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GDF investe R$ 18 milhões em pavimentação de rodovias em Planaltina e transforma acesso a escolas rurais

O Governo do Distrito Federal (GDF) entregou, nesta sexta-feira (22), dois importantes trechos de pavimentação de rodovias estratégicas de Planaltina. As obras recém-finalizadas pelo Executivo compõem o asfaltamento de 6,3 quilômetros da DF-131, importante rota de escoamento agrícola da capital do país, e do acesso entre a DF-345 e a Escola Classe Núcleo Rural Córrego do Atoleiro. Somados, os investimentos na execução dos serviços ultrapassam R$ 18 milhões, beneficiando mais de 15 mil motoristas diários.  Vias pavimentadas melhoram a segurança de toda a população local | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília A primeira entrega ocorreu no pátio da Escola Classe Núcleo Rural Córrego do Atoleiro. Na ocasião, o governador Ibaneis Rocha lembrou que a obra faz parte do programa Caminho das Escolas, iniciativa coordenada no DF pelo Departamento de Estradas de Rodagem (DER-DF), que visa melhorar o transporte escolar de estudantes da zona rural.  “Isso significa melhoria de vida para as nossas crianças, que, antes, precisavam se deslocar em meio à terra e à poeira e, hoje, podem passar com essa tranquilidade que estamos vendo” Fauzi Nacfur Jr, presidente do DER-DF “Esse é um projeto que vem sendo tocado pelo DER-DF, e, com muita qualidade e muito carinho, a gente tem melhorado a vida de inúmeras comunidades rurais”, ressaltou o governador. “Esse era um pedido feito há tempo pela comunidade; e nós fizemos, como estamos fazendo, grandes investimentos tanto em Planaltina quanto no Arapoanga, para melhorar a qualidade de vida dessas pessoas em contato com a área rural do Distrito Federal.” Caminho nas Escolas “O menino que chega à escola sem o estresse de um trajeto na poeira, na lama, está muito mais apto a aprender com qualidade. É um governo que não fica na promessa; este GDF faz entregas” Hélvia Paranaguá, secretária de Educação Antes da obra do GDF, o deslocamento dos 200 alunos até a unidade educacional era feito em estradas de terra. A instituição está em funcionamento há 29 anos, com ensino integral para crianças de 4 a 10 anos das mais diferentes regiões, como Planaltina, Arapoanga, Condomínio Marisol e bairro Buritis IV. “Essa é a quinta obra no âmbito do programa Caminho nas Escolas que realizamos apenas na região de Planaltina”, lembrou o presidente do DER-DF, Fauzi Nacfur Jr. “Isso significa melhoria de vida para as nossas crianças, que, antes, precisavam se deslocar em meio à terra e à poeira e, hoje, podem passar com essa tranquilidade que estamos vendo.” R$ 2,5 milhões Recursos investidos na pavimentação do acesso à escola Diariamente, três ônibus escolares percorrem o trecho, que agora oferece mais segurança e conforto. “O deslocamento era bem complicado por conta da poeira, da lama e dos buracos na estrada de terra”, relatou a vice-diretora da escola, Melina de Moura. “Era comum as crianças chegarem sujas à escola, mas agora melhorou muito o acesso. É uma felicidade imensa”. A secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, comemorou: “Isso é qualidade de vida para os nossos estudantes. O menino que chega à escola sem o estresse de um trajeto na poeira, na lama, está muito mais apto a aprender com qualidade. É um governo que não fica na promessa; este GDF faz entregas”.  Ao todo, a pavimentação do acesso contou com um investimento de R$ 2,5 milhões, sendo R$ 950 mil provenientes de emenda parlamentar do deputado distrital Pepa. O montante viabilizou a execução do novo pavimento, além dos serviços de drenagem. Sonho realizado  “O governo tem tido um olhar muito focado nas áreas rurais do Distrito Federal” Governador Ibaneis Rocha A outra entrega realizada pelo governador Ibaneis Rocha corresponde ao trecho da Rodovia DF-131, que conecta o entroncamento da DF-128 e da DF-205, na Fercal, próximo à divisa com Goiás.  A obra, licitada em janeiro de 2022 e concluída com um investimento de R$ 15,57 milhões, abrange 6,3 km de extensão, incluindo duas faixas de rolamento nos dois sentidos, ciclovia, drenagem, sinalização e obras complementares. A expectativa é que 15 mil motoristas sejam beneficiados diariamente.  Durante a entrega, o governador Ibaneis Rocha ressaltou o cuidado do GDF com as áreas rurais da capital do país. “O governo tem tido um olhar muito focado nas áreas rurais do Distrito Federal”, enfatizou.  Demanda antiga Para o líder comunitário Luiz Carlos Castro, presidente da Associação Comunitária do Núcleo Rural Monjolo, a entrega significou o fim de um pleito antigo. “Era uma obra que a gente sonhava havia mais de 50 anos”, afirmou. “São décadas correndo atrás, batendo na porta de governos anteriores, que só prometiam e nada faziam. Mas este GDF fez, e saiu essa obra tão esperada”. Além da pavimentação, o projeto incluiu a construção de uma ponte de concreto sobre a via, conectando o Assentamento Márcia Cordeiro Leite ao Monjolo, e pavimentado um trecho de aproximadamente 1 km que dá acesso à Escola Classe Monjolo. A operação  beneficia diretamente 90 estudantes de 6 a 12 anos. “A comunidade sonhava com esse asfalto; é uma conquista e um orgulho enorme para a gente”, declarou a diretora da escola classe, Vânia Maria Braga. “Só temos a agradecer, pois esse asfalto será de suma importância para a nossa comunidade.” Foram gerados 80 empregos diretos e 30 indiretos. Toda a execução respeitou as condicionantes ambientais da região, próxima à Estação Ecológica Águas Emendadas, com a instalação de passagens de fauna vistoriadas pelo Instituto Brasília Ambiental. “É uma obra entregue com toda a compensação ambiental solicitada pelo Instituto Brasília Ambiental, órgão ao qual eu agradeço pela parceria e por ter nos dado essa licença aqui, com todas as suas condicionantes”, concluiu o presidente do DER-DF.

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Ampliação da rede de canais de irrigação do DF já recebeu R$ 16 milhões

Antes da construção do canal de irrigação do Núcleo Rural Córrego das Corujas, no Sol Nascente, não havia cultivo que sobrevivesse à seca. “Só plantávamos em época de chuva, senão a produção morria”, lembra a produtora rural Adriana Souza Nolasco, 48. Dois anos após a entrega da tubulação, a realidade mudou consideravelmente: “Não dava para plantar muita variedade, só o que não precisava de irrigação constante e diária; com o canal, isso mudou. Hoje em dia, planto banana, graviola, tamarindo, mexerica, limão, abacate, acerola”. Adriana Nolasco comemora a chegada do sistema de irrigação ao Núcleo Rural Córrego das Corujas: “O canal mudou muito não só a minha vida, mas também a dos meus vizinhos” | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Adriana é agricultora familiar e mantém contrato com o governo federal por meio do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA). “Antes do canal, eu só tinha plantações de banana para consumo próprio”, conta. “Hoje tenho 600 covas, cada uma com três pés, com perspectiva de aumentar a plantação, e entrego de 200 kg a 400 kg para o programa mensalmente. Tenho a certeza de que, se eu precisar pegar um empréstimo em um banco para investir na minha propriedade, vou poder pagar, porque tenho produção para esse fim. É a realização de um sonho: posso plantar e colher da minha terra”. Com extensão de 5,25 km, o canal de irrigação do Núcleo Rural Córrego das Corujas atende cerca de 50 produtores rurais, incluindo Adriana, e foi construído a partir de emenda parlamentar do deputado Chico Vigilante no valor de R$ 260 mil. Adriana comemora: “O canal mudou muito não só a minha vida, mas também a dos meus vizinhos. Foi a conquista de um sonho antigo. Agora temos a garantia de plantar e saber que a plantação não vai morrer, porque podemos irrigar”. Ritmo acelerado Desde 2019, o Governo do Distrito Federal (GDF) já investiu R$ 15.892.611,32 na construção de 29 canais de irrigação. O valor é referente à compra dos tubos feitos com polietileno de alta densidade (PAD) e policloreto de vinila (PVC). O benefício chegou a 758 produtores rurais que, com a tubulação, têm mais segurança para trabalhar e empreender. Ao todo, os canais construídos somam 84,34 km de extensão. Houve também a manutenção e reforma de 45 km de canais. [Olho texto=”Assentamento Márcia Cordeiro Leite recebeu, em outubro, um canal de cerca de 11,5 km que atende mais de 30 famílias” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Atualmente, estão em construção os canais da Lagoinha, no Capão Seco, que tem 800 metros de extensão e beneficia 15 produtores; um trecho de Tabatinga, em Planaltina, que soma 100 metros e atende a 36 produtores, e o canal principal do Rodeador, em Brazlândia, com extensão de 8,6 km e potencial para beneficiar mais 93 produtores. Em 16 de outubro, foi entregue o canal de cerca de 11,5 km que atende 31 famílias do Assentamento Márcia Cordeiro Leite, em Planaltina. A obra custou R$ 350 mil, recursos originários de emendas parlamentares. Seagri fornece o maquinário, Emater faz acompanhamento técnico e moradores constroem as caixas de distribuição da água: produção garantida para todos Construídos anteriormente com manilhas de concreto ou no próprio leito da terra a céu aberto, os canais sofriam com perda de cerca de 50% do volume de água. Havia infiltração do recurso hídrico no solo e interferência da natureza, como a queda de galhos e folhas. O cenário para os produtores era de insegurança: não sabiam se a água chegaria à propriedade nem se o que chegasse seria suficiente para manter a irrigação das plantações. ?A construção dos canais conta com a união de esforços entre o governo e a população. A Secretaria de Agricultura do Distrito Federal (Seagri) fornece o maquinário usado na obra. Já a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do DF (Emater) é responsável pelo projeto e acompanhamento técnico. Aos moradores da comunidade, cabe construir as caixas de distribuição de água em suas propriedades. Prioridade O secretário-executivo da Seagri, Rafael Bueno, ressalta que a demanda dos canais é considerada prioridade desde 2019. Ele adianta que há tratativas com órgãos e entidades federais para ampliar ainda mais o número de canais revitalizados ou reconstruídos. “Esse empenho é muito importante, uma vez que a água, que estava se perdendo por infiltração e evaporação, hoje está sobrando nos riachos e para o produtor”, aponta. “Muitas propriedades que estavam secas, assim como no Assentamento Márcia Cordeiro e no Núcleo Rural Capão Seco, passaram a contar com essa água.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] ?O assessor técnico da Emater Edvan Ribeiro afirma que, além do efeito econômico, o esforço apresentou impactos sociais e ambientais. “Com o canal, a água que antes era desperdiçada passa a ser utilizada nas plantações e o que sobra volta para os mananciais”, detalha. “Do ponto de vista ambiental, garantimos as condições de trabalho adequadas para a população rural. Tem produtor que passou dez anos sem receber água, principalmente aqueles que estão no final do canal. Alguns tinham perdido a esperança, e hoje contam com água diretamente na propriedade.” ?Segundo Ribeiro, que é responsável pelo mapeamento dos canais, oito estruturas têm a previsão de ser tubuladas no próximo ano. No total, o DF conta com 65 canais de irrigação, somando mais de 235 km. “Começamos pelos principais canais, que atendem a um número maior de produtores, mas a meta é chegar a todos”, assegura. ?Impacto geracional Geraldo Lopes, do Núcleo Rural  Ponta Alta Norte, é um dos produtores beneficiados com a reforma do sistema de irrigação: “O canal era a céu aberto; então, na época da seca, a água evaporava muito” Construído em 2022, o canal de irrigação do Núcleo Rural Ponte Alta Norte, no Gama, significa recomeço para os 24 produtores atendidos. A tubulação foi instalada com aporte de R$ 150 mil. O aposentado Geraldo Conceição Lopes, 61, conta que, sem a garantia da água, grande parte dos moradores abandonaram as plantações. “O canal era a céu aberto; então, na época da seca, a água evaporava muito”, recorda. “A gente ficava receoso de começar uma produção, a água acabar e a gente perder tudo”. [Olho texto=”“Agora, a gente tem confiança de poder investir em mudas ou em um projeto mais pesado que exija fazer a irrigação de forma mais criteriosa” ” assinatura=”Marileuza Andrade, produtora rural” esquerda_direita_centro=”esquerda”] ?Tão logo foi sanado o desperdício do recurso hídrico, a água passou a chegar diariamente à propriedade dele e à da vizinha, a aposentada Marileuza Andrade, 62. O canal permitiu que a produtora rural plantasse café, das espécies catuaí-amarelo e vermelho. O cultivo começou no ano passado, quando foram colhidas oito sacas. Para o próximo ano, a meta é dobrar o resultado. “Agora, a gente tem confiança de poder investir em mudas ou em um projeto mais pesado que exija fazer a irrigação de forma mais criteriosa”, comenta a produtora. “Antes era uma instabilidade muito grande, e depender do poço artesiano era muito dispendioso, pois precisávamos de mais energia elétrica. Estamos pensando em novos projetos com a Emater, que sempre está presente com assistência técnica. O projeto do café tem sido bem interessante e traz novos desafios, desde como colocar o produto no mercado até a melhor forma de descascar as sementes.” Já Geraldo aposta no cultivo de limão e almeja que a produção seja autossustentável, para não precisar trabalhar de outras formas e poder bancar um intercâmbio de estudos para a filha. “Este será o primeiro ano em que vamos produzir de verdade”, diz. “Nesse ano que passou, consegui colher oito sacos de limão de 15 kg cada, e foram vendidos rapidamente. Minha intenção é progredir, cultivar a terra, aumentar os frutos e ganhar mais dinheiro.” Arte: Agência Brasília

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Investimento de R$ 20 milhões leva asfalto para a DF-131, em Planaltina

?O trajeto de casa até o trabalho está temporariamente mais longo para a vigilante Agna Cardoso Delgado. Com a DF-131 em obras, a moradora da Comunidade Monjolo precisa recorrer a um desvio em seu trajeto até a Esplanada dos Ministérios. Engana-se, porém, quem pensa que o transtorno momentâneo tem deixado a mulher de 48 anos aborrecida. Pelo contrário. O trecho de 6,3 km entre a DF-128 e a DF-205, além de receber o asfalto, vai ganhar também rede de drenagem e pista exclusiva para bicicletas e pedestres | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília “Eu pego o desvio feliz da vida, porque sei que em breve a gente vai ter asfalto aqui, com uma ponte sobre o Córrego Monjolo e tudo, para poder ir e vir com mais facilidade”, comemora Agna. “Vai ser uma mudança muito grande na vida dos moradores da região. Era muito difícil se locomover por aqui. Quando estiver tudo pronto, vou até trocar o meu carro.” A vigilante Agna Cardoso Delgado faz um grande desvio “feliz da vida” no trajeto entre sua casa e o trabalho: “Sei que em breve a gente vai ter asfalto aqui, com uma ponte sobre o córrego Monjolo e tudo, para poder ir e vir com mais facilidade” O trecho da DF-131 que está sendo pavimentado conecta a DF-128 à DF-205. São 6,3 km de uma rodovia que, além de receber o asfalto, vai ganhar ainda rede de drenagem e pista exclusiva para bicicletas e pedestres. Também faz parte da obra a construção da ponte de concreto que vai ligar o Assentamento Márcia Cordeiro Leite ao Monjolo. Quase R$ 20 milhões serão investidos na infraestrutura. As melhorias na DF-131 vão beneficiar cerca de 30 mil pessoas que moram ou trafegam pelo local, abrangendo o Núcleo Rural Monjolo, Fercal, Palmeiras, União Vegetal e o Assentamento Márcia Cordeiro Leite. A rodovia é fundamental para o escoamento da produção agrícola local. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Já concluímos a pavimentação de 5 km da DF-131. Agora, estamos trabalhando na terraplanagem do trecho que ainda não foi asfaltado”, conta o engenheiro Vitor Barros, do Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER-DF). “Também estamos terraplanando a ciclovia de uso compartilhado, que ficará a uma distância de 6 m da rodovia, e fazendo as canaletas de drenagem de águas pluviais.”? A construção da ponte também está adiantada – a fundação, feita com 16 estacas de concreto armado, foi finalizada. “Agora, estamos acabando de fazer a mesoestrutura, com a instalação de blocos que servem para dar sustentação ao tabuleiro da ponte”, explica Vitor. “Temos cerca de 45 pessoas trabalhando nas várias frentes dessa obra tão importante para a região”.

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Novo canal de irrigação garante fornecimento a produtores de Planaltina

O canal de irrigação que atende o assentamento Márcia Cordeiro Leite, em Planaltina, está pronto. O anúncio foi feito pela vice-governadora Celina Leão neste sábado (16), durante a entrega das obras de pavimentação na DF-345. A tubulação de aproximadamente 11,5 km beneficia 31 famílias, que terão o fornecimento de água para a produção rural garantido durante todo o ano. A obra custou R$ 350 mil, recurso oriundos de emendas parlamentares. A construção do canal contou com a união de esforços entre o Governo do Distrito Federal (GDF) e a população | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília “Essa obra pode não ser perceptível aos olhos, mas é muito importante”, garantiu Celina Leão. “O canal melhora as condições de trabalho do produtor, além de ajudar o meio-ambiente.” Construída com tubos de PEAD (polietileno) e de PVC (plástico), a galeria garante a preservação e o melhor aproveitamento dos recursos hídricos. Isso porque, protegida pela tubulação, a água não se perde e nem entra em contato com resíduos. A construção do canal contou com a união de esforços entre o Governo do Distrito Federal (GDF) e a população. A Secretaria de Agricultura do Distrito Federal (Seagri-DF) forneceu o maquinário usado na obra. Já a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF) foi responsável pelo projeto e acompanhamento técnico. E coube aos próprios moradores da comunidade construírem as caixas de distribuição de água em suas propriedades. Presidente da Emater-DF, Cleison Duval lembrou que um antigo sistema de irrigação costumava atender apenas seis famílias do assentamento. “Era um canal aberto, que perdia 50% da água por infiltração, além de sofrer com sujeira e assoreamento”, afirmou. “Esse sistema de irrigação parou de funcionar em 2018, quando deixou de atender qualquer produtor”, completou. O modelo atual dos canais, feito com o uso de tubulações, não só elimina as perdas por infiltração como também reduz drasticamente a necessidade de manutenção. Além disso, a água é transportada em maior volume, mesmo em condições de escassez. “Sobrando água, vamos ampliar o fornecimento para as outras 39 famílias que moram no assentamento”, ressaltou Duval. A tubulação de aproximadamente 11,5 km beneficia 31 famílias, que terão o fornecimento de água para a produção rural garantido durante todo o ano Aumento da produção O secretário-executivo da Seagri-DF, Rafael Bueno, explicou que a obra vai fomentar a produção rural no assentamento, que até então era restrita à subsistência por conta da falta de água. “Além da oferta de água para beber, que é extremamente importante, o fornecimento vai possibilitar a geração de renda por meio da produção agropecuária, seja por meio de plantio, seja pela criação de animais”, afirmou. Representante da Associação dos Produtores Familiares do Assentamento Márcia Cordeiro Leite, o produtor rural Joel Félix, 69 anos, acredita que a obra permitirá que os agricultores da região trabalhem com tranquilidade. “Esse canal chegou para nós como uma luva. Não conseguíamos plantar na época do sequeiro, só quando chovia. E agora podemos produzir o ano inteiro”, comemorou. “Estou me preparando para plantar dois mil pés de pimenta e mil pés de maxixe.” Produtor rural Joel Félix: “Estou me preparando para plantar dois mil pés de pimenta e mil pés de maxixe” O produtor rural José Oliveira dos Santos, 49 anos, também celebra a chegada da tubulação. Antes, ele utilizava um poço em que o recurso hídrico era escasso. “Melhorou muito mesmo, consigo produzir mais tomate, vagem, pepino, inhame”, contou. Localizado a 40 km de Brasília, o assentamento Márcia Cordeiro Leite foi criado pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) em 22 de junho de 2011. O assentamento é atendido pela Emater desde 2012, com auxílio técnico no cultivo, promoção de capacitações voltadas à agricultura e ao artesanato, este último sendo dedicado ao público feminino.

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