Rede pública do DF destaca-se na Olimpíada Brasileira de Astronomia 2025
Na recente 28ª Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA), a rede pública de ensino do Distrito Federal alcançou um recorde com 34 medalhas de ouro, quatro a mais que em 2024, e um total de 87 premiações em todas as edições da competição. O desempenho consagra alunos do ensino fundamental e médio com destaque nacional e marca o melhor resultado das escolas públicas do DF. André Filipe Torres (E), com Maria Luiza Corrêa e Christian Pereira, que também se destacaram: “As olimpíadas são ótimas para desenvolver o interesse dos estudantes em novos assuntos, principalmente astronomia e astronáutica” | Foto: André Amendoeira/SEEDF Entre os medalhistas de ouro, o estudante da sala de recurso específica da Escola Classe (EC) 64 de Ceilândia André Filipe Torres, de 17 anos, gabaritou a prova. “As olimpíadas são ótimas para desenvolver o interesse dos estudantes em novos assuntos, principalmente astronomia e astronáutica”, comenta o jovem. “É muito legal e realmente ajuda no desenvolvimento do conhecimento.” Maria Luiza Corrêa, 16, está no segundo ano e participa de olimpíadas científicas desde o ensino fundamental. Ela acumula medalhas na Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep), Olimpíada Nacional de Ciências (ONC), Olimpíada de Matemática (OMDF) e em edições anteriores da OBA. “Antes eu estudava mais de forma leve, depois comecei a frequentar a sala de recursos e a me dedicar mais”, relata. Por sua vez, Christian Pereira, 17, participa da OBA desde 2021. “As olimpíadas são um ótimo exercício mental e uma experiência enriquecedora todo ano”, avalia. Sala de recursos específica Veja o desempenho das escolas na OBA deste ano Com 14 anos de experiência na Sala de Recursos Específicos para Alunos com Altas Habilidades, o professor Marlon dos Santos coordena os trabalhos junto aos estudantes. “É interessante observar essa criança com quatro ou cinco anos entrando no programa de altas habilidades e, ao sair, aos 18, ver a trajetória de projetos, as participações nas olimpíadas, o crescimento que eles têm”, enfatiza. Para o professor, as competições são fundamentais para o desenvolvimento dos estudantes. “As olimpíadas, os circuitos de ciências, os projetos, as apresentações são maneiras de eles mostrarem aquilo que sabem, e isso faz com que cresçam no conhecimento e coloquem em prática o que vão aprendendo”, afirma. Escola que inspira [LEIA_TAMBEM]A EC 64 de Ceilândia lidera o ranking de medalhas na competição com 13 premiações: sete de ouro, quatro de prata e duas de bronze. O resultado coloca a unidade como referência no ensino de astronomia na rede pública de ensino do Distrito Federal. A professora Carla Cíntia Oliveira, que atua há 20 anos na Sala de Recursos para Altas Habilidades, relembra: “Em 2005, as olimpíadas ainda eram pouco divulgadas entre as salas, até que o professor Benilto decidiu inscrever os alunos e disse: ‘nossa, a gente está com esses alunos aqui de Ceilândia; a maioria não acredita no próprio potencial. Temos que fazer alguma coisa para incentivar esses meninos, para que vejam que são capazes’”. A estratégia funcionou, e o projeto cresceu com alunos dispostos e interessados em aprender. “Você vê que eles participam porque gostam, não é algo que a gente impõe”, pontua a professora. “Aqui oferecemos essa oportunidade, e eles começam a participar desde pequenos. A partir daí, mesmo quando chegam à adolescência, já passam a ter outra visão.” *Com informações da Secretaria de Educação
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Aberta votação para eleger o novo mascote do Planetário de Brasília
O Planetário de Brasília anunciou, nesta terça-feira (11), o início do processo de escolha do novo mascote da instituição. São cinco opções de personagem: Atlas, Orby, Marisol, Luizinho e Astronaldo. A votação irá ocorrer até o dia 21. [Olho texto=”“Nosso intuito é fomentar, cada vez mais, o interesse das crianças e dos jovens pelo universo da ciência, da tecnologia e da inovação. Acreditamos que o novo mascote será um importante instrumento de divulgação científica”” assinatura=”Gustavo Amaral, secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A votação será feita por meio do Instagram da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do Distrito Federal (Secti-DF) e, presencialmente, no Planetário. Segundo o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação do Distrito Federal, Gustavo Amaral, a escolha do novo mascote tem como objetivo aproximar o Planetário de seus públicos-alvo. “Nosso intuito é fomentar, cada vez mais, o interesse das crianças e dos jovens pelo universo da ciência, da tecnologia e da inovação. Acreditamos que o novo mascote será um importante instrumento de divulgação científica.” Arte: Ascom Secti-DF A criação dos personagens teve como inspiração o sistema solar, a astronomia e a astronáutica. O mascote escolhido pelo público será utilizado para a difusão do conhecimento científico por meio de atividades lúdicas e pedagógicas. Planetário de Brasília Luiz Cruls [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Localizado no Eixo Monumental, o Planetário de Brasília Luiz Cruls é um espaço público vinculado à Secti. Com entrada gratuita, o Planetário funciona de terça a domingo, das 7h30 às 19h. O espaço oferece visitas, livres ou guiadas, às exposições sobre sistema solar, Agência Espacial Brasileira, meteoritos e o universo. Durante a visita, também é possível conferir as sessões de simulação do céu noturno e projeções sobre astronomia, astronáutica e cosmologia, as quais oferecem uma verdadeira experiência imersiva. *Com informações da Secti
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