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Câncer de mama: com apoio da FAPDF, pesquisa investiga novos caminhos para conter a metástase

O câncer de mama é o tipo mais incidente entre as mulheres no Brasil e uma das principais causas de morte por câncer no mundo. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), são estimados 73.610 novos casos por ano no país no período de 2023 a 2025. No Distrito Federal, a estimativa é de 1.030 novos casos anuais no mesmo período, com uma taxa de incidência ajustada de 49,8 casos por 100 mil mulheres. Esse cenário reforça a relevância de pesquisas como a desenvolvida na Universidade de Brasília (UnB) — dados do INCA, Estimativas 2023-2025: Controle do Câncer de Mama, que conta com apoio da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF). Apoiada pelo programa FAPDF Learning (BIO Learning 2023), a UnB desenvolve um projeto que busca compreender o papel da enzima SETDB1 em etapas críticas da progressão tumoral, como crescimento celular descontrolado, capacidade de migração e invasão e a chamada transição epitélio-mesenquimal (EMT) — processo em que células tumorais ganham mobilidade e tornam-se capazes de formar metástases.  A pesquisa é conduzida por Ana Cristina Moura Gualberto, bióloga imunologista, doutora e mestre pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), atualmente pesquisadora de pós-doutorado no Laboratório de Patologia Molecular do Câncer da UnB, coordenado por Fábio Pittella. “Há evidências crescentes de que a SETDB1 regula vias associadas à metástase. Nosso objetivo é elucidar, com precisão, como a ausência dessa enzima altera o comportamento tumoral”, afirma Ana Cristina. Pesquisa conta com o apoio da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal | Foto: Divulgação/FAPDF O papel da FAPDF e da equipe Segundo a pesquisadora, o apoio da FAPDF teve impacto direto: “O suporte da FAPDF foi fundamental para viabilizar este projeto, garantindo insumos de alto custo, fortalecendo a infraestrutura laboratorial e promovendo a formação de novos talentos científicos no Distrito Federal”, afirma Ana Cristina Moura Gualberto. A equipe conta com Fábio Pittella, referência internacional em patologia molecular do câncer, além das professoras Jacy Gameiro e Sara Malaguti, especialistas em imunologia e oncologia experimental. Alunos de doutorado e graduação completam o time, participando de análises de biologia molecular e experimentos funcionais. Para o diretor-presidente da FAPDF, Leonardo Reisman, iniciativas como esta reforçam o compromisso da Fundação em apoiar pesquisas de impacto direto para a sociedade: “O câncer de mama atinge milhares de mulheres todos os anos e representa um grande desafio para a saúde pública. Apoiar uma pesquisa que busca compreender mecanismos da metástase e abrir caminhos para novas terapias é investir não apenas em ciência de ponta, mas também em qualidade de vida e esperança para a população do Distrito Federal e do Brasil.” “O câncer de mama atinge milhares de mulheres todos os anos e representa um grande desafio para a saúde pública. Apoiar uma pesquisa que busca compreender mecanismos da metástase e abrir caminhos para novas terapias é investir não apenas em ciência de ponta, mas também em qualidade de vida e esperança para a população do Distrito Federal e do Brasil" Leonardo Reisman, diretor-presidente da FAPDF O que é SETDB1? A SETDB1 é uma metiltransferase, isto é, uma enzima que adiciona grupos químicos chamados metil a proteínas — especialmente às histonas, moléculas que organizam o DNA dentro da célula e regulam se determinados genes ficam “ligados” ou “desligados”. Esse tipo de modificação é conhecido como epigenética, porque altera o funcionamento do gene sem mudar a sequência do DNA. Nos tumores de mama e em outros tipos de câncer, como fígado, pulmão e leucemias, a SETDB1 aparece frequentemente desregulada, o que está relacionado à maior agressividade e potencial de formação de metástases. Evidências científicas mostram que essa enzima participa de mecanismos que desligam genes supressores de tumor e ativam vias ligadas à invasão e proliferação celular. Segundo Ana Cristina, compreender detalhadamente esse papel é essencial: “Ainda há lacunas sobre os mecanismos moleculares finos da SETDB1. Ao eliminarmos esse gene com o sistema CRISPR/Cas9, conseguimos observar de forma causal o que muda na célula tumoral — desde seu comportamento até as vias biológicas que regulam sua agressividade.” Como a pesquisa é feita O estudo usa a técnica CRISPR/Cas9 — uma espécie de “tesoura genética” capaz de cortar o DNA em pontos específicos — para inativar o gene SETDB1 em linhagens de células de câncer de mama. Esse processo é chamado de knockout, que significa a eliminação completa da função de um gene, permitindo observar como sua ausência altera o comportamento celular. A partir daí, a equipe compara as células editadas com células não modificadas em uma série de ensaios: Proliferação: mede o crescimento acelerado das células; Clonogenicidade: avalia a capacidade de uma única célula formar colônias e dar origem a novas populações; Migração e invasão: verificam como as células se deslocam e atravessam barreiras simuladas em laboratório; Transição epitélio-mesenquimal (EMT): medida por marcadores como E-caderina (associada ao estado epitelial) e N-caderina (associada ao estado mesenquimal), que indicam o potencial de mobilidade da célula tumoral; Perfil molecular: análises de RNA-seq, um tipo de sequenciamento que mostra quais genes estão sendo expressos em determinado momento, revelando redes regulatórias influenciadas por SETDB1; Confirmação genética: por meio de PCR em tempo real (qRT-PCR), técnica que mede a quantidade de RNA de genes específicos, indicando se eles estão mais ou menos ativos após o knockout. Ensaio de invasão celular: utilizando uma camada de matrigel (substância que imita a matriz extracelular presente entre as células do corpo humano), avalia-se se as células tumorais conseguem atravessar essa barreira, processo essencial para a formação de metástases Os experimentos também se estendem a modelos animais, para verificar se as alterações observadas em laboratório se confirmam no organismo vivo. Comparado a técnicas mais antigas, como o RNA de interferência (RNAi) — que apenas reduz temporariamente a atividade de um gene — o CRISPR/Cas9 oferece knockout permanente, maior precisão e possibilidade de criar modelos estáveis para estudos de longo prazo. Resultados esperados e impacto A expectativa é que o knockout da enzima SETDB1 leve a uma redução do potencial metastático, com menor proliferação, migração e invasão das células tumorais. Além disso, a análise transcriptômica — isso é, o estudo do conjunto de RNAs produzidos pela célula em determinado momento, que revela quais genes estão ativos e em que intensidade — deve indicar novos alvos terapêuticos e biomarcadores — características biológicas que servem como sinais para diagnóstico ou monitoramento de doenças. “A edição gênica nos dá um modelo estável e preciso. Isso reforça a confiabilidade dos achados quando cruzamos resultados em células, em animais e em análises moleculares”, explica a pesquisadora.[LEIA_TAMBEM] No futuro, essa linha de investigação pode dar origem a testes de diagnóstico baseados em epigenética e até a novas terapias personalizadas, que visem diretamente a SETDB1 ou vias associadas. Já existe, inclusive, uma patente em análise relacionada à produção de vetores lentivirais — vírus modificados em laboratório e usados como ferramentas seguras para introduzir genes em células. Essa tecnologia é fundamental tanto para o projeto atual quanto para outras aplicações da ferramenta CRISPR. Com isso, a pesquisa alia ciência de ponta, inovação tecnológica e potencial translacional, aproximando-se de soluções que podem impactar diretamente a prática clínica. *Com informações da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal

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DF cria Centro de Inteligência Artificial e se torna referência nacional em inovação em gestão pública

O Governo do Distrito Federal (GDF) deu mais um passo importante rumo à modernização na gestão pública. Com financiamento da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti-DF), foi estruturado o Centro Integrado de Inteligência Artificial (CIIA), colocando a capital federal como referência quando o assunto é inovação. O projeto de pesquisa é considerado a primeira infraestrutura de alto desempenho em inteligência artificial (IA) dentro do governo, com o objetivo de automatizar projetos em áreas estratégicas do Executivo local, como saúde, educação e segurança pública. A proposta é oferecer um espaço compartilhado para órgãos do governo, instituições acadêmicas e setor produtivo, permitindo que pesquisadores, servidores e startups desenvolvam soluções de impacto social. O modelo prevê credenciamento por meio de projetos, avaliados por critérios como relevância para a gestão pública, viabilidade técnica e resultados esperados para a população. Até agora, já foram investidos cerca de R$ 400 mil em infraestrutura e equipamentos, com previsão de R$ 800 mil até o fim de 2025, e R$ 6 milhões adicionais em dois anos. A expectativa é executar mais de 10 projetos-piloto nos primeiros 12 meses de operação, além de capacitar 300 profissionais e firmar ao menos 15 parcerias formais com universidades, centros de pesquisa e empresas. “Ter um centro integrado de inteligência artificial dentro do governo significa trazer a ciência e a tecnologia para dentro das políticas públicas. Isso nos permite planejar e executar estratégias com base em dados concretos, desenvolver soluções ágeis e inovadoras e, ao mesmo tempo, garantir mais eficiência e economia aos cofres públicos. Com o CIIA, será possível transformar inovação em benefício direto para o cidadão”. Marco Antônio Costa Júnior, secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação do DF A meta central do CIIA é usar a inteligência artificial não apenas para aumentar a eficiência administrativa, mas também para democratizar o acesso a serviços públicos de qualidade. Nos próximos três anos, o objetivo é gerar R$ 15 milhões em economia de recursos, criar mais de 20 startups e colocar em produção pelo menos 30 soluções de IA. “Para a população, são inúmeros os benefícios. Primeiro, na questão do treinamento porque conseguimos disponibilizar competências sobre o uso da inteligência artificial por meio de capacitação de educadores e também da população em geral, com cursos oferecidos dentro da plataforma ou no site do CIIA. Além disso, de forma mais pontual, as soluções em desenvolvimento, por exemplo nas áreas de saúde e educação, vão melhorar os serviços públicos, reduzindo o tempo de espera e melhorando o atendimento”, esclareceu o professor da Universidade do DF e coordenador do centro, Ricardo Sampaio. Mais eficiência na gestão pública O sistema RegulaSense tem o objetivo de apoiar a elaboração das solicitações de procedimentos especializados no Sistema de Regulação do DF e, consequentemente, contribuir para otimização e qualificação da gestão das filas no SUS. Na educação, um sistema de auditoria inteligente do Cartão PDAF prevê cortar em 70% o tempo de detecção de irregularidades no uso dos recursos. Na segurança, estão em desenvolvimento iniciativas de análise preditiva e otimização de recursos policiais. Além dos projetos em andamento, o CIIA já mapeou 20 desafios em secretarias do GDF, firmou 15 parcerias com instituições de ensino e disponibilizou 5 mil licenças de capacitação em tecnologia da informação e IA para a população, além de mil licenças específicas para professores. Tecnologia em benefício da população O Laboratório Multiusuário do CIIA funciona em modelo multiusuário, com base em créditos computacionais com três níveis de prioridade — estratégica, acadêmica e experimental. A estrutura inclui um sandbox ético de IA — quando os algoritmos de inteligência artificial podem ser utilizados em condições adequadas —, para garantir transparência e segurança nos testes, além da integração com os Núcleos de Inteligência Artificial (NIAs) setoriais, que aplicam soluções diretamente em áreas como saúde, educação, segurança e justiça. Segundo a equipe técnica, o processo de desenvolvimento envolve desde a identificação de problemas específicos até a implementação prática da solução, sempre acompanhado por especialistas que oferecem suporte desde dúvidas básicas até consultoria avançada. Ricardo Sampaio, professor da Universidade do DF e coordenador do Centro Integrado de Inteligência Artificial (CIIA) | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília “O projeto tem cerca de 80 pessoas e, em cada núcleo, de três a quatro professores, e seis a sete alunos. Hoje temos parceria com universidades públicas e privadas do DF, que entram com o corpo técnico de pesquisadores e alunos no desenvolvimento das soluções. Também temos parceria com Sebrae, Senai e Senac, que ajudam na capacitação e treinamento para a indústria, o comércio e o empreendedorismo”, acrescentou o professor Ricardo Sampaio.  DF na vanguarda [LEIA_TAMBEM]Criado em maio de 2023, o Centro de Inteligência Artificial do DF se consolidou como centro estratégico da política de IA no governo local. Combinado ao Laboratório Integrado de Inteligência Artificial (LIA) e aos NIAs setoriais, o modelo busca posicionar Brasília como referência em GovTech no Brasil. O DF se destaca porque é o único ente federativo do país a contar com um centro integrado de inteligência artificial dentro da própria estrutura governamental, responsável não apenas por traçar diretrizes e orientações sobre o tema, mas também por implementar soluções concretas na prática, em benefício direto da população. “Temos várias iniciativas parecidas no país, mas em termos de centro de inteligência artificial do governo, o DF é pioneiro. Normalmente, as que existem em outros estados estão dentro da academia. Aqui, por ser um centro do governo, conseguimos articular a tríplice hélice: a academia desenvolvendo soluções com sua competência, o governo aplicando diretamente em suas demandas e o setor produtivo sendo apoiado, inclusive com contratações simplificadas. Assim, aumentamos a eficiência da máquina pública e estimulamos o desenvolvimento do ecossistema local”, arrematou o professor Ricardo Sampaio.

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Aberta seleção pública para o programa de desenvolvimento tecnológico e inovação

Está aberta a seleção para o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (Pibiti), destinado a instituições de ensino ou pesquisa em Ciência, Tecnologia e Inovação. A chamada pública (02/2024) está vinculada ao edital (04/2024) do Programa de Iniciação Científica, da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF). O Pibiti é destinado a instituições de ensino ou pesquisa em Ciência, Tecnologia e Inovação | Foto: Divulgação/ FAPDF Podem participar da seleção instituições públicas ou privadas, assim como institutos federais de educação, que tenham instalações próprias para a implementação do programa, com sede e administração no Distrito Federal. “Dentre as metas desta seleção está o desenvolvimento de pessoas com competências para atuar com pesquisa, desenvolvimento tecnológico e inovação em instituições públicas e privadas” Marco Antônio Costa Júnior, presidente da FAPDF O foco da chamada pública é estimular os jovens do ensino superior nas atividades próprias ao desenvolvimento tecnológico e nos processos de inovação, com apoio a políticas públicas de iniciação científica aplicadas ao desenvolvimento tecnológico e à inovação nas instituições de ensino, pesquisa e extensão do Distrito Federal. “Entre as metas desta seleção está o desenvolvimento de pessoas com competências para atuar com pesquisa, desenvolvimento tecnológico e inovação em instituições públicas e privadas, contribuindo para a formação do cidadão pleno, com condições de participar de forma criativa e empreendedora na sua comunidade”, disse o presidente da FAPDF, Marco Antônio Costa Júnior. Requisitos Para que possa submeter a proposta ao processo seletivo, a instituição executora deverá atender, obrigatoriamente, os seguintes requisitos: ser pública ou privada, sediada no DF; possuir ou implantar em curto prazo um programa oficial de iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação; ter um proponente/coordenador responsável pela seleção dos projetos dos pesquisadores interessados em participar do programa; garantir e manter o apoio técnico adequado para o gerenciamento das bolsas de iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação.   O proponente/coordenador deverá atender, obrigatoriamente, a essas exigências: ter nacionalidade brasileira ou estrangeira com RNE (Registro Nacional de Estrangeiro) permanente, (Lei nº 6.815 de 19 de agosto de 1980, que define a situação do estrangeiro no Brasil); ser residente e domiciliado no Distrito Federal ou na Ride; ter título de mestre ou doutor e ter cadastro ativo e usuário externo na plataforma SEI do Governo do Distrito Federal para assinatura de documentos junto à FAPDF. Para mais informações, consulte a chamada pública neste link. *Com informações da FAPDF

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Aberta chamada para programas de iniciação científica ou extensão

A Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF) abriu a Chamada Pública 03/2024, do Edital 02/2024 do Programa de Difusão Científica. É o FAPDF Participa, destinado a pesquisadores, profissionais e estudantes atuantes nas áreas de ciência, tecnologia e inovação. Serão aceitas propostas para apoio em participação em eventos, cursos de curta duração e visitas técnicas de natureza científica, tecnológica e de inovação no país ou no exterior. Chamada pública da FAPDF tem vigência até 31 de dezembro deste ano | Foto: Arquivo/Agência Brasília Para participar, é necessário ter vínculo com instituições de ensino superior ou de pesquisa, públicas ou privadas. A chamada pública terá vigência até 31 de dezembro deste ano. Para o apoio à participação em curso e eventos, é necessário que a duração seja de no máximo 15 dias. Todas as despesas referentes ao curso ou evento serão custeadas, desde que seja feita posterior prestação de contas, conforme descrito no edital. Os critérios para a submissão das propostas podem ser acessados neste link. *Com informações da FAPDF

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Bolsistas apresentam trabalhos no XIV Encontro de Iniciação Científica do HCB

O mês de março está sendo marcante para as atividades de ensino e pesquisa do Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB). A instituição recebeu, nessa terça-feira (12), os estudantes de graduação selecionados para o primeiro semestre de 2024 do Programa de Iniciação Científica (PIC). O projeto se estenderá até 2025, oferecendo aos bolsistas a chance de participar de pesquisas conduzidas por profissionais da unidade de saúde. Na semana passada, o hospital promoveu o XIV Encontro de Iniciação Científica – o evento encerra as atividades dos bolsistas que começaram sua experiência no PIC em 2023. Durante o encontro, dez estudantes apresentaram seus trabalhos. Programa de Iniciação Científica oferece aos bolsistas a chance de participar de pesquisas conduzidas por profissionais do HCB | Fotos: Divulgação/ HCB Processo essencial para o desenvolvimento científico de qualquer área, o PIC é uma oportunidade para os bolsistas terem um primeiro contato com a pesquisa acadêmica e com a metodologia científica, além de contribuir fortemente para inovações tecnológicas, laboratoriais e clínicas que beneficiam a instituição e o público geral. “Eu tive o privilégio de participar desse programa como bolsista do CNPq na década de 1980 e isso foi um divisor de águas na minha vida. Então, desejo que todos aqueles que estão tendo essa oportunidade passem por uma experiência semelhante, que se encantem com o mundo da investigação científica e que todo esse conhecimento possa repercutir na sua vida profissional”, afirmou Valdenize Tiziani, diretora-executiva do HCB e diretora de Ensino e Pesquisa da instituição. Diretora-executiva do HCB, Valdenize Tiziani participou do PIC da década de 1980: “Foi um divisor de águas na minha vida” O estudante de biologia Gabriel Copeland foi um dos que apresentaram seus trabalhos. Para ele, vivenciar o ambiente de pesquisa no HCB foi uma experiência muito positiva. “Entrei por curiosidade e acabei gostando bastante do projeto. Foi meu primeiro contato com pesquisa, e pude contar com uma equipe que me ajudou muito – afinal, entrei aqui muito inexperiente. Foi uma experiência incrível”, reitera. Enfermeira de pesquisa e membro da banca avaliadora, Priscilla Gomes já orientou projetos em turmas anteriores e explica os critérios adotados para a escolha dos temas dos seminários: “Avaliamos dois tópicos muito importantes: a justificativa do trabalho, ou seja, o porquê do desenvolvimento desse estudo; e a relevância, isto é, se esse estudo vai trazer algum impacto, direto ou indireto, à assistência aos pacientes”. A pesquisadora observa que o orientador exerce o papel de mostrar os conceitos básicos da condução de uma pesquisa científica, sem deixar de garantir a autonomia do estudante. “Nós damos o caminho para que eles andem com as próprias pernas, mas estamos sempre na retaguarda, para avaliar se aquilo que está sendo executado segue o rigor metodológico estabelecido no plano de trabalho”, ressalta. Os editais para o Programa de Iniciação Científica do HCB são abertos semestralmente, abrangendo uma grande diversidade de áreas e cursos. Mais informações podem ser encontradas no site do hospital, na seção Ensino e Pesquisa.

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Aberta chamada para publicação de trabalhos científicos em revistas especializadas

Você é pesquisador e deseja ter seu trabalho publicado em uma revista científica? Está aberto o Publica, destinado a profissionais que querem apresentar propostas de publicação em revistas de alta especialização brasileiras e internacionais. A chamada pública faz parte do Edital 02/2024 do Programa de Difusão Científica, realizado pela Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF). Todas as áreas do conhecimento serão aceitas, com publicação em suportes impresso, eletrônico ou digital. Chamada da FAPDF tem caráter eliminatório e consiste na análise da documentação da proposta | Foto: Divulgação/ FAPDF O Programa de Difusão Científica tem como objetivo apoiar e incentivar a publicação de artigos científicos produzidas por pesquisadores do Distrito Federal, de instituições públicas ou privadas de ensino ou pesquisa, institutos, centros, empresas de base tecnológica ou de desenvolvimento. Também podem participar pesquisadores vinculados a Organizações da Sociedade Civil (OSCs) e/ou startups cuja publicação deriva diretamente de projetos apoiados pela FAPDF. “Esse programa oferece ao autor um diferencial em contratações de emprego, concursos públicos, seleção para bolsas de estudo e visibilidade para além da área acadêmica. É um modelo de participação social, gerando valor e contribuindo para a divulgação dos avanços tecnológicos e científicos no Distrito Federal”, afirma o presidente da FAPDF, Marco Antônio Costa Júnior. A habilitação terá caráter eliminatório e consistirá na análise da documentação da proposta apresentada, em conformidade com os itens exigidos na chamada pública: requisitos, submissão da proposta e documentos. Os valores dos recursos financeiros estão limitados em até R$ 10 mil para as publicações nacionais e em até R$ 20 mil para as publicações internacionais, por proposta. Os resultados serão publicados no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) e no site da FAPDF. Para outras informações sobre a chamada pública, clique aqui. *Com informações da FAPDF

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Chamada pública oferece até R$ 1,5 milhão por projeto de pesquisa

Brasília, 30 de agosto de 2022 – A Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAP-DF) lança, nesta terça-feira (30), a chamada Tech Learning, que vai fomentar pesquisas básicas e aplicadas que contribuam com o desenvolvimento do ecossistema de Tecnologia da Informação e Comunicações (TICs), mediante suporte financeiro de até R$ 1,5 milhão por projeto. [Olho texto=”As propostas poderão ser encaminhadas à FAP-DF no período de 3 a 18 de setembro. O prazo de execução e vigência do projeto é de 24 meses, podendo ser renovado” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] A chamada também inclui o apoio a pesquisas e ações na área de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I), com a perspectiva de atender às demandas do mercado, incluindo as de inovação aberta, que prevê a colaboração entre empresas, pessoas e órgãos públicos na criação de novos serviços e produtos. O orçamento total da chamada é de R$ 6 milhões, recursos para cobrir os gastos da produção ou geração de novos bens e serviços que farão parte do patrimônio público. O valor do fomento varia de R$ 200 mil a R$ 1,5 milhão, a depender das qualificações dos pesquisadores, andamento da pesquisa e se contam ou não com extensionistas e protótipos testados e aprovados. As propostas poderão ser encaminhadas à FAP-DF no período de 3 a 18 de setembro. O prazo de execução e vigência do projeto é de 24 meses, podendo ser renovado mediante apresentação de resultados e novo plano de pesquisa. Serviço Programa FAP-DF Learning: íntegra aqui Chamada Tech Learning: íntegra aqui Editais e programas de 2022 da FAP-DF: acesse aqui *Com informações da FAP-DF

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Edital destina R$ 10 milhões para a realização de pesquisas

[Olho texto=”São R$ 10 milhões, que serão divididos em cotas de R$ 45 mil a R$ 180 mil. Pesquisador poderá dispor dos recursos para aquisição de material bibliográfico, bolsas de pesquisas, software e passagens, por exemplo” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] A Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAP-DF) lançou nesta quinta-feira (10) o edital de Demanda Espontânea, que garante apoio financeiro à realização de pesquisas nas mais variadas áreas do conhecimento. São R$ 10 milhões, que serão divididos em cotas de R$ 45 mil a R$ 180 mil, a depender do perfil do pesquisador. Os interessados podem enviar propostas para a primeira chamada no período de 21 de março a 20 de abril, por meio do sistema Sigfap. O edital estabelece que o pesquisador poderá dispor dos recursos para aquisição de material bibliográfico, bolsas de pesquisas, software, combustível e passagens, entre outros itens elencados na chamada. “A FAP-DF segue investindo nos editais de demanda espontânea, pois eles geram pesquisas de alto valor agregado. A nossa expectativa é que as pesquisas fomentadas beneficiem a população, tanto no aspecto educacional quanto no quesito inovação”, ressalta o diretor-presidente da fundação, Marco Antônio Costa Júnior. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Para participar do processo, o coordenador da pesquisa precisa apresentar titulação de doutorado. As propostas serão selecionadas considerando as etapas de habilitação, que inclui análise documental dos requisitos, e a etapa de mérito com 17 critérios definidos, que serão analisados por consultores. O pesquisador poderá ter no máximo uma pesquisa em andamento, que conte com fomento da FAP-DF, no ato da contratação. A segunda chamada do edital será realizada durante o mês de agosto e os resultados serão disponibilizados até 35 dias após o período de recebimento das propostas. *Com informações da FAP-DF

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FAP apoia pesquisa pioneira no DF sobre bioimpressão

A biofabricação é um campo de pesquisa, desenvolvimento e inovação multidisciplinar que combina princípios de engenharia, biologia e ciências dos materiais, pelo uso de processos de manufatura para criar construções que imitam, em certa medida, a arquitetura dos sistemas vivos no espaço (3D). [Olho texto=”Pesquisa é voltada à prototipagem e fabricação rápida de miméticos de biofilmes, tecidos e órgãos por meio de bioimpressoras 3D, utilizando plantas do Cerrado” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Esta área debutou no cenário científico com estratégias potenciais para engenharia de tecidos e medicina regenerativa, visando a produção de tecidos para reconstrução, órgãos para transplantes e modelos organoides para descoberta de novos fármacos. Mas agora diversas outras áreas se beneficiam desse campo emergente. É exatamente esse o contexto de atuação de projeto realizado por pesquisadores do Laboratório de Nanobiotecnologia (LNANO) da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia (Cenargen), com fomento da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAP-DF). A manufatura aditiva, mais conhecida como impressão 3D, é um processo de fabricação de objetos sólidos a partir de um arquivo digital contendo informações de coordenadas espaciais | Fotos: Divulgação/FAP-DF A pesquisa é voltada à prototipagem e fabricação rápida de miméticos de biofilmes, tecidos e órgãos por meio de bioimpressoras 3D, utilizando plantas do Cerrado. O objetivo é prototipar e realizar a fabricação rápida de similares de estruturas biológicas para testes de investigação da atividade biológica de substâncias, medicamentos, novos cosméticos, agroquímicos, alimentos, etc. “As estruturas originais são estruturas naturais, encontradas nos organismos vivos, que serviram de modelos para elaborarmos desenhos assistidos por computador (CAD). A partir destes, com bioimpressoras e outras técnicas de biofabricação, conseguimos construir, camada a camada, estruturas similares às originais. As estruturas similares construídas são os chamados modelos 3D bioimpressos”, explica o coordenador do projeto e pesquisador do LNANO, Luciano Paulino da Silva. [Olho texto=”“A técnica de bioimpressão 3D vem sendo considerada o padrão ouro dessas estratégias que constituem algumas das inovações mais recentes em biotecnologia”” assinatura=”Luciano Paulino da Silva, coordenador do projeto e pesquisador do LNANO” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A iniciativa é pioneira no Distrito Federal no que diz respeito a fabricar similares de estruturas biológicas visando à realização de triagem de substâncias bioativas e nanomateriais. Também de modo pioneiro, nanomateriais foram empregados nos processos de biofabricação para conferir propriedades novas aos biomiméticos. Bioimpressão A manufatura aditiva, mais comumente conhecida como impressão 3D, é um processo de fabricação de objetos sólidos a partir de um arquivo digital contendo informações de coordenadas espaciais. A criação de um objeto impresso em 3D é alcançada por meio de um processo aditivo realizado pela deposição de camadas até a confecção do objeto inteiro utilizando variados tipos de materiais, incluindo metais, resinas, polímeros e, mais recentemente, até mesmo componentes biológicos como biomoléculas e células vivas. “Quando componentes biológicos estão envolvidos no processo de fabricação e prototipagem 3D, o processo é denominado de biofabricação 3D e a técnica de bioimpressão 3D vem sendo considerada o padrão ouro dessas estratégias que constituem algumas das inovações mais recentes em biotecnologia”, ressalta Luciano Paulino. Ele acrescenta que, com o uso da bioimpressão 3D, é possível a produção de pequenos arranjos organizados de células para ensaios de atividade “e até mesmo, no futuro, poderá permitir a fabricação de órgãos inteiros para transplantes” ambientes biológicos são criados e organizados com o uso de bioimpressoras 3D e expandem o cenário de possibilidades para testes de compostos bioativos e nanossistemas O cientista explica que a bioimpressão 3D é um processo tecnológico para prototipagem em diversos tamanhos e formas, com níveis de organização hierárquica, variando de estruturas micrométricas até complexos, formados por camadas altamente organizadas de múltiplos tipos celulares e biomateriais. De maneira geral, a função e viabilidade das células e componentes biológicos presentes e confinados nas estruturas bioimpressas em 3D são preservadas, permitindo que ambientes espaciais complexos de organismos sejam imitados (mimetizados), técnica que permite, inclusive, a redução da utilização de animais em experimentos e testagens. “Portanto, ambientes biológicos são criados e organizados com o uso de bioimpressoras 3D e expandem o cenário de possibilidades para testes de compostos bioativos e nanossistemas que vão muito além de células isoladas e descontextualizadas, comumente empregadas em testes de atividade biológica in vitro em ensaios típicos”, conclui o pesquisador. [Olho texto=”“A ampliação das possibilidades conferidas com as bioimpressoras 3D e materiais adquiridos com o projeto fomentado pela FAP-DF expandiu o escopo de atuação da equipe executora e colaboradores atuando no DF e em outras regiões do país”” assinatura=”Luciano Paulino da Silva, coordenador do projeto e pesquisador do LNANO” esquerda_direita_centro=”direita”] Saúde pública A equipe do LNANO tem empreendido esforços nos últimos anos para prospectar extratos vegetais, assim como realizar a síntese e caracterização de sistemas nanoparticulados utilizando plantas e outros organismos da biodiversidade do Cerrado, incluindo muitas espécies endêmicas no Distrito Federal. O objetivo dessa vertente da pesquisa é produzir e caracterizar novos materiais organizados em nanoescala com potencial para aplicação no controle de patógenos, pragas e doenças que acometem plantas, animais e humanos. Entretanto, o coordenador destaca um desafio recorrente encontrado pela equipe, assim como por profissionais que atuam na área de prospecção de substâncias bioativas: a baixa disponibilidade de modelos biológicos reprodutíveis para investigação dos efeitos desses materiais in vitro antes da realização de ensaios de atividade biológica in vivo. Por isso, o pesquisador ressalta a importância da bioimpressão 3D: “A possibilidade de bioimpressão 3D de diversos tipos celulares e em diferentes condições experimentais, incluindo uma variedade de biopolímeros (como colágeno, quitosana, celulose, entre outros) e polímeros biocompatíveis (a exemplo do Pluronic), constitui uma alternativa eficaz para mimetizar (simular) o ambiente biológico para um patamar muito além daquele possibilitado pelos ensaios em camadas planares (2D) ou em células planctônicas em cultivo.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Assim, ele afirma, “a ampliação das possibilidades conferidas com as bioimpressoras 3D e materiais adquiridos com o projeto fomentado pela FAPDF expandiu o escopo de atuação da equipe executora e colaboradores atuando no Distrito Federal e em outras regiões do país”. O projeto recebeu apoio da FAPDF no âmbito do Edital 03/2016 – Demanda Espontânea. De acordo com Luciano Paulino, os resultados obtidos com o projeto disponibilizaram novas estratégias e metodologias para bioimpressão 3D com vistas ao confinamento de células em matrizes biológicas, biomateriais e materiais biocompatíveis para investigação dos efeitos de compostos bioativos e nanossistemas desenvolvidos pela equipe a partir de extratos de plantas do Cerrado. Os estudos permitiram também o fortalecimento dessa linha de pesquisa na Embrapa Cenargen, assim como a continuação da formação de recursos humanos nas áreas relacionadas. O projeto ainda originou artigos científicos e apresentações em congressos. *Com informações da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAP-DF)  

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GDF investiu R$ 93 milhões em pesquisas no 1º semestre

Investir em pesquisas contribui para a evolução do conhecimento científico e acadêmico de um país e, essencialmente, desenvolve a saúde, segurança, educação e a economia, por exemplo, desta nação. Por isso, o Governo do Distrito Federal (GDF) tem fomentado os estudos científicos na busca para solucionar as principais necessidades locais. De 2018 para 2019,  houve um aumento de 64,5% no total empenhado (confira abaixo). Até junho deste ano, já foram investidos R$ 93,4 milhões, por meio da Fundação de Apoio à Pesquisa (FAPDF) – vinculada à Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação. O diretor-presidente da FAPDF, Alessandro Dantas, explica que a estratégia é ampliar a parceria com outros órgãos do governo e com setores acadêmicos e produtivos. “Especialmente nesse momento e após a pandemia, acreditamos que essa seja a melhor estratégia para superar crises, transformar Brasília em um polo gerador e irradiador de ciência, tecnologia e inovação”, ressalta.  “É preciso seguir nessa linha de atuação que busca, cada vez mais, qualificar o investimento dos recursos destinados à CT&I, com ações que resultem em soluções efetivas para as necessidades do DF e que sejam geradoras de emprego, renda, inclusão social e digital não apenas para Brasília, como para a Ride [a região integrada de desenvolvimento do DF]”, reforça Dantas.  Para Alessandro Dantas, o investimento em pesquisa também sinaliza aos jovens novas possibilidades de carreiras. “Gera desenvolvimento humano,  ao capacitar profissionais de alto nível em áreas cada vez mais estratégicas, e contribui para o desenvolvimento do setor produtivo, ao gerar soluções inovadoras e oferecer ao mercado local profissionais gabaritados em diversas áreas”, destaca.   Coronavírus Para conter a pandemia do novo coronavírus, causador da Covid-19, o governo local investe R$ 48 milhões em pesquisas. Além da FAPDF, fazem parte da parceria a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), a Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos (Finatec) e a Universidade de Brasília (UnB).  O professor de epidemiologia da UnB Wildo Navegantes coordena um estudo para ampla testagem para a Covid-19, que começou em março. “A pesquisa vai permitir diferentes testes e diagnósticos –  além de sabermos quantas pessoas já foram infectadas. Com o resultado, será possível orientar o governo sobre a compra de exames e insumos, assim como a necessidade de Unidades de Terapia Intensiva (UTI’s)”, explica. “É importante o GDF incentivar estudos na capital, pois dessa forma teremos avanços na sociedade e o ajudaremos a tomar decisões”, comenta.  Alessandro Dantas lembra também que feito um convênio com a Fiocruz para fomentar projetos de saúde digital para diagnóstico e tratamento da Covid-19. “Dentro do Programa Desafio-DF, acabamos de lançar uma chamada pública destinando R$ 8 milhões para seleção de projetos para implementação de centro integrado de inteligência, gestão e respostas a emergências epidemiológicas”, conta. Foto: Acácio Pinheiro/Agência Brasília No ano passado, a fundação investiu R$ 4,8 milhões na participação em eventos científicos, tecnológicos e de inovação – e ainda lançou três chamadas que contemplaram 83 pesquisadores. Para dar mais dinamicidade ao ecossistema de inovação do DF e para contribuir com o aprimoramento da educação local, a FAPDF lançou novos editais. A previsão de investimento é de R$ 39,8 milhões. Com relação a convênios, foi firmada parceria com a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), vinculada ao Ministério da Economia, para a implantação de um Centro de Segurança Cibernética com foco em empresas, instituições governamentais e operadoras de infraestruturas críticas. Com o Senai, a parceria é para a execução do projeto DF Mais Produtivo, cujo objetivo é a expansão das ações de aumento da produtividade nas empresas da capital por meio da metodologia do programa “Brasil Mais Produtivo”.  Para qualificar profissionais em novas tecnologias, especialmente aquelas ligadas à indústria 4.0, e apoiar a inserção massiva destas tecnologias nos processos produtivos das empresas, a Secretaria de Ciência e Tecnologia e a FAPDF aderiram ao Programa InovaTech, também com o Senai. Ele terá duração de três anos e o valor global destinado de R$ 90 milhões. Chefe do Departamento de Engenharia Elétrica (ENE) da Universidade de Brasília (UnB), Renato Borges, coordena a primeira missão espacial financiada pelo GDF. O Sistema Alfa Crux proporcionará soluções inovadoras no que se refere ao uso e aplicações de tecnologia de nano-satélites. Trata-se de um projeto de pesquisa e inovação com tarefas de alto nível como gerenciamento, planejamento, análise de riscos, e todas as fases do ciclo de vida de um projeto de tecnologia espacial. [Olho texto=”Brasília tem capacidade de ser um grande polo do setor espacial” assinatura=”Renato Borges, chefe do Departamento de Engenharia Elétrica da UnB” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O docente lembra que além de apoiar a pesquisa, a FADF também possibilitou que ele apresentasse o projeto em encontros científicos fora do país. “Dessa forma, trocamos experiências. Brasília tem capacidade de ser um grande polo do setor espacial, pelas características, pelos ambientes inteligentes, por ser o centro do poder”, afirma.  “O desenvolvimento do país se apoia em alguns pilares, como o papel do governo, dos centros de pesquisas e da iniciativa privada em relação à pesquisa científica. O Estado é importante para que a universidade entregue um bom trabalho e que a sociedade colha melhores serviços, consequentemente melhorando a qualidade de vida”, aponta Borges, doutor em engenharia elétrica.  *Com informações da FAPDF

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