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Pessoas com deficiência recebem atendimento específico no Metrô

Sempre que o advogado e paratleta de goalball Jeferson Conrado dos Santos, 29, chega à Estação Asa Sul do Metrô-DF, é cumprimentado pelo nome por funcionários que controlam o acesso do público. Usuário deste modal de transporte há muitos anos, Jeferson tem deficiência visual, o que torna essencial o auxílio de agentes da empresa para se locomover, embarcar e desembarcar. Jeferson Conrado dos Santos (E) elogia o tratamento: “Sempre aceito a ajuda porque para mim é mais fácil, prático, seguro e passa confiança para a gente” | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília “Esse protocolo é fundamental para a pessoa com deficiência”, relata. “Eu, que ando de metrô desde a infância, vejo que traz segurança para a pessoa com deficiência como um todo. Saber que serei embarcado, que vou descer na estação correta, é fundamental.” Jeferson perdeu a visão aos 10 anos por conta de um tumor benigno na cabeça. Apesar da cirurgia que fez, a visão foi permanentemente afetada. Foi mais ou menos nessa época que ele passou a utilizar o Metrô-DF. Hoje morador de São Sebastião, ele passou a maior parte da vida em Ceilândia, para onde se desloca de metrô semanalmente. Atendimento diferenciado 19.088 Total de usuários deficientes atendidos em 2023 pelo Metrô-DF A rotina de Jeferson é vivida por milhares de outras pessoas. Ele é um dos mais de 9 mil usuários com deficiência que foram atendidos pela companhia somente em 2024. E o número cresce a cada ano. Em 2021, foram 10.028; em 2022, saltou para 16.923; em 2023, foram 19.088, e este ano, a expectativa é de que esse patamar se mantenha. O grande número de atendimentos indica o crescimento do número de pessoas com deficiência que utilizam o serviço, de acordo com o superintendente de Operações do Metrô, Renato Avelar. O superintendente de Operações do Metrô, Renato Avelar: “Temos um olhar cuidadoso para garantir que todos os usuários tenham a melhor experiência possível” “Desde que o Metrô começou sua operação comercial, temos um olhar cuidadoso para garantir que todos os usuários tenham a melhor experiência possível”, observa. Por isso, afirma, a companhia investe em treinamentos e capacitações dos seus colaboradores e mantém um olhar cuidadoso às pessoas com deficiência. Quando uma pessoa cega, com deficiência auditiva ou cadeirante chega a qualquer uma das 27 estações do Metrô no DF, ela é abordada por um agente da companhia que se apresenta e se oferece para acompanhá-la até o embarque. Pessoas com deficiência de qualquer gênero e mulheres têm direito a utilizar o primeiro vagão. Após o embarque, há o monitoramento e recepção na estação de destino daquele usuário. Para Jeferson, que há anos utiliza esse serviço, o cuidado faz do Metrô um ambiente seguro. “Eu gosto e acho importante essa atenção e preocupação”, diz. “Sempre aceito a ajuda porque para mim é mais fácil, prático, seguro e passa confiança para a gente. Sem esse protocolo, se eu chegar sozinho à estação, vou ter muita dificuldade para me locomover até o trem”. Deficiências ocultas Pessoas com autismo ou outras deficiências ocultas também recebem a devida atenção no Metrô. Uma parceria da companhia com a Ordem dos Advogados do Brasil/SecçãoDistrito Federal (OAB-DF) deu início a um treinamento para melhor compreensão das características e das necessidades dos autistas. Em abril, 24 colaboradores da companhia participaram da primeira fase do treinamento. Eles também têm a missão de se tornar multiplicadores desse tipo de abordagem, que inclui usar linguagem simples, direta e objetiva, com argumentos lógicos e coerentes. Também é importante se atentar ao tom de voz e ao volume ao se dirigir a alguém com autismo, além de não esperar contato visual nem resposta verbal. Para os usuários, a recomendação é usar sempre o cordão do girassol, que identifica pessoas com deficiências ocultas, e o cordão do quebra-cabeças, específico para autistas.

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Socorristas do Samu realizam ação humanitária durante atendimento

Dos muitos trabalhos empreendidos pela equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), há casos em que o paciente requer mais que um atendimento de emergência. Foi assim, em uma ocorrência no Núcleo Bandeirante, que agentes do núcleo da Região de Saúde Centro-Sul precisaram atuar de maneira assertiva. A equipe foi acionada pela Polícia Militar para atender uma pessoa supostamente em convulsão. No local, os profissionais encontraram um homem portador de mal de Parkinson que tinha ido ao comércio próximo de sua residência para sacar o salário da aposentadoria. Devido ao estágio avançado da doença, ele estava cansado, tremia muito e não conseguia mais se locomover nem falar. O enfermeiro José Júnior, da unidade de atenção, checou os sinais vitais e reconheceu o paciente, com quem já havia se comunicado durante outra chamada, e o acalmou. Ao constatar que o caso não era para regulação, a equipe solicitou autorização para deixá-lo em casa, onde ele vive sozinho. Acompanhamento qualificado Na residência do homem, a duas quadras do local da ocorrência, a equipe de saúde percebeu que, por conta de um vazamento de água, estava tudo alagado. Os socorristas do Samu não pensaram duas vezes: fizeram a limpeza do local. “Nos deparamos com uma situação séria, em que o paciente poderia sofrer um grave acidente”, conta José Júnior. “Não podíamos simplesmente deixá-lo, mesmo que sob orientação. É impossível sair deixando tudo alagado. Num lugar pequeno como aquele, ele poderia até morrer numa queda ao bater a cabeça num móvel ou mesmo no chão.” Tanto para José Júnior quanto para todo profissional da saúde, trabalhar nessa área exige a capacidade para abordar até questões psicológicas, numa ação que pode se estender além da necessidade imediata formalizada. “Esse atendimento foi diferente”, resume o enfermeiro. “Nele conseguimos atuar na prevenção. Graças a Deus, o paciente estava bem, mesmo com o estágio avançado da doença de Parkinson”. * Com informações da Secretaria de Saúde (SES)

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