Tratamento de fonoaudiologia ajuda na recuperação de pacientes graves
Com o fim da demanda de pacientes de covid-19, o Hospital Cidade do Sol (HSol), em Ceilândia, criado com essa finalidade específica no período da pandemia, ampliou o atendimento para outras especialidades. Atualmente, a área de fonoaudiologia tem registrado aumento de atividade na unidade hospitalar. Segundo a chefe do Núcleo de Assistência Multiprofissional do HSol, Camila Frois, tem crescido o número de pacientes com risco de broncoaspiração. Pacientes que precisam de tratamento específico para doenças respiratórias encontram atendimento no HSol | Foto: Davidyson Damasceno/IgesDF “São em sua maioria idosos, alguns com alterações neurológicas, portadores de doença pulmonar obstrutiva crônica [DPOC] descompensada ou com a presença de dispositivos como sondas de alimentação e traqueostomias, e alguns apresentam quadros de desnutrição e desidratação”, explica a médica. Hoje o HSol conta com uma profissional da área cedida pelo Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) que faz um trabalho diário de atendimento aos pacientes do grupo de risco. “A atuação do fonoaudiólogo possibilita uma avaliação precoce e um diagnóstico diferenciado nos casos de disfagia, que nada mais é do que a dificuldade de levar o alimento da boca até o estômago – o que causa tosse, engasgos e a sensação de que algo está preso na garganta; o objetivo é prevenir problemas respiratórios e evitar ou minimizar complicações clínicas ao paciente”, lembra Camila. Após uma avaliação fonoaudiológica minuciosa, as intervenções e condutas são discutidas com os outros profissionais envolvidos na equipe multiprofissional – médicos, enfermeiros, nutricionistas e fisioterapeutas. Todos seguem na busca da reabilitação do usuário para reduzir o tempo de internação, os custos hospitalares e uma alta segura. Tratamento multiprofissional Aos 67 anos, J. B. sofreu o terceiro acidente vascular cerebral (AVC) em menos de um ano e meio. Seu filho, Carlos, levou-o até a UPA de Riacho Fundo II em busca de atendimento, onde, após passar alguns dias recebendo cuidados, ele foi transferido para um leito no HSol. “O problema dessa vez foi mais severo”, lamenta Carlos. Categorizado como um AVC isquêmico central, a condição deixou o paciente com o lado esquerdo do corpo mais debilitado. “Outra consequência foi a dificuldade na fala e na deglutição. Ele passou a se alimentar via sonda nasoenteral”, relata. “Ele é um paciente que está em um estágio mais crítico da disfagia, que tem um risco maior de broncoaspirar, então vai precisar de uma via alternativa de longo prazo”, explica a fonoaudióloga do HSol, Kayce Tuanne. “O corpo humano produz em média uns dois litros de saliva por dia; então, se ele não tiver uma deglutição efetiva ou se essa língua estiver suja, perde a sensibilidade e acaba não protegendo a via aérea superior, que também precisamos manter funcionando bem.” Quando seu pai estiver perto de receber alta, Carlos receberá um treinamento sobre os procedimentos necessários para o dia a dia. “Estou aprendendo muito com o trabalho realizado pela fonoaudióloga”, conta. “Esse treinamento eu faço para que a família seja capaz de reconhecer o estado de alerta do paciente, se está seguro ou não ofertar a dieta para ele naquele momento, e também sobre a consistência correta e segura”, lembra Kayce. A fonoaudióloga orienta a família também quanto ao posicionamento do paciente, qual o utensílio correto para se dar a comida, além de formas sobre como manter a higiene oral. Camila Frois lembra um caso de um paciente com desfecho clínico positivo e alta hospitalar com dieta exclusiva e segura por via oral. “Ele foi internado com diagnóstico de neurossífilis, pneumonia e broncoaspiração”, conta. “Chegou à unidade em uso de sonda de alimentação, foi avaliado e teve liberada a dieta por via oral, sendo acompanhado até o dia de sua alta”. *Com informações do IgesDF
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Atendimentos do Na Hora do Gama aumentam 50% após reforma
O Na Hora do Gama foi reformado, e os atendimentos na unidade aumentaram 50%, passando da média diária de 800 para 1.200. Os números foram destacados durante a entrega simbólica da unidade, na manhã desta quinta-feira (16), pela governadora em exercício Celina Leão. Nova estrutura garante ao público um atendimento que prima pela qualidade | Fotos: Renato Alves/Agência Brasília [Olho texto=”“Conseguimos aumentar o atendimento diário, o que mostra respeito à população”” assinatura=”Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania” esquerda_direita_centro=”direita”] Localizado no Gama Shopping, o posto, que completou 13 anos em janeiro, carecia de uma reforma, que foi feita e contemplou toda a unidade, com a modernização da infraestrutura mobiliária e tecnológica. A copa foi ampliada, com substituição de pia e revestimento das paredes e piso. Armários foram instalados, a rede elétrica passou por uma adequação e o parque tecnológico foi melhorado. Toda essa mudança contou com investimento de R$ 2,5 milhões do Governo do Distrito Federal (GDF). “Aqui temos uma parceria de sucesso entre a Secretaria de Justiça e Cidadania [Sejus] e o Banco de Brasília [BRB] para atender de forma mais rápida e com mais conforto a população do DF”, declarou a governadora em exercício. “Dobramos os atendimentos e trouxemos o INSS para essa unidade.” Mais conforto Com o início das atividades do INSS, a unidade passa a oferecer serviços de 12 órgãos públicos. No Na Hora de Ceilândia, o acesso a serviços de previdência social está disponível desde junho de 2021. Segundo a Sejus, a unidade do Gama é a sexta a passar por uma reforma. Anteriormente, o trabalho foi feito na Rodoviária do Plano Piloto, em Brazlândia, Ceilândia, no Riacho Fundo e Sobradinho. “É a primeira grande reforma pela qual o Na Hora passa em 20 anos”, ressaltou a titular da Sejus, Marcela Passamani. “Essa é uma entrega para o cidadão. Conseguimos aumentar o atendimento diário, o que mostra respeito à população”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O presidente do BRB, Paulo Henrique Costa, lembrou que um novo Na Hora traz à população mais serviços e estrutura. “Estamos estabelecendo um novo padrão de mobiliário, de pintura, de serviços”, apontou. “Integramos os sistemas e aumentamos os atendimentos. É uma parceria que aproxima o banco da população”. Visita à obra da DF-180 DF-180 terá 12 km de pavimento trocados Na sequência, a governadora em exercício visitou a obra da DF-180, que se encontra com 60% de execução. Os trabalhos consistem na troca de 12 km de pavimento, ligando a BR-060 à DF-190.
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