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Políticas públicas protegem mães e bebês de interferências na prática da amamentação

Já percebeu que não existem propagandas em nenhum meio de comunicação de produtos destinados a recém-nascidos? Isso não é por acaso. Há várias normas, mundialmente, que buscam proteger mães e bebês de interferências na prática de aleitamento materno. A rede pública de saúde do Distrito Federal, enquanto referência mundial em eficácia das políticas públicas de apoio à amamentação, integra-se a esses esforços. Bancos de leite humano do DF seguem a orientação da política distrital de aleitamento materno | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde O uso inapropriado de fórmulas infantis, assim como quaisquer bicos artificiais, mamadeiras e chupetas, provoca interferência na amamentação. A política distrital estabelece que orientações sobre os efeitos negativos do uso de mamadeiras para a continuidade do aleitamento materno são parte de suas ações programáticas. “O uso de chupetas compromete o desenvolvimento muscular e, futuramente, vai causar prejuízos à introdução da alimentação complementar, à fala, à arcada dentária, entre outros”  Mariane Curado, coordenadora de Políticas de Aleitamento Materno da Secretaria de Saúde  Além disso, é proibido o uso de qualquer utensílio para administração de alimentação a lactentes que induza à perda do reflexo de sucção nos hospitais do DF, bem como a divulgação, a propaganda e o comércio desses produtos nas unidades de saúde da rede pública. A justificativa para a restrição é bastante simples, como explica a coordenadora de Políticas de Aleitamento Materno do DF, Mariane Curado: o uso de bicos artificiais suscita uma série de prejuízos ao crescimento e desenvolvimento infantil. Contato com o seio “Quando o bebê utiliza bicos artificiais, ele pode fazer 'confusão de bicos' e isso pode levar ao desmame precoce”, aponta a gestora. “Sugar o seio requer mais força da musculatura da face da criança. O uso de chupetas compromete o desenvolvimento muscular e, futuramente, vai causar prejuízos à introdução da alimentação complementar, à fala, à arcada dentária, entre outros.” Nas unidades neonatais, nos casos de bebês internados que não podem ser amamentados diretamente ao seio, o leite humano - preferencialmente o da própria mãe ou, quando necessário, proveniente de bancos de leite humano (BLHs) - é oferecido por vias seguras e adequadas. Quando o bebê não consegue sugar o seio da mãe, hospitais administram o leite materno por outras vias  As formas mais comuns de administração são por sonda, com o auxílio de bomba de infusão ou, quando possível, por meio de copinho, estimulando o desenvolvimento da sucção e facilitando a futura transição para a amamentação. Ainda assim, quando há necessidade de outros artifícios para a alimentação, essas condutas são discutidas e definidas por uma equipe interdisciplinar, visando sempre à segurança e bem-estar do bebê. Alimento vivo A Rede de Bancos de Leite Humano (rBLH-BR) descreve o leite materno como um “alimento vivo”. Sua composição é dinâmica, rica em compostos nutricionais que se adaptam às necessidades do bebê, além de conter anticorpos que, transmitidos pela mãe, não podem ser reproduzidos industrialmente. Trata-se de uma prática natural, renovável e ambientalmente segura; afinal, não gera resíduos e contribui para mitigar o impacto climático causado pela produção de fórmulas infantis.  [LEIA_TAMBEM]O leite materno é o melhor alimento que um bebê pode ter, conforme define o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), organização dedicada a defender e proteger os direitos de crianças e adolescentes. O Ministério da Saúde estima que o aleitamento materno poderia evitar 13% das mortes infantis - nenhuma outra estratégia isolada alcança o impacto que a amamentação tem na redução das mortes de crianças menores de 5 anos. Em aleitamento materno exclusivo não é preciso oferecer água, suco ou chá. O leite materno já contém toda a água e nutrientes que o bebê necessita até os seis meses de vida. Bebês que são amamentados ficam menos doentes e são mais bem-nutridos do que aqueles que ingerem qualquer outro tipo de alimento.  Por isso, políticas públicas que promovam, protegem e incentivam o aleitamento materno são fundamentais. “Se a gente tem crianças, mulheres e famílias mais saudáveis, isso gera um impacto muito grande em toda a sociedade, além de trazer também mais economia aos serviços de saúde”, pontua Mariane Curado. Apoio ao aleitamento No trabalho, em casa e até quando estão privadas de liberdade, mães têm direito a alimentar o bebê no peito. O aleitamento materno é também um direito da criança.Ao todo, o DF conta com 21 unidades entre bancos de leite humano e postos de coleta de leite humano. Além de coletar, processar e distribuir leite materno, o serviço também oferece suporte e orientação para mães e bebês. Caso necessite de orientações sobre amamentação ou esteja com problemas no período do aleitamento, basta entrar em contato com a unidade mais próxima de casa. *Com informações da Secretaria de Saúde  

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Hospital Regional de Santa Maria é referência em fisioterapia para gestantes

A fisioterapia é uma área da saúde que atua em diversos campos, desde tratamento de lesões em atletas, reabilitação de pacientes neurológicos até o cuidado com idosos. Mas no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), o trabalho dos fisioterapeutas se torna parte fundamental de um dos momentos mais marcantes na vida da mulher: a maternidade. No Dia Mundial da Fisioterapia, celebrado nesta segunda-feira (8), o HRSM reforça a importância desse acompanhamento durante a gestação, o parto e o pós-parto. “A atuação dos fisioterapeutas garante mais tranquilidade e segurança às grávidas, além de favorecer a humanização do atendimento. Técnicas específicas ajudam no alívio da dor, no controle da respiração, no posicionamento adequado e na recuperação pós-parto”, explica Danielle Fontenele, chefe do Serviço de Saúde Funcional da unidade. Trabalho dos fisioterapeutas é fundamental para as novas mamães | Fotos: Divulgação/IgesDF Apoio que transforma a experiência do parto Administrado pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde (IgesDF), o HRSM é o único hospital do Distrito Federal — tanto na rede pública quanto na privada — a oferecer fisioterapeutas especialistas em saúde da mulher disponíveis 24 horas por dia. Esses profissionais atuam em conjunto com a equipe multiprofissional, acompanhando a gestante desde o pré-natal de alto risco até a recuperação após o nascimento do bebê. “O diferencial é que estamos ao lado da paciente em todos os momentos, trazendo segurança, confiança e suporte prático. Nosso objetivo é sempre cuidar da mulher de forma integral”, complementa Danielle. “A atuação dos fisioterapeutas garante mais tranquilidade e segurança às grávidas, além de favorecer a humanização do atendimento. Técnicas específicas ajudam no alívio da dor, no controle da respiração, no posicionamento adequado e na recuperação pós-parto”. Danielle Fontenele, chefe do Serviço de Saúde Funcional da unidade Foi esse cuidado que marcou a experiência de Katia Bento Pereira, que deu à luz à filha Aurora em 22 de agosto. “Durante a gestação, a fisioterapia foi fundamental para diminuir as dores que eu sentia, principalmente na lombar. Quando eu tinha atendimento, era o melhor dia da semana”, conta. No trabalho de parto, o suporte foi decisivo. “A dor estava tão intensa que quase desisti do parto normal. Eu não conseguia mais aplicar o que havia aprendido. Foi quando a fisioterapeuta me lembrou da importância da respiração e me colocou em uma posição mais confortável. Isso me deu forças para continuar. Sem essa ajuda, não teria conseguido”, relembra emocionada. Cuidado que continua no pós-parto Após o nascimento, o acompanhamento prossegue na maternidade. Segundo a fisioterapeuta pélvica Giovanna Cassaro, todas as mulheres passam por uma avaliação após o parto. “Neste momento, oferecemos orientações iniciais, estímulos precoces para ativação muscular, suporte à amamentação e, quando necessário, encaminhamento para o ambulatório nos casos de perda involuntária de urina durante a gestação”, explica. A fisioterapia também contribui diretamente para o sucesso da amamentação, utilizando recursos como a laserterapia, que auxilia na cicatrização de fissuras e lacerações. “Nosso objetivo é garantir uma recuperação mais confortável e segura, para que a mulher viva esta fase com mais bem-estar e confiança”, conclui Giovanna. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde (IgesDF)

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UBS 1 do Núcleo Bandeirante promove evento sobre aleitamento materno

A Unidade Básica de Saúde (UBS) 1 do Núcleo Bandeirante abriu as portas, nesta quarta-feira (27), para acolhimento e orientação de mães acerca do aleitamento materno. A atividade integra a programação das unidades de saúde pública do Distrito Federal em celebração ao Agosto Dourado – campanha de incentivo à amamentação. O evento contou com a participação de gestantes, puérperas e familiares para esclarecer dúvidas e ouvir queixas. Além de promover o aleitamento materno, a equipe multiprofissional da unidade também ofereceu instruções acerca de direitos sociais, triagem neonatal, atendimento odontológico e acompanhamento do crescimento e desenvolvimento infantil. Convidada para oferecer orientações seguras acerca da amamentação, a enfermeira do Posto de Coleta de Leite Humano (PCLH) da Policlínica do Riacho Fundo, Daniele Hormindas, também passou confiança e tranquilidade às novas mães. “A preparação para a amamentação é a informação. Não há necessidade de nenhuma técnica ou produto especial. O corpo é muito inteligente e capaz de adaptar-se para o aleitamento”, desmistificou.  “Em caso de dúvidas, que são supernormais nesta nova fase, a solução é simples: basta pedir a ajuda de profissionais capacitados”, indicou a especialista. “Saio daqui mais confiante. Quando vierem novas informações, vou poder dizer: ‘fui lá na palestra. Tirei dúvidas com quem entende do assunto”, diz a futura mamãe Maria Elvira | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde DF Confiança e tranquilidade Para Maria Elvira, com 17 semanas da primeira gestação, o encontro foi “um divisor de águas”. “Quando você engravida, vêm junto várias dicas e palpites, muitas vezes ultrapassados, sem nenhum embasamento científico”, manifesta. “Saio daqui mais confiante. Quando vierem novas informações, vou poder dizer: ‘fui lá na palestra. Tirei dúvidas com quem entende do assunto”, conta a profissional de marketing de 28 anos. Além das instruções, as mães participaram também de sorteios e brindes oferecidos por voluntários e empreendedores locais. Esse convívio fortalece o vínculo entre profissionais e pacientes, de acordo com uma das idealizadoras da atividade, a enfermeira da equipe de Saúde da Família, Glaicy Gomes. “A gente está aqui para mostrar que o serviço está de portas-abertas e à disposição para ajudar em tudo aquilo que for preciso nesta nova fase”. Apoio à gestação e ao aleitamento A atenção ao pré-natal, ao puerpério e ao recém-nascido é o primeiro motivo de consulta na Atenção Primária à Saúde. Se estiver com suspeita de gravidez, a mulher deve procurar a sua UBS de referência.[LEIA_TAMBEM] Ao todo, o DF conta com 21 unidades entre bancos de leite humano (BLH) e postos de coleta (PCLH). Além de coletar, processar e distribuir leite materno, o serviço também oferta suporte e orientação para mães e bebês. Caso necessite de orientações sobre amamentação ou esteja com problemas no período do aleitamento, a mulher deve entrar em contato com o Banco de Leite ou Posto de Coleta mais próximo de casa. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Saúde participa de evento que promove aleitamento materno

Mãe de primeira viagem, Sofia de Araújo, de 19 anos, amamenta o pequeno José Miguel há dois meses. Na verdade, seu leite é alimento para muitos outros bebês. Assim que percebeu que estava produzindo mais do que o necessário, a moradora de Ceilândia entrou em contato com o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) para se cadastrar e começou a doar o excedente.  Além de amamentar o filho José Miguel, Sofia Araújo faz doação do leite excedente para outros bebês | Fotos: Matheus Oliveira/Agência Saúde-DF  Sofia foi uma das mulheres homenageadas durante o evento AmamentAção, realizado nessa quarta-feira (20), na Casa da Mulher Brasileira de Ceilândia. “Achei uma iniciativa muito bonita porque às vezes, nós, mães, passamos pelo puerpério e nos sentimos muito esquecidas e sozinhas, então é sempre bom ser reconhecida”, declarou.  Segundo a nutricionista Natália Gouvêa, do Banco de Leite Humano do Hospital Regional de Ceilândia (HRC), a medalha dourada recebida pelas doadoras representa o importante papel que exercem na sociedade e na saúde pública.  “Sabemos que doar não é fácil”, pontuou. “No cenário há um bebê pequeno, noites maldormidas, bagunça e hormônios. Assim, dedicar um tempo para tirar o leite, com todo o cuidado que exige, é uma verdadeira doação de esperança e de si mesma.” “O Agosto Dourado nos lembra da importância de apoiar, orientar e proteger as mulheres nessa fase tão delicada da vida”, afirmou a secretária da Mulher, Giselle Ferreira    A homenagem, que reuniu mães e gestantes, teve como referência o Agosto Dourado, mês de conscientização do aleitamento materno. Organizado pela Secretaria da Mulher (SMDF), o encontro contou, ainda, com representantes das secretarias de Saúde (SES-DF) e de Desenvolvimento Social (Sedes-DF). O objetivo foi orientar essas mulheres sobre seus direitos e desmistificar questões relacionadas à amamentação.  “Amamentar é um direito da mãe e um gesto fundamental para a saúde do bebê”, lembrou a secretária da Mulher, Giselle Ferreira. "O Agosto Dourado nos lembra da importância de apoiar, orientar e proteger as mulheres nessa fase tão delicada da vida. Ao promover o AmamentAção, reafirmamos o compromisso do Governo do Distrito Federal em oferecer informação, acolhimento e políticas públicas que incentivem o aleitamento materno e valorizem as doadoras de leite humano, que são verdadeiras parceiras da saúde pública.”   Cuidado e acolhimento Para que as participantes se sentissem ainda mais acolhidas e valorizadas, houve oferta de massagem, pintura gestacional, cortes de cabelo e maquiagem. Também foram oferecidos serviços de saúde, como testes de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) e vacinação.  “Reconhecemos que a mãe que está na correria também precisa desse olhar e acolhimento”, avaliou a subsecretária de Promoção das Mulheres da SMDF e uma das organizadoras do evento, Renata d’Aguiar. Como doar [LEIA_TAMBEM]Toda mulher saudável que esteja em período de amamentação pode se tornar uma doadora de leite materno, independentemente da idade do bebê. No DF, o recolhimento pode ser feito em casa e direcionado a uma das 14 unidades de saúde. As doações são entregues diretamente nos bancos de leite, em potes de vidro com tampas plásticas (como os de cafés solúveis), mas também é possível agendar o serviço pelo telefone 160 (opção 4) ou pelo site Amamenta Brasília. Após o cadastro, uma equipe do CBMDF recolhe o kit de coleta e o leva aos bancos de leite. O leite materno é fundamental para a sobrevivência e o desenvolvimento de recém-nascidos, especialmente prematuros e de baixo peso internados em unidades de terapia intensiva (UTIs) neonatais, protegendo-os contra doenças e reduzindo a mortalidade infantil.  *Com informações da Secretaria de Saúde    

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Agosto Dourado reforça importância do aleitamento materno e o apoio às mães oferecido no DF

Um potinho de leite pode salvar até dez vidas. No colo de mães que enfrentam os desafios da amamentação, o leite materno é um alimento considerado “padrão ouro” pela Organização Mundial da Saúde (OMS) que garante nutrição, proteção e esperança. A alusão deu origem ao Agosto Dourado, mês dedicado à conscientização sobre a importância do aleitamento materno. E o Distrito Federal se destaca como referência no apoio às famílias: são 14 bancos de leite humano (BLHs) e sete postos de coleta (PCLHs) espalhados por todas as regiões. De janeiro a julho, foram cerca de 3,6 mil doadoras e mais de 12 mil litros de leite humano coletados no DF, superando o índice registrado no mesmo período de 2024 (11,7 mil litros). O leite doado é destinado principalmente a bebês prematuros e de baixo peso internados em unidades de terapia intensiva (UTIs) neonatais. No primeiro semestre, cerca de 9,4 mil bebês foram atendidos pela Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano (rBLH-BR). Mariane Curado Borges, da Coordenação de Políticas de Aleitamento Materno da Secretaria de Saúde (SES-DF), explica que qualquer mulher em fase de amamentação pode ser doadora. O cadastro pode ser feito pelo telefone 160 (opção 4) ou pela rede social do Amamenta Brasília. “Esse alimento é fundamental para a recuperação dos pequenos, reduzindo o tempo de internação e aumentando as chances de sobrevivência. Cada mãe que doa está ajudando não só seu próprio filho, mas muitas outras crianças que precisam”, afirma.  Mariane Curado Borges, da Coordenação de Políticas de Aleitamento Materno da SES-DF, reforça importância da doação ​​​​​ | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Alívio e acolhimento     No banco de leite as mulheres encontram acolhimento e recebem orientações, que podem estimular o retorno natural da produção de leite materno. Além da doação, o trabalho das equipes multiprofissionais envolve médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, nutricionistas e fonoaudiólogos, oferecendo acolhimento a mães que enfrentam dificuldades na amamentação. É o caso da estudante Maria Eduarda Vieira dos Santos, de 17 anos. Ela conheceu o banco de leite ao dar à luz em Sobradinho e doou leite materno no primeiro mês de vida do filho. Agora, no segundo mês de vida do pequeno, encontrou dificuldades de amamentar — um processo desafiador, mas natural, que pode ocorrer por diversos fatores, desde problemas físicos, como mamilos rachados ou mastite, até fatores emocionais, como estresse e ansiedade. “Para as mães que não conseguem, saber que existe um espaço que garante esse alimento caso precise é um alívio. O banco de leite é importante demais, especialmente para o atendimento das mães de primeira viagem”, ressalta a mãe. “Para as mães que não conseguem, saber que existe um espaço que garante esse alimento caso precise é um alívio. O banco de leite é importante demais, especialmente para o atendimento das mães de primeira viagem” Maria Eduarda Vieira dos Santos, estudante   A estudante Maria Eduarda Vieira dos Santos doou leite materno no primeiro mês de vida do filho  A jovem Maria Clara Ferreira Santos, de 21 anos, descobriu a importância da doação quando a filha nasceu prematura, de apenas 28 semanas, e precisou do leite do banco para sobreviver. Maria conta que foi um ciclo: ela doou o leite no início e, quando seu bebê precisou do leite ao ser internado, recebeu as doações. “Eu não conseguia ordenhar, mas me tranquilizei porque sabia que ela não ia passar fome. Minha filha recebeu, e outras crianças também foram ajudadas com meu leite”. [LEIA_TAMBEM] Amamentar é mais que nutrir A Organização Mundial da Saúde recomenda que o aleitamento materno seja exclusivo até os seis meses de vida e complementado até, pelo menos, os dois anos de idade. No DF, as ações de conscientização e apoio à amamentação ajudam a manter bons índices, mas a doação ainda é essencial para atender a demanda dos hospitais. “É importante que as mulheres não tenham medo de doar. Muitas acham que vai faltar leite para o filho, mas acontece justamente o contrário: quanto mais se extrai, mais o corpo produz. Doar é um ato de amor que pode salvar até dez bebês”, reforça Mariane. A coordenadora ressalta ainda que, com o atual estoque nos bancos de leite, é possível atender apenas os bebês que estão internados nas unidades hospitalares. “Se algum dia conseguirmos expandir o nosso estoque, quem sabe será possível atender aqueles bebês que estão em abrigos, que perderam a mãe ou estão em alguma situação de vulnerabilidade”, projeta.  

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Banco de Leite do Hospital Regional de Santa Maria beneficiou mais de 360 bebês só em 2025

Para muitos é apenas leite, mas para um bebê é a base da vida. Essa verdade se torna ainda mais evidente entre os dias 1º e 7 de agosto, período em que é celebrada a Semana Mundial do Aleitamento Materno (SMAM). Neste ano, o tema da campanha internacional promovida pela World Alliance for Breastfeeding Action (WABA) é “Priorizemos a Amamentação: Construindo Sistemas de Apoio Sustentáveis”. A proposta é valorizar o aleitamento como um ato essencial para a saúde, a equidade social e a sustentabilidade ambiental. "Sei como a orientação de um profissional faz a diferença", disse Iomary Ribeiro de Souza, que buscou apoio do Banco de Leite Humano do HRSM | Fotos: Divulgação/IgesDF Iomary Ribeiro de Souza, moradora de Santa Maria, é mãe de Gabriel Henrique, de apenas 7 dias. Mesmo sendo mãe pela segunda vez, buscou o apoio do Banco de Leite Humano (BLH) do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM). “Cada filho é diferente. Vim ao hospital para ajustar a pega do bebê e cuidar da mama que está ferida. Já passei por isso antes e sei como a orientação de um profissional faz diferença”, relata. O ato de amamentar é natural, mas não tão simples. Muitas mães enfrentam dificuldades como dor, fissuras, dúvidas sobre a qualidade do leite ou produção insuficiente. Pensando nisso, o hospital oferece um atendimento qualificado e humanizado, tanto presencial quanto online, para orientar, acolher e apoiar mulheres nesse período. "Para amamentar, é preciso suporte", afirma a chefe do Banco de Leite do HRSM, Maria Helena Santos No Banco de Leite do HRSM, administrado pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde o Distrito Federal (IgesDF), o apoio à amamentação é constante. No primeiro semestre de 2025, a unidade coletou 1.150 litros de leite. Além disso, o BLH registrou 145 novas doadoras, manteve 73 ativas, atendeu 363 bebês com leite pasteurizado e realizou 14 mil atendimentos entre ações presenciais e virtuais. Mais do que nutrir, o leite materno hidrata, protege contra infecções e, para a mulher, reduz o risco de câncer de mama. A recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) é de amamentação exclusiva até os seis meses e, de forma complementar, até dois anos ou mais. “Ele contém proteínas, gorduras saudáveis, vitaminas, minerais, anticorpos e enzimas. É de fácil digestão e reduz o risco de obesidade infantil, diabetes tipo 2 e hipertensão. Mais do que alimento, é um ato de amor que promove crescimento saudável e estreita os laços entre mãe e filho”, explica Priscila Regis do Amaral Rodrigues, nutricionista do BLH. Arte: Divulgação/IgesDF Sala de apoio  O Banco de Leite Humano do HRSM também apoia as colaboradoras do IgesDF que precisam retornar ao trabalho para continuar amamentando seus filhos. Elas têm à disposição uma sala de apoio para amamentação. “O ideal é que estruturas assim estejam presentes também em escolas, creches, universidades, igrejas, dentre outros. Para amamentar, é preciso suporte”, afirma a enfermeira Maria Helena Santos, chefe do Banco de Leite do HRSM. "Doar o que sobra me emociona e é muito gratificante saber que até 10 mL podem alimentar outro bebê", afirma Laís Moura Laís Moura, assistente administrativa no HRSM, é mãe da pequena Maria Flor, de nove meses. Com o fim da licença-maternidade, precisou adaptar a rotina para manter a amamentação. “Foi um desafio voltar ao trabalho com minha filha se alimentando exclusivamente do meu leite. Uso diariamente a sala da mãe trabalhadora para fazer a retirada e garantir o alimento dela”, conta. [LEIA_TAMBEM]O leite excedente, ela doa para o banco. “Amo amamentar. O olhar dela, as mãozinhas no meu rosto. Doar o que sobra me emociona e é muito gratificante saber que até 10 mL podem alimentar outro bebê”, lembra. Respeito e conscientização Para a enfermeira Maria Helena, empatia e respeito são essenciais neste processo. “Apoiar uma mãe é mais do que elogiar. É ajudar nas tarefas, cuidar da casa, da alimentação, dos outros filhos. Evite oferecer chupetas ou mamadeiras, pois podem atrapalhar a amamentação. Cada mãe tem seu tempo e isso precisa ser respeitado”. Além de apoio, solidariedade também alimenta. Toda mulher saudável, que amamenta e não faz uso de medicamentos contraindicados pode se tornar uma doadora de leite humano. Para isso, basta ligar no número 160, opção 4, e se informar sobre os próximos passos. Um gesto simples, capaz de salvar a vida de um bebê. *Com informações do IgesDF

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Programa oferece às servidoras do GDF apoio institucional na maternidade

Conciliar maternidade e vida profissional pode ser um desafio, mas as servidoras do Governo do Distrito Federal (GDF) contam com uma importante rede de apoio: o Programa de Atenção Materno Infantil para Servidores do DF (Proamis). A iniciativa é vinculada à Secretaria de Economia (Seec-DF), por meio da Secretaria Executiva de Valorização e Qualidade de Vida (Sequali). O Programa de Atenção Materno Infantil para Servidores do DF (Proamis) promove cursos, palestras e oficinas presenciais e online sobre temas como gestação, puerpério, parentalidade, vínculo mãe-bebê e primeira infância | Foto: Divulgação/Seec-DF O Proamis é uma política pública voltada ao cuidado com a gestante, ao incentivo à amamentação e à proteção da primeira infância. Por meio dele, servidoras da administração direta do GDF e do Tribunal de Contas do DF (TCDF) podem participar de atividades educativas, receber orientações sobre gestação e parentalidade, além de concorrer a uma vaga no Berçário Institucional Buriti, localizado no Anexo do Palácio do Buriti. As vagas são disponibilizadas conforme os critérios definidos em editais públicos, respeitando a ordem de classificação e as regras do programa. Desde sua criação, o programa já atendeu mais de 900 mães servidoras, promovendo bem-estar e segurança em uma das fases mais importantes da vida. “Ao garantir apoio durante a gestação, incentivo à amamentação e condições adequadas para o cuidado com os filhos, o Proamis contribui para que maternidade e trabalho caminhem juntos, com mais equilíbrio. O número de mães atendidas mostra como essa política faz diferença na vida das servidoras”, destaca o secretário-executivo de Valorização e Qualidade de Vida, Epitácio Júnior. [LEIA_TAMBEM]Além do atendimento direto, o Proamis promove cursos, palestras e oficinas presenciais e online, em parceria com a Escola de Governo (Egov), sobre temas como gestação, puerpério, parentalidade, vínculo mãe-bebê e primeira infância. Tudo isso pensado para apoiar quem cuida, valorizando a maternidade e fortalecendo o vínculo entre mães e filhos, com ações que também promovem a qualidade de vida no trabalho das servidoras, garantindo acolhimento, bem-estar e equilíbrio entre a vida pessoal e profissional. Veja, abaixo, os três eixos de atuação. → Apoio à gestante: oferece atividades informativas e rodas de conversa para servidoras grávidas, com orientações sobre gravidez, maternidade e os cuidados com o bebê. → Incentivo à amamentação: promove o aleitamento materno com apoio especializado e estrutura física, como a Sala Dourada (6º andar do Anexo do Buriti), onde as mães podem fazer a ordenha com conforto e privacidade. A amamentação também é incentivada mesmo após o fim da licença-maternidade, especialmente para aquelas com vagas no berçário. → Proteção à infância: reforça a importância dos vínculos afetivos e do desenvolvimento saudável nos primeiros anos de vida, priorizando o bem-estar da criança. Como participar A servidora interessada pode se cadastrar no programa a qualquer momento — até mesmo antes da confirmação da gravidez — pelo Portal de Serviços do GDF. Para mais informações, acesse este link ou entre em contato pelo telefone: (61) 3414-6230. *Com informações da Seec-DF

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Equipe do HRSM transforma acolhimento com almofadas que facilitam a amamentação

Para humanizar ainda mais o atendimento às mães e bebês e incentivar a amamentação, as equipes de enfermagem e de terapia ocupacional da Unidade de Cuidados Intermediários Neonatais (Ucin) do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) decidiram confeccionar almofadas de amamentação para uso durante a internação. Lorrane Santana estava entre as mães que receberam a almofada para auxiliar na amentação: “Antes, eu ficava muito curvada na hora de amamentar, mas agora consigo melhorar minha postura e posicionar melhor o meu filho” | Foto: Divulgação/IgesDF A ideia surgiu após o atendimento a uma mãe com paralisia cerebral e limitações motoras, que enfrentava dificuldades principalmente na hora de amamentar o bebê. “Percebemos a necessidade de oferecer esse suporte, que proporciona mais estabilidade e conforto para a mãe, além de facilitar o posicionamento correto do bebê no peito”, explica Rosane Medeiros, chefe do Serviço de Enfermagem da Ucin. Mobilizadas, as equipes fizeram uma vaquinha e compraram os materiais necessários para a confecção de dez almofadas, produzidas pela técnica de enfermagem Eliane Veras, que também tem habilidade em costura. As peças foram revestidas com material plástico, o que permite higienização adequada entre os usos e garante segurança a todas as mães e bebês. [LEIA_TAMBEM]“Temos 20 leitos na Ucin, e as dez almofadas são revezadas entre as mães que mais precisam de apoio na amamentação”, relata Rosane. “Sabemos que esse cuidado é essencial para o sucesso desse processo e queremos oferecer o máximo de conforto, pois entendemos as dificuldades de quem está internado com seu bebê.” A iniciativa também reforça o compromisso do hospital com a Iniciativa Hospital Amigo da Criança (Ihac), programa do Ministério da Saúde em parceria com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e a Organização Mundial da Saúde (OMS) que promove, protege e apoia o aleitamento materno. O HRSM está em processo de qualificação para adesão à Ihac, reconhecendo a importância desse selo para a saúde materno-infantil e para a garantia do direito ao aleitamento. Mais conforto na prática Lorrane Santana, de 30 anos, está internada há 15 dias no HRSM com seu filho Bernardo, que nasceu prematuro de 34 semanas e agora aguarda ganhar peso para receber alta. Ela foi uma das mães que receberam a almofada. “Essa iniciativa da equipe foi maravilhosa”, elogia. “Antes, eu ficava muito curvada na hora de amamentar, mas agora consigo melhorar minha postura e posicionar melhor o meu filho. Ele está na fase de mamar bastante para ganhar peso, então esse conforto faz muita diferença. A equipe está de parabéns.” *Com informações do IgesDF  

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Banco de leite: Três gerações de uma família mostram como doação pode salvar vidas

Em muitas famílias, a herança passa por joias ou propriedades. Na família Alves, o verdadeiro tesouro é o amor pela amamentação e a doação de leite materno – um ato de solidariedade que salva vidas. Três gerações já foram beneficiadas pelo banco de leite humano (BLH) do Hospital Regional de Taguatinga (HRT), reforçando a importância dessa rede de apoio para mães e bebês prematuros. Bancos de leite do DF estão com estoques baixos, situação que fica mais evidente no período de férias escolares e feriados | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde “Doar foi a forma que encontrei de retribuir todo o apoio que recebi quando precisei” Aderita Alves Fundado em 1978 por um grupo de médicos e integrantes do Rotary Club, o BLH da unidade hospitalar tem sido essencial na promoção do aleitamento e na garantia da alimentação de bebês que não podem ser amamentados por suas próprias mães. Desde 2000, mais de 341 mil crianças foram atendidas, graças às doações feitas por aproximadamente 144 mil mulheres. Aderita Alves, moradora de Taguatinga, é mãe de Adnilton e Martha. Os dois foram beneficiados pelo BLH em diferentes fases da vida. Aderita começou a doar leite materno em 1985, após o nascimento de Martha. “Doar foi a forma que encontrei de retribuir todo o apoio que recebi quando precisei”, conta. “O banco de leite me ajudou quando minha filha nasceu, e eu quis ajudar outras mães que estavam passando pelo mesmo desafio”. Doações multiplicadas O círculo de solidariedade se completou quando o outro filho de Aderita, Adnilton, ao se tornar pai, em 2012, precisou recorrer ao BLH para alimentar seu primogênito, Vinicius Samuel, que nasceu prematuro com apenas 1.880 kg. Em 2019, seu segundo filho, Lucas Gabriel, também dependeu dessa doação para complementar a alimentação nos primeiros dias de vida.  “Hoje, olhando para trás, vejo como a doação de leite humano foi essencial para a minha família”, lembra Aderita. “Esse ato de generosidade faz toda a diferença. Só quem já precisou desse apoio sabe o verdadeiro valor de cada gota doada.” A história se repetiu com Martha, que teve sua primeira filha em 2005. “Sou muito grata ao BLH”, afirma ela. “Eles foram fundamentais quando tive mastite e não conseguia amamentar a Júlia e, novamente, quando tive minha segunda filha, Heloísa, que teve dificuldades para mamar”. Atualmente, Julia, a filha mais velha, concluiu um curso técnico em enfermagem e sonha em seguir na área da saúde. Estoques em baixa Um litro de leite doado pode alimentar até dez recém-nascidos A importância da doação de leite humano fica ainda mais evidente diante da realidade atual: os bancos de leite do Distrito Federal estão com os estoques em baixa. O BLH do Hospital Regional de Taguatinga continua sua missão de garantir que todo bebê tenha acesso ao alimento nos primeiros dias de vida. Os estoques de leite materno no DF costumam apresentar redução entre o fim e o início de ano, período em que se acumulam férias e feriados, desfavorecendo a doação regular. A rede da Secretaria de Saúde (SES-DF) tem como meta a coleta de 2 mil litros de leite por mês. Entre janeiro e fevereiro, foram captados 2,7 mil litros – menos de 70% do volume previsto. Os BLHs contribuem diretamente para a redução da mortalidade infantil e para a melhoria da saúde e da qualidade de vida da população. No DF, são 14 bancos e sete postos de coleta que desenvolvem atividades como processamento e distribuição de leite humano, além da oferta de suporte e orientação a mães e bebês. Como ser doadora As mães que desejam doar podem se cadastrar pelo telefone 160 (opção 4), no site ou no aplicativo do Amamenta Brasília. Após o cadastro, serão enviadas orientações sobre como coletar e armazenar o leite em casa. Um litro de leite materno doado pode alimentar até dez recém-nascidos por dia. Toda mulher que estiver amamentando pode potencialmente ser uma doadora. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Aniversário do Berçário do Buriti é comemorado com integração entre famílias e profissionais

Nesta quarta-feira (19), véspera do terceiro aniversário do Berçário do Palácio do Buriti, as comemorações começaram pela abertura da exposição 1ª Expoberçário, que apresenta trabalhos desenvolvidos diariamente com as crianças. Familiares e colaboradores se juntaram às crianças para a abertura das comemorações | Fotos: Lúcio Bernardo Jr/Agência Brasília O evento promoveu a interação entre as famílias e profissionais da instituição, com destaque para as produções e experiências vivenciadas pelas 60 crianças atendidas na unidade, todas filhas e filhos de servidores da administração direta do Governo do Distrito Federal (GDF) e do Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF). A contadora Natália Barroso é mãe de um menino de 1 ano e seis meses que frequenta o berçário: “Quando estamos juntos em casa, geralmente já é noite e ele está dormindo, enquanto no berçário ele passa o dia inteiro interagindo e aprendendo” Para a contadora Natália Barroso, mãe de Eduardo, de 1 ano e seis meses, a iniciativa é uma forma de acompanhar mais de perto a rotina que as crianças vivem no berçário. “Também é um momento especial para interagir com as cuidadoras, que acabam passando mais tempo com ele do que eu mesma”, observa. “Quando estamos juntos em casa, geralmente já é noite e ele está dormindo, enquanto no berçário ele passa o dia inteiro interagindo e aprendendo. Elas são muito importantes no dia a dia dele”. Natália também conta que o berçário foi uma oportunidade para a família, pois, apesar de ter sido difícil se afastar do filho tão pequeno, essa experiência pôde ser amenizada pelo fato de ela poder estar com ele todos os dias na hora do almoço para amamentar. Além disso, ela enfatiza que o ambiente é acolhedor, tem um clima familiar e profissionais da melhor qualidade. A fonoaudióloga Gilmara Cardoso também tem um filho matriculado no espaço infantil GDF: “Recebemos muitas recomendações positivas, e hoje vemos o quanto ele se desenvolveu, tanto na evolução na linguagem quanto na introdução alimentar e no contato com outros bebês” Entre as atividades da casa, que seguem as diretrizes voltadas para a primeira infância, há um programa de governo que tem como foco o bem-estar das servidoras. Além disso, é proporcionado um ambiente seguro para as mães que podem ir até o berçário durante o horário de almoço para amamentar os filhos. “Temos um espaço de amamentação muito bem-estruturado, e as crianças permanecem aqui das 8h às 18h, recebendo cinco refeições ao longo do dia”, detalha Tânia Monteiro. A fonoaudióloga Gilmara Cardoso, mãe de Francisco Bento, de 1 ano e três meses, relata que o berçário faz parte da rede de apoio da família, pois não há outras pessoas que possam auxiliá-la no cuidado do bebê. “Somos duas mães, e trabalhamos o dia inteiro na Secretaria de Saúde, então foi muito difícil, no início, deixar o nosso filho aos cuidados de pessoas que não conhecíamos, mas recebemos muitas recomendações positivas e, hoje vemos o quanto ele se desenvolveu, tanto na evolução na linguagem quanto na introdução alimentar e no contato com outros bebês”, comemora. Estrutura Atividades lúdicas e muito entrosamento fazem parte do dia a dia da instituição O Berçário do Buriti faz parte do Programa de Qualidade de Vida no Trabalho (PQVT) e conta com o suporte da rede de ensino da Secretaria de Educação (SEEDF). “Aqui atendemos bebês de seis meses a 24 meses e desenvolvemos um trabalho pedagógico muito intensificado”, explica a subsecretária de Valorização do Servidor, Tânia Monteiro. “Desde os primeiros meses, nossas professoras acompanham as crianças na formação das suas primeiras relações: com os alimentos, com os objetos, com as palavras e com o ambiente ao redor”. Coordenado pelo Programa de Atenção Materno Infantil do GDF e vinculado à Secretaria-Executiva de Valorização e Qualidade de Vida da Secretaria de Economia (Seec-DF) , o espaço já recebeu cerca de 210 crianças e, atualmente, atende 60 pequenos. A estrutura conta com quatro salas organizadas por faixa etária, além de espaços dedicados à recreação, amamentação, fraldário, refeitório, brinquedoteca e ciclo literário. O atendimento é conduzido por uma equipe pedagógica qualificada, e a alimentação das crianças é cuidadosamente planejada por uma nutricionista para garantir refeições balanceadas e saudáveis. No Anexo do Palácio do Buriti, há um espaço de amamentação exclusivo para as mães que utilizam o berçário. No mesmo prédio, existe uma sala de amamentação no sexto andar, aberta para qualquer mãe servidora. Nesse espaço, elas podem retirar e armazenar o leite para levá-lo ao final do expediente. Confira, abaixo, a programação de aniversário do berçário, nesta quinta-feira. → 15h – Acolhimento às famílias, bebês e convidados → 15h30 – Início da cerimônia e apresentação do vídeo comemorativo → 16h – Apresentação artística dos bebês → 16h15 – Fala das autoridades e convidados → 16h40 – Momento do parabéns e coquetel.

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