Primeiro lote do Cartão Material Escolar será pago nesta sexta-feira (31)
O primeiro lote do Programa Cartão Material Escolar (CME) 2025 será pago a partir das 10h desta sexta-feira (31). Nesta primeira fase de pagamentos, serão contemplados 132.048 estudantes com o valor investido de R$ 41,1 milhões. O primeiro lote destina-se às famílias que já eram beneficiárias e possuem os cartões físicos do CME. Outros dois lotes de pagamentos estão previstos para favorecer novos beneficiários que ainda não possuem o cartão e outros casos, desde que estejam dentro dos critérios do programa. A previsão de pagamento para o segundo lote é até 10 de março, e para o terceiro, até 2 de abril. O Programa Cartão Material Escolar promove a inclusão educacional, pois permite que alunos em situação de vulnerabilidade social possam adquirir materiais escolares novos e de qualidade | Fotos: André Amendoeira/SEEDF Instituído pela Lei nº 6.273/2019 e executado pela SEEDF, em parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF), o CME beneficia famílias de baixa renda e promove a inclusão educacional, pois permite que esses estudantes possam adquirir materiais escolares novos e de qualidade. A secretária de Educação do Distrito Federal, Hélvia Paranaguá, comentou o crescimento do CME. “Ano a ano, estamos ampliando o programa. Tivemos 117 mil estudantes em 2022 e, neste ano, já estamos nos aproximando de 200 mil estudantes. Um aumento bem significativo, com investimentos atuais na ordem de R$ 58 milhões apenas em 2025”, informou a gestora. Hélvia ressaltou ainda que, no ano passado, a secretaria aproveitou o projeto Defensoria nas Escolas, iniciativa da Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF) em parceria com a SEEDF, para divulgar o CME para as famílias interessadas. Benefício concedido automaticamente Nesta primeira etapa de pagamentos, serão contemplados 132.048 estudantes, com o valor investido de R$ 41,1 milhões Para ser contemplado no programa, o estudante, com idade entre 4 e 17 anos, deve pertencer a uma família beneficiária do Bolsa Família e estar regularmente matriculado e frequente na rede pública de ensino. O benefício é concedido automaticamente por meio do cruzamento de dados entre o cadastro do programa federal e o sistema de matrículas da Secretaria de Educação, não sendo necessária a solicitação por parte dos responsáveis. A lista de beneficiários do primeiro lote poderá ser consultada pelo site GDF Social, pelo aplicativo do BRB Social ou ainda pela Central 156. Uma novidade em 2025 é que o BRB prorrogou o prazo de validade dos cartões vencidos e a vencer neste ano. Assim, as famílias contempladas no programa poderão utilizá-los normalmente. Na educação infantil e ensino fundamental, cada estudante fará jus a R$ 320, já o estudante do ensino médio receberá R$ 240. A lista de materiais que poderão ser adquiridos encontra-se no site da Secretaria de Educação. Este ano, o programa também ampliou o número de papelarias credenciadas para a compra de materiais escolares. Atualmente, 489 papelarias já estão inscritas para receber compras com o CME. A lista de estabelecimentos pode ser consultada no site da Sedes-DF. *Com informações da SEEDF
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Mulheres ganham novas oportunidades e autonomia com capacitação gratuita
As alunas do Projeto Mulheres Mil concluem, neste mês de abril, os cursos de cuidadoras de idosos e recepcionistas. Com os certificados em mãos, elas esperam voltar ao mercado de trabalho e transformar a própria realidade. “Nossa meta é acolher as mulheres em todas as suas necessidades. Parcerias como essas são importantes para que a formação seja realizada de acordo com as demandas do mercado, sendo essa uma parte crucial para promover a inclusão e a autonomia econômica. Isso permite que essas mulheres desenvolvam habilidades e competências que as tornem mais preparadas para enfrentar os desafios do mercado de trabalho” Giselle Ferreira, secretária da Mulher A iniciativa é uma parceria entre o Governo do Distrito Federal (GDF) e o Instituto Federal de Brasília (IFB). Sob a coordenação da Secretaria da Mulher do Distrito Federal (SMDF), oferece formação profissional gratuita para 180 mulheres em situação de vulnerabilidade. As participantes também recebem auxílio para assistência estudantil, proporcional à carga horária e frequência mensal nas aulas. A secretária da Mulher, Giselle Ferreira, defende que a capacitação oferecida pelo Mulheres Mil é uma forma de acolhimento para elas, bem como uma ferramenta de combate à desigualdade de gênero. “Nossa meta é acolher as mulheres em todas as suas necessidades. Parcerias como essas são importantes para que a formação seja realizada de acordo com as demandas do mercado, sendo essa uma parte crucial para promover a inclusão e a autonomia econômica. Isso permite que essas mulheres desenvolvam habilidades e competências que as tornem mais preparadas para enfrentar os desafios do mercado de trabalho”, ressalta a titular da pasta. O Projeto Mulheres Mil, uma parceria entre o GDF e o IFB, oferece formação profissional gratuita para 180 mulheres em situação de vulnerabilidade. As participantes também recebem auxílio para assistência estudantil, proporcional à carga horária e frequência mensal nas aulas | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília As primeiras turmas iniciaram o curso em 19 de fevereiro, com término previsto para 25 de abril. As inscrições para a nova fase do projeto serão abertas no fim do mês, dias antes do início do novo ciclo de formação, em 2 de maio. As aulas ocorrem de segunda à sexta-feira pela manhã, em equipamentos públicos da Secretaria da Mulher, tanto na Casa da Mulher Brasileira (CMB) em Ceilândia, quanto no Empreende Mais Mulher, espaço localizado na agência do trabalhador de Taguatinga. De acordo com Nilzélia Oliveira, representante da coordenação do curso no IFB, o foco do programa é “propiciar oportunidades para que essas mulheres voltem ao mercado de trabalho senhoras de si e capacitadas” Fortalecimento e autonomia Além das disciplinas técnicas voltadas para a área de atuação, o conteúdo do curso inclui noções de empreendedorismo, habilidades interpessoais e Direitos da Mulher. Temas que, além da profissionalização, garantem uma formação voltada para a cidadania. “Este é um programa que foca no gênero feminino – mulheres cis e trans, em estado de vulnerabilidade, podem fazer o curso. E não é que as mulheres em si sejam vulneráveis, mas essas estão em processo de vulnerabilidade. Seja pela violência, seja pela questão da renda mais baixa, seja pelo acesso à educação, que muitas vezes não foi ofertado na época correta”, explica Nilzélia Oliveira, representante da coordenação do curso no IFB. De acordo com ela, o foco do programa é “propiciar oportunidades para que essas mulheres voltem ao mercado de trabalho senhoras de si e capacitadas.” Para Vânia Guimarães de Sousa, que vivia o luto pela perda dos pais, o curso representa uma oportunidade de renovação e amadurecimento: “Estou criando várias expectativas, me sinto preparada para voltar a trabalhar. As portas estão abertas, eu recebi três convites de emprego. Estou apenas aguardando o certificado” Para Vânia Guimarães de Sousa, de 40 anos, o curso representa uma oportunidade de renovação e amadurecimento, após um período difícil de perdas na família. “Eu estava vivendo um luto, depois de perder os meus pais, e as aulas estão me ajudando muito. Estou criando várias expectativas, me sinto preparada para voltar a trabalhar. As portas estão abertas, eu recebi três convites de emprego. Estou apenas aguardando o certificado”, conta. Nova chance Outra aluna da turma, Tatiane Pires, 25, está muito satisfeita com o curso. Após precisar interromper os estudos por questões financeiras, o que mais a atraiu para a capacitação em cuidadora de idosos foi a possibilidade de voltar a trabalhar com a área da saúde. De acordo com a gerente do espaço de Capacitação da Mulher da CMB de Ceilândia, Heldane Araújo, nesta edição, o diferencial é que o projeto deixou de ter um caráter regional e passou a receber inscrições de diversas regiões administrativas “Estou achando o curso de cuidadora de idosos maravilhoso. O que me motivou foi ter tantas disciplinas ligadas aos cuidados com a saúde. Mas, além disso, são ótimas disciplinas. Eu recomendo muito, inclusive já incentivei outras pessoas a participarem.” O programa Mulheres Mil foi instituído há mais de 12 anos, com um impacto significativo na vida de muitas alunas. Nesta edição, o diferencial é que o projeto deixou de ter um caráter regional e passou a receber inscrições de diversas regiões administrativas, de acordo com a gerente do espaço de Capacitação da Mulher da CMB de Ceilândia, Heldane Araújo. “Temos alunas aqui de Ceilândia – Centro, P Sul, P Norte –, Samambaia e Águas Lindas de Goiás. O raio que estamos abraçando é cada vez maior. Eu digo pra elas: vocês vão galgar um caminho novo na vida de vocês, e abrir portas para outras mulheres que também estão na mesma situação, para que elas também possam se fortalecer.” Oportunidades para elas O Projeto Mulheres Mil faz parte de um núcleo extenso de iniciativas voltadas para mulheres desenvolvidas pelo GDF. Ele integra o eixo de atuação da Autonomia Econômica, liderado pela subsecretaria de Promoção das Mulheres da SMDF. Com diversos programas, projetos e ações desenvolvidos, as iniciativas visam promover a inserção da mulher no mercado de trabalho, além de incluir ações de acolhimento, apoio e capacitação para a empregabilidade, o empreendedorismo e geração de renda.
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Estudantes da UnDF recebem primeira parcela do auxílio financeiro
A Universidade do Distrito Federal Professor Amaury Maia Nunes (UnDF) realizou o primeiro pagamento dos auxílios financeiros a 112 estudantes que foram selecionados em edital lançado pela instituição no âmbito da Política de Assistência Estudantil (PAE). Os benefícios concedidos, entre outras ações previstas na PAE, visam garantir a permanência dos estudantes em situação de vulnerabilidade socioeconômica na universidade. O crédito nas contas universitárias foi feito nessa segunda-feira (2) pelo Banco de Brasília (BRB) e totaliza, aproximadamente, R$ 77 mil, abrangendo 108 auxílios-permanência, no valor de R$ 660; 14 auxílios-transporte, no valor de R$ 300; e três auxílios-creche, no valor de R$ 485. Simone Benck, reitora pro tempore da UnDF, observa que, no Brasil, as políticas de permanência, de modo geral, são avaliadas como alternativa de respostas à evasão e ao desempenho estudantil. “A UnDF ousa ao propor uma política de permanência e humanização desde o início de suas atividades acadêmicas. Acreditamos que este investimento em assistência estudantil fortalecerá a dedicação, o sentimento de cidadania e de pertencimento à universidade distrital, indo além do combate à evasão tão inerente à educação superior”, afirmou. Os benefícios concedidos, entre outras ações previstas na PAE, visam garantir a permanência dos estudantes em situação de vulnerabilidade socioeconômica na universidade | Foto: Divulgação/UnDF Daniel Louzada, diretor da Diretoria de Assistência Estudantil e Humanização da UnDF, explica que o programa é resultado do trabalho, de mais de um ano, de diferentes setores da universidade, coordenados pela Pró-Reitoria de Desenvolvimento Estudantil (Produni), e foi tratado como prioridade para, com outras iniciativas, oferecer condições de permanência a estudantes com renda familiar per capita de até um salário mínimo e meio. “O momento é de comemoração e de agradecermos a todos que, dentro e fora da UnDF, contribuíram para essa conquista. Quero parabenizar a cada estudante contemplado, suas famílias e reafirmar nosso compromisso com a construção de um ambiente universitário justo, democrático, inclusivo e humanizado”, destacou o diretor. O estudante do curso de pedagogia Thiago Mateus Sena mora na cidade goiana de Formosa. Ele foi contemplado com os auxílios permanência e transporte, o que corresponde a R$ 960 por mês. “Esses auxílios são muito importantes para mim porque, como não sou daqui de Brasília, ficaria um pouco difícil me manter financeiramente. Então, com a ajuda da universidade, será mais tranquilo conseguir concluir o meu curso”, ressaltou. Para Eliabe Selva, estudante do curso de tecnologia em produção cultural, o auxílio estudantil é um dos pilares da inclusão acadêmica. Morador do Jardim Ingá, distrito de Luziânia, região do entorno do Distrito Federal, o universitário também foi contemplado com os auxílios permanência e transporte. Ele argumenta que o benefício permite atenuar as dificuldades cotidianas e que abre espaço para o foco nos estudos, projetos e desenvolvimentos que impactam não só a vida pessoal do estudante beneficiário, mas, também, o seu círculo familiar, a economia e até mesmo a qualidade da universidade. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Não tem nada mais poderoso do que o duplo investimento em educação e no combate às desigualdades. Além do mais, acredito que todo estudante deseja empreender, mas não encontra o conforto econômico necessário para condicionar a mente neste tipo de tarefa inovadora. Não se inova, empreende ou se muda o mundo com insegurança alimentar, dificuldades financeiras ou sem acesso à mobilidade urbana, e este tipo de assistência combate exatamente esses problemas”, complementou. Política de Assistência Estudantil (PAE) O edital de Seleção Unificada para Auxílios Estudantis destinado aos estudantes matriculados na UnDF foi lançado em julho deste ano e o resultado publicado em agosto. Ao todo, foram oferecidas 148 vagas distribuídas em três modalidades: auxílio-permanência, auxílio-transporte e auxílio-creche. Os benefícios integram a Política de Assistência Estudantil. Deste total, 112 estudantes cumpriram os requisitos previstos no edital. O auxílio-permanência é destinado à moradia, à alimentação e aos gastos básicos dos estudantes. O valor mensal a ser repassado é de R$ 660 pelo prazo de 12 meses. Já o auxílio-transporte tem a finalidade de oferecer auxílio no valor de R$ 300 para o pagamento de passagens rodoviárias aos estudantes de baixa renda moradores do entorno do Distrito Federal, que não tem acesso ao programa Passe Livre da Secretaria de Mobilidade do GDF. O auxílio destina-se ao deslocamento diário entre a residência do estudante e o campus universitário e será pago mensalmente. O auxílio-creche é destinado aos estudantes que possuem a guarda ou são responsáveis legais de criança com a idade de 0 a 5 anos que ainda não tenha sido contemplada com vaga na rede pública de ensino (creche e pré-escola) do DF ou da Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal (Ride). O auxílio, no valor de R$ 485, será pago mensalmente e terá duração máxima de 12 meses, incluindo os períodos relativos às férias e recessos legais. A consulta ao local para a retirada do cartão Auxílio Estudantil pode ser feita no site da UnDF e também na plataforma GDF Social. Em caso de dúvidas, problemas técnicos com o cartão ou acesso ao crédito, os estudantes devem encaminhar a solicitação para o e-mail auxilioestudantil@undf.edu.br. *Com informações da Universidade do Distrito Federal Professor Amaury Maia Nunes (UnDF)
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