Casa da Mulher Brasileira, em Ceilândia, recebe mutirão PopMulheres
A Casa da Mulher Brasileira de Ceilândia recebeu nesta quarta-feira (29) o 11º Mutirão PopRuaJud – PopMulheres, uma iniciativa voltada à cidadania e ao acolhimento de mulheres em situação de vulnerabilidade e seus filhos. O evento reforça o papel do Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria da Mulher (SMDF), na promoção de políticas públicas que garantem proteção, apoio e capacitação profissional para as mulheres. Durante o encontro, a vice-governadora Celina Leão reforçou: “Reunir aqui ações de justiça, cidadania e proteção é fortalecer uma rede que funciona na prática e transforma realidades. O GDF tem trabalhado para garantir que cada mulher tenha acesso aos seus direitos e possa reconstruir sua trajetória com dignidade e apoio” | Foto: George Gianni/VGDF O PopMulheres é parte do Mutirão PopRuaJud, coordenado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que leva ações integradas de atenção à população em situação de rua. Nesta edição, a ação foi dedicada exclusivamente às mulheres, reconhecendo desafios específicos — como a violência de gênero e a vulnerabilidade social. “A ação de hoje mostra o quanto é importante estarmos próximos das mulheres que mais precisam, levando dignidade, cuidado e oportunidades” Giselle Ferreira, secretária da Mulher O evento contou com a presença de diversas autoridades, como a desembargadora Rosana Amara Girardi Fachin, o juiz federal Márcio Barbosa e o ministro do Superior Tribunal de Justiça Sérgio Kukina, além da vice-governadora Celina Leão e da secretária da Mulher, Giselle Ferreira. Espaço seguro “O PopMulheres se soma às ações já desenvolvidas na Casa da Mulher Brasileira: a integração de serviços e o acolhimento humanizado a quem mais precisa”, afirmou Celina Leão. “Reunir aqui ações de justiça, cidadania e proteção é fortalecer uma rede que funciona na prática e transforma realidades. O GDF tem trabalhado para garantir que cada mulher tenha acesso aos seus direitos e possa reconstruir sua trajetória com dignidade e apoio”. [LEIA_TAMBEM]Giselle Ferreira lembrou que a Casa da Mulher Brasileira funciona como um espaço humanizado e seguro para receber o mutirão, proporcionando um ambiente adequado para as atividades do evento e a participação do público. “A ação de hoje mostra o quanto é importante estarmos próximos das mulheres que mais precisam, levando dignidade, cuidado e oportunidades”, declarou. “Como secretária da Mulher, sinto-me profundamente honrada em ser anfitriã deste momento, que simboliza tudo o que acreditamos: políticas públicas que acolhem, fortalecem e transformam vidas”. Durante o evento, também foi apresentada a exposição A Arte do Povo da Rua, que reuniu obras produzidas por pessoas em situação de rua atendidas por serviços socioassistenciais e de saúde de São Paulo. A mostra destacou a expressão de sonhos e a reconstrução da autoestima por meio da arte. Presente à ação, Fernanda Fonseca, moradora de Ceilândia, recebeu atendimento jurídico. “A Casa da Mulher Brasileira faz muita diferença na minha vida”, relatou. Ver o espaço cheio de pessoas sendo atendidas e acolhidas é motivo de muita alegria pra mim, porque mostra que o governo se importa com a gente. Eu me sinto acolhida de verdade pela Casa da Mulher Brasileira, um lugar onde a gente encontra apoio e esperança”. *Com informações da Secretaria da Mulher
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Pesquisa apoiada pela FAPDF aproxima produção acadêmica e cenário cultural independente
Desenvolvido pela Universidade Católica de Brasília (UCB) com fomento da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF), o projeto Cultura Pop e Sociedade Contemporânea no Distrito Federal analisa a cena criativa local e propõe um novo olhar sobre a cultura popular como campo de pesquisa e produção de conhecimento. A iniciativa foi viabilizada por meio do edital Demanda Espontânea (2022). Coordenado pelo professor Ciro Inácio Marcondes, do mestrado profissional em inovação em comunicação e economia criativa da Universidade Católica de Brasília, o projeto conecta teoria crítica, economia criativa e expressões culturais contemporâneas. A iniciativa parte da ideia de que produtos considerados populares — como quadrinhos, filmes e canções — são também expressões legítimas de pensamento estético, social e político, merecendo o mesmo olhar analítico dedicado às chamadas altas artes. Segundo o pesquisador, “a cultura pop sempre foi vista como entretenimento, mas ela é também um campo fértil para entender quem somos, o que consumimos e como nos expressamos no mundo contemporâneo”. Entre a teoria crítica e os super-heróis Inspirado por autores como Theodor Adorno, Walter Benjamin e Henry Jenkins, o projeto examina como a antiga noção de indústria cultural se transformou em um ecossistema de participação e convergência digital. Esses três pensadores, de épocas diferentes, têm em comum o interesse por compreender como a arte e a mídia moldam a sociedade: enquanto Adorno analisou os efeitos da padronização cultural na era industrial, Benjamin viu nas novas tecnologias uma oportunidade de ampliar o acesso à arte, e Jenkins, já no contexto das redes digitais, destacou o papel ativo do público na criação e circulação de conteúdos. Mais do que um estudo teórico, o projeto se consolidou como uma plataforma de valorização da produção cultural local | Fotos: Divulgação/FAPDF Essa perspectiva deu origem ao Pop ao Cubo, um canal-laboratório que mistura audiovisual, jornalismo e design para investigar o universo pop brasiliense. “Queríamos criar um espaço experimental, onde os alunos pudessem pensar cultura de forma crítica e, ao mesmo tempo, produzir conteúdo acessível, com linguagem pop e contemporânea”, destaca Ciro. O formato foi desenvolvido de forma colaborativa, com a participação de alunos dos cursos de jornalismo, publicidade, design e cinema da Universidade Católica de Brasília (UCB) em todas as etapas — da criação da identidade visual à gravação e edição dos vídeos. O resultado é um retrato plural da produção cultural do Distrito Federal, com destaque para artistas, músicos e realizadores independentes de diferentes regiões administrativas. Entre as produções, uma entrevista com o rapper GOG — sigla de Genival Oliveira Gonçalves — se tornou um dos pontos altos do projeto. Conhecido como Poeta do Rap Nacional, GOG é uma referência do hip-hop brasileiro e ícone da cultura de resistência do Distrito Federal, com trajetória marcada pelo engajamento social, pela valorização da periferia e pela força poética de suas letras. Brasília como cena e memória Mais do que um estudo teórico, o projeto se consolidou como uma plataforma de valorização da produção cultural local. A equipe realizou um mapeamento inédito de quadrinistas, músicos e cineastas do DF, revelando uma cena vibrante que vai muito além do Plano Piloto. Os participantes do projeto criaram Pop ao Cubo, um canal-laboratório que mistura audiovisual, jornalismo e design para investigar o universo pop brasiliense Entre os produtos estão 24 vídeos publicados no YouTube e nas redes sociais do projeto, divididos entre entrevistas, coberturas e debates sobre o cenário criativo do Distrito Federal. As produções apresentam artistas, produtores, designers, músicos e técnicos ligados à cultura pop local, com atenção à diversidade racial, de gênero e territorial. O canal também realizou coberturas de eventos culturais, incluindo a participação na Comic Con Experience 2024 (maior convenção de cultura pop da América Latina, dedicada a quadrinhos, cinema, séries e games), onde a equipe registrou painéis, lançamentos e bastidores — ampliando a visibilidade do projeto e sua conexão com o universo que estuda. Outra entrega importante é a coletânea digital de quadrinhos brasilienses, que reunirá artistas de diferentes gerações em torno da identidade cultural do DF. A antologia busca registrar a história e a estética das HQs produzidas na cidade, valorizando tanto nomes consolidados quanto novos talentos da cena independente. O projeto prevê ainda uma exposição de originais e uma feira de quadrinhos na Universidade Católica de Brasília (UCB), que reunirá artistas, editoras e o público em um espaço de troca e comercialização. Essas ações aproximam arte, pesquisa e mercado criativo, reforçando o papel do projeto como ponte entre o ambiente acadêmico e a produção cultural do Distrito Federal. Segundo Ciro, a ideia é dar visibilidade a um fenômeno que já existe em Brasília, historicamente e contemporaneamente. "Ainda não há uma antologia que reúna o melhor dessa produção, e queremos que o projeto funcione como um retrato da identidade brasiliense”, completa. Apoio que transforma teoria em prática Com investimento de R$ 45 mil, o apoio da FAPDF viabilizou bolsas de iniciação científica, produção audiovisual e editorial, festivais e eventos. O fomento foi decisivo para consolidar o projeto como uma experiência pioneira de integração entre ciência, cultura e inovação. “Quando falamos em pesquisa, não tratamos apenas das áreas de bio, agro ou tech. A ciência também está presente nas artes e nas áreas humanas. Por isso, a FAPDF apoia e fomenta projetos como este, que ampliam o alcance do conhecimento e fortalecem a produção cultural do Distrito Federal”, afirma Leonardo Reisman, presidente da fundação. Para o pesquisador, o apoio da fundação foi determinante para transformar ideias em entregas concretas. “Sem o fomento da FAPDF, não teríamos conseguido reunir equipe, equipamentos e estrutura. Foi o que nos permitiu transformar teoria em prática e alcançar o público para além dos muros da universidade”, afirma. Encerrando sua primeira fase, o Pop ao Cubo se destaca ao unir teoria e criatividade em um mesmo movimento. A continuidade da iniciativa prevê novas parcerias e abordagens, explorando territórios simbólicos ainda pouco estudados — e reafirmando que pensar o mundo também pode ser pop. *Com informações da FAPDF
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Aluguel Social completa um ano garantindo dignidade e um novo começo para mulheres e seus filhos
Criado em 2024 pela Secretaria da Mulher (SMDF), o Programa Aluguel Social — que atualmente garante o benefício mensal de R$ 600 a 536 mulheres atendidas — sela o compromisso do Governo do Distrito Federal (GDF) com o acolhimento e apoio a vítimas de violência doméstica. Além do auxílio de R$ 600, programa encaminha beneficiárias a serviços de saúde e psicossociais | Foto: Divulgação/SMDF “Este programa é uma oportunidade concreta para que essas mulheres possam dar um novo passo em suas vidas, recuperando a autoestima e a esperança, elementos essenciais para que elas e seus filhos possam construir um futuro mais digno” Giselle Ferreira, secretária da Mulher A assistência oferecida vai além do apoio financeiro: as beneficiárias também são acompanhadas nas unidades da secretaria, onde recebem avaliação detalhada das demandas emocionais e sociais, permitindo o direcionamento para serviços que contribuem para a reconstrução da autonomia e do bem-estar. Libertação Moradora de Planaltina e mãe de cinco filhos, Ana Karina é a voz de uma entre várias mulheres que enfrentaram a difícil decisão de romper com um ciclo de violência. “Para mim, o Aluguel Social foi um ato extraordinário, porque garante que mulheres assim como eu não precisem mais se submeter à violência doméstica”, relata. “Foi uma libertação muito grande”, enfatiza. “Sou acompanhada em todas as áreas, e todos os profissionais me tratam bem — desde o recepcionista até a psicóloga. Me sinto segura. Se não fosse a Secretaria da Mulher, eu ainda estaria em um grande quadro de depressão e sozinha. Foi a equipe que me ajudou.” “Cada chave entregue representa uma vitória, um passo rumo a um futuro mais justo, a uma sociedade que valoriza e protege as mulheres” Celina Leão, vice-governadora A secretária da Mulher, Giselle Ferreira, lembra que o benefício traduz a sensibilidade e o compromisso da gestão pública com a garantia dos direitos humanos: “Este programa é uma oportunidade concreta para que essas mulheres possam dar um novo passo em suas vidas, recuperando a autoestima e a esperança, elementos essenciais para que elas e seus filhos possam construir um futuro mais digno”. A vice-governadora Celina Leão reforça a importância da iniciativa: “O Aluguel Social representa o compromisso do GDF com a dignidade das mulheres que enfrentam situações difíceis. Ao completar um ano, o programa se consolida como uma iniciativa humanizada que transforma vidas. Cada chave entregue representa uma vitória, um passo rumo a um futuro mais justo, a uma sociedade que valoriza e protege as mulheres”. Encaminhamentos [LEIA_TAMBEM]O Aluguel Social também estimula o acesso a programas sociais complementares e ao cadastro em programas habitacionais, fortalecendo a rede de proteção e apoio. Entre as ações disponibilizadas estão a análise da composição familiar, o agendamento de consultas de acompanhamento, a elaboração do chamado mapa da vida e o suporte jurídico e assistencial. Conforme a necessidade de cada caso, o acompanhamento pode ser feito de forma mensal ou quinzenal, garantindo um suporte contínuo e personalizado. Para ter acesso ao benefício, é fundamental que a mulher resida no Distrito Federal e esteja em atendimento por algum dos equipamentos da Rede de Proteção à Mulher Vítima de Violência da SMDF. Têm prioridade os casos de mulheres acolhidas na Casa Abrigo e na Casa da Mulher Brasileira, assim como aquelas com filhos de até cinco anos, desde que atendam aos critérios exigidos para o recebimento do benefício. *Com informações da Secretaria da Mulher
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Grupo Florescer promove apoio emocional e acolhimento a pacientes do HRT
Remédio para a alma. Esse é o sentimento das mais de 50 pacientes oncológicas do Hospital Regional de Taguatinga (HRT) que frequentam o grupo Florescer, iniciativa criada há um ano e meio na unidade. “O grupo promove pertencimento, apoio mútuo e, sobretudo, melhora significativa nos desfechos clínicos”, resume a gerente de Assistência Oncológica do HRT, Laurene Passos. “Nosso objetivo é garantir que todas as pacientes matriculadas aqui saibam que têm um espaço seguro e acolhedor, um lugar para chorar, rir, compartilhar experiências e participar de atividades que fortalecem não apenas o vínculo com o serviço, mas também entre elas mesmas”. Sessões de tai chi chuan fazem parte das atividades desenvolvidas pelas participantes do Florescer | Foto: Jhonatan Cantarelle/SES-DF Moradora de Samambaia, Maria Clodoalda da Silva Lopes frequenta o grupo desde 2023 e afirma que o acolhimento das colegas tem sido parte importante no processo de tratamento. Colostomizada após um câncer de intestino, ela passa por acompanhamento. “A cada reunião que venho, aprendo mais”, relata. “Cada uma tem um depoimento de experiência real, é um fortalecimento. Muitas vezes chegamos aqui meio baqueadas, mas nos ajudamos. O intuito é esse apoio psicológico. Tenho uma colega que percebo que melhorou muito, agora está mais alegre. O grupo também traz ressignificação, a gente dá mais valor às pequenas coisas.” Além do consultório Isa Alarcão de Carvalho Bento foi diagnosticada com câncer de mama e está há seis meses no Florescer. A moradora do Riacho Fundo conta que o grupo tem ajudado a criar laços e amizades: “Tive depressão, sem vontade de sair, só tomando remédio. É como se tudo para mim tivesse acabado. Depois que comecei a vir, melhorei bastante. Com essa troca, vejo que não sou a única a passar por isso. A gente se coloca no lugar de uma pessoa que às vezes está sofrendo mais e vemos que precisamos superar e ajudar umas às outras. Também nos falamos pelo WhatsApp dando esse apoio”. “A gente ouve um pouco da história de cada uma, vemos como podemos ajudar e que somos capazes de vencer. Essa superação só tem sentido quando é partilhada” Marizan Fonseca, frequentadora do grupo Formado exclusivamente por mulheres em tratamento ou acompanhamento oncológico no HRT, o grupo se encontra todas as quartas-feiras, das 8h às 10h, na unidade de oncologia, sendo aberto a todas as mulheres cadastradas na unidade. Além dos bate-papos, elas também participam de oficinas de artesanato, recebem orientações de exercícios físicos e práticas alternativas, como o tai chi chuan, e fazem passeios. Em junho, organizaram um piquenique às margens do Lago Paranoá. Quem recentemente aderiu ao grupo foi Marizan Pereira Porto da Fonseca, residente em Taguatinga. Ela teve câncer de mama há 30 anos e segue em acompanhamento. “Vi o grupo reunido e quis fazer parte”, conta. “Minha vida é como um livro. Tem uma página que faz parte dele que é esse grupo. A gente ouve um pouco da história de cada uma, vemos como podemos ajudar e que somos capazes de vencer. Essa superação só tem sentido quando é partilhada”. Saúde mental [LEIA_TAMBEM]Na avaliação de Katarina Matos, psicóloga da unidade oncológica, o Florescer potencializa a saúde mental e o empoderamento feminino. “Elas gostam desse momento e fazem vínculos para além daqui, como ir ao shopping, ao cinema e almoçar”, enumera. “A gente pensa para além do adoecimento, não romantizamos, acolhemos a dor e o sofrimento, mas a gente pensa nas possibilidades para além disso. Temos também festas em todos os aniversários para comemorar a vida, viver o presente de uma forma plena”. Por meio do programa “O câncer não espera. O GDF também não”, a Secretaria de Saúde (SES-DF) tem garantido atendimento mais rápido, coordenado e humanizado aos pacientes oncológicos. Nele, os pacientes são incluídos em lista de prioridade e encaminhados a uma fila única. O tratamento oferecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS) inclui cirurgia, radioterapia, quimioterapia, imunoterapia e terapias-alvo. O tratamento é iniciado após o paciente ser avaliado por um oncologista. A porta de entrada é a unidade básica de saúde (UBS). *Com informações da Secretaria de Saúde
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Projeto Mães Mais que Especiais chega ao Sol Nascente com serviços públicos e atendimento especializado
Sol Nascente/Pôr do Sol é a sexta região administrativa do Distrito Federal a receber o projeto Mães Mais que Especiais, por meio do qual a comunidade terá acesso a diversos serviços públicos gratuitos ao lado da administração regional da cidade. Desenvolvido pela Secretaria da Mulher (SMDF) em parceria com o Instituto Cultural Social do Distrito Federal (INCS), o trabalho é voltado para mães e cuidadoras de crianças neuroatípicas ou com deficiência, promovendo saúde integral, autonomia econômica, educação, cultura, lazer e desenvolvimento social. Estrutura permite desenvolver uma rede de apoio a mulheres que precisam dedicar a maior parte do tempo a cuidar dos filhos | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília A ação, gratuita e itinerante, vai até sexta-feira (14) e já passou por Ceilândia, Santa Maria, Planaltina, Samambaia e São Sebastião. Pioneira no Brasil, a proposta foi idealizada para apoiar mulheres que lidam com a tripla jornada de trabalho, cuidados domésticos e o papel de cuidadoras integrais. Além disso, a iniciativa também acende um alerta sobre a violência doméstica e oferece uma ampla gama de serviços, como atendimentos de saúde, capacitações em diversas áreas, atividades culturais e orientação jurídica, além da distribuição de materiais informativos e exibição de vídeos e palestras educativas. Cuidando de quem cuida “O projeto Mães mais que Especiais foi criado para cuidar de quem cuida”, define a vice-governadora Celina Leão. “Mães atípicas e de filhos com deficiência devem contar com o apoio do poder público. Ao oferecer capacitação, acesso a serviços de saúde e suporte psicológico e terapêutico, estamos ajudando essas mães a cuidarem de seus filhos com dignidade.” A cada capacitação, as mães e seus filhos têm direito a atendimento psicológico e de saúde em geral, além de práticas integrativas Até o momento, o projeto já prestou mais de 6 mil atendimentos e formou uma média de 840 mulheres nos sete cursos oferecidos na estrutura montada. Cada capacitação atende em torno de 20 mulheres que, durante o evento, têm acesso a atendimento psicológico, consultas odontológicos, terapias individuais e em grupo, além de práticas integrativas como yoga e musicoterapia. Na área da autonomia econômica, há oficinas e cursos nos segmentos de beleza, bem-estar, tecnologia e redes sociais, além de palestras sobre empreendedorismo, finanças e empoderamento feminino. “Cuidar de quem cuida é uma das maiores responsabilidades do poder público”, reforça a secretária da Mulher, Giselle Ferreira. “Com este projeto, a Secretaria da Mulher reconhece a força das mães e cuidadoras de pessoas com deficiência e oferece um suporte integral para que elas se sintam acolhidas, capacitadas e cada vez mais protagonistas de suas histórias.” Autocuidado Mayra Rodrigues com o filho Miguel Francisco: “Aqui conhecemos várias histórias, e sempre tem uma coisa boa para tirar de cada uma” As mães também têm acesso a atividades culturais e de lazer com os filhos, como oficinas de dança, ginástica, arte e reciclagem. Um espaço de acolhimento com atividades lúdicas é montado especialmente para as crianças. Para a dona de casa Mayra Rodrigues, 28, o projeto é uma grande oportunidade não apenas de se profissionalizar, mas também de ter um tempo para ela mesma. [LEIA_TAMBEM]Como mãe atípica de Miguel Francisco Gomes Rodrigues, 9, Mayra tem uma rotina puxada e voltada ao filho, diagnosticado cedo com deficiência intelectual. Entre as terapias, fisioterapias e diversas atividades necessárias para que Miguel tenha mais qualidade de vida, Mayra também precisa estar bem para cuidar. “Eu me inscrevi nos cursos para ter um conhecimento a mais e poder ajudar outras mulheres a elevar a autoestima, que é muito importante também”, afirma a mãe. “Aqui conhecemos várias histórias, e sempre tem uma coisa boa para tirar de cada uma. Nunca consigo ter uma atenção muito voltada para mim, mas tento me cuidar da forma que posso, porque tenho que mostrar para meu filho que eu estou bem, porque ele também sente e percebe a sobrecarga.” Apoio Jaciara Santiago: “O diagnóstico é uma descoberta difícil, e aqui no Sol Nascente tem muitas mães que precisam - eu sou uma delas. Esse projeto veio para dar força” A dona de casa Jaciara Santiago, 31, descreve com emoção a jornada que é ser mãe atípica. Com quatro filhos, ela encontrou no projeto uma base para se fortalecer: “O diagnóstico é uma descoberta difícil, e aqui no Sol Nascente tem muitas mães que precisam - eu sou uma delas. Meu filho, que é autista, tem crise convulsiva, então não posso trabalhar. Posso aproveitar esse curso de design de sobrancelha e extensão de cílios para exercer a profissão em casa e fazer uma rendinha a mais. Para mim, pagar por fora seria muito difícil; ser de graça faz toda diferença. Esse projeto veio para dar força”. A diretora de Políticas Públicas para Mulheres da Secretaria da Mulher, Dayana Nunes Feitosa, lembra o impacto da itinerância do projeto, aproximando os serviços oferecidos pelo Governo do Distrito Federal (GDF) da população em diferentes regiões: “É um projeto pensado no acolhimento dessas mulheres, muitas delas com mais de um filho PcD [pessoa com deficiência]. Como essa mãezinha vai se deslocar com filhos cadeirantes ou com outras deficiências para uma cidade longe? Então o GDF pensou nisso: nós vamos até a população que precisa, para que as mulheres não necessitem pegar um ônibus, consigam vir andando e tenham a semana inteira de presença. O projeto mostra como elas são valorosas e as deixa prontas para o mercado de trabalho”.
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Bicampeã sul-americana de atletismo participará da Maratona Brasília
A atleta pernambucana Mirelle Leite, 23, bicampeã sul-americana sub-23 nos 3 mil metros com obstáculos e embaixadora do time Neoenergia, será destaque na Maratona Brasília, uma das mais tradicionais corridas de rua do Distrito Federal. A prova é uma das atrações em comemoração ao 65º aniversário de Brasília e conta com o apoio da Neoenergia Brasília. Mirele, que já subiu no pódio em Brasília duas vezes, está se preparando para a Maratona de Los Angeles, daqui a três anos: “Vou me dedicar ao máximo para estar lá em 2028; isso vai representar um importante marco para ampliar a inclusão social dos povos originários no Brasil” | Foto: Divulgação/Neoenergia A largada será na segunda-feira (21), às 6h30, em frente ao Museu da República. A competição oferece percursos de 42 km (maratona), 21 km (meia maratona), 10 km, 5 km e 3 km (caminhada). Além disso, os corredores poderão participar dos desafios BSB 65 Anos e JK, que combinam provas de longa distância em dois dias consecutivos. Mirelle volta ao DF após correr duas provas na capital federal e subir no lugar mais alto do pódio nas duas vezes. “Brasília é sempre um lugar especial para mim”, afirma. “Sei a tradição da Maratona Brasília e espero repetir os meus resultados. Estou muito animada para essa prova”. Dedicação Natural da reserva Xukuru, no distrito de Cimbres, município de Pesqueira (PE), Mirelle Leite carrega o sonho de ser a primeira atleta brasileira indígena a representar o país nos próximos jogos, daqui a três anos, em Los Angeles (EUA). “Vou me dedicar ao máximo para estar lá em 2028; isso vai representar um importante marco para ampliar a inclusão social dos povos originários no Brasil”, afirma ela, que, além do bicampeonato sul-americano (2021-2022), venceu o brasileiro sub-18 (2019), e foi bicampeã brasileira sub-20, em 2020, e sub-23, em 2021. Apoiadora do esporte feminino, a Neoenergia, atualmente, conta com um grupo de oito atletas de várias modalidades, que são as embaixadoras do time da companhia. Além de Mirelle Leite, atuam nesse time Rayane Soares (brasiliense e atleta paralímpica de atletismo), Bia Souza (judô), Ana Marcela Cunha (águas abertas), Antonia Silva (futebol), Ana Vitória Magalhães (ciclismo), Bruna Kajiya (kitesurfe) e Celine Bispo (natação). *Com informações da Neoenergia
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GDF lança editais para impulsionar a pesquisa científica
A Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF) divulgou os primeiros cinco editais de 2025 para fomentar a produção científica, tecnológica e inovadora no DF. A iniciativa representa uma oportunidade para a comunidade acadêmica e o setor produtivo, abrindo novas frentes de pesquisa e desenvolvimento em áreas fundamentais para o crescimento sustentável da região. Startups estão entre as entidades contempladas pelos projetos da FAPDF | Foto: Divulgação/Secti-DF “Nosso objetivo é garantir que o conhecimento gerado aqui tenha impacto real, promovendo qualidade de vida e progresso para a nossa sociedade” Marco Antônio Costa Júnior, presidente da FAPDF “A abertura dos primeiros programas de fomento deste ano reafirma nosso compromisso de buscar sempre posicionar o DF como um polo de excelência em ciência, tecnologia e inovação”, afirma o presidente da FAPDF, Marco Antônio Costa Júnior. “Esses editais ampliam as oportunidades para o desenvolvimento de soluções inovadoras, impulsionam o avanço tecnológico e fortalecem a internacionalização da pesquisa local. Nosso objetivo é garantir que o conhecimento gerado aqui tenha impacto real, promovendo qualidade de vida e progresso para a nossa sociedade.” Confira, abaixo, o resumo dos cinco editais já publicados. Desafio DF O Desafio DF é voltado para projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD & I) para solucionar demandas enfrentadas por órgãos e instituições do Governo do Distrito Federal (GDF). As propostas devem oferecer alternativas estratégicas que desenvolvam econômica e socialmente a região. O edital tem como objetivo selecionar projetos alinhados às necessidades da administração pública, fortalecendo a ciência e a tecnologia como ferramentas para a melhoria dos serviços e gestões governamentais. FAPDF Participa O edital FAPDF Participa integra o programa de difusão científica da fundação. O objetivo é incentivar a participação de pesquisadores, profissionais e estudantes em eventos e cursos de curta duração, além de visitas técnicas de caráter científico, tecnológico e inovador. O Participa oferece apoio financeiro para atividades no Brasil ou no exterior. Os candidatos precisam ter vínculo com instituições de ensino superior ou de pesquisa, públicas ou privadas do DF. FAPDF Publica O edital FAPDF Publica também faz parte do programa de difusão científica da fundação, com foco no apoio financeiro para publicação de artigos científicos em revistas nacionais e internacionais de alta especialização. O objetivo é incentivar a difusão do conhecimento gerado por pesquisadores vinculados a instituições de ensino, pesquisa, empresas tecnológicas e organizações da sociedade civil do DF. O edital é voltado para pesquisadores que possuam vínculo com instituições brasileiras sediadas no DF, incluindo startups e organizações que já tenham recebido apoio da FAPDF. A submissão das propostas segue os critérios estabelecidos no edital, respeitando a legislação aplicável. Projetos de extensão O edital seleciona projetos de extensão inovadores desenvolvidos por instituições de ensino superior do DF. O objetivo é criar uma conexão entre universidade e sociedade, incentivando a capacitação profissional dos estudantes e a implementação de soluções inovadoras para desafios sociais, ambientais e econômicos. O edital se baseia em legislações voltadas à inovação e à pesquisa científica e tecnológica, incluindo o Marco Legal da Ciência, Tecnologia e Inovação (lei nº 13.243/2016), a Lei de Inovação do Distrito Federal e normas internas da FAPDF, o que oferece agilidade e transparência na execução dos projetos. As propostas submetidas devem demonstrar impacto direto na solução de problemas específicos e ampliar as práticas convencionais de extensão. PDPG O Programa de Desenvolvimento de Pós-Graduação (PDPG) concede bolsas de mestrado, doutorado e pós-doutorado. O objetivo é apoiar instituições de ensino superior públicas e privadas do DF, fortalecendo seus programas e incentivando a formação de recursos humanos qualificados para pesquisa e a inovação. O edital incentiva a criação de um ambiente de aprendizado prático em pesquisa para os bolsistas. A iniciativa está alinhada às políticas nacionais e distritais de inovação e desenvolvimento científico, assegurando suporte financeiro para fortalecer a difusão do conhecimento no DF. Todos os projetos aprovados deverão seguir rigorosos critérios de monitoramento, prestação de contas e avaliação, respeitando princípios como eficiência, legalidade e transparência na aplicação dos recursos públicos. As submissões devem ser feitas por meio do Sistema de Informação e Gestão – SIGFAPDF. Acesse os editais na íntegra no site da FAPDF. *Com informações da FAPDF
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Voluntariado em Ação teve mais de 1,7 mil pessoas promovendo ações sociais no DF em 2024
O fisioterapeuta Carlos Augusto Teles dedica mensalmente uma parte do seu tempo ao atendimento a pessoas idosas. De forma espontânea e gratuita, ele leva técnicas de auriculoterapia, um tratamento semelhante à acupuntura, a esse público que, muitas vezes, não teria condições de ter acesso a uma consulta. A saúde é a área que mais oferta serviços realizados por programas sociais no DF | Fotos: Jhonatan Vieira/Sejus-DF Carlos é um dos participantes do programa Voluntariado em Ação, coordenado pela Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF), que conecta quem quer ajudar a quem precisa de ajuda. Neste ano, além do fisioterapeuta, outros 1.712 voluntários atuaram nas campanhas e nos diversos projetos sociais da pasta, o que impactou diretamente a vida de 12 mil pessoas em situação de vulnerabilidade social do Distrito Federal. “Trabalhar como voluntário é algo muito rico, onde o pagamento é o carinho, o amor e o afeto”, afirma. “Esse ato de solidariedade reverbera positivamente em diversas áreas e contribui para tornar nosso estado e cidade melhores” Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania O trabalho voluntário é uma forma eficaz de apoiar causas sociais e contribuir para a melhoria da vida de muitas pessoas. A plataforma digital da Sejus, com mais de 45 mil voluntários cadastrados, é um exemplo de como a mobilização social pode ser eficiente e impactante na vida de indivíduos e comunidades. Esse grande número de participantes mostra o crescente interesse dos brasilienses em ajudar de forma prática e solidária. Para a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, esses dados evidenciam o envolvimento e comprometimento das pessoas com causas sociais relevantes. O voluntariado, segundo ela, vai além da ação pontual: “É uma maneira de inspirar outros a se engajarem também, gerando um efeito multiplicador. Esse ato de solidariedade reverbera positivamente em diversas áreas e contribuem para tornar nosso estado e cidade melhores”. Fazendo a diferença Entre as ações e projetos desenvolvidos neste ano pela Sejus-DF, que contou com ajuda de voluntários, tanto nas doações, como na organização e distribuição dos itens, destaca-se a campanha Enquanto o Frio Não Vem, lançada em junho. Empresários voluntários disponibilizaram espaço para arrecadação, e no total, foram doadas mais de 8 mil peças, entre agasalhos, cobertores e demais itens de vestuário, para amenizar o frio de pessoas com dificuldades econômicas. Distribuir material de prática esportiva a quem não tem condições de comprá-lo foi o intuito da campanha Uma Pegada de Solidariedade, que, lançada em agosto, arrecadou mais de 3 mil itens esportivos. A iniciativa contou com apoio de voluntários nas doações e arrecadações dos materiais que foram repassados a crianças, jovens e idosos. Já a campanha solidária Fazer o Bem Tá na Moda mobilizou 200 voluntárias financeiramente estáveis que doaram roupas, sapatos e acessórios a mulheres em situação de vulnerabilidade social. Dedicação Programa GDF Mais Perto do Cidadão teve mais de 40 edições neste ano, contemplando 16 regiões administrativas Fundadora do projeto social Juntos Somos Mais Fortes, Ana Paula Caldas dedica-se a três áreas principais: moda, arte e combate à fome de famílias e crianças em situação de fragilidade socioeconômica. Ela reforça que, desde a criação do projeto, em 2017, foram elaboradas diversas ações em parceria com a Sejus-DF, incluindo uma campanha de doação de alimentos que arrecadou 90 toneladas, beneficiando mais de 30 mil pessoas. Todas essas ações contaram com apoio de voluntários. “É inspirador ver como o esforço coletivo pode transformar realidades” Ana Paula Caldas, fundadora do projeto Juntos Somos Mais Fortes, que tem parceria com a Sejus-DF “Eles se dedicam muito para que as campanhas aconteçam, e sua disposição em ajudar e acolher faz uma enorme diferença na vida de muitas pessoas”, afirma Ana Paula. “É inspirador ver como o esforço coletivo pode transformar realidades.” Outra iniciativa que conta pontualmente com apoio de centenas de voluntários na oferta de serviços de cidadania e assistência social é o GDF Mais Perto do Cidadão. Já foram 43 edições em 16 regiões administrativas ao longo deste ano, levando serviços essenciais, esporte e lazer para perto de quem mais precisa. Serviços Antônia Cláudia da Silva, assistente administrativa do setor de divulgação da Universidade Paulista (Unip) é uma das voluntárias no GDF Mais Perto do Cidadão. Neste ano, a Unip firmou uma parceria com a Sejus-DF que visa integrar a escola e a comunidade. A universidade participou ativamente das últimas edições do projeto em São Sebastião, Paranoá e Ceilândia, levando uma equipe de alunos e supervisores de diversos cursos para oferecer serviços voluntários à população. Durante essas edições, a secretaria disponibiliza o espaço, enquanto a Unip oferece uma variedade de serviços gratuitos, incluindo cursos de orientação de primeiros socorros, fisioterapia, massagem, aferição de pressão e glicemia, tipagem sanguínea e exames rápidos, biomedicina e nutrição, entre outras ações para a saúde e bem-estar da população. Como se inscrever Se você se interessa por voluntariado, dedique um tempo para apoiar essa iniciativa. O programa Voluntariado em Ação, coordenado pela Sejus-DF, tem uma plataforma digital com um canal direto para que os voluntários indiquem sua disponibilidade e preferências de atuação nas diferentes áreas, como educação, direitos humanos, meio ambiente, saúde, esporte e lazer, entre outras. Ao receber as inscrições, a secretaria cria um perfil personalizado para cada voluntário, levando em consideração suas habilidades, interesses e disponibilidade de tempo. Com base nesse perfil, os voluntários são direcionados para a ação mais adequada, para um melhor aproveitamento. As inscrições podem ser feitas neste link. *Com informações da Sejus-DF
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Voluntariado marca história do Hospital de Base oferecendo apoio a pacientes e familiares
O Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) conta com o apoio de voluntários desde a inauguração, em 1960. São serviços de assistência que funcionam dentro da instituição e atendem pacientes que precisam de apoio, ajuda, amor e carinho. Nesta quinta-feira (5) é celebrado o Dia Internacional do Voluntário, quando toda a doação de tempo e amor ao próximo recebe o merecido reconhecimento. O Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) conta com o apoio de voluntários desde a sua inauguração, em 1960 | Fotos: Divulgação/IgesDF Os serviços de voluntariado que funcionam atualmente no HBDF são a Associação de Amigos do Hospital de Base, o Serviço Auxiliar de Voluntários (SAV), a Rede Feminina de Combate ao Câncer (RFCC) e o Movimento de Apoio ao Paciente com Câncer (MAC). Todos realizam trabalhos essenciais no apoio àqueles que mais necessitam de ajuda. Para o diretor-presidente do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), Juracy Cavalcante Lacerda Jr., o serviço dos voluntários do Hospital de Base é fundamental para o sucesso da unidade. “Temos muito orgulho do importante e belíssimo trabalho realizado por eles junto aos pacientes do Hospital de Base. Sua dedicação e amor são um exemplo de humanidade para todos nós”, afirmou. O superintendente do HBDF, Guilherme Porfírio, ressalta o papel de cada voluntário que entrega amor e dedicação aos pacientes da unidade. “É com grande orgulho que reforçamos a importância do serviço voluntário em nosso hospital, a maior unidade de saúde do Centro-Oeste. Os voluntários são a expressão mais pura de solidariedade e humanismo, complementando nosso atendimento com empatia e dedicação. Este trabalho não apenas enriquece a experiência de quem é atendido, mas também demonstra que a saúde vai além de procedimentos médicos – trata-se de cuidar das pessoas”, destacou. Os serviços de voluntariado que funcionam atualmente no HBDF são a Associação de Amigos do Hospital de Base, o Serviço Auxiliar de Voluntários (SAV), a Rede Feminina de Combate ao Câncer (RFCC) e o Movimento de Apoio ao Paciente com Câncer (MAC) Rede Feminina de Combate ao Câncer Larissa Bezerra, coordenadora da Rede Feminina, se emociona ao falar sobre o Hospital de Base. “Estamos aqui há 28 anos, trabalhando em prol do paciente e do hospital, nos dedicando todos os dias com mais de 40 projetos, somando esforços, ajudando na manutenção e no que é possível. Minha mensagem aos profissionais do hospital é que se dediquem com muito amor e solidariedade, porque só assim vamos conseguir alcançar o coração de todos”, observou. A Rede Feminina de Combate ao Câncer (RFCC) foi fundada em 7 de outubro de 1996, por Maria Thereza Simões Falcão, com o compromisso de oferecer acolhimento, apoio emocional e material, além de suporte com informações para pacientes acometidos pela doença. Referência de humanização do ambiente hospitalar, os voluntários da Rede Feminina visitam os pacientes internados, acolhem aqueles que chegam ao ambulatório do Hospital de Base do DF para iniciar o tratamento, doam kits de higiene e oferecem apoio emocional, contribuindo para o enfrentamento do tratamento. Algumas associações voluntárias promovem doações de kits de higiene e de cestas básicas; outras promovem atividades que levam acolhimento e autoestima aos pacientes Serviço Auxiliar de Voluntários (SAV) A presidente do Serviço Auxiliar de Voluntários, Maria das Graças Leocádia de Sousa, lembra que a associação completará, no próximo ano, 60 anos de existência. “O SAV nasceu quase junto com o hospital, e, a cada ano que passa, vemos o gigante que é o Hospital de Base e o quanto ele precisa do nosso apoio. Temos muito orgulho de poder fazer parte dessa história e seguir caminhando juntos”, contou. O Serviço Auxiliar de Voluntários (SAV) foi criado em 1965 para atender à pediatria do Hospital Distrital de Brasília, como era chamado o Hospital de Base na época – é a associação voluntária mais antiga do Distrito Federal. Os serviços incluem apoio ao leito, reiki, bazar, visitas de músicos e atendimento aos pacientes da psiquiatria. O voluntariado do SAV também promove atividades ocupacionais e eventos culturais, organiza festivais e oferece suporte material necessário à recuperação dos pacientes. A atuação inclui visitas às enfermarias e leitos, promovendo atividades que resgatem a autoestima dos pacientes e de seus acompanhantes. Associação Amigos do Hospital de Base Fundada em 28 de setembro de 1998, a Associação Amigos do Hospital de Base do Distrito Federal foi criada por antigos servidores do Hospital e por membros da sociedade. Sua missão é desenvolver ações de assistência social em saúde, junto aos usuários e servidores. A entidade colabora com a aquisição de materiais diversos e promove sessões de reiki e de contação de histórias. A Associação Amigos do Hospital de Base também realiza a importante tarefa de doação de equipamentos médicos e medicamentos para pacientes carentes, que recebem outros tipos de ajuda, conforme as necessidades indicadas pelos assistentes sociais do HBDF. Presidente da Associação, Maria Oneide Miranda Silva se emociona ao lembrar da vivência no voluntariado. “Eu sou suspeita de falar, pois estou aqui há 46 anos. Então, o Hospital de Base se mistura com a história da minha vida, da vida de todos que trabalham aqui”, disse. Movimento de Apoio aos Pacientes com Câncer O Movimento de Apoio ao Paciente com Câncer (MAC) foi criado em 1992 por Maria Rita dos Santos. Registrado oficialmente em 1994, os voluntários passaram a servir lanches para os pacientes da oncologia do Hospital de Base. Hoje, além dos lanches na oncologia e na quimioterapia, são entregues kits de higiene e peças básicas de vestuário, como cuecas e calcinhas, para pacientes oncológicos carentes. O MAC também realiza a distribuição de cestas básicas mensais a mais de 120 famílias cadastradas, faz doações de passagens de ônibus e organiza festas em datas comemorativas. A presidente do Movimento de Apoio aos Pacientes com Câncer, Lilian Rejane Müller da Silva, ressalta que é gratificante poder ajudar o HBDF, amenizando as dores dos pacientes. “Fazer parte da história é sentir o crescimento do Hospital em relação aos tratamentos. Estamos aqui para ajudar sempre, com muito carinho, dedicação e amor”, disse. Como contribuir Para informações sobre como se tornar um voluntário ou realizar doações para os serviços de voluntariado do Hospital de Base, os interessados devem entrar em contato diretamente com cada uma das associações: • Serviço Auxiliar de Voluntários – (61) 3550-8900, ramal 31 / (61) 99425-1178 • Associação de Amigos do Hospital de Base – (61) 3550-8900, ramal 9031 / (61) 99659-0365 • Rede Feminina de Combate ao Câncer – (61) 3550-8900, ramal 9178 / (61) 3550-8900, ramal 9277 • Movimento de Apoio Ao Paciente com Câncer – (61) 3550-8900, ramal 9029 / (61) 99219-3998 *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)
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Judoca apoiada por programas do GDF é prata em mundial escolar no Bahrein
O esporte pode levar longe. No caso da judoca brasiliense Pietra Estrela Aquino, 17 anos, essa não foi só uma metáfora. No último mês, ela cruzou os mais de 11 mil km que separam a capital federal da cidade de Manama, no Bahrein, para conquistar a medalha de prata no Gymnasiade Sub-18, o maior evento esportivo escolar do planeta. Ao longo de sua trajetória, a atleta contou com apoio de programas do Governo do Distrito Federal (GDF), como o Bolsa Atleta e o Compete Brasília. A judoca brasiliense Pietra Estrela Aquino cruzou os mais de 11 mil km que separam a capital federal da cidade de Manama, no Bahrein, para conquistar a medalha de prata no Gymnasiade Sub-18, o maior evento esportivo escolar do planeta | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília “Foi muito gratificante para mim. Até então, eu acho que é o resultado mais expressivo da minha carreira como atleta e sou muito grata a todo mundo que me ajudou a chegar aqui”, celebrou a jovem, que ficou em segundo lugar na categoria até 57 kg. “Sempre tive o sonho de viajar o mundo todo por meio do judô, conhecer vários países, mas a gente nunca imagina um país assim tão longe, tão diferente, com uma cultura muito linda de se conhecer. Foi incrível, e, com certeza, eu não conseguiria se não fosse pelo esporte.” O carimbo do país árabe não foi o primeiro no passaporte de Pietra. Antes, ela já havia competido em Portugal, Croácia e Polônia, viagens que fez com o apoio do Compete Brasília — programa do GDF que concede passagens aéreas ou terrestres para atletas disputarem provas. “Se não fosse por esses apoios, talvez a gente não conseguiria marcar as viagens, porque hoje em dia também está muito caro para ir para as competições. Então, acaba que, se a pessoa não tem condição de ir para uma viagem, ela fica em desvantagem em relação às outras pessoas que têm condições, mesmo sendo o melhor atleta”, pontuou. A brasiliense coleciona medalhas importantes, como os ouros dos Jogos Escolares Brasileiros em 2021 e 2024, Jogos da Juventude em 2023 e Campeonato Brasileiro Sub-18 da modalidade, também em 2023 O caminho para todas essas competições começou aos 4 anos: “É uma história até engraçada, porque na minha escola tinha balé para as meninas e judô para os meninos. Aí eu fui ao balé no primeiro dia e fiquei chorando lá e pedi para os meus pais para fazer judô”. Aliás, o apoio da família — que ainda conta com outros dois atletas — é tido por ela como uma das coisas mais importantes da carreira. “Ser pai é alimentar o sonho dos filhos, viver o sonho com eles. Até brinquei com ela em uma postagem: ‘Viver a jornada contigo é o que mais me impressiona’. Cada orgulho, cada tristeza às vezes também, é muito legal”, contou, entusiasmado, o pai, o administrador Leandro Aquino. Nos 13 anos dessa jornada até agora — sete participando de disputas —, a brasiliense coleciona medalhas importantes, como os ouros nos Jogos Escolares Brasileiros em 2021 e 2024, nos Jogos da Juventude em 2023 e no Campeonato Brasileiro Sub-18 da modalidade, também em 2023. Daqui para a frente, Pietra almeja continuar melhorando sua pontuação no ranking e não nega a ambição de, quem sabe, estar nos Jogos Olímpicos de Los Angeles, em 2028: “Vou lutar esses quatro anos para ver se eu consigo, só que eu ainda sou da base, aí é mais difícil competir com as mulheres do sênior. Só que, se a gente se destacar e ganhar delas, é a gente que vai. Esse é o sonho, é a meta” Olimpíadas O sonho pode não estar tão distante assim. O judô é a categoria que mais rendeu medalhas olímpicas ao Brasil na história. Na última edição, em Paris, foram quatro. Uma delas, o bronze por equipe mista, que contou com a participação de dois atletas que passaram pelos tatames do Espaço Marques, onde Pietra treina: Guilherme Schimidt e Ketleyn Quadros. Leandro Aquino: “Ser pai é alimentar o sonho dos filhos, viver o sonho com eles” “Esse vice-campeonato, para ela, vem a carimbar todo o esforço, toda a dedicação que ela teve não só nessa competição, mas em várias outras, sempre medalhando, sempre trazendo resultados para o Distrito Federal. Esse campeonato mundial escolar só fomenta todo o trabalho que foi feito e é muito importante para a trajetória dela, pois, daqui para frente, são os novos desafios. Talvez seja a última competição escolar dela, e agora é buscar o sonho olímpico, o sonho mundial que todo atleta almeja”, destacou Robert Marques, treinador da jovem no local. O sensei também reforçou a importância dos programas governamentais para que atletas tenham condições de seguir disputando medalhas: “Tem atletas no Distrito Federal que talvez, se não tivessem esses apoios, não conseguiriam estar viajando, estar competindo em nível nacional e internacional. O Compete Brasília faz uma diferença monstruosa dentro desse contexto competitivo, e temos muitos resultados graças a esse programa”. Compete Brasília O programa tem como objetivo incentivar a participação de atletas e paratletas de alto rendimento — de diversas modalidades — em campeonatos nacionais e internacionais. O pedido deve ser feito no site da Secretaria de Esporte e Lazer, antes de cada evento — no prazo de até 40 dias antes do início, no caso de competições nacionais, e 60 dias para as internacionais. “O Compete Brasília é um exemplo consolidado de uma política pública que deu certo no Distrito Federal, valorizando o esforço, a dedicação e o comprometimento dos atletas da nossa cidade. Esses resultados também refletem o nosso compromisso contínuo com o esporte brasiliense, promovendo o desenvolvimento de atletas desde a formação até a participação em competições de alto nível”, enfatizou o secretário de Esporte e Lazer do DF, Renato Junqueira.
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