuidados com o corpo

Nesta sexta-feira (22), começa o que promete ser o verão mais quente dos últimos anos. Altas temperaturas, dias mais longos, noites mais curtas e uma dúvida: como podemos ajudar o nosso corpo a se proteger em tempos de mudanças climáticas e El Niño? Um dos principais reflexos do calor é a desidratação. Por isso, é importante focarmos no consumo de água e outras bebidas que ajudam a hidratar. Mas é preciso estar atento às escolhas. De acordo com Mariana Melendez, nutricionista do ambulatório de obesidade e cirurgia bariátrica do Hospital Regional da Asa Norte (Hran), sucos, refrigerantes, água com gás e café não são boas opções. Para evitar a desidratação, é importante o consumo de água e outras bebidas que ajudam a hidratar, como a água de coco | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília A nutricionista explica que para garantir uma hidratação eficaz, a bebida precisa ser absorvida pela mucosa gastrointestinal com facilidade. “O suco, por exemplo, tem uma concentração muito grande de carboidrato, que dificulta essa absorção e até colabora para a desidratação”, alerta Mariana. “A melhor e mais barata forma de se hidratar é consumindo água mesmo, não tem jeito.” Em média, um adulto saudável deve consumir, diariamente, cerca de 35 ml de água por quilo de peso corporal. Dessa forma, uma pessoa com 60 kg precisa beber 2,1 l de água todos os dias para ficar bem hidratada. “Essa meta deve ser atingida ao longo do dia, de forma fracionada”, afirma a especialista do Hran. “A ideia é manter uma garrafinha ao lado e ir bebendo aos poucos”, ensina. Se você é daquelas pessoas que têm dificuldade para tomar água, uma boa saída é dar um sabor a mais à bebida, adicionando fatias de limão, hortelã ou gengibre. “A água de coco também tem um bom potencial hidratante. E o uso de isotônicos só deve ser feito mediante prescrição, porque seu índice de carboidrato pode influenciar na dieta da pessoa”, avisa. Leve e saudável É indicado o consumo de frutas, principalmente as que têm bastante quantidade de água e são ricas em vitamina C, como melancia, abacaxi, melão e laranja | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília O calor extremo afeta diretamente a nossa disposição. Que atire a primeira pedrinha de gelo quem nunca se sentiu prostrado ou com dor de cabeça diante das altas temperaturas. Para minimizar esses sintomas, vale apostar em uma alimentação leve, rica em vegetais e frutas. É o que ensina Juliana Almeida, nutricionista do Restaurante Comunitário de Arniqueira. “O consumo de frutas como melancia, abacaxi, melão e laranja é muito bem-vindo. Todas elas têm bastante quantidade de água e são ricas em vitamina C”, observa a especialista. “Também é interessante aumentar o consumo de vegetais folhosos, como alface, rúcula, couve… Além de leves, são muito nutritivos”, complementa. Frituras e alimentos gordurosos, garante Juliana, só pioram a sensação de moleza, tão comum nos dias mais quentes. “Comidas pesadas acabam exigindo que o corpo gaste mais energia no processo de digestão. Por isso, dão uma sensação de cansaço depois de consumidas, em especial no calor”, explica. Gostou das dicas? Então, está na hora de colocá-las em prática. Juliana montou um cardápio com prato principal e sobremesa que promete refrescar até os dias mais quentes de verão. Partiu cozinha! Arte: Agência Brasília

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Como cuidar dos pets no calor e evitar insolação

No período de altas temperaturas não são apenas os humanos que sofrem com o calor extremo. Os pets também são influenciados pelo clima e, por serem dependentes dos donos, nada melhor do que saber o que fazer para deixá-los seguros e frescos nessa época do ano – especialmente os mais sensíveis. O Batalhão de Cães da PMDF conta com uma variedade de raças, como pastores belgas malinoás e pastores alemães, rottweilers, que estão entre os que precisam de uma frequência maior de molha, além dos sem raça definida | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília No Batalhão de Cães da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), por exemplo, os militares já estão tomando os cuidados necessários para aliviar a quentura dos animais. Segundo o subtenente Ademar Barros, do BPCães, as equipes têm refrescado os cachorros, molhando com frequência os animais que precisam de mais hidratação. O batalhão conta com uma variedade de raças, como rottweilers, que estão entre os que precisam de uma frequência maior de molha, pastores belgas malinoás e pastores alemães, além dos sem raça definida. Uma “patrulha da água” é feita a cada hora no dia e a cada duas horas à noite. O subtenente frisa que não é um banho, apenas molham os animais, além de cuidar da hidratação e refrescagem. Segundo o militar, as ações melhoraram a disposição dos animais. [Olho texto=”Na hora de molhar para refrescar o pet, é importante começar pelo dorso, que é a parte do final do pescoço, sempre conversando com o animal e mostrando o que está fazendo” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Iniciamos por baixo, no dorso, pois é assim que eles fazem na natureza. É importante a pessoa conhecer seu cão e agir de acordo com a necessidade dele”, ressalta o policial. Ele frisa que, na hora de molhar, é importante começar pelo dorso, que é a parte do final do pescoço, sempre conversando com o animal e mostrando o que está fazendo.   Ver essa foto no Instagram   Uma publicação compartilhada por Governo do Distrito Federal (@gov_df) Perigos do calor Um período mais quente pode trazer perigos como a hipertermia, também conhecida como insolação, que ocorre com o aumento de temperatura corporal acima do normal para a espécie em questão. Para os pets, ela ocorre quando está acima de 41ºC, visto que o normal é em torno de 39,3 a 39,5ºC. Isso eleva o risco de falência múltipla de órgãos e, consequentemente, pode levar a óbito. Os sintomas da hipertermia em cachorros, por exemplo, são dificuldade respiratória, alteração na coloração da língua e na parte interna das orelhas, apatia, andar cambaleante, confusão mental, excesso de salivação, vômito, diarreia e convulsão. Quando o pet apresenta sintomas da hipertermia, como dificuldade respiratória, alteração na coloração da língua e na parte interna das orelhas, apatia, andar cambaleante, confusão mental, excesso de salivação, vômito, diarreia e convulsão, a primeira coisa a fazer é retirá-lo do sol e deixá-lo em um local fresco e ventilado. Ofereça água fresca em grande quantidade e, se possível, dê gelo para o animal. Usar toalhas molhadas, um tapete gelado ou até colocar água sobre o animal pode ajudar a resfriá-lo | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental Ao perceber que o pet está tendo algum desses sinais, a primeira coisa a fazer é retirá-lo do sol e deixá-lo em um local fresco e ventilado. Ofereça água fresca em grande quantidade e, se possível, dê gelo para o animal. Usar toalhas molhadas, um tapete gelado ou até colocar água sobre o animal pode ajudar a resfriá-lo. Para reverter a hipertermia, ele deve ser resfrescado o mais rápido possível. “O melhor é sempre prevenir, mas qualquer coisa é acionar a veterinária”, lembra Barros. É necessária uma atenção redobrada com cachorros filhotes, idosos, obesos e braquicefálicos, que são os de crânio achatado e focinho curto. Esses grupos têm mais tendência a apresentar problemas respiratórios e dificuldade em perder calor. No caso de pets com essas características, é preciso ficar atento aos sinais de hiperventilação, que é a respiração curta e acelerada. Além de ofegante, o animal também pode estar tremendo. Quando isso ocorre, é recomendado procurar imediatamente um veterinário. Além disso, não deixar o cão realizar esforços, como pular e correr; e evitar atitudes que o deixem estressado ou excitado. E, principalmente, não tentar medicar o cachorro por conta própria, porque isso poderá piorar ainda mais a situação. “O pet não tem a necessidade de usar roupa, principalmente nesse calor. Sei que muitos cãezinhos são acostumados a usar roupinha, mas nesse período de calor não é interessante colocar, porque a pele do pet não consegue respirar, causando uma hiperventilação”, explica a veterinária Lindiene Samayana, que também é diretora do Serviço Veterinário Público (Hvep) | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental Principais cuidados A médica veterinária Lindiene Samayana, que também é diretora do Serviço Veterinário Público (Hvep), fala das principais dicas para prevenir esses males de acontecerem aos animais. Um deles é evitar passear com o pet em horários que o sol está muito quente, entre 9h e 17h. A veterinária explica que a almofadinha na patinha do cachorro é muito similar à pele de um bebê recém-nascido, então ele pode queimar ou lesionar a patinha no asfalto quente. Também é essencial fazer a troca da água diária, deixando sempre água fresca. Você pode até colocar pedras de gelo na aguinha do pet. Algo legal também, em cãezinhos que gostam de fruta, é dar as que contêm mais água, como melancia e melão, que vão auxiliar na hidratação. Outra medida importante é evitar que o pet fique em lugares abafados, principalmente os braquicefálicos como shih-tzu e pug, que têm tendência a tentar se ventilar. “Em lugares abafados eles começam a respirar com a boca aberta e isso pode causar uma hipertensão, podendo ir a óbito por o animal não conseguir respirar”, alerta a veterinária. Então, sempre deixe o pet em lugares frescos e arejados, evitando, por exemplo, que ele fique dentro de uma casinha no sol. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Para aqueles donos com o hábito de colocar roupinha no pet, é bom evitar vesti-los nesse período. “O pet não tem a necessidade de usar roupa, principalmente nesse calor. Sei que muitos cãezinhos são acostumados a usar roupinha, mas nesse período de calor não é interessante colocar, porque a pele do pet não consegue respirar, causando uma hiperventilação”, acentua a veterinária. Sobre a quantidade de banhos, não é necessário aumentar a frequência. A não ser que o animal tenha algum problema de pele e precise tomar mais banhos. Fora isso, é realizar a lavagem normalmente e deixar o pet em um lugar arejado. Muitos tutores ainda ficam na dúvida de tosar ou não o pet. Mas Lindiene orienta que não há necessidade de tosa, mesmo se ele for peludinho. Embora alguns donos pensem que são prejudiciais no calor, os pelos fornecem isolamento e até ajudam a regular a temperatura. Da mesma forma que eles mantêm o animal aquecido no inverno, são capazes de resfriá-lo no verão, servindo como uma proteção. A não ser que haja necessidade ou prescrição de um médico, caso o animal esteja em tratamento, a preferência é por aparar os pelos e não raspá-los. É importante mantê-los limpos e escovados, permitindo a melhor circulação de ar. Arte: Agência Brasília

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DF entra em alerta com onda de calor e população deve manter cuidados

O Distrito Federal está em alerta laranja de perigo para baixa umidade relativa do ar e para altas temperaturas. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a capital federal vive uma onda de calor e tem registrado nos últimos dias temperaturas 5ºC acima da média prevista para o mês de setembro. A maior máxima do ano foi registrada nessa terça-feira (19): 34,5°C, no Gama. Meteorologistas alertam que a próxima semana será ainda mais quente; população deve adotar cuidados como manter uma boa hidratação e não praticar esportes entre 10h e 16h | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília O aviso emitido pelo Inmet teve início às 11h desta quarta-feira (20) e está previsto para durar, pelo menos, até o domingo (24). No entanto, os meteorologistas acreditam que a próxima semana será ainda mais quente. “Estamos observando a possibilidade de estender esse alerta para a semana que vem. A expectativa é que tenhamos uma próxima semana ainda mais quente, com temperaturas acima de 35ºC”, explica Cleber Souza, do Inmet. O especialista explica que o país está sob o domínio do fenômeno El Niño, que altera significativamente a distribuição da temperatura da superfície do Oceano Pacífico. “A atuação desse fenômeno favorece esse episódio de temperaturas mais elevadas. Estamos sofrendo com uma massa de ar seca e quente, atuando como um bloqueio para a formação de nuvens e, consequentemente, de chuvas, e intensificando a incidência de radiação solar”, prossegue. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Em função do calor intenso e da baixa umidade, é preciso que a população se atenha aos cuidados recomendados pela Subsecretaria de Proteção e Defesa Civil do Distrito Federal. “As orientações são as mesmas tanto para o calor quanto para baixa umidade: que as pessoas utilizem roupas leves e que façam refeições leves, sempre mantendo uma boa hidratação. Outra dica é umedecer com frequência a região dos olhos e das narinas”, enfatiza o tenente-coronel Ricardo Costa Ulhoa, coordenador de Planejamento, Monitoramento e Controle. Ulhoa também afirma que não é recomendada a prática esportiva ao ar livre entre 10h e 16h. “Esse horário é característico das maiores temperaturas, por isso não é recomendado fazer exercícios no período. O ideal é sempre utilizar hidratantes, protetor solar e labial durante a prática esportiva e no próprio dia a dia”, completa. A coordenadora de Atenção Primária à Saúde, Fabiana Fonseca, afirma que a população deve ficar atenta aos sinais de desidratação. “Alguns sintomas mais comuns são fraqueza, tontura, mal estar, aquela sensação de: ‘Não sei o que tenho, mas não estou bem’. Por isso, precisamos estar mais atentos; aumentar a ingestão de água, evitar exposição ao sol e redobrar cuidados com crianças, idosos e pessoas que têm doenças crônicas”.

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