Doença mão-pé-boca: Pais devem redobrar atenção no ambiente escolar
Pais e responsáveis devem ficar atentos a doenças frequentes no ambiente escolar. Entre elas, destaca-se a doença mão-pé-boca, provocada pelo vírus Coxsackie, da família dos enterovírus. Altamente contagiosa, essa enfermidade afeta sobretudo crianças menores de 5 anos, embora também possa atingir adultos. Os casos tendem a ocorrer durante todo o ano, mas são mais comuns no verão e no início do outono. Doença mão-pé-boca é altamente contagiosa; pais devem ficar atentos ao ambiente escolar | Foto: Ualisson Noronha/Arquivo Agência Saúde-DF “A transmissão acontece de duas formas principais: pelo contato direto com uma pessoa infectada ou suas secreções e pela contaminação indireta, por meio de superfícies ou objetos contaminados”, explica o pediatra Fabrício Paz, referência técnica distrital (RTD) da Secretaria de Saúde (SES-DF). Ele ressalta que o risco de transmissão é maior nos primeiros dias de sintomas. Os sinais mais comuns da doença incluem feridas na mucosa bucal (estomatites), bolhas nas mãos e pés, febre alta e dor de garganta. As lesões podem se manifestar também nas nádegas e na região genital. Em alguns casos, ocorre a onicomadese (descolamento das unhas a partir da base) semanas após o início dos sintomas. Essa condição, entretanto, não exige tratamento específico. [LEIA_TAMBEM]Por ser uma infecção viral, o tratamento é sintomático. “Os sintomas duram, em média, de dez a 14 dias. É essencial garantir uma boa hidratação e prevenir infecções secundárias nas lesões”, orienta o médico. As lesões bucais podem dificultar a ingestão de líquidos e alimentos, aumentando o risco de desidratação. Para evitar complicações, recomenda-se oferecer alimentos de consistência pastosa, como purês, mingaus e sopas. Bebidas geladas, como água e sucos naturais, ajudam a aliviar o desconforto. A amamentação também deve ser mantida, pois o leite materno oferece inúmeros benefícios para a imunidade e a saúde do bebê. Caso não seja possível manter uma hidratação adequada, pode ser necessária a internação para administração de líquidos intravenosos. Arte: Agência Saúde-DF Atendimento e tratamento A rede pública de saúde do Distrito Federal está preparada para atender casos da doença. As unidades básicas de saúde (UBSs) são a porta de entrada para o tratamento e orientação de pais e familiares quanto aos cuidados necessários. Em situações mais graves, como febre alta persistente ou dificuldade para se alimentar e se hidratar, é recomendável procurar atendimento nas unidades de pronto atendimento (UPAs) ou nos hospitais da rede SES-DF. “Lesões muito intensas na boca, que impedem a alimentação, são um sinal de alerta para buscar ajuda médica imediata”, alerta Fabrício. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)
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Projeto Construindo a Cultura de Paz chega ao CEF Queima Lençol para transformar o ambiente escolar
Nesta sexta-feira (21), o Centro de Ensino Fundamental (CEF) Queima Lençol, no Setor Habitacional Fercal, recebeu o projeto Construindo a Cultura de Paz. Com um investimento de R$ 400 mil, a iniciativa das educadoras Débora Carreira e Lair França é executada pela Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) em parceria com o Instituto Latinoamerica, oferece oficinas, palestras e distribuição de livros para fortalecer o respeito e a convivência harmoniosa entre estudantes e educadores. A escola é a primeira a receber a ação, que também será levada a outras três escolas públicas do DF. “Queremos tirar a ideia de que cultura de paz é algo utópico e mostrar que, na verdade, é uma necessidade para a sobrevivência humana”, diz uma das coordenadoras do projeto, Débora Carreira (ao centro) | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./ Agência Brasília O projeto atenderá estudantes dos anos iniciais do ensino fundamental I, com o objetivo de construir uma cultura de paz e prevenção ao bullying. “Queremos mostrar a educadores e estudantes que, por meio da arte, da cultura e da música, podemos ressignificar o espaço escolar e fortalecer a cultura de paz diariamente”, explica uma das idealizadoras do projeto, Débora Carreira. Ela destaca que o projeto surgiu com a intenção de alcançar a rede pública, especialmente diante do aumento dos episódios de violência escolar nos últimos anos. Os alunos tiveram oficinas dinâmicas e interativas, com contação de histórias, atividades musicais e até uma oficina especial chamada “Rap da Paz”. O foco, segundo Débora, é proporcionar experiências prazerosas para que o conceito de cultura de paz se torne algo concreto, prático e essencial para a convivência diária. “Queremos tirar a ideia de que cultura de paz é algo utópico e mostrar que, na verdade, é uma necessidade para a sobrevivência humana”, finaliza. “O foco é desenvolver a comunicação não violenta como ferramenta para a resolução de conflitos e a construção de um ambiente escolar mais respeitoso e inclusivo”, diz o vice-diretor da CEF Queima Lençol, Marc Araújo (à direita) Segundo o vice-diretor da CEF Queima Lençol, Marc Araújo, na Secretaria de Educação, há um grande desafio em atender os alunos do ensino fundamental, especialmente do 6º ao 9º anos. Muitos projetos não chegam a essa faixa etária, mas é essencial que esses estudantes ingressem no ensino médio com mais maturidade para lidar com os desafios da adolescência. Ele ressalta que a violência muitas vezes é vista como algo natural nessa fase, mas o objetivo é mostrar que existem outras formas de expressão e resolução de conflitos sem recorrer à agressão. “O projeto traz uma abordagem antibullying e antirracista, ensinando os alunos a lidarem com problemas por meio do diálogo, e não da agressão ou do confronto. O foco é desenvolver a comunicação não violenta como ferramenta para a resolução de conflitos e a construção de um ambiente escolar mais respeitoso e inclusivo”, pontua Marc. Maria Clara Tavares acredita que ações como esse projeto possam ajudar alunos a refletir e a mudar comportamentos Para a estudante Maria Clara Tavares, de 12 anos, esse tipo de ação faz com que se sinta segura no ambiente escolar. “Muitas vezes sofremos por causa da aparência, seja por obesidade ou por sermos muito magrinhos. Acho que essa ação faz com que os alunos reflitam e parem de agir dessa forma”, afirma. Ela ainda ressalta que a iniciativa pode tornar os alunos mais empáticos, o que faz diferença no dia a dia. Brayan da Silva, de 11 anos, já percebe que a prática do bullying é algo prejudicial, pois pode levar a pessoa à depressão e a pensamentos negativos. Ele conta que, após as oficinas, a convivência tem melhorado e os colegas estão mais tranquilos e se ajudando mais, principalmente nos deveres. Quando há algum problema, em vez de brigar, eles buscam ajuda na direção da escola, o que demonstra mais união e respeito entre todos. No lançamento do projeto, houve diversos momentos simbólicos, como a entrega da Flâmula da Paz, que simboliza o compromisso da escola com a construção de um ambiente pacífico; a execução da canção Paz pela Paz; o plantio da Árvore da Paz e abraço coletivo, todos com o objetivo de criar um espaço de pertencimento e fortalecer a cultura de paz. Para tornar o projeto ainda mais lúdico, foi apresentado o mascote Pazito, o passarinho da palavra. Confira as próximas escolas que receberão as atividades do projeto: → 28 de março: Escola Classe Vicente Pires → 4 de abril: Escola Classe 10 de Sobradinho → 11 de abril: Escola Classe Riacho Fundo
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Colégio Cívico-Militar da Estrutural é escola-piloto do Programa Guardião Escolar
Foi realizada, nessa terça-feira (12), a cerimônia de implantação do Programa Guardião Escolar no Colégio Cívico-Militar Centro Educacional (CVM CED) 01 da Estrutural. Com a participação de agentes da comunidade, o programa visa transformar o ambiente escolar por meio do aumento da sensação de segurança. O colégio passou por reformas nos espaços físicos, incluindo recuperação dos muros, pintura das paredes e melhoria da iluminação. O Programa Guardião Escolar é uma iniciativa da Secretaria de Educação em parceria com a Polícia Militar do Distrito Federal | Fotos: Felipe de Noronha/SEEDF O Programa Guardião Escolar, lançado pelo Batalhão de Policiamento Escolar da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), tem como objetivo transformar o ambiente escolar e reforçar a segurança nas instituições de ensino. O programa integra esforços de organizações civis, econômicas e órgãos governamentais, promovendo uma rede colaborativa de proteção e apoio. A parceria busca criar um espaço seguro e acolhedor, onde cada cidadão se sinta protegido e valorizado, reforçando o sentimento de pertencimento e a solidariedade entre os envolvidos. A secretária de Educação do Distrito Federal, Hélvia Paranaguá, celebrou a união da comunidade escolar e das instituições de apoio para fortalecer a segurança nas escolas e garantir o sucesso dos projetos educativos. Ela destacou que a colaboração entre gestores, professores, pais e autoridades é essencial para criar um ambiente acolhedor e seguro. “Foi um ano de muita coragem e trabalho em equipe para tornar as escolas lugares mais seguros e acolhedores para todos”, afirmou, reconhecendo que essa cooperação é fundamental para o desenvolvimento dos estudantes e para o fortalecimento da confiança na comunidade escolar. O secretário-executivo de Segurança Pública (SSP-DF), Alexandre Patury, enfatizou a importância da colaboração e da participação ativa na transformação do ambiente escolar. “Se um membro da comunidade se torna um guardião, ele se sente pertencente e acredita que tem condições de mudar; não apenas de mudar a vida dos outros, mas, primeiramente, a própria vida”, afirmou. Para a secretária Hélvia Paranaguá, a colaboração entre gestores, professores, pais e autoridades é essencial para criar um ambiente acolhedor e seguro Alexandre Patury também agradeceu aos representantes envolvidos pelo apoio essencial ao projeto, reforçando a visão de um trabalho conjunto: “Estamos aqui para trabalhar juntos, e só juntos, no conceito de integralidade, com a participação e a responsabilidade de todos, para que possamos avançar”. *Com informações da Secretaria de Educação
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Abertas inscrições para pesquisadores bolsistas nas áreas de ciências sociais
Até o dia 19 deste mês, o Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) mantém aberto o período de inscrições para pesquisadores bolsistas no âmbito do projeto “Preconceito, discriminação e violência no ambiente escolar no Distrito Federal”. O tema aborda as diferentes formas de violência em que se expressam, suas causas, consequências, formas de enfrentamento e possíveis soluções. A pesquisa buscará conhecer as percepções da comunidade escolar sobre aspectos relacionados ao tema, entender os protocolos de atuação e a capacitação da gestão escolar e dos professores diante das situações desse tipo. O Edital de Chamada Pública nº 01/2024 prevê a contratação remunerada de 14 pesquisadores, com sete vagas para mestres e sete para graduados, no período de seis meses, nas modalidades Assistente de pesquisa I e III, com bolsas de R$ 3.050 e R$ 4.250, respectivamente. A seleção é para as áreas de ciências sociais, ciência política, sociologia, psicologia, pedagogia, antropologia, economia, demografia, estatística, ciência de dados, políticas públicas, gestão pública, administração pública, serviço social, política social, educação e direito. As inscrições devem ser feitas no site do IPEDF. Basta preencher o formulário de apresentação de candidatura disponível no Edital nº 01/2024 e encaminhar a documentação exigida para o e-mail selecaoedital01@ipe.df.gov.br. *Com informações do IPEDF
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