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Circula Cultura leva arte e diversão a São Sebastião

Após movimentar o final de semana inteiro em Taguatinga, o Circula Cultura agora desembarca em São Sebastião para três dias intensos de arte e entretenimento. De sexta (27) a domingo (29), o canteiro central em frente à administração da cidade será o palco de uma programação que levará a cultura e o talento de artistas locais e regionais à comunidade. São Sebastião terá grande movimentação cultural neste fim de semana | Foto: Arquivo/Agência Brasília O projeto Circula Cultura, que atua pela descentralização da arte, já levou atrações a várias regiões administrativas (RAs) do Distrito Federal. Fruto de parceria entre a Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF) e o Instituto Acolher, a ação busca fortalecer a identidade cultural de cada localidade e impulsionar a economia criativa. Entre as cidades que já receberam o projeto estão Estrutural, Santa Maria, Riacho Fundo, Ceilândia, Guará, Varjão e Taguatinga. Depois de São Sebastião, o Circula Cultura segue para Itapoã e Brazlândia.  Economia criativa “Ao levar arte e música para as diversas cidades do DF, democratizamos o acesso à cultura, valorizamos os talentos locais e fomentamos o comércio e a economia criativa, comprovando que a arte realmente transforma vidas”, afirma o titular da Secec-DF, Claudio Abrantes. [LEIA_TAMBEM]Os selecionados para o Circula Cultura são DJ Lucas Santos, DJ Neguim no Grau, Bloco de Pife Pitoco de Bambu, Paulo Henrique e Fernando, Giliarde Show, Denys e Paulo, Karlito Tremedo, Carliane Alves, Lucélia Lima, Franklin Santos, Vibetop e Júnior Original. “Ver o Circula Cultura alcançar mais uma região nos motiva imensamente”, reforça a presidente do Acolher, Tamires Rodrigues Feitosa. “Este projeto é a clara evidência de como a arte e a cultura são instrumentos potentes para a inclusão e o progresso local.”  A região de São Sebastião hoje conta com uma população expressiva e é conhecida por sua forte identidade comunitária, comércio local vibrante e uma crescente infraestrutura de serviços públicos e lazer, sendo um importante polo de desenvolvimento e moradia para milhares de brasilienses. Circula Cultura em São Sebastião ⇒ Sexta (27), sábado (28) e domingo, no canteiro central em frente à Administração Regional de São Sebastião. Evento gratuito.  Programação: 27/6 (sexta) Ações sociais das 8h às 16h 9h - Desfile Cívico 10h - Apresentação escolar 11h - Corte do bolo 11h - Paulo Henrique e Fernando (artista local) 15h - Bloco de Pife de Bambu (artista local) 16h - Cleide Borges (voluntário) 17h - Beth Silva (voluntário) 28/6 (sábado) Ações sociais das 8h às 16h 15h - Capoeira (voluntário) 16h - Chicarimbó (voluntário) 16h30 - Aulão Zumba (voluntário) 17h - Kaoca (voluntário) 18h - Alfa Rap (voluntário) 19h - Comitiva (voluntário) 20h - Giliard Show (artista local) 21h - Denys e Paulo (artista local) 22h - Vibe Top (artista regional) 23h - Júnior Original (artista regional) 29/6 (domingo) 16h - Forró Flex Dance (voluntário) 17h - Forró Trupika (voluntário) 18h - Karlito Tremendão (artista local) 19h - Carliane Alvez (artista local) 20h - Lucélia (artista regional) 21h - Franklin e Banda (artista regional) *Com informações da Secec-DF        

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Apoio do GDF impulsiona artesanato brasiliense, e arrecadação do setor registra alta de 33% em 2024

Inspirado em elementos do Cerrado, na história da capital federal e até mesmo na singularidade de cada região administrativa, o artesanato brasiliense está cada vez mais popular. O setor registrou alta de 33% nas vendas em 2024, com arrecadação superior a R$ 2 milhões, em comparação ao ano passado, quando o valor chegou a cerca de R$ 1,6 milhão. O sucesso da atividade comercial beneficia 1,5 mil famílias, movimentando a economia, com geração de emprego e renda, além de valorizar a cultura local. Lojas da série Artesanato Brasília reúnem trabalhos de artistas cadastrados pela Setur-DF | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Os números refletem o apoio deste Governo do Distrito Federal (GDF) com ações de capacitação, incentivo à participação em eventos nacionais e oferta de mais espaços de venda. Em 2024, a Secretaria de Turismo (Setur-DF) registrou mais de mil novos cadastros de artesãos e manualistas e inaugurou mais uma loja da série Artesanato Brasília, na Feira do Guará. Com isso, os profissionais contam com três unidades para expor suas peças – os outros dois pontos ficam no Pátio Brasil, no Plano Piloto, e no Alameda Shopping, em Taguatinga. “Uma música do Milton Nascimento fala que o artista tem que ir aonde o público está. Então, o artesanato tem que ir aonde os possíveis compradores estão” Franklin Martins, subsecretário de Turismo Cada uma das lojas reúne o trabalho de 30 artesãos, selecionados por chamamento público. O funcionamento segue os horários dos centros comerciais. O Pátio Brasil funciona de segunda a sábado, das 10h às 22h e, aos domingos, das 12h às 20h. O Alameda Shopping está aberto de segunda a sábado, das 9h às 21h e, aos domingos, das 11h às 18h. A Feira do Guará, por sua vez, atende de quarta a domingo, das 9h às 18h. O subsecretário de Turismo, Franklin Martins, anuncia que um quarto estabelecimento está em negociação para ser montado em outro shopping. Segundo ele, os equipamentos servem para divulgar os produtos não apenas para turistas, mas principalmente para moradores do DF. “Costumo dizer que o cliente não sai de casa com o intuito de comprar artesanato; ele passa por uma loja ou um evento, vê o produto, se apaixona e quer levar para casa” Klever Antunes, chefe da Unidade de Promoção ao Artesanato e ao Trabalho Manual “O turismo é um tema transversal”, pontua. “Temos o turismo de aventura, o religioso e também o urbano. Uma música do Milton Nascimento fala que o artista tem que estar onde o público está. Então, o artesanato tem que estar onde os possíveis compradores estão. Uma ou duas vezes por semana, os artesãos estão nas lojas, e o cliente pode ter esse contato direto, inclusive para pedir uma peça específica.” Essência brasiliense De passagem por Brasília, onde seus filhos nasceram, a designer Alice Prina procurou uma das lojas Artesanato Brasília: “Queria uma lembrança da cidade para resgatar a origem deles de alguma forma; não só uma recordação de Brasília, como uma camiseta, mas algo que eu sei que alguém fez à mão, que tenha o esforço de uma pessoa daqui” O chefe da Unidade de Promoção ao Artesanato e ao Trabalho Manual (Unart) da Setur-DF, Klever Antunes, afirma que centenas de produtos estão disponíveis em cada loja, permitindo ao consumidor levar um pedaço de Brasília para casa. A lista inclui esculturas em papel machê, colares e brincos feitos com sementes nativas do Cerrado, canecas, tapetes, bolsas, agendas, ímãs de geladeira, cadeiras, mesas de centro, fronhas e lençóis, entre outros itens. “Costumo dizer que o cliente não sai de casa com o intuito de comprar artesanato; ele passa por uma loja ou um evento, vê o produto, se apaixona e quer levar para casa”, define. A artesã Katy Mousinho comercializa produtos nas lojas da Setur-DF: “Tenho percebido que tem aumentado as vendas de artesanato” Este foi o caso da designer Alice Prina, 43, que está de passagem em Brasília e escolheu a loja do Pátio Brasil para adquirir uma recordação da cidade. “Comprei três chaveiros de capivara para os meus filhos, que nasceram aqui, mas moram distante há muitos anos”, conta. “Queria uma lembrança da cidade para resgatar a origem deles de alguma forma. Não só uma recordação de Brasília, como uma camiseta, mas algo que eu sei que alguém fez à mão, que tenha o esforço de uma pessoa daqui. Foi surpreendente encontrar essa loja, porque é grande, bonita, tem muita coisa legal.” A visibilidade do espaço é uma das maiores vantagens para os profissionais, conforme avalia a artesã Katy Mousinho, 59, que desenvolve peças em tecido de algodão orgânico com estampa digital desde 2022. “Tenho percebido que tem aumentado as vendas de artesanato”, observa. “A loja já é consolidada em Brasília, e as pessoas já procuram aqui, porque sabem que é um artesanato de qualidade”.  Para expor artigos nas lojas da Setur-DF, o interessado deve concorrer ao edital de chamamento público e ter a Carteira Nacional do Artesão. O documento é emitido pela secretaria e permite a participação do profissional em feiras das quais a instituição faz parte, no Distrito Federal ou em outras cidades. Cada grupo formado por 30 artesãos pode utilizar os espaços por três meses.

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Portal e plataformas da Política Nacional Aldir Blanc marcam nova fase para a cultura no DF

A Política Nacional Aldir Blanc no Distrito Federal (Pnab-DF) deu um passo importante rumo à modernização da gestão cultural com o lançamento de seu novo site e plataformas integradas. O portal www.pnabdf.org.br já está no ar e oferece uma interface moderna e intuitiva para a comunidade cultural do DF. Com acesso facilitado a editais, premiações e ações culturais, a iniciativa busca fortalecer a transparência e a comunicação entre artistas, produtores, gestores culturais e o governo. A partir de agora, os artistas e produtores culturais têm à disposição um verdadeiro centro digital, onde podem submeter projetos, acompanhar os prazos e se conectar com o universo de ações culturais fomentadas pela Pnab-DF O site oferece uma navegação simples e objetiva, com seções dedicadas a cronogramas, regulamentos, recursos disponíveis e notícias relevantes. A plataforma de submissão de projetos também promete desburocratizar o processo, possibilitando o envio de propostas de forma prática e segura, diretamente pelo portal. Mas a nova plataforma digital não se resume apenas ao site. Foram lançados também um sistema de submissão de projetos, um Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC) exclusivo para suporte e atendimento e as redes sociais oficiais da Pnab-DF. Esses canais tornam o processo mais dinâmico e eficiente, permitindo que os envolvidos na cena cultural do Distrito Federal acompanhem todas as fases dos projetos e obtenham informações em tempo real. O SAC exclusivo surge como uma ferramenta essencial de atendimento, garantindo que dúvidas e demandas sobre a execução dos projetos possam ser esclarecidas rapidamente. O contato direto facilita a comunicação com os responsáveis pela gestão dos editais, aumentando a confiança e a transparência do processo. Já as redes sociais oficiais da Pnab-DF desempenham um papel importante ao divulgar novidades e interagir com a comunidade cultural. A criação desses canais fortalece a conexão entre o público e as políticas públicas voltadas ao setor, ampliando o acesso às informações e a visibilidade das ações culturais promovidas no DF. Essa nova fase digital da Pnab-DF reforça o compromisso com a acessibilidade, transparência e eficiência, pilares essenciais para o sucesso da política cultural local. A expectativa é que, com essas ferramentas, o setor cultural do Distrito Federal se torne ainda mais integrado, organizado e preparado para enfrentar os desafios e oportunidades que surgem no âmbito das políticas públicas culturais. A partir de agora, os artistas e produtores culturais têm à disposição um verdadeiro centro digital, onde podem submeter projetos, acompanhar os prazos e se conectar com o universo de ações culturais fomentadas pela Pnab-DF. *Com informações da Secec-DF

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Divulgado resultado da primeira consulta pública sobre Pnab 2024

A Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec) publicou, no Diário Oficial do DF (DODF) desta sexta-feira (24), o resultado da primeira consulta pública referente à Política Nacional Aldir Blanc (Pnab) de 2024. O formulário estava disponível para preenchimento do dia 10 ao dia 20 deste mês. A consulta pública apresentou quatros ações, em que os participantes precisariam opinar pela que melhor representaria a necessidade de participação de entes e agentes culturais na Pnab 2024: aquisição de bens culturais, fomento cultural, política nacional de cultura viva e subsídio e manutenção de espaços e organizações culturais. Secec destaca que a participação ativa da comunidade cultural na consulta pública é essencial para que a Pnab 2024 atenda às necessidades e desafios enfrentados pelos profissionais e artistas do Distrito Federal | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Além disso, o formulário também indagou sobre qual atividade melhor representaria a necessidade de participação na Pnab. Este tópico foi dividido em 15 atividades ligadas às quatro ações mencionadas acima. “Essa segunda leva do formulário é uma nova oportunidade para que todos possam contribuir com suas ideias e demandas, garantindo que a Pnab 2024 seja verdadeiramente representativa das necessidades da nossa comunidade artística” Claudio Abrantes, secretário de Cultura e Economia Criativa Resultado A consulta pública coletou um total de 148 respostas,  das quais 118, ou seja, 80% foram voltadas para a ação de fomento cultural e atividades ligadas a esta ação. As informações coletadas por meio deste formulário serão utilizadas como subsídio na elaboração do Plano Anual de Aplicação de Recursos (Paar), a ser enviado pela Secec ao Ministério da Cultura até o dia 31 deste mês. Para o secretário de Cultura e Economia Criativa, Claudio Abrantes, o documento é uma importante ferramenta de abertura de diálogo com a comunidade cultural: “Este formulário representa uma oportunidade significativa para que artistas, produtores, agentes culturais e amantes da arte e da cultura do DF contribuam com suas sugestões e visões para a construção do futuro cultural da região”. Nova consulta pública A Secec abriu, nesta quinta-feira (23), um novo período de consulta pública para artistas, produtores e agentes culturais que não conseguiram participar do primeiro formulário terem a chance de contribuir com a Pnab 2024. O formulário está disponível até as 23h59 deste domingo (26). Podem participar tanto pessoas físicas quanto jurídicas e coletivos, sendo permitido o preenchimento do formulário apenas uma vez por participante. Acesse o formulário aqui. O secretário de Cultura e Economia Criativa reforça a importância desse momento: “Essa segunda leva do formulário é uma nova oportunidade para que todos possam contribuir com suas ideias e demandas, garantindo que a Pnab 2024 seja verdadeiramente representativa das necessidades da nossa comunidade artística”. A participação ativa da comunidade cultural é importante para que a Pnab 2024 atenda às necessidades e desafios enfrentados pelos profissionais e artistas do Distrito Federal. Esta política, instituída pela Lei nº 14.399/2022, tem como objetivo fomentar a cultura de forma contínua em todo o país, com recursos previstos até 2027. A Pnab representa uma oportunidade histórica para estruturar o financiamento à cultura no Brasil, com repasses anuais de R$ 3 bilhões aos entes federativos, totalizando R$ 15 bilhões até 2027. Para o Distrito Federal, serão disponibilizados R$ 36.550.102,14 ao longo desse período. Esses recursos serão aplicados em ações culturais por meio de editais e execução direta. Serviço Para mais informações, acesse os links abaixo. → Valores destinados aos estados e ao Distrito Federal → Política Nacional Aldir Blanc (Pnab) → Link do formulário da 2ª consulta pública. *Com informações da Secec  

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Festival Som das Águas movimenta servidores do GDF

Empregados da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) protagonizaram o primeiro Festival Som das Águas, na noite de quinta-feira (28), em Águas Claras. Colaboradores e familiares prestigiaram os shows musicais de cinco artistas e bandas da companhia que se apresentaram durante 30 minutos e cantaram composições autorais ou versões novas de clássicos da MPB e de rock nacional.  A banda Gran Turismo, formada por empregados da Caesb, foi um dos destaques | Foto: Marco Peixoto/Caesb  Ao todo, inscreveram-se 11 bandas e artistas solo, dos quais foram selecionados cinco, com destaque para a diversidade de gêneros musicais. O público pôde ainda apreciar a noite de música e aproveitar os food trucks instalados no estacionamento da sede da companhia.   “Sabemos que muitos colaboradores se dedicam a atividades culturais, e essa é uma oportunidade para que nossos artistas possam se apresentar para a comunidade ‘caesbiana’ e aproximar todos aqueles que trabalham em outras unidades”, afirmou o presidente da Caesb, Luís Antônio Reis.  Participações Uma das apresentações solo foi da servidora Josiane Alves, conhecida artisticamente como Josi Alves. Cantora profissional há 17 anos, ela participou de várias bandas de baile de Brasília e hoje é vocalista na DF Music.  Perguntada sobre qual é a sensação de se apresentar para um público tão diferente dos shows a que está acostumada, Josi contou: “O frio na barriga da emoção e a expectativa sempre existem, independentemente do tipo de evento, do público. Acho que é o termômetro da emoção, do quanto aquela atividade ainda mexe com a gente, do quanto aquilo ainda faz sentido. Quero dar o meu melhor e quero que as pessoas conheçam esse meu lado artístico, uma outra Josi, diferente da do dia a dia”. Vocalista da banda Gran Turismo, o servidor Leirson Azevedo, conhecido como Macarrão, comentou: “Este show marca o nosso retorno aos palcos depois da pandemia. Nossa última apresentação foi em fevereiro de 2020. O Festival Som das Águas é uma chance de mostrar para as pessoas que te veem no trabalho, no dia a dia, fazendo um trabalho burocrático, que você toca algum instrumento, escreve música e toca em banda. Muitas dessas pessoas nem imaginam isso, né?”, comentou.  Além de Josi Alves e Leirson, participaram do festival os servidores da Caesb Adriana de Souza Mendes, Ulisses Nóbrega (banda Seu Madruga) e Luciano Harrison Azevedo, Kadu, Adalberto Tchê e Leonardo Caffé (Banda Gran Turismo) e Luciano Silveira Maia (banda MMarrul).  *Com informações da Caesb

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Arte toma conta de abrigos do transporte público do Riacho Fundo

Sair de casa, andar alguns metros, parar no ponto de ônibus e esperar a condução. A rotina matinal da psicóloga Andrea Cristina Carvalho, 37 anos, pode ser a mesma há tempos. Mas, de 2020 para cá, o cotidiano como usuária de transporte público no Riacho Fundo ganhou novas cores. A psicóloga Andrea Carvalho comemora a ação: “É um carinho com a comunidade” | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília “Várias paradas de ônibus da minha cidade ganharam pinturas coloridas”, comenta Andrea. “Ter um ponto bem-conservado, por si só, já é muito importante. Agora, se o espaço for colorido, mostrar uma paisagem bonita… A espera pelo coletivo fica muito mais agradável. É um carinho com a comunidade.” [Olho texto=”Interessados em participar do projeto podem entrar em contato direto com a Administração do Riacho Fundo” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O Pintura nas Paradas, projeto pioneiro da Administração Regional do Riacho Fundo, já embelezou 14 dos 22 pontos de ônibus da cidade – um trabalho voluntário feito por jovens artistas do Distrito Federal. São obras inspiradas não só em paisagens icônicas da capital, mas também em momentos importantes vividos pela população. Ideia da comunidade “No auge da pandemia de covid-19, as pinturas homenageavam os profissionais de saúde; recentemente, no Outubro Rosa, algumas artes chamam a atenção para a prevenção do câncer de mama”, conta a administradora do Riacho Fundo, Ana Lúcia Melo. “Também temos muitas paradas que retratam monumentos de Brasília, como a Catedral Metropolitana.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A ideia de colorir os pontos de ônibus veio da própria comunidade, como forma de desestimular a ação de vândalos. Os artistas que tiverem interesse em participar do projeto podem procurar a Administração Regional do Riacho Fundo pelo telefone (61) 99125-9584. “Fornecemos todo o material necessário para fazer a arte”, avisa Ana Lúcia. O pedreiro Matheus Vinícius de Sousa, 24 anos, foi um dos artistas escolhidos para enfeitar as paradas. Conquistou a chance ao mostrar os desenhos que faz para um servidor da administração. “Chamei o meu irmão para me ajudar e levamos um dia inteiro para pintar a Ponte JK”, relembra. “Fico muito orgulhoso de ver meu trabalho assim, exposto para tantas pessoas”.

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Guará promove debates sobre como tornar a cidade mais inteligente

Entre os dias 13 e 19 de junho, no Parque Denner, no Polo de Modas do Guará, será promovida uma jornada de aprendizagem e diálogo sobre tecnologia, sustentabilidade e um futuro mais inteligente para a cidade: a Experiência Hackacity Guará. São startups, produtores de games, artistas, estilistas, projetos sociais, especialistas e a comunidade discutindo os caminhos para tornar a região administrativa uma cidade inteligente. O Parque Denner, onde será realizado o Hackacity Guará, será palco para demonstrações de startups e tecnologia, oficinas e encontros entre a comunidade, gestores públicos, empresas e especialistas | Fotos: Divulgação/Adm Guará “O Hackacity Guará é uma iniciativa da população guaraense em busca de soluções para tornar a cidade mais humana, diversa, inclusiva, segura, economicamente fértil e sustentável. Pautado pela Carta Brasileira para Cidades Inteligentes, o Hackacity tem buscado este objetivo nos últimos anos por meio do diálogo entre a população e especialistas que geraram produtos importantes, como a série de vídeos sobre a história e os potenciais turísticos do Guará produzidos em 2021, com fomento da Secretaria de Turismo”, conta Cristian Pereira, gestora do Hackacity Guará. Entre as atrações do evento, a pintora russa Ioulia Minenkova vai promover oficinas de pintura aquarela para crianças Em 2022, novamente com execução do Conselho de Desenvolvimento Econômico, Sustentável e Estratégico do Distrito Federal (Codese-DF), fomento da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação e apoio da Administração do Guará, o Hackacity Guará volta-se à preocupação com a sustentabilidade, debatendo a gestão de resíduos, geração de energia, cuidado com as áreas verdes e parques e a integração entre a população, sempre buscando soluções tecnológicas para esses desafios. Experiência Não se pode discutir a cidade e as tecnologias para torná-la melhor sem as pessoas. Uma cidade inteligente é pensada para e por seus habitantes. O espaço urbano ganha outro significado para que atenda quem o usa da melhor forma. Por isso, o Hackacity Guará decidiu convidar a comunidade para a construção destas soluções, usando um espaço que precisa ser melhor ocupado: o Parque Denner. [Olho texto=”O Hackacity Guará também vai ampliar a atuação de sua incubadora de startups e games. Este processo começou em 2021 e recebeu o Prêmio Cidade Empreendedora, do Sebrae-DF. Agora será ampliado, tendo como premissa o desenvolvimento de tecnologias com foco em sustentabilidade” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] No local haverá demonstrações de startups e tecnologia, painéis sobre como tornar a cidade mais inteligente, oficinas e encontros entre a comunidade, gestores públicos, empresas e especialistas. A Experiência Hackacity será, principalmente, um espaço de mediação de conversas entre especialistas, poder público e a comunidade sobre a cidade que queremos. A escolha do parque urbano é proposital, por ser uma área com grande potencial subaproveitado. O Hackacity pretende discutir formas de buscar o Parque Denner para ser, além de um espaço de convivência, um local de inovação, incentivando o cuidado com a área verde e a experimentação de tecnologias que serão aplicadas à cidade no futuro. Programação Em cada um dos sete dias de evento, sempre às 18h, serão realizados painéis com especialistas e a comunidade do Guará sobre temas da Carta Brasileira para Cidades Inteligentes. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O Hackacity Guará também vai ampliar a atuação de sua incubadora de startups e games. Este processo começou em 2021 e recebeu o Prêmio Cidade Empreendedora, do Sebrae-DF. Agora será ampliado, tendo como premissa o desenvolvimento de tecnologias com foco em sustentabilidade, mas também oportunizando conhecimento para as startups e games que participaram dos editais de fomento no DF (StartBSB 2021 e Programa Centelha 2022, que não foram beneficiadas) de forma a se prepararem para o mercado e estarem melhor preparadas para os próximos editais de fomento no DF. Programação Experiência Hackacity Guará 2022 – De 13 a 19 de junho, no Parque Denner (Polo de Moda/Guará II) Entrada livre Painéis – 18h – Dia 13: Abertura – Cidade Inteligente. Qual o Guará que queremos? – Dia 14: Tecnologia e inovação para as cidades inteligentes – Dia 15: Soluções inovadoras para a preservação e manutenção de áreas verdes e parques – Dia 16: A vocação do Polo de Moda e a busca de soluções inovadoras para a indústria da moda – Dia 17: Como a tecnologia pode melhorar a gestão de resíduos no Polo de Moda e quadras próximas – Dia 18: Como a tecnologia pode alavancar o associativismo na economia do Guará – Dia 19: Tecnologia e segurança pública *Com informações da Administração do Guará

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Editais selecionam artistas para produção de grafites

Para o secretário Bartolomeu Rodrigues, “levar a arte do grafite às ruas é trazer aos olhos a alma dessa cidade diversa” | Fotos: Divulgação / Secec-DF Uma manifestação artística capaz de encantar e provocar as mais diversas impressões por quem passa pelas ruas da cidade. Essa é a arte urbana, que toma o Distrito Federal e a transforma em uma grande galeria de arte a céu aberto. Nesta quarta-feira (27), a Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) publicou no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) o lançamento dos editais Samambaia Arte Urbana e W3 Arte Urbana (paradas de ônibus da W3 Norte). Com inscrições abertas desta quarta até 12 de maio de 2022, os certames vão selecionar artistas que moram no Distrito Federal ou Entorno. É necessário comprovar, por meio de portfólio ou currículo, o desenvolvimento de, pelo menos, uma intervenção artística em muros, paredes, painéis, tapumes, entre outros. Os eventos também contribuem para o fortalecimento da Política de Valorização do Grafite em toda a região. “Trabalhamos pelo fortalecimento dos valores da cultura hip hop, em que um dos principais propósitos é o potencial social. Eventos como esses valorizam os pilares da arte urbana e agem efetivamente no processo de inserção social. Levar a arte do grafite às ruas é trazer aos olhos a alma dessa cidade diversa”, aponta o secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues. De acordo com a subsecretária de Economia Criativa, Érica Lewis, “a intenção é expandir a iniciativa para todo o Distrito Federal, democratizando o acesso à arte e à cultura e contribuindo para atrair visualmente e transformar a atmosfera dos espaços públicos do DF” Os formulários eletrônicos podem ser acessados no links W3 Arte Urbana e Complexo Cultural de Samambaia Projeto na W3 Sul As ações vão investir R$ 84 mil para a W3 Norte e R$ 16 mil para Samambaia e fazem parte do projeto de reforma dos locais por meio da arte urbana.  O objetivo é selecionar artistas com o intuito de valorizar a cultura urbana, democratizar o acesso à arte e à cultura, proporcionar intercâmbio artístico e cultural, valorizar artistas locais e a cultura hip hop e potencializar a ocupação cultural de espaços urbanos do DF por meio de intervenção artística com aplicação da técnica de grafite, mural e/ou técnica similar. O projeto é inspirado na pintura das 27 paradas da W3 Sul. Com o cachê no valor de R$ 3 mil para o Edital da W3 Norte, cada grafiteiro selecionado fará sua intervenção artística de tema livre em uma parada de ônibus com a área total de 20 m². Ao todo, 28 grafiteiros serão selecionados para o certame. Outro diferencial do chamamento é que serão reservadas 30% das vagas para a participação de artistas mulheres, de acordo com a Portaria nº 58, de 27 de fevereiro de 2018, que define o estímulo e a participação de mulheres nos mecanismos de apoio, incentivo e fomento da Secec. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] No caso de Samambaia, o local de intervenção será a fachada do Complexo Cultural Samambaia (CCS) e a seleção será feita em grupo, entidade ou coletivo de artistas urbanos, de no mínimo quatro integrantes para um cachê único de R$ 16 mil. O grupo selecionado fará intervenção artística de tema livre, em uma área externa total de 156 m². O grafite deverá conter o nome do espaço cultural da Secec “Complexo Cultural Samambaia”. As intervenções estão previstas para acontecer entre os meses de junho e julho. A subsecretária de Economia Criativa, Érica Lewis, aponta que a ação de arte urbana nas paradas da W3 Norte contribui para a recuperação da área, valorizando o movimento do grafite e os artistas locais e potencializa a ocupação cultural de espaços urbanos do DF. “A intenção é expandir a inciativa para todo o Distrito Federal, democratizando o acesso à arte e a cultura e contribuindo para atrair visualmente e transformar a atmosfera dos espaços públicos do DF”, ressalta. *Com informações da Secec-DF

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Brasília Iluminada vai gerar mais de 6,8 mil empregos

[Olho texto=”“O evento será inserido no calendário oficial por determinação do governador Ibaneis Rocha”” assinatura=”André Clemente, secretário de Economia” esquerda_direita_centro=”direita”] De 22 de dezembro a 20 de janeiro, a capital federal se acende com 4 milhões de pixels de LED espalhados em 415.770 metros quadrados de estrutura da decoração do projeto Brasília Iluminada. Em sua segunda edição, a iniciativa caminha para colocar a cidade na rota dos destinos turísticos natalinos, a exemplo de Gramado, com o Natal Luz; Paris, que ilumina a avenida Champs-Élysées; e Nova York, onde a árvore de Natal do Rockefeller Center dá início às festividades na big apple. “O evento será inserido no calendário oficial por determinação do governador Ibaneis Rocha”, explica o secretário de Economia, André Clemente. O Brasília Iluminada, que está gerando 6,8 mil empregos, abriu oportunidades de trabalho para montadores, eletricistas, engenheiros, seguranças e profissionais da limpeza, empregados das 90 empresas contratadas pelo Idheias  | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília Um projeto desta magnitude resulta em lazer, turismo e circulação econômica. Só neste ano, serão gerados 6,8 mil empregos. Montadores, eletricistas, engenheiros, seguranças e profissionais da limpeza estão entre os trabalhadores empregados pelas 90 empresas locais contratadas pela Organização da Sociedade Civil responsável, o Instituto de Desenvolvimento Humano, Empreendedorismo, Inovação e Assistência Social (Idheias). O evento tem 100% de mão de obra do Distrito Federal e da Região Integrada de Desenvolvimento (RIDE). [Olho texto=”“Conseguimos trazer pessoas de todas as regiões de Brasília para trabalhar, do Paranoá, de Ceilândia e de Taguatinga… Por ser na Esplanada dos Ministérios, consigo englobar toda a minha equipe”” assinatura=”Victor Hugo Faustino, especialista em emergências médicas e brigada de incêndio” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A categoria mais beneficiada integra uma parte do mercado bastante atingida durante o período de isolamento social causado pela crise sanitária do coronavírus. “Alcançamos uma parcela que sofreu muito na pandemia: a área de eventos. Toda essa cadeia será alimentada”, explica o secretário de Economia. Oportunidade Técnico de som, iluminação e hidráulica, Luiz Valdo Veiga da Paz Filho, 39 anos, foi um dos profissionais impactados pela pandemia. Acostumado a trabalhar em eventos, viu as ofertas de emprego cessarem. No período mais crítico, teve que viver de bico, fazendo trabalhos de eletricista nas casas e em comércios. “Foi um período horrível. Só pude voltar a trabalhar com eventos neste ano”, conta. No Brasília Iluminada, ele atua como um dos montadores da estrutura. A jovem Juliana Monteiro (18), iniciou a vida profissional há 4 meses e já conseguiu um emprego no Brasília Iluminada. Ela está atuando como montadora das árvores e da estrutura do Lago de Brasília, que integram o eixo batizado de Brasília Encantada e que fica na Esplanada dos Ministérios. “Agora percebo que o mercado de eventos está melhorando. Essa é uma nova porta que se abre para mim e para tantas outras pessoas”, avalia. Juliana já está empolgada para ver os registros dos amigos e familiares nas redes sociais da ornamentação. “Vai ser muito boa a sensação de ter participado, de saber que fizemos um trabalho bem feito”, completa. A estrutura do Brasília Iluminada conta com 4 milhões de pixels de LED espalhados em 415.770 metros quadrados de estrutura da decoração Leandro Pereira (28), tem uma sensação parecida. Ele estava precisando se recolocar no mercado e conseguiu uma vaga como montador no projeto. Técnico em elétrica, essa é a estreia dele na área de eventos. “Sempre tive vontade, mas essa é primeira vez trabalhando em evento. Participo da montagem das árvores, carrego e descarrego os caminhões. É muito gratificante saber que as pessoas virão com suas famílias aqui”, afirma. Victor Hugo Faustino é um dos sócios da Arcanjos Life, especializada em emergências médicas e brigada de incêndio. A empresa é responsável pela coordenação de emergências do Brasília Iluminada garantindo a segurança dos colaboradores e do público. A equipe de trabalho no evento será composta por mil profissionais, entre brigadistas e bombeiros civis, que atuarão por quase dois meses. “Trabalhamos com diárias. Cada diária é uma oportunidade de emprego gerada. Teremos mil pessoas durante todo o período que inclui montagem, o evento e desmontagem. Estamos atuando desde o primeiro parafuso até quando o último for retirado. Um dos nossos objetivos é ‘acidente zero’”, explica. [Olho texto=”Bandas, cantores, músicos, instrumentistas e atores estão entre os profissionais que participam da programação que ocorrerá diariamente no quadrante localizado entre a Praça do Cruzeiro e a Catedral Rainha da Paz” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Além de poder retomar a atuação em eventos, a empresa comemora o fato do evento ocorrer na área central de Brasília, o que facilita o trabalho dos colaboradores. “Conseguimos trazer pessoas de todas as regiões de Brasília para trabalhar, do Paranoá, de Ceilândia e de Taguatinga… Por ser na Esplanada dos Ministérios, consigo englobar toda a minha equipe”, completa Victor Hugo Faustino. Contratação de artistas A cadeia cultural também será alimentada durante o Brasília Iluminada 2021. Quinhentos artistas locais de diferentes áreas foram contratados para se apresentar no point cultural, o Céu de Brasília. O número é maior do que no ano passado, quando o Céu de Brasília contou com 450 artistas se apresentando ao longo da programação. Bandas, cantores, músicos, instrumentistas e atores estão entre os profissionais que participam da programação que ocorrerá diariamente no quadrante localizado entre a Praça do Cruzeiro e a Catedral Rainha da Paz. Ambulantes Neste ano, a Secretaria Executiva das Cidades solicitou à organização do Brasília Iluminada um espaço voltado para os ambulantes. Cerca de 100 profissionais foram cadastrados para vender cachorro-quente, churrasquinho, algodão doce, pipoca, balas e bebidas não alcoólicas durante o evento. [Olho texto=”“Essa é uma ação superinédita de integração do governo com a cadeia produtiva de eventos para poder fazer uma inclusão qualificada dos ambulantes do DF. A gente entende que essa experiência vai servir para outros eventos da cidade”” assinatura=”Marcelo Soares, presidente do Instituto Idheias” esquerda_direita_centro=”direita”] “O Natal pela própria origem é uma data cristã, em que a gente procura acolher a todos. No caso específico desse evento, nós lembramos que os ambulantes passaram por um período difícil por conta da pandemia. Não só o governo do DF, como o Instituto Idheias se sensibilizaram com a possibilidade de contar com os ambulantes e fizemos todos os esforços para acontecer da melhor maneira possível”, avalia o secretário das Cidades, Valmir Lemos. Os comerciantes estarão posicionados em uma área de quase 200 metros lineares atrás do Teatro Nacional e de frente para a pista do quadrante principal da Esplanada dos Ministérios, o eixo Brasília Encantada. Cada um deles terá que cumprir regras estabelecidas pela produção do evento, como a padronização das barracas; as boas práticas de manuseio dos alimentos, com uso de máscaras, toucas e levas descartáveis; e a separação do lixo orgânico e reciclável. Para garantir o cumprimento das práticas, os ambulantes foram capacitados em uma ação envolvendo o governo, o evento e o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), em que aprenderam sobre manipulação segura do alimento, vigilância sanitária, sustentabilidade, segurança no trabalho, qualidade no atendimento e como identificar casos de violência contra a mulher. “Essa é uma ação superinédita de integração do governo com a cadeia produtiva de eventos para poder fazer uma inclusão qualificada dos ambulantes do DF. A gente entende que essa experiência vai servir para outros eventos da cidade”, explica Marcelo Soares, presidente do Instituto Idheias. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Projeto Brasília Iluminada é um evento gratuito e contemplativo a partir de uma estrutura montada do Congresso Nacional até a Rainha da Paz. Foram investidos R$ 14 milhões provenientes de 18 emendas de deputados distritais que não seriam executadas em 2021. A ambientação é dividida em 11 eixos. São eles: Torres/Pórticos, Brasília Encantada, Árvore Sonho e Realidade (com árvores decorativas), Espaço Luz (com velas gigantes), Quadrante dos Presentes (espaço instagramável), Complexo do Buriti (com projeção visual no anexo), Espaço da Solidariedade (montado para receber doações), Espaço Artesanato (com revezamento de artesãos no local), Luz do Mundo (presépio interativo), Céu de Brasília Cultural (espaço de shows) e Trenó Luz (carreta que reproduz um trenó com cenário de Natal e Papai Noel). As 33 regiões administrativas do DF contarão com a passagem do Trenó Luz, levando a comemoração natalina para toda a população da cidade.

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Grafite, a arte que deixa Brasília ainda mais diversificada

A presença de 100 artistas visuais numa área de aproximadamente 1.500 metros quadrados da Galeria do Estados provoca de imediato uma sensação: Brasília ficou mais diversa e inclusiva. Com 92% de criadores vindos das Regiões Administrativas fora do centro político-administrativo do Plano Piloto, a arte espalhada pelos vãos do viaduto provoca um mosaico de sensações. Kainan Campos, a Ganjart, homenageia o conceito de mãe natureza: “Meu trabalho busca retratar a força da biodiversidade como nossa mãe e os ataques que os recursos naturais têm sofrido” | Fotos: Divulgação/Secec Numa ação da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, o IV Encontro do Graffiti é um projeto que reflete a política pública de valorização dessa arte urbana, uma das pioneiras no país. Foram investidos R$ 255.714,63 (sendo R$ 150 mil só de cachês). O legado da Galeria dos Estados transformada por 2 mil sprays de tinta em dois fins de semana é de pertencimento e valorização artística. [Olho texto=”A presença feminina de grafiteiras, garantida graças à cota de 30% do edital, reflete-se em desenhos de empoderamento da mulher. Figuras fortes, de deusas e de mulheres comuns, explodem em cores nas paredes” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Muitos grafiteiros imprimem pela primeira vez a sua arte na capital federal. Antes, nunca tiveram essa oportunidade. Fazem esse processo após serem selecionados num edital de chamamento público, com recebimento de cachê (R$ 1, 5 mil por pessoa) e cercado de todos os cuidados de produção para a sua criação (infraestrutura de andaimes, segurança, matéria-prima, alimentação). Uma equipe da Subsecretaria de Economia Criativa, responsável pela execução do IV Encontro do Graffiti, esteve a serviço desses profissionais, numa valorização artística que muitos nunca tinham experimentado. O resultado artístico fala por si. A representatividade negra, por exemplo, está estampada nas figuras e no imaginário das crenças, dos mitos e das matrizes africanas, bem como na tradução de seus cotidianos. A presença de elementos culturais de Brasília (lugares, fauna, comportamento) e da influência nordestina também estão presentes nas criações A exclusão social é tratada em diversos painéis, como num grafite em que um jovem negro e em situação de rua é observado tendo o movimento frenético e bem-sucedido da capital federal como cenário. A presença feminina de grafiteiras, garantida graças à cota de 30% do edital, reflete-se em desenhos de empoderamento da mulher. Figuras fortes, de deusas e de mulheres comuns, explodem em cores nas paredes, trazendo questões como a equidade de gênero e a denúncia contra a violência. Outra vertente forte é a exaltação à natureza e a denúncia contra os crimes ambientais. De Sobradinho, Alain Silva, o Oliver Onk, trabalha no ramo há 19 anos e grafitou o foguete do Parque da Cidade e a Torre de TV. “Estou admirado com a união e o empenho de todos os grafiteiros”, falou Os estilos também se misturam nas paredes, provocando um passeio à parte. É possível observar o estêncil, grafite feito no molde, convivendo com o 3D, aquele desenho que parece sair do muro. Há ainda as telas mais figurativas e realistas, as de influências surreais que parecem dialogar com o universo das tatuagens e o grafite mais tribalista e codificado por estilos conhecidos como Wild (setas e letras, às vezes indecifráveis), thrown up (vômito em inglês, feito rapidamente e que remete a letras) e bombing (um thrown up com letras bem mais arredondadas). Há ainda o diálogo com artistas visuais modernos, como Rubem Valentim e os grafites tags, que representam a assinatura dos artistas e revelam seus estilos. Dez estilos Há 100 telas na Galeria dos Estados, cada uma mais intrigante que a outra. Num passeio pelos trabalhos, os dez criadores falam dos seus estilos. Argo Roberto de Oliveira, de Santa Maria, conhecido na cena urbana como Argo, resolveu grafitar letras que mesclam com todos os elementos do grafite. “O encontro reúne letras, desenhos e personagens de diversos estilos. Cada grafiteiro tem um codinome que remete à sua assinatura, e dessa vez vou deixar a minha marca em um letrado que significa a tag do artista, uma espécie de impressão digital artística”, esclarece. Ganjart Natural do Gama, a artista Kainan Campos – Ganjart participa pela segunda vez do evento e considera hoje o grafite não só um trabalho, mas algo que move sua vida. “Nesse painel quis homenagear o conceito de mãe natureza. Meu trabalho busca retratar a força da biodiversidade como nossa mãe, que tudo nos provê, e os ataques que os recursos naturais têm sofrido”, contemplou a jovem. Guga Baygon De Recife, Guga Baygon traz toda a experiência com a arte de tatuar para o grafite e brinca com elementos do universo onírico e surreal. “Gosto dessa mistura do sonho com cores muito fortes. O resultado é essa viagem intensa aos olhos”, frisa. Carlos Astro é morador de Ceilândia e grafiteiro há 32 anos: “Hoje vivo da arte. O grafite me salvou e continua salvando vidas, formando novos artistas”, destacou o veterano Leandro Vidão De Ceilândia (19% dos selecionados foram da cidade, um dos berços do rap no Brasil), Leandro Vidão trabalha com o grafite desde os 13 anos. Ele trouxe a força de sua diversidade de estilos. “Faço todo o tipo de desenho, do realismo às letras. Considero esse encontro uma grande oportunidade de fazer uma conexão com a arte e os colegas envolvidos neste trabalho feito especialmente para o público, como um museu a céu aberto, representando a verdadeira arte de rua”, revela o artista, com obras espalhadas por dez estados. Carlos Astro O artista, morador de Ceilândia e grafiteiro há 32 anos, traz a importância do grafite como um transformador de vidas para o painel que produziu. “Hoje vivo da arte. O grafite me salvou e continua salvando vidas, formando novos artistas. Para este encontro, fiz uma homenagem ao Comitê Permanente do Grafite e o quanto este trabalho dá força para a nossa arte urbana”, destacou o veterano da arte urbana no DF. De Planaltina, Iasmim Kali destaca que seu intuito é não só de revitalizar o local, mas de dar visibilidade ao grafite feminino e das artistas mulheres como um todo: “Os painéis representam o nosso sagrado feminino, para que mulheres possam se enxergar e se sentirem representadas pela nossa arte”, conta Mathê Moradora do Sudoeste, Mathê Avelar é professora de Artes Visuais na UnB e considera o grafite uma das principais fontes de expressão do seu trabalho. Em sua obra, Mathê trouxe uma mulher negra e empoderada, com um cabelo que revela sua beleza e identidade. Essa é sua primeira participação no Encontro do Graffiti, que foi motivada também por dançar hip-hop. “Para grafitar esse painel, me inspirei também em Rubem Valentim, que tem uma tendência muito marcante de remeter com potência toda a simbologia do povo afro brasileiro”, explicou. Nabrisa Residente em Samambaia, Sabrina Falcão, conhecida na cena como Nabrisa, revela a sensação de poder grafitar em um mural feito completamente por mulheres. Com um desenho de uma mulher segurando uma lâmpada, que significa “a mulher sendo a luz na vida de outras mulheres”, a artista quis transmitir o alerta para as causas enfrentadas pela população feminina diariamente. “Esse foi um projeto histórico destinado exclusivamente pro grafite que contemplou artistas com material, cachê e visibilidade. A localização escolhida também representou muito para a cena”, celebrou. Iasmin Kali De Planaltina, a grafiteira Iasmim Kali destaca que sua participação na intervenção tem o intuito não só de revitalizar o local, mas, também, de dar visibilidade ao grafite feminino e das artistas mulheres como um todo. Ela buscou representar as mães e filhas que passam todos os dias pela Galeria. “Estes painéis representam o nosso sagrado feminino, a maternidade, para que mulheres possam se enxergar e se sentirem representadas pela nossa arte”, conta. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Oliver Onk O artista urbano de Sobradinho Alain Silva, conhecido como Oliver Onk, trabalha no grafite há 19 anos e grafitou o foguete do Parque da Cidade e a Torre de TV. “Estou muito admirado com a união e com o empenho que todos os grafiteiros estão tendo com esse projeto e com o estímulo para colorir a cidade e movimentar o segmento artístico”, arrematou. Priscila Peçanha Moradora de Samambaia, Priscila Peçanha revela que sempre buscou participar de eventos como o Encontro do Graffiti. Grávida de sete meses de uma menina que se chamará Dora, a artista atua no grafite há sete anos e seu desenho retrata o poder místico do sagrado feminino e seu encontro com a natureza. “Combinamos uma conexão para que este painel coletivo transmita todos os nossos anseios e lutas”, acrescenta a artista. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa

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