Consulta com hora marcada otimiza atendimento aos pacientes no Hospital de Base
Para reduzir o tempo de espera por atendimento, o Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) adotou uma nova estratégia de agendamento. Desde o dia 1º de julho, todas as especialidades passaram a funcionar com consultas previamente marcadas. A mudança integra as ações do Projeto Lean, que visa aprimorar a organização e a eficiência dos serviços. O Projeto Lean no IgesDF representa a aplicação de uma metodologia voltada à melhoria contínua, com foco na otimização de processos e na eliminação de desperdícios, tudo para otimizar recursos, reduzir filas e melhorar a experiência do paciente, nas unidades de saúde geridas pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal. Desde o início de julho, todas as especialidades do Hospital de Base passaram a funcionar com consultas previamente marcadas | Fotos: Divulgação/IgesDF Desde a implantação do novo sistema, os pacientes agora são atendidos conforme o horário agendado, o que evita aglomerações. Isabel Silveira Ramirez Lima, coordenadora de Melhoria Contínua do IgesDF, explica que a medida busca otimizar o fluxo de atendimento e melhorar a experiência do usuário. “Antes, havia concentração de pacientes nos mesmos horários, aumentando a espera. Hoje, cada pessoa tem seu horário definido, o que traz mais conforto e agilidade. Além disso, o retorno já é agendado após a consulta, evitando a necessidade de voltar apenas para remarcar. É gratificante ver a satisfação das pessoas com essas mudanças”, afirma. O gerente do Ambulatório, médico cardiologista José Joaquim Vieira Jr., reforça que a nova dinâmica promove mais organização e segurança. “A iniciativa busca cuidar melhor do usuário e tornar o ambiente hospitalar mais eficiente, com mudanças importantes na nossa forma de atender”, destaca. "Hoje saio de casa com tranquilidade. Chego com antecedência por escolha", afirma Francis Jane Alves Mariano André Aguiar, colaborador da Gerência do Ambulatório (Gecam), também avalia positivamente a mudança. “O ambulatório do HBDF é muito grande. Aquele volume de pessoas aguardando causava muita aglomeração nos corredores. Agora, o fluxo é bem mais controlado.” [LEIA_TAMBEM]A melhoria já é percebida por quem depende diretamente do serviço. Francis Jane Alves Mariano, 55 anos, portadora de Mal de Parkinson e paciente da Neurologia há três anos, celebra a nova organização. Antes, ela e o pai, João Antônio Alves, de 81 anos, também com Parkinson, saíam de Sobradinho às 6h da manhã e enfrentavam até quatro horas de espera, muitas vezes sem nem ter tomado café. “Hoje saio de casa com tranquilidade. Chego com antecedência por escolha. Tomo meu café, me arrumo com calma e venho para a consulta. Isso mudou nossa rotina. Agradeço demais às equipes do hospital por essa atenção ao paciente”, relata. Quem também aprova a iniciativa é Edilberto Sampaio Reis, de 69 anos, morador de Sobradinho e paciente da Cardiologia do HBDF. Portador de marca-passo há 12 anos, ele faz acompanhamento na unidade há seis. “Estou satisfeito demais com esse agendamento. O atendimento melhorou muito. Venho tranquilo, gosto de chegar um pouco antes por causa do acolhimento. Não tenho do que reclamar, só agradecer e elogiar”, relata. *Com informações do IgesDF
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Dia Mundial da Voz terá atendimentos e orientações com foco em doenças de laringe
Em alusão ao Dia Mundial da Voz, comemorado em 16 de abril, o Serviço de Fonoaudiologia do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), gerido pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), promoverá uma série de atividades nos dias 22 e 23 deste mês para reforçar os cuidados com a saúde vocal. A ação integra a campanha nacional Amigos da Voz, organizada pela Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia (SBFa), que chega à sua 20ª edição com o tema “A sua voz informa”. Campanha tem como foco principal as pessoas que usam intensamente a voz no dia a dia | Foto: Alberto Ruy/IgesDF “A voz é essencial para a comunicação e qualidade de vida, e cuidar dela é prevenir doenças sérias, como o câncer de laringe” Bartira Pedrazzi, chefe do Serviço de Fonoaudiologia do HBDF Coordenado há duas décadas pelos Amigos da Voz da SBFa, o evento conta com a organização das ações na rede pública pela Secretaria de Saúde (SES-DF). Também são parceiros a Escola de Música de Brasília (EMB) e universidades do DF que oferecem o curso de fonoaudiologia. A campanha tem como foco a prevenção, especialmente entre profissionais que usam intensamente a voz no dia a dia, como professores, cantores e operadores de telemarketing. “A voz é essencial para a comunicação e qualidade de vida, e cuidar dela é prevenir doenças sérias, como o câncer de laringe”, afirma Bartira Pedrazzi, chefe do Serviço de Fonoaudiologia do HBDF. Doenças da laringe Em parceria com o Serviço de Endoscopia Respiratória do HBDF, a campanha também terá uma ação voltada a pacientes com doenças da laringe que aguardam consulta na regulação da Secretaria de Saúde. Serão priorizados os casos já classificados como vermelhos, considerados de maior urgência. “Nós nos organizamos para atender esses pacientes durante a campanha, com o objetivo de reduzir ou até zerar a fila de casos graves na área de laringologia”, explica o médico Daniel Heyden Boczar, chefe do serviço. A unidade é referência na rede pública do DF e reúne 16 médicos de diversas especialidades, incluindo duas profissionais em laringologia. Programação No dia 22 (terça-feira), das 8h às 10h, no ambulatório do Hospital de Base, serão feitas triagens e avaliações fonoaudiológicas e otorrinolaringológicas. Às 10h, o público poderá acompanhar uma apresentação musical do cantor Abel Marcks e do sanfoneiro Alexandre Machado, além da entrega de brindes. Das 10h30 às 12h, os pacientes triados e que atenderem aos critérios clínicos receberão exames e orientações. No dia 23 (quarta), o atendimento continua das 8h às 12h e das 14h às 17h, com triagens e orientações individualizadas no ambulatório da unidade. Pequenos cuidados, grandes resultados Entre os principais fatores de risco para alterações vocais estão o uso inadequado da voz, fumo, consumo excessivo de álcool, baixa hidratação e doenças sistêmicas. “A rouquidão por mais de 15 dias deve sempre ser investigada por um médico ou fonoaudiólogo”, alerta Bartira. Ela reforça ainda a importância de medidas simples no dia a dia, como evitar gritar, manter-se hidratado e respeitar os períodos de descanso vocal: “A prevenção ainda é a melhor forma de garantir a saúde da voz”. *Com informações do IgesDF
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Saúde pública do DF terá esquema especial de atendimento no feriado de Carnaval
Para garantir uma assistência médica eficiente, a Secretaria de Saúde (SES-DF) organizou um esquema especial para o Carnaval. O Serviço de Atendimento Móvel (Samu), por exemplo, terá ambulâncias e motolâncias posicionadas em pontos estratégicos da Esplanada dos Ministérios. Já os hospitais da rede pública e das unidades de pronto atendimento (UPAs) vão funcionar 24 horas por dia. O Hemocentro e as unidades do Centro de Atenção Psicossocial (Caps) terão serviços em horários diferenciados. Samu disponibilizará ambulâncias e motolâncias em locais estratégicos do DF | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Samu Durante as festividades, os foliões contarão com o apoio do Samu, que prestará suporte direto aos blocos carnavalescos, além de manter o teleatendimento pelo telefone 192. Neste último, as chamadas serão atendidas por médicos reguladores, que farão a triagem dos casos, fornecendo orientações ou acionando equipes móveis para assistência no local. “Vamos deixar um veículo de atendimento a múltiplas vítimas disponível na ‘cidade da segurança’, localizada próximo ao Museu Nacional”, destaca a gerente de Atendimento Pré-Hospitalar Móvel (GAPHM), da SES-DF, Vanessa Rocha da Silva. Atendimento emergencial Como a maior parte dos eventos ocorre na região central do Plano Piloto, o Hospital Regional da Asa Norte (Hran) será o local indicado para a assistência em casos de clínica médica, cirurgia geral, queimados e emergência em odontologia. O Hospital de Base (HBDF) atenderá ocorrências de politraumas e traumas cranioencefálicos. Apesar dos pontos centrais, todos os outros hospitais da SES-DF vão funcionar 24h, com portas abertas para urgências e emergências. Além disso, o Distrito Federal conta com a atuação de 13 unidades de pronto atendimento (UPAs), também com funcionamento 24h. Centros de Atenção Psicossocial No feriado prolongado, estarão abertas em esquema 24h as seguintes unidades de saúde mental Caps III Samambaia, Caps AD Ceilândia, Caps AD Samambaia e Caps AD Brasília. Para atendimentos emergenciais em psiquiatria, as referências são o Hospital São Vicente de Paulo (HSVP) e o HBDF. Hemocentro Hemocentro terá horários diferentes neste Carnaval | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Quem quiser doar sangue neste Carnaval, atenção, pois o Hemocentro terá alterações nos horários. No sábado (1º), o funcionamento será normal, das 7h15 às 18h. Domingo (2) o local fecha, reabrindo na segunda-feira (3), somente pelo período da manhã, das 7h15 às 12h. Na terça (3), a unidade não funciona, voltando às atividades na quarta (4), a partir das 14h15. Vacinação Quem quiser atualizar o cartão de vacinação durante o Carnaval pode procurar as salas de vacina de UBSs que funcionam aos sábados. No sábado, os locais estarão abertos com imunizantes do calendário de rotina, dengue e covid-19. A lista dos pontos que realizam vacinação nesse dia está disponível no site da SES-DF. As demais salas voltam a funcionar normalmente na quarta (5), a partir das 14h. Odontologia A emergência odontológica do Hran mantém atendimento normal ao longo de todo o feriado, com assistência 24h. Haverá atendimento também no Hospital Regional de Taguatinga (HRT) no sábado e no domingo das 7h às 19h. Já no Hospital Regional do Gama (HRG), os horários de Carnaval serão os seguintes: no sábado, das 13h às 19h; no domingo, das 7h às 19h; e na terça-feira, das 19h à 1h. Farmácias de Alto Custo As unidades do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica (Ceaf), mais conhecidas como farmácias de Alto Custo, funcionam no sábado, das 7h às 12h, fechando no domingo, na segunda e na terça. O atendimento retorna na quarta, às 14h. Ambulatórios e policlínicas Não haverá atendimento de sábado a terça (4) nos ambulatórios e nas policlínicas. As unidades reabrem na quarta, a partir das 14h. Unidades básicas de saúde As UBSs seguirão o calendário oficial de feriados do Governo do Distrito Federal (GDF) e ficarão fechadas. Já as 63 UBSs tipo II, que atendem aos sábados, vão funcionar no sábado até as 12h. *Com informações da SES-DF
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Ambulatório do Hospital Regional de Santa Maria registra cinco mil consultas em outubro
A superintendência do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) se reuniu com colaboradores para apresentar os indicadores do mês de outubro. No encontro desta segunda-feira (18), houve avaliação e discussão de desempenho de cada setor da unidade de saúde. Segundo a superintendente do HRSM, Eliane Abreu, o destaque do mês de outubro e início de novembro é a otimização do tempo através dos recursos auditáveis, extraídos do sistema, ou seja, a sistematização buscando a redução do tempo de atendimento. Em outubro, o HRSM realizou 11.207 atendimentos nos prontos-socorros | Foto: Divulgação/IgesDF “E como destaque também temos o volume de atendimentos que o ambulatório conseguiu alcançar no mês de outubro: foram cinco mil. O ambulatório é um dos exemplos positivos desses nossos encontros. A cada reunião a gente encontra alguma oportunidade de melhoria e vamos trabalhando em cima dessa implementação para conseguir enxergar o resultado no próximo mês”, informa a superintendente. O número de atendimentos na urgência e emergência também foi bastante expressivo. Em outubro, o HRSM realizou 11.207 atendimentos nos prontos-socorros. De janeiro até agora, o somatório chega a 105.893 atendimentos, sendo a maioria da procura pelas especialidades de pediatria, clínica médica, ortopedia, centro obstétrico e cirurgia geral. Já os procedimentos odontológicos chegam ao total de 7.302 em 2024. *Com informações do IgesDF
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Ambulatório do HRSM faz readequações para agilizar atendimentos
Graças a uma readequação no sistema de gerenciamento do ambulatório do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), o tempo médio de permanência dos pacientes dentro da unidade caiu de 1h30 para 45 minutos, desde a chegada até o fim da consulta agendada. “Desmembramos alguns serviços para garantir a agilidade no atendimento e, desde setembro, fizemos as adequações, que já mostram excelentes resultados”, afirma o chefe de Tecnologia da Informação do HRSM, Vinícius Mota. “Em dois meses, foram 56 horas reduzidas”. Novo sistema melhora a qualidade dos serviços prestados aos pacientes do hospital | Foto: Divulgação/IgesDF Em cerca de 15 dias, os pacientes recebem uma ligação com o agendamento da consulta médica e um dia antes recebem outra ligação para confirmação da presença. Depois disso, a equipe divide os pacientes por blocos de atendimentos e de acordo com a agenda de cada especialidade. Os pacientes são orientados no momento dos agendamentos e confirmações de consultas por horários em blocos, divididos em três horários por período: às 7h, 8h e 9h, de manhã, e às 13h, 14h e 15h, à tarde. “A separação por blocos visa reduzir a superlotação dentro do ambulatório e o respeito aos critérios de atendimento preferencial”, explica a gerente de Cuidados Ambulatoriais do HRSM, Raiane Alves. Além dos atendimentos em blocos, o ambulatório criou a agenda virtual para otimizar a ida do usuário na unidade e sala de regulação ambulatorial. Os agendamentos de retornos e inserções nos sistemas de regulação são feitos imediatamente após as consultas. Os usuários passam na recepção com a solicitação e aguardam em casa a ligação de confirmação do retorno, conforme a estratificação efetuada pelo profissional médico. *Com informações do IgesDF
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Unidade de Queimados do Hran realiza mais de 3 mil atendimentos em 2024
Um fim de tarde mudaria a vida de Ricardo Amorim da Silva, 37. Em 2022, o produtor rural realizava mais um passeio de paramotor, até sofrer um acidente. Devido a uma peça com defeito de fábrica, trocada na revisão, o escapamento encostou no tanque de gasolina e entrou em chamas. O produtor rural Ricardo Amorim da Silva sofreu acidente enquanto passeava de paramotor em 2022. Ele teve 50% do corpo queimado | Foto: Arquivo Pessoal O corpo do morador de Formosa (GO) ficou 50% queimado. Foram 19 cirurgias e diversos “banhos” – procedimento feito com a pessoa sedada quando se limpam as feridas. O primeiro atendimento e a recuperação, que incluiu muitas sessões de fisioterapia, foram realizados no Hospital Regional de Asa Norte (Hran). “Quando aconteceu, fui logo medicado e, na mesma noite, fiz a primeira cirurgia. Tenho certeza de que a assistência rápida e de referência foi crucial para a minha sobrevivência”, declara. De acordo com dados da Unidade de Queimados do Hran, em 2024, já foram realizados 1.041 atendimentos no pronto-socorro; 2.026 no ambulatório e 202 cirurgias. No ano passado, foram quase 3 mil na emergência e 8,7 mil no ambulatório – os maiores números em seis anos. Ainda em 2023, 557 cirurgias ocorreram no hospital relacionadas a queimaduras graves. Na avaliação do chefe da unidade, Ricardo de Lauro, os números devem ser superados este ano. O local se destaca pela busca de tratamento completo, com equipe multidisciplinar, equipamentos de anestesia, sala de cirurgia própria, sala de curativos, espaço de fisioterapia e Farmácia Clínica. “Queimadura é um problema de saúde pública grave e expressivo. E é extremamente comum em uma população mais vulnerável, como idosos, crianças e pessoas em uma situação socioeconômica desfavorável” Ricardo de Lauro, Unidade de Queimados do Hran “O Hran oferece atendimento tanto ao queimado agudo como à pessoa que sofre pelas sequelas. É um tratamento integral, observando as muitas necessidades do paciente, desde a parte clínica, de fisioterapia e de nutrição, até o suporte psicológico e de assistência social”, explica o gestor. Acidentes mais comuns Segundo o especialista, historicamente, as causas mais habituais de queimaduras ocorrem pelo contato com líquidos quentes e chamas diretas. O local mais perigoso costuma ser a cozinha. De acordo com o Ministério da Saúde, são mais de um milhão de casos por ano, muitos resultando em óbitos. “Queimadura é um problema de saúde pública grave e expressivo. E é extremamente comum em uma população mais vulnerável, como idosos, crianças e pessoas em uma situação socioeconômica desfavorável”, avalia de Lauro. As causas mais comuns de queimaduras costumam ser contato com líquidos quentes e com chamas diretas. Festividades merecem atenção | Foto: Breno Esaki/Arquivo/Agência Saúde-DF No Hran, observa-se um aumento da quantidade de pacientes no auge da seca, entre agosto e setembro. No entanto, as festividades – como festas juninas – em geral também são motivo de atenção. “Em datas comemorativas, há uma combinação altamente inflamável: pessoas em locais limitados, com possível grau de embriaguez, presença de alimentos e bebidas quentes e situações ambientais que favorecem o surgimento de acidentes”, acrescenta o profissional. Como evitar? Nesta quinta-feira (6), é celebrado o Dia Nacional de Luta contra Queimaduras. Instituída pela Lei nº 12.026/2009, a data busca promover a ideia de que o melhor caminho é a prevenção. Entre os cuidados na cozinha, por exemplo, estão: assistência e vigilância constantes das crianças; lembrar de desligar fogão e forno, especialmente aqueles sem chamas; não trabalhar na cozinha com roupas inadequadas ou despido; prender os cabelos compridos ao cozinhar; não tentar apagar o fogo em panelas de fritura com água fria; não fritar alimentos molhados em gordura quente etc. O que fazer? Em casos de acidente, o primeiro passo é interromper o processo de queimadura com água limpa em abundância ou abafando o local. Em seguida, resfriar a região com água em temperatura ambiente ou fria por pelo menos 20 minutos – sem necessidade de ser gelada. Por fim, procurar imediatamente o serviço de saúde, podendo ser uma das 176 unidades básicas de saúde (UBS) ou o pronto-socorro dos hospitais regionais. A equipe irá avaliar as feridas, medicar a dor, fazer os curativos necessários e checar a vacinação antitetânica. *Com informações da SES-DF
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Ambulatório do Hospital Regional de Santa Maria realiza mutirão de biópsias
O ambulatório do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) realiza um mutirão de biópsias das especialidades médicas de cabeça e pescoço e mastologia. A iniciativa, que começou nesta terça (30) e segue nesta quarta-feira (31), busca agilizar diagnósticos de câncer de mama e de cabeça e pescoço, que são conhecidos como câncer de boca, dos seios paranasais, do nariz ou de garganta. “Este é um esforço para enfrentar e diagnosticar o câncer, além de proporcionar cuidados médicos de qualidade, conscientizando a população sobre a importância de um diagnóstico precoce”, explica a gerente do ambulatório do HRSM, Raiane Alves. O mutirão é organizado pelos profissionais de saúde do HRSM e visa a oferecer diagnósticos mais rápidos e precisos para os pacientes que aguardam a sua vez na fila da regulação | Foto: Davidyson Damasceno/IgesDF De acordo com ela, o mutirão de biópsia guiada por ultrassom ajudará pacientes que aguardavam na fila da regulação, assim como os pacientes que esperavam um longo período da consulta até o diagnóstico, principalmente na especialidade de cabeça e pescoço. O procedimento de biópsia é regulado em panorama 3, ou seja, inclui pacientes de todas as unidades do Distrito Federal e compete ao Complexo Regulador fazer o direcionamento destas pacientes conforme nota técnica já estabelecida, com colaboração direta da Diretoria de Regulação da Atenção Ambulatorial e Hospitalar e Central de Regulação Ambulatorial (Cera-DF). “A biópsia guiada por ultrassom é uma técnica minimamente invasiva que nos permite obter amostras de tecido com alta precisão. Isso é fundamental para um diagnóstico precoce e, portanto, para o aumento das chances de tratamento bem-sucedido”, destaca Raiane. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Nesta terça de manhã, foram realizadas somente as punções de cabeça e pescoço. Já nesta quarta-feira as punções serão ao longo de todo o dia com a equipe de mastologia. Ao todo, serão beneficiados pelo menos 33 pacientes, sendo oito da especialidade de cabeça e pescoço e 25 de mastologia, com previsão de mais cinco encaixes, totalizando 30 punções. “O impacto social dessa iniciativa do mutirão é inegável. Estamos trazendo esperança e, em muitos casos, salvando vidas com o diagnóstico precoce”, avalia a gerente do ambulatório. O mutirão é organizado pelos profissionais de saúde do HRSM e visa oferecer diagnósticos mais rápidos e precisos para os pacientes que aguardam na fila da regulação. A expectativa é que essa ação seja realizada pelo menos uma vez por mês ao longo de 2024. *Com informações do IgesDF
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Viajantes internacionais contam com serviço de orientação de saúde
Quais vacinas preciso tomar para viajar para a Tailândia? Meus medicamentos de uso contínuo são permitidos na África do Sul? Preciso ter algum cuidado especial para evitar doenças em Honduras? Como garantir o bem-estar em uma longa viagem aérea até a Coreia do Sul? Há serviço de saúde pública na Finlândia? Essas e outras informações são prestadas no Ambulatório do Viajante, um serviço da Secretaria de Saúde (SES-DF) que funciona no Hospital Regional da Asa Norte (Hran). Amanda Pereira e o marido, Diego Amin, procuraram o ambulatório antes de uma viagem à Europa: “Estamos muito empolgados e não podíamos deixar de passar aqui para nos conscientizar sobre todas as preocupações que temos de ter na hora de viajar” | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF [Olho texto=”“Doenças erradicadas aqui podem ainda existir em outros países” ” assinatura=”Marcelino Santos, funcionário do Ministério das Relações Exteriores ” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O local atende, por agendamento, tanto as pessoas que vão fazer turismo quanto quem está de mudança definitiva para qualquer lugar no exterior. Também oferece orientações para quem vai à região amazônica. Buscar o auxílio antes de viajar é uma precaução importante para quem quer evitar problemas de saúde. É esta a opinião do funcionário do Ministério das Relações Exteriores (MRE) Marcelino Santos, 64, que está se preparando para mais uma mudança, desta vez para a Nigéria. “Doenças erradicadas aqui podem ainda existir em outros países”, atenta. “Sempre é muito importante também tomar as vacinas necessárias”. Foi o caso da advogada Amanda Pereira, 29, e do empresário Diego Amin, 33. O casal procurou o Ambulatório do Viajante antes de uma viagem para a Europa e recebeu a instrução de atualizar a caderneta de vacinação, procedimento que foi efetuado no próprio Hran. “Estamos muito empolgados e não podíamos deixar de passar aqui para nos conscientizar sobre todas as preocupações que temos de ter na hora de viajar”, diz Amanda. Consulta O responsável pelo atendimento é o médico Fernando Oliveira de Moraes. A rotina do profissional é marcada pela leitura de boletins epidemiológicos e alertas emitidos tanto por instituições nacionais, como a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e o Ministério da Saúde, quanto internacionais, como a Organização Mundial da Saúde (OMS) e os centros de controle e prevenção de doenças dos Estados Unidos. “O propósito é evitar que as pessoas adoeçam e que, se adoecerem, saibam como lidar”, explica. “Vai além da vacinação. Há medidas que evitam muitos problemas”. [Olho texto=”“O propósito é evitar que as pessoas adoeçam e que, se adoecerem, saibam como lidar. Vai além da vacinação”” assinatura=”Fernando Oliveira de Moraes, médico do Hran” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Ao fim da consulta, cada viajante sai com indicações de vacinas para tomar, orientações sobre medicação e conselhos sobre o cenário epidemiológico no destino. Questões burocráticas também são tratadas. É possível conhecer como funciona o sistema de saúde de um país, acessar informações sobre documentos exigidos e ter orientações sobre o certificado internacional de vacinação. Por conta das múltiplas demandas, a recomendação da Secretaria de Saúde (SES-DF) é que o interessado se consulte no ambulatório pelo menos 30 dias antes da partida. A viagem em si também é foco do trabalho preventivo. “É importante saber se cuidar no avião. Em uma viagem longa, há um risco aumentado para trombose, por exemplo”, aponta o médico. Ele aconselha a quem viaja hidratar-se ao longo do voo e evitar o consumo excessivo de café, chás e bebidas alcoólicas, além de fazer exercícios leves e específicos no corredor da aeronave. Devido ao risco de tromboses, há um cuidado especial para pessoas com membros imobilizados, pacientes em tratamento contra o câncer, obesos e mulheres que fazem reposição hormonal. O médico também avalia a necessidade de medicações ou do uso de meias compressivas para um voo longo. Agendamento [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O atendimento no Ambulatório do Viajante pode até impedir o constrangimento de ser barrado na entrada em outro país. Por esse motivo, o local é cada vez mais procurado por profissionais com compromissos no exterior. “Políticos, diplomatas, oficiais do Exército em missão, entre outras pessoas que vão sair do país a trabalho, são nosso principal público”, conta o enfermeiro Thallys Andrelino Silva. Estudantes de intercâmbio, atletas, artistas e missionários também são presença recorrente. Para marcar uma consulta, é necessário agendar pelo telefone (61) 3449-4733 ou pelo e-mail hran.crie@saude.df.gov.br. O atendimento ocorre às terças e quintas-feiras, das 14h às 19h. Pessoas da mesma família podem ser atendidas juntas. É necessário apresentar documento de identificação, cartão SUS e caderneta de vacinação. Há prioridade de atendimento para pessoas com deficiência (PcDs), idosos com idade igual ou superior a 60 anos, gestantes, lactantes, pessoas com crianças de colo e obesos. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Casos de transtornos alimentares têm novo atendimento no HB
A professora Adriana Soares faz tratamento há um ano no Ambulatório Multidisciplinar para Transtornos Alimentares do Hospital de Base e tem conseguido controlar a ansiedade | Foto: Davidyson Damasceno/Iges-DF A partir da próxima terça-feira (2), o Hospital de Base (HB) vai ampliar a carga horária do Ambulatório Multidisciplinar para Transtornos Alimentares, que trata distúrbios como anorexia, bulimia e compulsão alimentar. O atendimento, realizado nas terças-feiras, das 13h às 19h, passará a ser das 7h às 19h. Administrado pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (Iges-DF), o HB é a única unidade pública da capital a disponibilizar o tratamento completo, com três especialidades diferentes. Os pacientes passam por consultas de nutrição, psicologia e psiquiatria no mesmo dia. [Olho texto=”Além da assistência multidisciplinar, o apoio da família é fundamental.” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] A responsável pelo serviço no Hospital de Base, a psiquiatra Renata Rainha, esclarece que muitas pessoas chegam depois de procurar ajuda em outros locais e não perceberem avanços. “Para ter êxito e superar esse tipo de doença, é necessário o acompanhamento especializado das três áreas”, pontua. Além da assistência multidisciplinar, o apoio da família é fundamental. “Orientamos os pacientes que venham às consultas acompanhados de algum familiar, para que todos estejam envolvidos nas mudanças que devem ser feitas dentro de casa”, diz a médica Renata. Segundo a especialista, a maioria dos casos de transtornos alimentares é ocasionada por problemas psicológicos, como histórico de depressão e traumas. Progresso Foi o abalo emocional após a morte do pai, há cinco anos, que levou a professora Adriana Soares Carvalho, de 40 anos, a desenvolver sintomas de ansiedade e de compulsão alimentar. Tomada pela tristeza, ela adquiriu o hábito que o pai tinha de “beliscar” guloseimas entre as refeições. O almoço e o jantar eram feitos normalmente. Mas os lanches passaram a ser frequentes demais e com itens nada saudáveis, como refrigerantes, salgadinhos e frituras. “Ganhei mais de 20 quilos, perdi o controle, fiquei com a autoestima lá embaixo”, conta Adriana. [Olho texto=”O Ambulatório Multidisciplinar do Hospital de Base não trata a obesidade em si, mas o transtorno alimentar, que pode ou não estar associado à obesidade.” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A mãe dela foi quem percebeu a mudança no comportamento e fez questão de acompanhá-la nas consultas. Há um ano, a professora iniciou o tratamento no ambulatório para distúrbios alimentares do HB. “Tenho conseguido controlar a ansiedade e melhorei bastante minha autoestima”, relata. Renata Rainha esclarece que o Ambulatório Multidisciplinar do Hospital de Base não trata a obesidade em si, mas o transtorno alimentar, que pode ou não estar associado à obesidade. “Nosso foco não é fazer o paciente perder ou ganhar peso. É ajudá-lo a ter uma relação saudável com os alimentos”, destaca. Tipos de transtornos alimentares Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), distúrbios alimentares atingem 4,7% dos brasileiros. Esses transtornos se definem por padrões de comportamento que afetam negativamente a saúde física e mental das pessoas. Os mais comuns são anorexia nervosa, bulimia nervosa e compulsão alimentar. A anorexia é caracterizada pela baixa ingestão calórica, a partir da busca excessiva pela perda de peso corporal. São comuns o medo de engordar e as perturbações quanto ao peso e à forma do corpo. A bulimia é diagnosticada quando uma pessoa come exageradamente e tem um sentimento de perda de controle sobre a alimentação, com episódios de vômitos ou uso de laxantes. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A compulsão alimentar também costuma ser acompanhada de uma sensação de falta de controle, com ingestões exageradas de comida e sentimentos de aversão, depressão ou culpa. Alguns comportamentos são recorrentes nesses quadros, como roubar ou acumular comida em lugares estranhos e a realização de rituais para as sessões de compulsão. Ambulatório Multidisciplinar para Transtornos Alimentares Às terças-feiras, das 7h às 19h Dentro do Ambulatório de Psiquiatria Necessário agendamento pelo e-mail (enviar pedido médico em anexo) Obs.: São aceitos pacientes tanto da rede pública quanto da rede privada. *Com informações do Iges-DF
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Ambulatório do Hran retoma atendimento
O ambulatório voltou a atender nas especialidades médicas | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde O ambulatório do Hospital Regional da Asa Norte (Hran) voltou a atender nas especialidades médicas. Devido à pandemia, as consultas com especialistas tinham sido direcionadas para unidades da Região Central, como a Policlínica do Lago Sul, o Adolescentro e o Centro de Orientação Médico Psicopedagógica. Os consultórios de geriatria e do Crisdown (centro de tratamento especializado a portadores da síndrome de Down) não voltarão ao Hran neste primeiro momento e continuam a funcionar nos locais onde estão. A retomada dos serviços na unidade inclui, também, a oferta de exames. A porta de entrada para os ambulatórios da rede pública são as unidades básicas de saúde (UBSs), que referenciam, quando necessário, os pacientes para serem atendidos na Atenção Secundária. De acordo com a direção do Hran, já é possível a internação de pessoas que não estão com a Covid-19 e são tratadas pelo ambulatório. Nos últimos meses, 95% dos atendimentos do Hran tiveram como foco o enfrentamento da Covid-19. Foram mantidos apenas os ambulatórios de fisioterapia dos queimados e de pneumologia, além do atendimento da emergência de queimados. Emergência O Hran vem se reestruturando para retomar os atendimentos clínicos, cirúrgicos e, também, no centro assistencial, por ser um formador de médicos residentes em mais de 12 especialidades. A unidade voltará, em breve, a atender especialidades no pronto-socorro, como ginecologia e cirurgia. A exceção continua sendo a clínica médica, que permanecerá atendendo exclusivamente pacientes com suspeita ou confirmação de Covid-19. Vinte leitos de UTI do Hran, que eram exclusivos para pacientes com Covid-19, começaram a ser disponibilizados gradualmente para portadores de outras enfermidades. O sétimo andar da ala de internação do hospital será exclusivo para atender esses pacientes. * Com informações da Secretaria de Saúde (SES)
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