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Mais de 65% de animais silvestres recebidos em unidades do DF neste ano retornaram à natureza

Mais de 65% dos animais silvestres recebidos nas unidades especializadas do Distrito Federal foram devolvidos à natureza no primeiro semestre deste ano. De janeiro a junho, dos 3.806 animais acolhidos pelo Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas), do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), 2.493 foram reabilitados e soltos em seus habitats. Referência no tratamento e reabilitação de animais silvestres no país, o Hfaus conta com uma equipe de 26 profissionais, entre médicos-veterinários, biólogos, enfermeiros, tratadores e auxiliares | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília O trabalho de acolhimento e recuperação é realizado de forma integrada pelo Cetas, pela Polícia Militar Ambiental (BPMA) e pelo Hospital e Centro de Reabilitação da Fauna Silvestre do DF (Hfaus). Os animais podem chegar por três caminhos principais: resgatados e levados diretamente ao Hfaus, encaminhados pela PMDF (que distribui os casos entre o Cetas e o hospital) ou entregues diretamente ao Cetas, que, em casos de necessidade clínica, também os redireciona ao Hfaus ou ao hospital veterinário da UnB. "Originalmente, há esse acordo entre o Brasília Ambiental, o Batalhão de Polícia Militar Ambiental e o Ibama, representado pelo Cetas, em que os animais atendidos no hospital são encaminhados para avaliação final no Cetas. Se um animal chega primeiro ao Cetas e precisa de cuidados específicos, ele é trazido para cá", explica o coordenador do Hfaus, Thiago Marques de Lima. Reabilitação e cuidado individualizado  Duas onças-pardas resgatadas ainda filhotes permanecem em recintos especiais no Cetas até estarem prontas para o retorno à natureza O processo de reabilitação começa com avaliação clínica, exames e período de observação. Os animais que precisam de cuidados emergenciais recebem atendimento imediato. Em seguida, são alocados em viveiros monitorados, onde podem interagir com outros da mesma espécie e readquirir comportamentos naturais antes de serem considerados aptos à soltura. Somente nos primeiros seis meses de 2025, o Hfaus atendeu 787 animais silvestres — um aumento significativo em relação aos 392 atendimentos realizados entre fevereiro e junho do ano anterior. Com uma equipe de 26 profissionais — entre médicos-veterinários, biólogos, enfermeiros, tratadores e auxiliares —, o hospital atua como referência no tratamento e reabilitação de animais silvestres no país. “Temos muito orgulho de dizer que o Hfaus é o primeiro hospital público de fauna silvestre do Brasil. Essa experiência nos mostra que a demanda é real e crescente. Em 2024, mais de 2 mil animais foram resgatados”, destaca Thiago. "Se um animal chega primeiro ao Cetas e precisa de cuidados específicos, ele é trazido para cá", afirma o coordenador do Hfaus, Thiago Marques de Lima Ele reforça que, mesmo quando a reintrodução na natureza não é possível, o destino desses animais é planejado com responsabilidade, podendo incluir zoológicos ou centros de conservação. “Salvar cada vida é uma conquista. O BPMA e o Ibama são parceiros fundamentais nesse trabalho, e é gratificante saber que hoje temos onde acolher esses animais com qualidade”, afirma.  [LEIA_TAMBEM]Triagem e soltura O Cetas é o ponto de entrada de grande parte dos animais silvestres no DF, recebendo indivíduos resgatados, apreendidos ou entregues voluntariamente por particulares. “Recebemos apreensões feitas por órgãos ambientais do DF, do estado de Goiás, da Polícia Federal e também as entregas voluntárias, uma figura que isenta o tutor de penalidades quando o animal é entregue espontaneamente”, explica a técnica ambiental Clara Costa, do Ibama. Essas entregas voluntárias visam a reduzir o número de animais mantidos ilegalmente em cativeiro. “Às vezes a pessoa tem um papagaio sem anilha, e, ao entregá-lo voluntariamente, evita penalidades administrativas e criminais”, completa Clara. Além da triagem, o centro realiza atividades de reabilitação e readaptação ao ambiente natural. “O Cetas não é só um centro de triagem. Aqui também fazemos a reabilitação dos animais. Nosso objetivo é ambientar o animal da melhor forma possível ao habitat, preparando-o para os desafios que enfrentará em vida livre”, explica Júlio Montanha, chefe do Cetas. “Trabalhamos com estruturas e estratégias que favorecem a readaptação do animal ao ambiente selvagem, respeitando as características da espécie e promovendo seu bem-estar”. Entre os casos emblemáticos, estão duas onças-pardas resgatadas ainda filhotes, com cerca de três meses de idade, que permanecem em recintos especiais no Cetas até estarem prontas para o retorno à natureza. “Nosso objetivo é preparar cada animal para cumprir o seu papel ecológico — seja na dispersão de sementes, no controle de pragas, seja na manutenção dos ciclos naturais. Essa é a missão do Cetas”, conclui Montanha.

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Pioneiro no Brasil, Hfaus já atendeu mais de 2,5 mil animais silvestres no DF

Desde a inauguração, em março de 2024, o Hospital e Centro de Reabilitação da Fauna Silvestre do Distrito Federal (Hfaus) já acolheu e tratou 2.511 animais silvestres. A unidade, vinculada ao Instituto Brasília Ambiental e gerida pela Sociedade Paulista de Medicina Veterinária (SPMV), é a primeira do país a oferecer um atendimento integrado e especializado com objetivo claro de devolver os bichos à natureza após o tratamento. Entre os pacientes, 1.554 são aves, 882 mamíferos e 75 répteis. “Cada animal que chega aqui passa por uma avaliação completa. Temos exames laboratoriais, ultrassonografia, raio-X e até tomografia. Tudo para garantir a melhor reabilitação possível”, destaca o biólogo Thiago Marques de Lima, coordenador do hospital. A equipe multidisciplinar, formada por veterinários, biólogos e outros profissionais, cuida da saúde física, nutricional, comportamental e psicológica dos animais | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília A estrutura do Hfaus é pensada para respeitar o comportamento natural das espécies. O espaço é dividido por grupos (mamíferos, répteis e aves) e conta com alas que evitam o estresse causado pela proximidade entre presas e predadores. A equipe multidisciplinar, formada por veterinários, biólogos e outros profissionais, cuida da saúde física, nutricional, comportamental e psicológica dos animais. O Hfaus é resultado de uma parceria entre o setor público e a iniciativa privada, com forte atuação conjunta de órgãos como o Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas), o Instituto Brasília Ambiental, a Secretaria de Meio Ambiente (Sema-DF), o Batalhão da Polícia Militar Ambiental (BPMA) e o Corpo de Bombeiros Militar do DF (CBMDF). Em caso de avistamento ou resgate de animal silvestre, a orientação é nunca intervir diretamente. O ideal é acionar os órgãos ambientais pelo 190 (BPMA) ou 193 (CBMDF). A estrutura do Hfaus é pensada para respeitar o comportamento natural das espécies Casos marcantes Um dos animais recém-atendidos pelo hospital foi um tamanduá-bandeira resgatado no último sábado (3), em Sobradinho, pelo BPMA. O bichinho apresentava escoriações na cauda, pata e parte traseira, e a suspeita é que ele tenha sido atacado por cães, após entrar em uma residência na região. [LEIA_TAMBEM]Nas últimas semanas, o hospital recebeu outros casos que também chamam a atenção, como o de um lobo-guará resgatado em Padre Bernardo (GO) com suspeita de atropelamento. Após exames, foi constatado que ele provavelmente foi vítima de uma armadilha, com uma grave lesão na pata e hemorragia interna. “Ele chegou com um quadro de magreza severa, mas vem respondendo bem à cirurgia e ao acompanhamento clínico”, relata Thiago. Outro paciente recente é um cachorro-do-mato, atendido após ser atropelado e diagnosticado com parasitas intestinais. O animal passou por vermifugação, tratamento dentário e está em processo final de recuperação. Já um tamanduá-bandeira, resgatado em junho de 2024 no Park Way após ser atacado por cães, foi um dos primeiros casos da unidade. O animal quase teve a cauda amputada, mas sobreviveu após várias cirurgias. Depois de receber alta do hospital no fim de março, passou a ser acompanhado pelo Cetas, parceiro do Hfaus, para avaliação comportamental – etapa essencial antes da reintrodução à natureza.

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Hvep Móvel desembarca na Estrutural para exames e atendimentos gratuitos a cães e gatos

Pelos próximos três meses, a unidade móvel do Serviço Público Veterinário (Hvep) estará na cidade da Estrutural com consultas gratuitas para cães e gatos. O serviço itinerante estava no Gama, onde promoveu mais de 700 atendimentos, e começou nesta segunda-feira (10) no estacionamento da Administração Regional da Estrutural. Unidade móvel do Hvep oferecerá atendimento a cães e gatos pelos próximos três meses, no estacionamento da Administração Regional da Estrutural | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília A unidade móvel promove tanto consultas quanto procedimentos, como exames laboratoriais (hemograma e bioquímico), curativos simples, aplicação de medicamentos e orientações gerais. Por dia, são distribuídas dez senhas, a partir das 7h30. Segundo a médica-veterinária Flávia Amorim, responsável pelos atendimentos na unidade móvel, a iniciativa amplia o acesso à saúde animal gratuita e conscientiza sobre a importância da prevenção. “Nosso objetivo é levar orientação, saúde e atendimento adequado aos tutores e seus animais. No último ciclo de atendimento no Gama, atendemos 770 animais, proporcionando diagnósticos e tratamentos necessários para cada caso”, destacou. “Não teria condição de pagar por um exame no particular, e esse é um serviço de que a gente precisa”, diz Kilsyanne Lima Silva A chegada do Hvep móvel foi comemorada por moradores da região. A dona de casa Kilsyanne Lima Silva, 36, levou sua cadela para um check-up de rotina. “Fiquei sabendo pelo jornal e decidi trazer minha cachorrinha, a Pipoca, para fazer uns exames. Não teria condição de pagar por um exame no particular, e esse é um serviço que a gente precisa. Ela é como uma filha para mim, me ajudou a tratar de uma depressão”, relatou. O atendimento na unidade móvel é de segunda a sexta-feira e inclui consultas clínicas, exames laboratoriais e pequenas intervenções ambulatoriais. Casos graves e emergenciais serão encaminhados à sede fixa do Hvep, em Taguatinga, onde há estrutura para procedimentos mais complexos.

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Mais de 320 mil animais tiveram atendimento gratuito no Serviço Veterinário Público do DF em 2024

O Serviço Veterinário Público do Distrito Federal (Hvep), administrado pela Secretaria Extraordinária de Proteção Animal, realizou 327.597 atendimentos entre janeiro e novembro de 2024, incluindo consultas, internações, cirurgias e exames. Nesse período, mais de 3 mil cirurgias foram realizadas. Localizado em Taguatinga, o Hvep completou cinco anos em 2024. Moradora de Águas Lindas, a aposentada Maria Francisca de Novaes levou a vira-lata Linda ao Hvep e elogia o atendimento: “Tudo aqui é bem feito” | Fotos: Matheus H.Souza/Agência Brasília Além de consultas, o hospital oferece exames complexos para diagnósticos precisos e cirurgias especializadas. A gestão e manutenção são realizadas pela Associação Nacional de Clínicos Veterinários de Pequenos Animais (Anclivepa), por meio de um contrato de R$ 43 milhões firmado com o Governo do Distrito Federal (GDF), em que é realizado um repasse mensal no valor aproximado de R$ 718 mil, com vigência prevista até novembro de 2026. A diretora do Hvep, veterinária Lindiene Samayana, afirmou que houve um aumento no número da capacidade de atendimento diário do hospital, que passou de uma faixa de 80 animais para uma média de 150. As vagas são distribuídas entre clínica médica, cirurgia, ortopedia e especialidades. O tutor pode entrar no site do AgendaDF e fazer o agendamento online, que abre todo dia à meia-noite, ou presencialmente na unidade fixa. Scarlleth Moura levou o pinscher Chico, de 10 anos, para ser atendido no Hvep: “O atendimento é excelente, são muito carinhosos com a forma de falar, tendo cuidado tanto com os tutores quanto com os animaizinhos” A diretora do espaço destacou a importância da medicina veterinária no dia a dia dos tutores, não apenas para levar o atendimento ao pet como também a educação ao tutor. “Começou uma procura dos tutores não só para quando o animal está doente, mas para prevenir doenças, o que é muito importante. Antigamente havia muitos casos de doenças infectocontagiosas e percebemos que esse número vem reduzindo, por meio de orientações como evitar o uso de anticio e manter as vacinas em dia. Hoje a medicina veterinária trata o cão e o gato não só como pet, mas como membro da família, porque para muitos tutores é assim”, explicou a profissional. É o caso do pinscher Chico, de 10 anos de idade. Entre os atendimentos que ele já fez no hospital, estão uma pata quebrada, uma cirurgia de remoção do baço em 2021 e também o tratamento de uma hérnia e um lipoma em dezembro deste ano. A tutora do cachorrinho é a maquiadora artística Scarlleth Moura, 32, e descreveu todos os atendimentos como ágeis e cuidadosos. “O atendimento é excelente, são muito carinhosos com a forma de falar, tendo cuidado tanto com os tutores quanto com os animaizinhos. Fizeram todo preparo antes e depois da cirurgia, o que fazer, tipo de alimentação e medicação. Foi maravilhoso, até porque a gente sabe que os tratamentos são caríssimos”, observou. Scarlleth contou que uma clínica particular deu um diagnóstico de câncer, o que a deixou desesperada, com um dos exames que Chico precisaria fazer custando mais de R$ 1,7 mil. “Resolvi trazer ele aqui, fizemos os exames e vimos que não era isso, era um lipoma e a hérnia. Aí facilitou muito, porque tive o diagnóstico certo e sem todo esse custo. Muitas pessoas nem sabem que existe esse tipo de serviço aqui em Brasília e a gente tem essa acessibilidade, é maravilhoso. Às vezes o atendimento demora um pouquinho, porque são muitos animais, mas todo mundo trata a gente muito bem e todos são atendidos. Então vale muito a pena”. Ampliação dos atendimentos “Esse hospital foi a melhor coisa que já surgiu, porque a gente ama nossos bichinhos. E como tenho quatro é difícil para mim, porque não tenho condição de pagar exame, clínica e essas coisas”, diz a auxiliar de serviços gerais Predrina Cristina Silva Oliveira Em 2020 o Hvep teve uma ampliação, adicionando um anexo e também profissionais da área. Atualmente são 110 funcionários, com 60 veterinários, equipe de limpeza, auxiliares veterinários e guarda noturno. A unidade também possui internação 24 horas, algo que não era oferecido antes da expansão, além de um novo equipamento de anestesia. “Percebemos que em 2024 a gente recebeu um número um pouco maior que 2023. Antes a gente não tinha algumas especialidades que hoje o hospital possui, com nossa maior procura em cardiologia, oncologia, dermatologia e oftalmologia. Tivemos um avanço grande no atendimento, porque sabemos que uma consulta com um oncologista custa em média R$ 300. Estamos levando oportunidade para aqueles tutores que não têm condição de pagar uma consulta”, frisou a diretora do hospital. A auxiliar de serviços gerais Predrina Cristina Silva Oliveira, 53, também já levou outros pets para atendimento no Hvep, que passaram por cirurgias no útero e tratamentos de sucesso na unidade. A pequena vira-latinha Polly, de 8 anos, aguardava no colo da tutora a vez de ser atendida para avaliar as glândulas mamárias. “Esse hospital foi a melhor coisa que já surgiu, porque a gente ama nossos bichinhos. E como tenho quatro é difícil para mim, porque não tenho condição de pagar exame, clínica e essas coisas. Aqui já fiz os exames, a ecografia, é muito bom mesmo e compensa para muita gente que precisa”, declarou. Além da unidade fixa de Taguatinga, a unidade móvel do Hvep circula pelas cidades do Distrito Federal, permanecendo por três meses em cada região e ampliando o alcance do serviço Outra novidade do ano foi o acréscimo na equipe de profissionais, que agora também conta com psicólogo e assistente social. Ao recordar da ocasião que foi atendida, a tutora Pedrina se emociona: “A gente é muito bem tratada aqui, muita gente não sabe, mas tem psicólogo. Um dia eu estava tão triste, chorando porque ela [Polly] foi fazer a cirurgia e eu estava sozinha. O médico veio, conversou comigo, me deu uma força e fui me acalmando. Foi muito bom mesmo”. E o Hospital Público não atende só o DF, mas também dá acesso à saúde dos pets que vivem no Entorno com seus tutores, que avaliam a viagem até a unidade como um bom custo benefício. A aposentada Maria Francisca de Novaes, 59, por exemplo, foi de Águas Lindas até o Hvep com a vira-lata Linda e reforçou a essencialidade do serviço gratuito e da existência do espaço para atender não apenas o DF, mas o Entorno: “A importância é muito grande, senão todos esses animais que têm acesso hoje morreriam. O único espaço de tratamento que muitos deles têm é aqui. E tudo aqui é bem feito”. Unidade Móvel Além da unidade fixa de Taguatinga, há a unidade móvel do Hvep que circula pelas cidades do Distrito Federal, permanecendo por três meses em cada região e ampliando o alcance do serviço. Atualmente o serviço está na Administração Regional do Gama, com a distribuição de 10 senhas diárias a partir das 8h para os atendimentos, realizados de 8h às 12h. Os retornos são na parte da tarde, de 13h às 17h. O programa realiza atendimentos de baixa complexidade, como exames clínicos e bioquímicos, de sangue e hemogramas, além de consultas de rotina, aplicação de medicação e curativo, se necessário. “Isso é muito importante para levar o serviço àqueles tutores que não conseguem chegar até nós”, reforçou a diretora do Hvep. Vale ressaltar que a unidade móvel não oferece serviços cirúrgicos, castrações ou exames de imagem, como raio-X e ultrassom. Neste caso, os tutores devem agendar uma visita à sede fixa do Hvep, localizada no Parque Ecológico do Cortado, em Taguatinga. Além disso, a estrutura não comporta atendimentos de emergência ou de animais em estado grave – estes também devem ser encaminhados diretamente à sede.  

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Lagarto da espécie teiú-do-cerrado é reabilitado no Hospital da Fauna Silvestre

Um lagarto da espécie teiú-do-cerrado foi resgatado e encaminhado para o Hospital e Centro de Reabilitação de Fauna Silvestre (Hfaus), onde recebeu atendimento e será liberado saudável. No dia 31 de outubro, o animal foi encontrado em condições debilitadas, apático e desidratado. Foram realizados exames de imagem e laboratoriais de triagem para avaliar a saúde do réptil, além de um exame cardíaco. Os resultados não indicaram nenhuma alteração significativa e foi constatado que o teiú não apresentava complicações graves. Após um processo rigoroso de cuidados e monitoramento, que incluiu hidratação, alimentação adequada e acompanhamento constante, a saúde do animal foi progressivamente estabilizada. Com o quadro clínico normalizado, a equipe médica do Hfaus considerou o animal apto a receber alta. A espécie Tupinambis quadrilineatus, característica do Cerrado, desempenha um papel importante no equilíbrio do ecossistema ao controlar populações de insetos | Foto: Caio Cavalcante/Brasília Ambiental O resgate e a recuperação desse teiú ressaltam a importância do Hfaus para a conservação do cerrado. O réptil está pronto para ser reintroduzido ao seu habitat, onde poderá retomar seu papel vital no ecossistema do Cerrado. A espécie Tupinambis quadrilineatus, característica do Cerrado, desempenha um papel importante no equilíbrio do ecossistema ao controlar populações de insetos. Como animal de hábitos onívoros e oportunistas, o teiú age como um “limpador” natural, promovendo a manutenção da qualidade do Cerrado. *Com informações do Instituto Brasília Ambiental  

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Filhotes de quatis encontrados no Parque Nacional recebem cuidados do Hospital da Fauna Silvestre do Distrito Federal

Quatro filhotes de quati foram resgatados no Parque Nacional pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). Os pequenos silvestres foram encontrados no chão durante um serviço de poda preventiva, que é realizada na região no período de início das chuvas. Sozinhos, desidratados e hipotérmicos, os quatis foram levados ao Hospital e Centro de Reabilitação da Fauna Silvestre (Hfaus), onde estão recebendo cuidados veterinários completos, tratamento para desidratação e uma dieta especial preparada por um zootecnista. Filhotes de quati são atendidos no Hfaus, após serem encontrados durante um serviço de poda preventiva no Parque Nacional | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília A equipe monitora de perto o peso e progresso diário dos filhotes, garantindo uma recuperação saudável. De acordo com o biólogo responsável pelo manejo dos animais na instituição do Governo do Distrito Federal (GDF), Thiago Marques, os animais receberam cuidados neonatais e antibióticos e já estão bem melhores. “Toda a equipe cuida deles 24h por dia, e os filhotes comem a cada três horas. Eles estão bonitinhos, crescendo bem, e ontem foi o primeiro dia em que dois deles já consumiram o alimento sólido, o que é muito bom. O próximo passo é acompanhar o desenvolvimento, e, assim que eles começarem a se alimentar sozinhos e sem o auxílio de mamadeira ou seringa, serão encaminhados para o Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas), onde será definida a destinação deles”, detalha o biólogo. Época de reprodução “Se os escorpiões, baratas e insetos estão se multiplicando, é porque coincide com o aumento dos mamíferos que se alimentam desses animais. E, se a gente tira o predador, a presa se torna um problema para a gente”, alerta o biólogo Thiago Marques Como o início das chuvas coincide com o período de reprodução dos animais, principalmente no Cerrado, muitos filhotes chegam à unidade vítimas de abandono ou separação da família durante a migração – que é impactada pelo aumento das áreas degradadas. Os animais silvestres não devem ser tratados por civis. O ideal é sempre observar se o animal está em uma condição ruim e acionar os órgãos públicos ambientais, que atuam na linha de frente com apoio do Batalhão de Policiamento Ambiental (BPMA), por meio do telefone 190, ou o Corpo de Bombeiros Militar do DF, pelo telefone 193 Entre setembro e outubro deste ano, a unidade chegou a receber 316 saruês e 146 periquitos-de-encontro-amarelo, além de 20 papagaios. “É normal cair um filhote da árvore nas casas – muitos ninhos estão nos telhados -, ou algum animal se movimentar da toca e parar nas residências”, explica Thiago. O biólogo acentua que há muito preconceito com os saruês, por exemplo, que chegam no hospital com machucados desde pisões até ferimentos por cabo de vassoura. “A gente sempre destaca que nesse período as pessoas têm que ter um pouco mais de carinho com esses animais. Infelizmente alguns não sobrevivem porque chegam em uma condição que a gente não consegue reverter”. Ele ressalta, ainda, que os saruês são predadores naturais e ajudam a evitar algumas pragas e animais perigosos como os escorpiões. “A chegada das chuvas é a época de reprodução de muitas espécies, então a natureza tem essa forma de equilibrar. Se os escorpiões, baratas e insetos estão se multiplicando, é porque coincide com o aumento dos mamíferos que se alimentam desses animais. E, se a gente tira o predador, a presa se torna um problema para a gente.” Entre setembro e outubro deste ano, o Hfaus recebeu 20 papagaios, 146 periquitos-de-encontro-amarelo e 316 saruês Os profissionais do hospital veterinário alertam que os animais da fauna silvestre não devem ser tratados por civis. O ideal é sempre observar se o animal está em uma condição ruim e acionar os órgãos públicos ambientais, que atuam na linha de frente com apoio do Batalhão de Policiamento Ambiental (BPMA), por meio do telefone 190, ou o Corpo de Bombeiros Militar do DF pelo telefone 193. Pronto atendimento Pioneiro no Brasil em um modelo único de atendimento a animais silvestres, o Hfaus ultrapassou os mil atendimentos. Desde a criação, em março, até outubro deste ano, foram 1.109 animais acolhidos pela unidade localizada em Taguatinga. A unidade dispõe de recursos como exames laboratoriais (sangue e urina), oftalmologia, ultrassom, raio-X e até tomografia. Além de separar mamíferos, répteis e aves, o local é dividido em alas para distanciar os animais e evitar a convivência entre predadores e presas. Cada paciente recebe um tratamento de acordo com sua condição – desde os que precisam de hidratação até aqueles que sofrem colisões ou alguma fratura. Durante o período das queimadas, as equipes também trabalharam – e ainda trabalham – intensivamente no acolhimento dos bichinhos silvestres. Diversos pacientes já passaram pela unidade e foram devolvidos à natureza, como filhotes de lobo-guará, um pequeno bugio e aves variadas.

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Pioneiro no país, Hospital da Fauna Silvestre do DF ultrapassa mil atendimentos

Pioneiro no Brasil em um modelo único de atendimento a animais silvestres, o Hospital e Centro de Reabilitação da Fauna Silvestre do DF (Hfaus) ultrapassou os mil atendimentos. Desde a criação, em março, até outubro deste ano, foram 1.109 animais acolhidos pela unidade localizada em Taguatinga. Iniciativa do Brasília Ambiental com a parceria privada, a instituição conta com uma equipe multidisciplinar que oferta acompanhamento da saúde física, nutricional, comportamental e psicológica dos animais resgatados. Profissionais do Hfaus atendem uma garça que se machucou depois de se chocar contra uma vidraça | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília O hospital dispõe de recursos como exames laboratoriais (sangue e urina), oftalmologia, ultrassom, raio-X e até tomografia. Além de separar mamíferos, répteis e aves, o local é dividido em alas para distanciar os animais e evitar a convivência entre predadores e presas, onde cada paciente recebe um tratamento de acordo com sua condição – desde os que precisam de hidratação até aqueles que sofrem colisões ou alguma fratura. Ao encontrar um animal na rua, filhote ou adulto, é preciso verificar se ele está ferido ou precisa de socorro, pois nem todos os casos exigem intervenção humana. O ideal é sempre acionar os órgãos públicos ambientais, que atuam na linha de frente com apoio do Batalhão da Polícia Militar Ambiental (BPMA), por meio do telefone 190, ou o Corpo de Bombeiros Militar do DF pelo telefone 193 O objetivo final do Hfaus é sempre reabilitar os animais para que sejam reinseridos na natureza, parte executada pelo Brasília Ambiental por meio do Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas). Após o diagnóstico, os animais passam por tratamento e, caso recebam alta e estejam aptos a se reintegrar na fauna, são encaminhados para devolução ao Cerrado. Para o presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer, atingir a marca de mil atendimentos após oito meses de funcionamento exemplifica a necessidade latente mapeada pelos servidores antes da criação da iniciativa. “O hospital, além de ser o primeiro a funcionar 24 horas por dia, sete dias por semana, oferece um atendimento de extrema qualidade. Nosso objetivo é manter a qualidade do atendimento e ampliar ainda mais as solturas e reabilitações das diversas espécies”, afirma. Aumento na demanda Mesmo com uma das maiores biodiversidades do mundo, o Brasil sofre com a degradação e os impactos na natureza causados pelas atividades humanas, que influenciam no aumento de animais que necessitam de auxílio após acidentes. É o caso dos incêndios florestais que afetaram o DF nos últimos meses, que resultaram em mais de 200 animais atendidos apenas na primeira quinzena de outubro – vítimas diretas ou indiretas das queimadas. Hospital atende animais silvestres que sofreram acidentes em rodovias ou foram resgatados feridos em incêndios florestais, por exemplo | Foto: Divulgação/Catarina Tokatjian De acordo com o gerente de Fauna do Brasília Ambiental, Rodrigo Santos, a maioria dos animais que chegam ao hospital é de filhotes. Mais de 100 foram recolhidos nos últimos dias, perdidos durante a fuga da família em ambientes degradados ou abandonados no período de migração das espécies para reprodução. Rodrigo frisa que as equipes sempre buscam melhorar cada vez mais para que os animais tenham um bom espaço de atendimento diante do impacto das ações humanas na natureza. “O ser humano vem ampliando seu domínio sobre as áreas verdes, então nada mais justo do que a gente auxiliar e prestar socorro a esses animais impactados por nós mesmos. É uma justiça para com a fauna. Além disso, criamos uma estrutura para que eles retornem com segurança à natureza”, observa. Diversas aves recebem atendimento depois de colisão contra vidros ou fios de tensão | Foto: Divulgação/Catarina Tokatjian Interferência humana “A cada dia que passa, percebemos a importância de um hospital exclusivo de atendimento a animais silvestres mantidos pelo Estado” Thiago Marques, biólogo do Hfaus Entre os animais filhotes e adultos que já passaram pelo centro de reabilitação estão tamanduás-bandeiras e mirins, ouriços-cacheiros, lobos-guarás, um veado-catingueiro, onças-pardas, miquinhos, saruês e diversas aves que colidiram com vidraças ou fios de tensão. O biólogo responsável pelo manejo de animais no Hfaus, Thiago Marques, aponta que a maior parte das ocorrências que envolvem a chegada dos bichos está ligada a interferências humanas, como choques em redes elétricas, ataques de cães ou gatos domésticos, feridas causadas por armas de fogo ou ferramentas e ainda animais que ficam presos em grades ou outros locais urbanos. “A cada dia que passa, percebemos a importância de um hospital exclusivo de atendimento a animais silvestres mantidos pelo Estado. As ações humanas estão impactando diretamente a fauna, então urge a importância do cidadão participar também nesses resgates. Na maioria das vezes são os próprios civis que acionam socorro; sem eles a gente não teria esses mil atendimentos”, ressalta o biólogo. Ele destaca também que há um grande empenho no Hfaus em fazer com que os animais se recuperem, com cuidadores, veterinários e nutricionistas. Ao encontrar um animal na rua, filhote ou adulto, é preciso verificar se ele está ferido ou precisa de socorro, pois nem todos os casos exigem intervenção humana. O ideal é sempre acionar os órgãos públicos ambientais, que atuam na linha de frente com apoio do Batalhão da Polícia Militar Ambiental (BPMA), por meio do telefone 190, ou o Corpo de Bombeiros Militar do DF pelo telefone 193.

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Tenda ajuda no resgate de animais afetados por incêndios no Parque Nacional

O Governo do Distrito Federal (GDF) instalou, na quarta-feira (18), uma tenda de apoio dedicada ao resgate e atendimento de animais domésticos e silvestres afetados pelos recentes incêndios florestais no Parque Nacional de Brasília. A iniciativa tem como objetivo prestar assistência emergencial aos animais vítimas das queimadas, além de promover a reabilitação e reintegração deles ao habitat natural. A ação é coordenada pela Secretaria de Meio Ambiente (Sema-DF) em parceria com o Brasília Ambiental, o Corpo de Bombeiros do DF (CBMDF), o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e o Batalhão de Polícia Militar Ambiental (BPMA). A vice-governadora Celina Leão afirma que a ação busca preservar a fauna e reduzir os impactos dos incêndios, que têm sido combatidos incansavelmente pelo Corpo de Bombeiros do DF e por brigadistas dos órgãos ambientais. A tenda de apoio presta assistência emergencial aos animais vítimas das queimadas e promove a reabilitação e reintegração deles ao habitat natural | Fotos: Divulgação/ Sema-DF “Estamos atuando rapidamente para resgatar os animais que sobreviveram aos incêndios florestais no Parque Nacional de Brasília. Nosso intuito é auxiliá-los na recuperação para que eles possam retornar ao habitat natural de modo seguro. Ao mesmo tempo em que atuamos firmemente para controlar e impedir novas queimadas e punir os culpados pelos incêndios criminosos”, enfatiza a vice-governadora. De acordo com o secretário de Meio Ambiente, Gutemberg Gomes, essa ação faz parte dos esforços contínuos do GDF para preservar a fauna local e minimizar os impactos das queimadas no ecossistema da região. “Nosso compromisso é agir rapidamente para socorrer os animais afetados e dar todo o suporte necessário para a sua recuperação”, afirma. Além do atendimento médico, a iniciativa visa conscientizar a população sobre a importância da preservação da fauna e flora do Parque Nacional de Brasília A tenda de apoio conta com uma equipe especializada de veterinários, biólogos e técnicos responsável por prestar atendimento médico emergencial, realizar exames, estabilizar os animais feridos e, quando possível, liberá-los de volta à natureza após o tratamento. Além do atendimento médico, a iniciativa visa conscientizar a população sobre a importância da preservação da fauna e flora do Parque Nacional de Brasília. “É fundamental que a comunidade se engaje nesse esforço de proteção ambiental. Cada um pode contribuir, desde reportando a presença de animais feridos até adotando práticas sustentáveis”, destaca Gomes. O presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer, destaca que o esforço do GDF garante a qualidade dos atendimentos prestados. “As secretarias trabalham em conjunto. Nossas equipes estão aptas a atender esses animais e encaminhá-los seja ao Serviço Veterinário Público (Hvep), ao Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) ou ao Hospital e Centro de Reabilitação da Fauna Silvestre (Hfaus)”, afirma. A tenda ficará instalada no Parque Nacional de Brasília enquanto durar a necessidade de atendimento aos animais atingidos pelas queimadas na região. *Com informações da Vice-Governadoria, da Sema-DF e do Brasília Ambiental

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GDF cria Secretaria Extraordinária de Proteção Animal

O governador Ibaneis Rocha criou a Secretaria Extraordinária de Proteção Animal, órgão que ficará responsável exclusivamente pelos direitos e bem-estar de cães e gatos do Distrito Federal. O decreto que determina a institucionalização da pasta foi publicado em edição extra do Diário Oficial do DF nesta quarta-feira (4). A criação da secretaria visa fortalecer as ações de proteção animal no DF e melhorar a resposta a situações de maus-tratos e necessidades de bem-estar animal | Foto: Matheus H Souza/Agência Brasília A nova secretaria terá a missão de elaborar políticas públicas e programas voltados para a proteção desses animais, bem como articular parcerias e gerenciar acordos relacionados ao manejo populacional, vacinação, atendimento veterinário e reabilitação em casos de maus-tratos. Desta forma, a secretaria absorverá a estrutura e os cargos da antiga Subsecretaria de Proteção Animal, agora renomeada para Subsecretaria de Bem-estar Animal. A reorganização inclui a transferência dos recursos humanos e materiais, bem como dos recursos orçamentários e financeiros, da antiga Secretaria do Meio Ambiente e Proteção Animal para a nova Secretaria Extraordinária de Proteção Animal. A Secretaria do Meio Ambiente volta, inclusive, a ter o seu nome original, mas continuará responsável pelo apoio operacional, administrativo e financeiro da nova secretaria. A criação da secretaria visa fortalecer as ações de proteção animal no DF e melhorar a resposta a situações de maus-tratos e necessidades de bem-estar animal.

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Hospital de fauna silvestre atende 142 animais em dois meses

O Instituto Brasília Ambiental divulgou, nesta sexta-feira (12), o balanço dos 60 dias de atendimento do Hospital e Centro de Reabilitação da Fauna Silvestre (Hfaus) do Distrito Federal, o primeiro hospital público voltado à fauna silvestre. Segundo a Gerência de Fauna Silvestre (Gefau), foram atendidos, neste período, 142 animais no total, dos quais 87 aves, 44 mamíferos e 11 répteis. O Hfaus realiza, desde o dia 1° de fevereiro de 2024, recepção, triagem, transporte, atendimento veterinário, acondicionamento, reabilitação e apoio à destinação da fauna silvestre. Aves representaram a maioria dos animais atendidos pelo Hospital e Centro de Reabilitação da Fauna Silvestre (Hfaus) | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental O local atende exclusivamente os órgãos públicos que realizam, no DF, o trabalho de fiscalização e a captura de animais silvestres em situação de risco ou encontrados fora do seu habitat natural, a exemplo da Superintendência de Fiscalização, Auditoria e Monitoramento (Sufam) do Instituto Brasília Ambiental, do Batalhão da Polícia Ambiental (BPMA), da Delegacia de Meio Ambiente (Dema/PCDF) e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Este primeiro período de atividades entre o Brasília Ambiental e os órgãos parceiros de fiscalização foi importante para que o órgão pudesse mensurar quantas e quais seriam as ocorrências com animais silvestres no DF e, consequentemente, convencionar e normatizar os atendimentos. O diferencial do serviço prestado pelo Governo do Distrito Federal (GDF) é o funcionamento 24 horas do Hfaus, durante os sete dias da semana, incluindo feriados. “Estamos diante de um novo modelo de atendimento de excelência e qualidade para a fauna silvestre, sem precedentes no Brasil. O Brasília Ambiental agradece aos órgãos parceiros que nos auxiliam nessa missão, em especial o Ibama e BPMA”, destacou o presidente do Instituto, Rôney Nemer. O gerente da Gefau do Brasília Ambiental, Rodrigo Santos, explicou que essa parceria segue um modelo de gestão inovador, pautado no Marco Regulatório das Organizações da Sociedade Civil (MROSC). “O Hfaus está ainda passando por ajustes técnicos, como definição de fluxos de atendimentos de animais, quadro de pessoal, estruturação do local, enfim, se adequando para melhor atender a demanda. Por isso, solicitamos à população que procure o BPMA, caso precise de resgate de um animal silvestre”, completou Santos. *Com informações do Brasília Ambiental  

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