Hemocentro faz convocação urgente a doadores de tipos sanguíneos negativos com senha preferencial
O Hemocentro de Brasília convoca com urgência doadores de sangue dos tipos negativos para reverter a situação crítica dos estoques. A queda nas doações, especialmente dos grupos O negativo, A negativo, B negativo e AB negativo, pode comprometer a segurança do estoque responsável por abastecer o Distrito Federal. Para doar sangue, é preciso ter entre 16 e 69 anos, pesar mais de 51 kg e estar saudável. Quem passou por cirurgia, exame endoscópico ou adoeceu recentemente, a recomendação é consultar o site do Hemocentro para saber se está apto a doar sangue A ação está em vigor de 12 a 30 de setembro ou até que os estoques sejam normalizados. Para garantir atendimento prioritário, os doadores de tipos negativos devem comprovar o grupo sanguíneo pelo cadastro no Hemocentro ou por exame de tipagem sanguínea. Em setembro, o Hemocentro está registrando uma média de apenas 103 doações de sangue por dia, muito abaixo do ideal de 180 doações diárias necessárias para manter os estoques em níveis seguros. Essa é a menor média de doações registrada no ano até o momento. Os tipos sanguíneos negativos são essenciais, com destaque para o O negativo, considerado “doador universal”, utilizado em emergências para qualquer paciente. O Hemocentro de Brasília é responsável por abastecer toda a rede de saúde pública do Distrito Federal, além de instituições conveniadas, como o Hospital da Criança, o Instituto de Cardiologia do DF e o Hospital das Forças Armadas. Doe sangue Para doar sangue, é preciso ter entre 16 e 69 anos, pesar mais de 51 kg e estar saudável. Quem passou por cirurgia, exame endoscópico ou adoeceu recentemente, a recomendação é consultar o site do Hemocentro para saber se está apto a doar sangue. Quem teve gripe deve aguardar 15 dias após o desaparecimento dos sintomas para poder doar sangue. Quem teve covid-19 deve aguardar 10 dias após o fim dos sintomas, desde que sem sequelas. Se assintomático, o prazo é contado da data de coleta do exame. Pacientes diagnosticados com dengue clássica devem aguardar 30 dias para se candidatar à doação de sangue. Para dengue hemorrágica, o prazo é de seis meses. É necessário agendar a doação no site Agenda DF ou ligando para o telefone 160 (opção 2), porém é possível realizar encaixes dependendo da disponibilidade de vagas no dia. *Com informações do Hemocentro
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Fila por vagas em creches terá novos critérios
A Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEE) elaborou uma nova versão do manual das creches da rede pública, trazendo mudanças significativas no sistema de pontuação e inscrições para famílias que aguardam vaga nessas instituições. As alterações visam aprimorar o processo de admissão e garantir maior transparência e equidade no acesso à educação infantil. Atualização do manual apresenta novo sistema de pontuação, que considera diversos critérios para a classificação das crianças na fila de espera das creches | Foto: Divulgação/SEE Publicada nesta terça-feira no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), a Portaria nº 928 traz um sistema de pontuação que considera diversos critérios para a classificação das crianças na fila de espera das creches. [Olho texto=”Famílias monoparentais e beneficiárias de programas sociais estão entre os grupos que receberão pontos adicionais na inscrição” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] O novo documento foi feito em atenção a recomendações do Ministério Público do Distrito Federal (MPDF), que apontou a necessidade de aprimorar o processo de pontuação e inscrições para as famílias que aguardam vaga nas creches da rede pública. Houve a contribuição de todos os setores envolvidos com a demanda na elaboração do documento. “A expectativa é que a nova versão do manual beneficie milhares de pais e crianças que estão na fila de espera, reduzindo as disparidades e promovendo um acesso mais justo e igualitário à educação infantil na capital”, afirma a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá. Para o critério de renda familiar, houve redução e inclusão das faixas a serem atendidas prioritariamente, com o intuito de contemplar famílias de baixa renda. Já com relação ao critério que considera a situação de vulnerabilidade, serão atribuídos pontos adicionais para famílias monoparentais e beneficiárias de programas sociais, entre outras. Inscrições e procedimentos Na inscrição, é preciso indicar a região administrativa e a sub-região e informar os critérios de prioridade de atendimento. O sistema de pontuação será aplicado após a validação da inscrição. A SEE orienta que os pais apresentem documentos comprobatórios dos critérios utilizados para a pontuação na Coordenação Regional de Ensino (CRE) escolhida. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Esses critérios de pontuação serão posteriormente publicados no site da SEE. Além disso, serão divulgados os prazos para inscrição, bem como as datas previstas para a divulgação dos resultados. A atualização no manual das creches tem como objetivo tornar o processo de admissão mais justo e acessível, garantindo que as crianças tenham acesso à educação infantil de qualidade. Com essa mudança, a SEE espera fortalecer o sistema e aliviar a demanda reprimida por vagas em creches no DF. A iniciativa é mais um passo em direção a um sistema educacional mais inclusivo e igualitário. Veja a lista de creches do DF. *Com informações da Secretaria de Educação do DF
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Atendimento prioritário para pessoas com autismo
Como qualquer criança, Yure Koppe, 3 anos, não para quieto. A agitação do pequeno, porém, vai um pouco além por um detalhe imperceptível: ele tem autismo. Para a mãe, Ana Karolina Koppe, segurar o garoto enquanto aguarda numa fila de banco, supermercado ou atendimento médico é uma batalha. Por isso, agora ela comemora a publicação da Lei 6.945/202, que inclui pessoas com Transtorno Espectro Autista na lista de atendimento prioritário em estabelecimentos comerciais, serviços e instituições financeiras. [Olho texto=”“Autistas em ambientes como mercados, shoppings, devido a questões sensoriais, tendem a ter crises. Isso implica em prejuízo social, já que as famílias ficam mais receosas com crises na rua”” assinatura=”Lucinete Ferreira de Andrade, diretora da Associação Brasileira de Autismo Comportamento e Intervenção” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “As pessoas com autismo costumam ser impacientes, principalmente quando estão em locais com muitas pessoas e precisam ficar esperando. O Yure corre, mexe em tudo. Esperar em uma fila de banco com ele é uma dificuldade, pois normalmente não tenho com quem deixá-lo. Essa lei é uma grande conquista”, diz Ana Karolina. A nova legislação entra em vigor partir de 14 de outubro. Até lá, os estabelecimentos terão que afixar, em local visível, placa com os seguintes dizeres: “Atendimento prioritário a gestantes, mães com crianças no colo, idosos com idade igual ou superior a 60 anos, pessoas com deficiência física, pessoas com obesidade grave ou mórbida, pessoas que se submetem à hemodiálise, pessoas com fibromialgia, pessoas portadoras de neoplasia maligna e pessoas com transtorno do espectro autista – TEA”, conforme especifica a lei. Em caso de não cumprimento, a população pode denunciar no Procon. Para a diretora da Associação Brasileira de Autismo, Comportamento e Intervenção, Lucinete Ferreira de Andrade, que é mãe da jovem, autista, Mayara Ferreira de Abreu, 18 anos, o maior benefício dessa lei é a redução do tempo de espera que, na maioria das vezes, é desencadeador de stress. “Autistas em ambientes como mercados, shoppings, devido a questões sensoriais tendem a ter crises. Isso implica em prejuízo social, já que as famílias ficam mais receosas com crises na rua”, aponta. Para ter direito à prioridade, é preciso apresentar algo que identifique o autismo. “Atualmente, eles podem apresentar o laudo médico. Mas estamos nos preparando para começar a emitir uma carteirinha especial para essas pessoas”, adianta o chefe de gabinete da Secretaria da Pessoa com Deficiência, Alisson Dias. [Numeralha titulo_grande=”15 mil” texto=”é o número estimado de autistas hoje no DF” esquerda_direita_centro=”direita”] O decreto que regulamenta (Decreto nº 41.184) a instituição da Carteira de Identificação da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista (Ciptea) já foi publicado. Estacionamentos Atualmente, não há dados oficiais de quantos autistas há no Distrito Federal, mas Alisson Dias diz que a estimativa é de que tenha, pelo menos, 15 mil pessoas com o transtorno. A lei publicada esta semana vem somar a outras políticas públicas já garantidas para quem tem Transtorno do Espectro Autista no DF. Uma delas é a Credencial de Estacionamento para Autista, lançada em 2020 pelo Detran. Com o documento, os deficientes têm modelo especial para identificação do veículo. A nova credencial traz o símbolo universal do autismo – um laço com estampa de quebra-cabeças – e dobrou a validade para 10 anos. A Lei Federal nº 10.098/ 2000, assegura a reserva de 2% das vagas em estacionamento regulamentado de uso público para serem utilizadas exclusivamente por veículos que transportem pessoas portadoras de deficiência ou com dificuldade de locomoção. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Já a Lei Distrital nº 4.568/2011 garante ao condutor de veículo que estiver conduzindo pessoa autista o direito de uso das vagas especiais de estacionamento reservadas às pessoas com deficiência. Os carros estacionados nessas vagas deverão, obrigatoriamente, exibir a credencial de estacionamento sobre o painel, com a frente voltada para cima. Outros serviços A Secretaria de Educação oferece atendimento educacional especializado a cerca de 3,5 mil estudantes com TEA em escolas inclusivas da rede pública de ensino, com atendimento especializado em sala de recursos no horário contrário ao turno de aula regular. Também são realizados atendimentos em 13 centros de ensino especial. Na Saúde, a cadeia de assistência aos pacientes com casos de TEA é formada pela Rede de Atenção Primária, pelos ambulatórios especializados e por unidades como os CAPSi, o Centro de Atenção Psicossocial tipo I ou II (CAPS I), Centro de Orientação Médico-Psicopedagógica e o Adolescentro. Além disso, as demandas para reabilitação neuromotora dos pacientes com TEA são realizadas pelos Centros Especializados em Reabilitação Física e Intelectual (CERs) de Taguatinga; o Hospital de Apoio; e do Centro Educacional da Audição e Linguagem Ludovico Pavoni (Ceal-LP).
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