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Policlínicas e Caps dão suporte especializado para casos de depressão

Tristeza constante, desmotivação, cansaço extremo e falta de vontade de levantar da cama. Estes e outros sentimentos negativos fazem parte da vida, mas quando passam a interferir na rotina acende um alerta. Diferente das flutuações de humor habituais e das respostas emocionais de curta duração, a depressão provoca quadros clínicos acentuados e impacta de maneira significativa a qualidade de vida, prejudicando o trabalho, os relacionamentos, os estudos e até mesmo pequenas ações como tomar banho. Para casos que possam exigir acompanhamento especializado, a rede encaminha para as policlínicas e para os centros de Atenção Psicossocial (Caps) | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF “Os transtornos que afetam a saúde mental podem se apresentar em diversas nuances. Saber a hora de pedir ajuda em caso de sofrimento mental é um passo importante para encontrar alívio”, aponta a diretora de Saúde Mental da Secretaria de Saúde (SES-DF), Fernanda Falcomer. Aproximadamente 280 milhões de pessoas no mundo têm depressão, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). Estima-se que 3,8% da população do planeta seja afetada, incluindo 5% de adultos e 5,7% de indivíduos com mais de 60 anos. “Pedir ajuda em caso de sofrimento mental é um passo importante para encontrar alívio”, diz a diretora de Saúde Mental da Secretaria de Saúde, Fernanda Falcomer | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF No Distrito Federal, as unidades públicas de saúde registraram, apenas de janeiro a julho deste ano, 234,8 mil procedimentos de atenção psicossocial classificados como ambulatoriais, assistência individual, oficinas terapêuticas e acolhimento de pacientes. O número de consultas com psiquiatras na rede da SES-DF, no mesmo período, chegou a mais de 11 mil; com psicólogos, foram 13,5 mil atendimentos. Onde buscar ajuda? “A Atenção Primária à Saúde (APS) no DF se destaca por ter uma excelente capilaridade em todo o território”, ressalta Falcomer. Nesse nível de cuidado, médicos e enfermeiros de família e comunidade estão preparados para atender demandas como ansiedade e depressão. Há ainda as equipes multidisciplinares (eMulti), formadas por profissionais de áreas como psicologia, terapia ocupacional, nutrição e serviço social, por exemplo. Para os casos que possam exigir acompanhamento especializado, a APS também faz o encaminhamento para as 14 policlínicas e aos 18 centros de Atenção Psicossocial (Caps). Nesse rol entram ainda os centros especializados no tratamento do vício em álcool e outras drogas (Caps-AD) e aqueles voltados ao público infantil (Capsi), além do Adolescentro e do Centro de Orientação Médico-Psicopedagógico (Compp). *Com informações da SES-DF

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Processo seletivo para especialização em saúde mental e atenção psicossocial tem 30 vagas

A Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (Fepecs) está com inscrições abertas para o processo seletivo de especialização em saúde mental e atenção psicossocial, publicado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) de quinta-feira (2). O edital divulgado conta com 30 vagas, distribuídas para profissionais de saúde e educação, além de áreas afins, e chances também para pessoas da comunidade. O curso tem duração de 12 meses e carga horária de 364 horas, divididas em seis módulos no sistema Educação a Distância (EaD). A parte pedagógica do curso é coordenada pela Escola Superior de Ciências da Saúde (Escs), cuja finalidade é também desenvolver e aperfeiçoar o ensino-aprendizagem e apoiar as atividades de pesquisa na área da saúde. “A concepção do curso é de uma visão multidisciplinar, em que diversas categorias profissionais estarão envolvidas”, afirma o chefe do Núcleo de Especialização da Escs, Demétrio Gonçalves Gomes.  “Essa será a terceira turma, e esperamos uma grande procura, como nas turmas anteriores”, reforça. A especialização é voltada para o cuidado da pessoa em sofrimento mental e seus familiares | Foto: Divulgação/ Fepecs Com atividades remotas síncronas e assíncronas, as aulas com os instrutores ocorrerão às quintas-feiras, das 19h às 22h. É necessário que o candidato tenha disponibilidade de horário para, além de comparecer aos encontros virtuais, se dedicar aos estudos para os seminários, testes e trabalho de conclusão de curso (TCC). “Nós observamos que as vagas são preenchidas não só por profissionais da área de saúde mental. Já tivemos alunos advogados, da área de gestão ambiental e outras diversas”, afirma Demétrio. A especialização é voltada para o cuidado da pessoa em sofrimento mental e seus familiares, à luz do modo da atenção psicossocial. Ao concluir o curso, o aluno será capaz de planejar, organizar e executar ações terapêuticas e projetos de atenção psicossocial, assim como identificar necessidades territoriais e articulá-las em redes intersetoriais, a partir dos paradigmas propostos pela clínica da atenção psicossocial. De acordo com Demétrio, “os estudantes finalizam a especialização extremamente preparados”. Vagas, inscrição e seleção  “Nós observamos que as vagas são preenchidas não só por profissionais da área de saúde mental. Já tivemos alunos advogados, da área de gestão ambiental e outras diversas” Demétrio Gonçalves Gomes, chefe do Núcleo de Especialização da Escs Para se inscrever, o candidato deve observar as normas do edital, como a distribuição de 23 vagas para profissionais de saúde e educação que atuem em instituições públicas com áreas relacionadas à saúde mental e atenção psicossocial, e sete vagas para pessoas da comunidade. Além disso, alguns pré-requisitos fazem parte do processo de inscrição, como vínculo profissional com a saúde mental e atenção psicossocial, curso superior, dedicação de no mínimo dez horas semanais para desenvolvimento das atividades a distância do curso e ter disponibilidade de computador com acesso à internet e endereço de e-mail ativo. As inscrições devem ser feitas no site da Fepecs, até o dia 7 deste mês. No ato de inscrição, o candidato deve anexar alguns documentos, além de enviar seu memorial descritivo, que consiste em “demonstrar a vivência na área de saúde mental, sua articulação com o SUS e, por fim, sua intenção com a pesquisa que será realizada em termos de trabalho de conclusão de curso”, observa Demétrio. Das vagas, 23 são para profissionais de saúde e educação com atuação em saúde mental e as outras sete são destinadas à comunidade Os candidatos selecionados, além de terem afinidade com a área da especialização, precisam ter certeza sobre a escolha, pois, apesar de o curso ser custeado pela Fepecs, em caso de desistência, reprovação ou cancelamento de matrícula, o aluno deverá ressarcir ao erário o valor correspondente ao curso, estipulado em R$ 10 mil. Instrutores e feedback Para ser instrutor nos cursos de especialização, é necessário passar por um processo de credenciamento, que possui fundamentos minuciosos e avaliação criteriosa. Um importante requisito é que o instrutor tenha vivência naquela área específica, a fim de dar mais credibilidade e consistência ao conteúdo ministrado. “Fazemos uma seleção mais rigorosa para que tenhamos realmente bons profissionais na condução das aulas”, destaca Demétrio. A escolha assertiva dos instrutores reflete também nos feedbacks recebidos, com a demonstração de que o objetivo de formar profissionais mais capacitados foi alcançado.  “A gente tem um retorno desses profissionais de que, após o curso, houve uma melhora exponencial e considerável na atenção que eles têm com os pacientes”, diz Demétrio. Para ele, o feedback indica que “até o próprio serviço melhorou, porque passa a existir um olhar diferenciado para aquela pessoa com a saúde mental fragilizada; o retorno é muito positivo”. Um dos objetivos do curso é o fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS), principalmente porque a maioria das vagas é para profissionais da área. Assim, existe um retorno efetivo à rede de saúde pública, com a especialização de profissionais mais preparados, que passam a ter as potencialidades expandidas no exercício de suas funções. Cronograma Inscrição: 3 a 7 deste mês Resultado final e convocação para matrícula: dia 21 Aula magna inaugural: dia 23. *Com informações da Fepecs

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Rede pública de saúde oferece práticas integrativas

A Secretaria de Saúde disponibiliza diversas modalidades de práticas integrativas em unidades do Distrito Federal. No Centro de Atenção Psicossocial (Caps), do Paranoá, e no Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (Caps AD), do Itapoã, as atividades são estendidas como complemento no atendimento aos usuários, familiares e servidores. No Paranoá, o Centro de Atenção Psicossocial oferece hatha yoga e musicoterapia como atividades complementares para usuários, servidores e estagiários da unidade| Foto: Luiz Fernando Cândido/Região de Saúde Leste As Práticas Integrativas em Saúde (PIS) são atividades eficazes e seguras que têm ênfase na escuta acolhedora, no autocuidado, no desenvolvimento do vínculo terapêutico e na integração do ser humano com o meio ambiente e a sociedade. No Itapoã, por exemplo, o grupo de laya yoga se reúne toda terça-feira, às 16h. A gerente do Caps AD, Cibele Silva de Queiroz, conta que o serviço começou a funcionar recentemente e está sendo bem positivo. [Olho texto=”“A prática de ioga no SUS tem sido bastante procurada como forma de redução do estresse, ansiedade e tantos outros males que afetam o equilíbrio de corpo, mente, espírito, emoção e energia vital das pessoas”” assinatura=”Edimar Pereira Ruela, instrutor de ioga ” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “São modalidades de tratamento complementar, utilizadas como grupo ou oficina terapêutica. Neste ano de 2021, foi oferecida a prática integrativa da laya yoga para pacientes e servidores. Estamos oferecendo essa oficina terapêutica como parte do plano terapêutico singular há aproximadamente um mês e está tendo bom êxito dos usuários”, frisa. Musicoterapia Já no Paranoá, o Caps oferece também a hatha yoga e a musicoterapia. A aula de ioga ocorre presencialmente toda sexta-feira, às 10h. Participam os usuários atendidos na unidade, servidores e estagiários. Por conta da pandemia, a atividade só voltou a ocorrer em agosto deste ano. Os atendimentos podem ser coletivos ou individuais. Paula de Assis Salomon, de 25 anos, participou pela primeira vez da atividade. Ela é moradora do Paranoá e começou a hatha yoga na semana passada. “Gostei bastante. Eu vou fazer novamente. É uma sensação de relaxamento e tranquilidade”, descreve. Wenderson Piassi, de 63 anos, também é morador do Paranoá. Ele participa das atividades de ioga há um mês. “Antes eu não conseguia relaxar. Com a ioga estou mais tranquilo”, observa. [Olho texto=”As práticas integrativas são oferecidas à comunidade, geralmente sem requisitos, por profissionais de saúde e voluntários cadastrados e habilitados por meio de cursos de capacitação ou formações específicas” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] “A prática de ioga no SUS, tanto o hatha yoga como laya yoga, tem sido bastante procurada como forma de redução do estresse, ansiedade e tantos outros males que afetam o equilíbrio de corpo, mente, espírito, emoção e energia vital das pessoas”, destaca o instrutor de ioga, Edimar Pereira Ruela. Ainda segundo o servidor, a pandemia exigiu adequações aos protocolos das atividades. “Estamos bastante cuidadosos, seguindo o protocolo de segurança, principalmente quanto às nossas práticas em grupo.” A Política Distrital de Práticas Integrativas em Saúde (PDPIS), instituída em 2014, regulamenta a oferta das PIS no SUS-DF. Outras práticas Atualmente, na Secretaria de Saúde, são instituídas, além de ioga e musicoterapia, a acupuntura, arteterapia, automassagem, fitoterapia, homeopatia, Lian Gong em 18 terapias, medicina e terapias antroposóficas, meditação, reiki, shantala, tai chi chuan, terapia comunitária integrativa, ayurveda e técnica de redução de estresse (TRE). [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] As PIS são oferecidas abertamente para a comunidade, geralmente sem requisitos, por profissionais de saúde e voluntários cadastrados devidamente habilitados por meio de cursos de capacitação ou formações específicas. O serviço pode ser encontrado nas unidades básicas de saúde, policlínicas, centros de atenção psicossocial, hospitais e outras unidades. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF

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Centros de Atenção Psicossocial são revitalizados em Sobradinho

| Foto: Breno Esaki / Secretaria de Saúde Mesmo em meio à pandemia do coronavírus, a Secretaria de Saúde continua realizando melhorias em toda a rede. Desta vez a Região de Saúde Norte é a beneficiada. Obras de melhorias das unidades tiveram início há aproximadamente dez dias, com previsão de finalização em dois meses. O Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (Caps-AD) de Sobradinho está colocando calhas, trocando toda a rede de esgoto e instalando, para melhorar a circulação de ar, janelas em algumas salas que não as possuíam. Também está prevista a troca do telhado da unidade. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Embora unidades estejam em obras, atendimentos continuam normalmente, sem prejuízo aos pacientes. “Não podemos deixar os usuários desassistidos. As obras ocorrem de forma que não atrapalhe os atendimentos e com segurança para todos”, explica a diretora administrativa da Região Norte, Kelly de Paula Lopes. No Centro de Atendimento Psicossocial Infantil (CAPSi) estão sendo feitas melhorias na rede elétrica e consertados vazamentos de água, que ocorrem principalmente quando chove. Para melhorar a acessibilidade do local, são implantadas rampas de acesso e corrimãos, além de melhorias na iluminação e ampliação na rede de internet. “Queremos oferecer melhores condições tanto para usuários, como para os servidores da saúde mental que trabalham nesses locais”, reitera a diretora. CAPSi Acolhe e atende crianças e adolescentes menores de 18 anos em sofrimento psíquico grave, além de menores de 16 anos que fazem uso de álcool e/ou outras drogas. Para tanto, oferece acolhimento, atendimento individual e em grupos, além de visita domiciliar quando necessário. Endereço: Quadra 4, área especial 6, Sobradinho-DF. Telefone: (61) 3387-1687. Caps-AD Acolhe diariamente qualquer pessoa que deseja ser acompanhada para tratamento, devido ao uso de álcool e drogas, sem a necessidade de agendamento. Além disso, promove oficinas de educação em saúde direcionadas a pacientes e familiares, além de oficinas terapêuticas e atividades de reinserção do paciente à sociedade. O Caps-AD realiza buscas, quando preciso, por meio de visitas domiciliares a pacientes e familiares. Também promove consulta individual e em grupo a pacientes e, se necessário, familiares. Endereço: AR 17 Chácara 14 Sobradinho II. Telefone: 160.   * Com informações da Secretaria de Saúde

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