Coleta seletiva: SLU inscreve voluntários para projeto de melhoria ambiental e social
O Serviço de Limpeza Urbana (SLU) está com inscrições abertas para o Voluntários da Coleta Seletiva. Por tempo indeterminado, e de caráter permanente, pessoas de todas as regiões administrativas abrangidas pela coleta seletiva serão capacitadas para atuar na conscientização de amigos, familiares e vizinhos. Edição de arte/Agência Brasília O trabalho de recrutamento e cadastramento é feito pelo Portal do Voluntariado, no âmbito do programa Brasília Cidadã. No site, há um link em que o cidadão faz a inscrição para cada região abrangida. A coleta seletiva é dividida em 24 áreas de atuação. Os encontros são marcados conforme a demanda. O último ocorreu em 25 de abril. Na reunião de capacitação, os voluntários aprendem sobre a separação dos resíduos recicláveis, dias e horários da coleta e recebem materiais gráficos para distribuir. O diretor-adjunto do SLU, Silvano Silvério, destaca que o Distrito Federal passou por muitas transformações com o fechamento do aterro controlado do Jóquei, conhecido como lixão da Estrutural, a abertura Aterro Sanitário de Brasília e a realocação dos catadores para galpões de triagem. “A qualidade do material que chega aos galpões é muito ruim. Vamos discutir como vocês podem ajudar o SLU e o governo nessa tarefa. De nada adianta implementarmos uma ação, contratarmos catadores e cooperativas se a população não fizer a separação do lixo de forma adequada.” As ações podem ser feitas da seguinte forma: Corpo a corpo: com vizinhos, escolas, comércio, igrejas, familiares e amigos Reuniões com grupos diversos: assembleias de condomínios residenciais, por exemplo Em redes sociais Por e-mail Cada etapa do programa durará quatro meses. Catadores têm renda maior conforme quantidade de resíduo reciclável coletado Em janeiro deste ano, oito organizações de catadores de material reciclável foram selecionadas para trabalhar nos galpões de triagem alugados pelo governo de Brasília. [Olho texto='”Hoje eles (os catadores de materiais recicláveis) estão em um local apropriado, mas com pouco material para trabalhar”‘ assinatura=”Rondinele Vieira, educador social e ambiental do SLU” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Com a desativação do lixão, o governo paga às cooperativas até R$ 350 por tonelada triada. Porém, as remunerações dependem do aproveitamento do material. São de R$ 250 (para aproveitamento de até 40% dos resíduos separados); de R$ 300 (de 40% a 70%); e de R$ 350 (para mais de 70%). Por isso, é importante que o resíduo que chega aos catadores seja da melhor qualidade possível. O educador social e ambiental do órgão Rondinele Vieira esclareceu que tirar os catadores do lixão foi um grande passo, mas que pode ser feito muito mais. “Hoje, eles estão em um local apropriado, mas com pouco material para trabalhar”, frisou. Lixão da Estrutural recebe apenas entulho desde janeiro O aterro controlado do Jóquei foi oficialmente fechado em 20 de janeiro. A partir do dia 29 do mesmo mês, a área passou a ser chamada de Unidade de Recebimento de Entulhos. O local recebe apenas resíduos da construção civil, até que sejam concluídas as licitações para áreas de triagem. A entrada está restrita a pessoas cadastradas no SLU. O funcionamento é de segunda a sábado, das 7 às 19 horas. Edição: Paula Oliveira
Ler mais...
Virada do Cerrado ocorrerá em 29 e 30 de junho
Com a coleta seletiva e a gestão de resíduos sólidos no Distrito Federal como tema central, a Virada do Cerrado 2018 ocorrerá em 29 e 30 de junho. Neste ano, ela encerra as atividades do Junho Verde, em alusão ao Dia Mundial do Meio Ambiente, celebrado em 5 de junho. Nos dois dias, ações socioambientais, educativas, esportivas e culturais serão promovidas simultaneamente em diversas regiões administrativas do DF. A ideia é promover a educação ambiental da população e estimular parcerias e conexões entre diferentes atores sociais para o desenvolvimento sustentável das cidades. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O foco dessa edição é fortalecer a coleta seletiva para buscar a melhoria da qualidade de vida dos trabalhadores que atuam nos galpões de triagem e possibilitar a inclusão de mais catadores de materiais recicláveis no processo. A escolha do tema foi em função do fechamento, em janeiro, do aterro controlado do Jóquei, conhecido como lixão da Estrutural. Com essa medida, o Aterro Sanitário de Brasília entrou em operação. Para garantir a vida útil do espaço, o governo de Brasília implementou a coleta seletiva, contratou organizações de catadores de material reciclável e deu início ao funcionamento de galpões de triagem. O que é a Virada do Cerrado A Virada do Cerrado é um programa colaborativo promovido pela Secretaria do Meio Ambiente em parceria com instituições e administrações espalhadas pelo DF. Na quarta-feira (9), ela será apresentada no auditório do Conselho de Desenvolvimento de Turismo do DF (Condetur), no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, às 9 horas. O encontro contará com a presença dos comitês criativos locais. Edições anteriores da Virada do Cerrado Ano Tema Público (estimativa) Regiões administrativas Atividades 2015 Cidadania e Sustentabilidade 20 mil 21 200 2016 Mudanças Climáticas 45 mil 29 500 2017 Água 30 mil 27 340 Apresentação da Virada do Cerrado 2018 9 de maio (quarta-feira) Às 9 horas No auditório do Condetur, Centro de Convenções Ulysses Guimarães
Ler mais...
SLU certifica voluntários de campanha para melhorar coleta seletiva
Para melhorar a separação dos lixos seco e orgânico nas residências, 36 pessoas de regiões administrativas onde há o serviço de coleta seletiva foram capacitadas no fim do ano passado para trabalhar na conscientização de amigos, familiares e vizinhos. SLU entregou certificados, nesta quinta (12), a participantes da campanha Eu Ajudei a Fechar o Lixão. Foto: Renato Araújo/Agência Brasília Na tarde desta quinta-feira (12), em cerimônia no auditório do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), participantes da campanha Eu Ajudei a Fechar o Lixão receberam certificados da ação voluntária. A diretora-presidente do SLU, Kátia Campos, destacou a importância dos cidadãos para que a coleta seletiva seja mais eficiente. “O Estado tem uma atuação muito importante, mas, sem a população, nada feito.” O projeto faz parte do Brasília Cidadã — iniciativa do governo local que fomenta a integração de políticas públicas, ações voluntárias e mecanismos de participação e controle social. Os voluntários distribuíram materiais informativos e, graças à capacitação, estavam aptos para tirar dúvidas sobre o recolhimento de materiais orgânicos e inorgânicos e o processo de reciclagem. Mayara Menezes, de 27 anos, disse que, por ser engenheira ambiental, está sempre atenta a iniciativas como essa e se sentiu no dever de participar. Para isso, reuniu a vizinhança no prédio onde mora.“Com o fechamento do lixão, temos de continuar falando da importância da coleta seletiva. Mais do que nunca, precisamos separar o que é reciclável para enviar às cooperativas e não lotar o aterro sanitário [de Brasília] com esse material”, destacou. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Mayara recebeu o certificado das mãos da colaboradora do governo de Brasília Márcia Rollemberg, a quem também foi entregue o documento como forma de agradecimento pelo apoio à causa — foi Márcia que instigou o SLU a promover a campanha. “Tenho orgulho desse momento. Acredito que esse é um caminho sólido: é uma forma de ampliar a participação da sociedade, ampliar o sentimento de pertencimento. É fazer dos ambientes da cidade locais educativos que formem cidadãos”, disse. O estudante de biologia Evandro Martins, de 40 anos, busca participar de projetos que incentivam a sustentabilidade. Ele e os pais já adotam em casa várias práticas, como a captação de água da chuva e cultivo de horta. “Nos eventos de família, os que ainda não são adeptos olham para as nossas práticas e começam a seguir o exemplo”, contou o morador de Samambaia. SLU promove nova campanha: Voluntário da Coleta Seletiva Para continuar o trabalho de conscientização dos cidadãos, o SLU está com inscrições abertas para o Voluntário da Coleta Seletiva. As inscrições estão abertas, por tempo indeterminado, no Portal do Voluntariado. Lixão da Estrutural recebe apenas entulho desde janeiro O aterro controlado do Jóquei, conhecido como lixão da Estrutural, foi oficialmente fechado pelo governador Rodrigo Rollemberg em 20 de janeiro. A partir do dia 29 do mesmo mês, a área do lixão passou a ser chamada de Unidade de Recebimento de Entulhos. O local recebe apenas resíduos da construção civil, até que sejam concluídas as licitações para áreas de triagem. A entrada está restrita a pessoas cadastradas no SLU. O funcionamento é de segunda a sábado, das 7 às 19 horas. Edição: Raquel Flores
Ler mais...
Fechado, lixão da Estrutural recebe camada de entulho e terra
Desde o fechamento do aterro controlado do Jóquei no sábado (20), conhecido como lixão da Estrutural, o Serviço de Limpeza Urbana (SLU) iniciou a cobertura da área. Desde o fechamento do aterro controlado do Jóquei no sábado (20), conhecido como lixão da Estrutural, o Serviço de Limpeza Urbana (SLU) iniciou a cobertura da área. Foto: Dênio Simões/Agência Brasília Esse trabalho ocorre em três etapas. Primeiro, o lixo doméstico é espalhado, depois, compactado e, por último, coberto com entulho de obra e terra. Os funcionários da empresa terceirizada que opera no lixão trabalham neste momento em uma área de 4 hectares, onde atuavam os catadores de materiais recicláveis. De acordo com o diretor-técnico do SLU, Paulo Celso dos Reis Gomes, antes da desativação do lixão, o serviço era feito a cada 15 dias para dar espaço para os catadores. “Agora, podemos entrar em todas as áreas, fazer a compactação do lixo e cobrir os resíduos domiciliares.” A cobertura tem cerca de 50 centímetros de espessura e, além de reduzir a quantidade de chorume e a presença de animais como urubus, ajuda a concentrar a maioria dos gases nos cerca de 300 dutos verticais instalados no lixão. Após o fechamento, a área ficará restrita para o descarte de resíduos da construção civil. Pelos próximos dias, enquanto ela é preparada, esse material deve ser destinado aos distritos rodoviários do Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER-DF), para posteriormente seguirem para o antigo lixão. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Com o espaço desativado, o governo vai estabelecer a destinação do terreno, e o Aterro Sanitário de Brasília entra em pleno funcionamento. Fechamento do lixão ocorreu após quase 60 anos de atividade O fechamento do lixão da Estrutural ocorreu depois de quase 60 anos em atividade. Com 201 hectares, o depósito a céu aberto é o segundo maior do mundo. Apenas em 2016, foram 830.055 toneladas de resíduos domiciliares aterrados no local. O montante faz parte, segundo estimativa do SLU, das cerca de 40 milhões de toneladas de lixo aterradas naquela área desde a década de 1960, quando a região da Estrutural começou a ser utilizada para esse fim. Edição: Paula Oliveira
Ler mais...
Com imagens de drone, Agefis faz primeira apreensão de descarte irregular de lixo
No dia em que o lixão da Estrutural foi fechado definitivamente, imagens do drone da Agência de Fiscalização do Distrito Federal (Agefis) flagraram o primeiro descarte irregular de lixo depois que o equipamento começou a ser usado. Drone da Agefis flagrou neste sábado (20), no Noroeste, primeiro despejo irregular de lixo. Foto: Agência de Fiscalização do DF (Agefis) O monitoramento permitiu que fiscais apreendessem um caminhão que despejava entulho na SQNW 103, no Noroeste. Dali, ele foi levado para a Diretoria de Operações da agência, em Ceilândia, com escolta do Departamento de Estradas de Rodagem do DF. Segundo a diretora-presidente da Agefis, Bruna Pinheiro, uma vez que se apreende o veículo, ele é enquadrado em crime ambiental. Somado a isso, declara-se o perdimento [perda de bens em favor da fazenda pública] do bem. “Ou seja, a empresa, o dono não pode pegar de volta”, explicou Bruna. Na ocorrência de hoje, além de perder o caminhão, o motorista foi multado em 10 metros cúbicos, no valor de R$ 9.173,70. Na quinta-feira (19), com a publicação do Decreto nº 38.814, a Agefis passou a integrar formalmente o Sistema Nacional do Meio Ambiente, conforme anunciou o governador Rodrigo Rollemberg em coletiva de imprensa. Por isso, a agência também pode agora usar o seu poder de fiscalização para esse tipo de apreensão. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Com o fechamento do aterro controlado do Jóquei, a Agefis usará o drone em áreas isoladas, como os pontos sujos — lugares baldios onde há descarte irregular de lixo. Licenciado pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o equipamento foi testado na quinta-feira (18) e também ajudará a fiscalizar o crescimento de parcelamentos irregulares do solo. O modelo, Phantom 4 Pro, pode chegar à velocidade máxima de 72 quilômetros por hora e alcançar até 6 mil metros de altura, de acordo com o fabricante. Em 2017, a Agência de Fiscalização emitiu 143 multas por descarte irregular de resíduos, que somam cerca de R$ 450 mil. Os valores, no entanto, não foram pagos — a multa é aplicada ao condutor, e não à empresa responsável pelo carro. Com a fiscalização, o DF reduziu os pontos sujos de 833 para 400. Além disso, desde 2015, 31,5 milhões de metros quadrados de áreas públicas ocupadas ilegalmente foram devolvidos à população. Edição: Raquel Flores
Ler mais...
Lixão da Estrutural é definitivamente fechado
As portas do aterro controlado do Jóquei, conhecido como lixão da Estrutural, foram trancadas pelo governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, na manhã deste sábado (20). “Viramos essa página vergonhosa da história da nossa cidade.” A entrada do aterro controlado do Jóquei, conhecido como lixão da Estrutural, foi trancada pelo governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, na manhã deste sábado (20). Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília O ato simbólico, acompanhado pela diretora-presidente do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), Kátia Campos, marcou o encerramento das atividades do segundo maior depósito de lixo a céu aberto do mundo. Emocionado, Rollemberg definiu o momento como um salto civilizatório para Brasília e para o País e destacou que a medida, tomada de maneira correta, cumpre a Política Nacional de Resíduos Sólidos. [Olho texto=”Com o fechamento do lixão, o Aterro Sanitário de Brasília entra em pleno funcionamento” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Com o fechamento do lixão, o Aterro Sanitário de Brasília entra em pleno funcionamento. “É uma etapa fundamental para que possamos receber resíduos de forma adequada, protegendo o meio ambiente e as pessoas”, ressaltou o governador. A desativação do aterro controlado do Jóquei ocorre após quase 60 anos. Com 201 hectares, a área está próximo ao Parque Nacional de Brasília e a cerca de 20 quilômetros da Esplanada dos Ministérios. Agora, o lugar ficará restrito para o descarte de resíduos da construção civil. Pelos próximos dias, esse tipo de material deve ser destinado aos distritos rodoviários do Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER-DF), para posteriormente seguirem para a área do já extinto lixão. Catadores de material reciclável trabalharão em galpões de triagem Como parte da série de ações que integram o processo de fechamento, oito organizações de catadores de material reciclável foram selecionadas para trabalhar nos galpões de triagem alugados pelo governo de Brasília. Os cinco galpões ficam nos Setores de Indústria e Abastecimento (SIA) e Complementar de Indústria e Abastecimento (SCIA), no Setor de Armazenagem e Abastecimento Norte (Saan) e em Ceilândia. Devido à redução da demanda de resíduos com a desativação do aterro controlado, os trabalhadores receberão uma compensação financeira temporária de R$ 360,75. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Além do que receberão pela venda do material reciclável, o governo pagará às cooperativas até R$ 350 por tonelada triada. As remunerações serão de R$ 250 (para aproveitamento de até 40% dos resíduos separados); de R$ 300 (de 40% a 70%); e de R$ 350 (para mais de 70%). “Por isso podemos hoje fechar o lixão em paz, com a valorização dessa profissão tão importante do ponto de vista ambiental, que é o catador de material reciclável”, avaliou o governador. “Daremos condições de trabalho digna para que essas pessoas possam desenvolver a atividade da melhor forma possível.” A inclusão dos catadores também abrange a contratação de cooperativas para prestar serviços de coleta seletiva. Esse modelo é adotado desde maio de 2015, quando quatro grupos de catadores assumiram o trabalho em quatro regiões. [Olho texto='”Vamos viver um novo tempo de produção e de cuidado com os resíduos”‘ assinatura=”Rodrigo Rollemberg, governador de Brasília” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Na terça (16), mais sete cooperativas assinaram contratos para prestar serviços de coleta seletiva em dez regiões do DF. “Vamos viver um novo tempo de produção e de cuidado com os resíduos”, defendeu Rollemberg, que reforçou a necessidade de a população estar atenta à coleta seletiva. Além disso, 900 catadores de material reciclável também atuam como agentes de cidadania ambiental. Eles são multiplicadores de informações sobre gestão e educação ambiental e sustentável e têm direito a bolsa mensal de R$ 300. A medida tem como objetivo criar condições mais favoráveis à coleta seletiva no DF. Leia o pronunciamento do governador Rodrigo Rollemberg na desativação do lixão da Estrutural. Edição: Raquel Flores
Ler mais...
Cooperativas de catadores são treinadas para operar maquinário de galpões de triagem
Representantes das oito cooperativas de catadores de material reciclável que podem atuar nos cinco galpões de triagem alugados pelo governo de Brasília foram treinados na tarde desta quarta-feira (10) para operar as esteiras a serem usadas na separação dos resíduos. Catadores receberam treinamento para operar as esteiras que serão usadas na separação de resíduos. Foto: Andre Borges/Agência Brasília O treinamento, em um dos galpões no Setor de Indústria e Abastecimento (SIA), foi dado pelos fabricantes das máquinas, com a participação de servidores do Serviço de Limpeza Urbana (SLU). Entre as questões abordadas estavam o funcionamento, a segurança e a manutenção preventiva dos equipamentos. Na sexta (12), eles tratarão do uso de empilhadeiras. De acordo com o SLU, os cinco galpões deverão estar totalmente ocupados pelas oito cooperativas até a próxima semana. Fechamento do lixão da Estrutural A ocupação de galpões de triagem por catadores faz parte das medidas do governo de Brasília para desativar o aterro controlado do Jóquei, conhecido como lixão da Estrutural. Como forma de compensá-los pela redução da demanda de resíduos devido à desativação gradual do lixão, os profissionais cadastrados das cooperativas que trabalharem nos galpões terão direito à compensação financeira temporária de R$ 360,75. Além do que receberão pela venda do material reciclável, o governo pagará às cooperativas até R$ 350 por tonelada triada. Edição: Raquel Flores
Ler mais...
SLU abre cadastro on-line para transportadores de resíduos da construção civil e volumosos
Apenas transportadores cadastrados poderão coletar resíduos da construção civil e volumosos e destiná-los ao aterro controlado do Jóquei, conhecido como lixão da Estrutural. Edição de arte/Agência Brasília A previsão é que a medida passe a valer a partir de 21 de janeiro de 2018, após o fechamento do espaço, que ficará restrito para o descarte desse tipo de resíduo. O cadastro deve ser feito on-line, por meio do Sistema para Gestão dos Resíduos de Construção Civil, no portal do Serviço de Limpeza Urbana (SLU). Pelo sistema, os cadastrados poderão emitir o controle de transporte de resíduos (CTR). O documento precisará ser retirado para cada carga, e o transportador deverá portá-lo — em formato digital ou físico — durante o transporte. Ao se cadastrar, os transportadores deverão relacionar os veículos e equipamentos removíveis que utilizarão. Assim, além de um código de identificação da empresa, haverá um código para cada equipamento e veículo. [Olho texto=”“A partir do momento que começarmos a controlar, vamos saber quais são as caçambas, onde buscaram e deixaram o lixo. Isso dos regulares. Teremos de ter uma ação forte de fiscalização para coibir os irregulares”” assinatura=”Diego Bergamaschi, coordenador do comitê e subsecretário de Acompanhamento Ambiental e Políticas de Saneamento, da Secretaria de Infraestrutura e Serviços Públicos” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os procedimentos do cadastro e as regras de sinalização, estabelecidos pelo Comitê Gestor do Plano Integrado de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil e Volumosos do Distrito Federal, por meio de resolução, foram publicados no Diário Oficial do DF de 6 de novembro. Segundo o coordenador do comitê e subsecretário de Acompanhamento Ambiental e Políticas de Saneamento, da Secretaria de Infraestrutura e Serviços Públicos, Diego Bergamaschi, o objetivo da medida é impedir o descarte irregular de lixo. “A partir do momento que começarmos a controlar, vamos saber quais são as caçambas, onde buscaram e deixaram o lixo. Isso dos regulares. Teremos de ter uma ação forte de fiscalização para coibir os irregulares”, avalia. Pontos sujos do DF foram mapeados pela Agefis Mapeamento da Agência de Fiscalização do DF (Agefis) mostra que há 892 pontos sujos no DF — terrenos baldios onde as pessoas descartam lixo. A Agefis, o SLU, a Secretaria de Infraestrutura e Serviços Públicos e o Instituto Brasília Ambiental (Ibram) trabalharão conectados para controlar a destinação correta dos resíduos da construção civil e dos chamados resíduos volumosos. [Olho texto=”As empresas que prestam esse tipo de serviço, assim como representantes dos órgãos públicos ligados ao tema, já foram capacitados para utilizarem o sistema” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Esses últimos se referem a materiais de volume superior a 1 metro cúbico e que não se enquadram como resíduos industriais nem são recolhidos na coleta pública rotineira — sofás, geladeiras e máquinas de lavar, por exemplo. O coordenador do comitê gestor destaca, contudo, que há ainda duas possibilidades de descarte desses materiais, dentro do limite de 1 metro cúbico. “Deixando em um papa-entulho, o SLU absorve isso. Algumas administrações também coletam.” O diretor adjunto do SLU, Silvano Silvério, explica que a data prevista para a aplicação das novas regras é 21 de janeiro – após o fechamento do lixão da Estrutural – por questão de logística. “Recebemos no aterro do Jóquei aproximadamente 2 mil toneladas por dia de resíduos domiciliares. O fluxo de entrada de veículos é alto”, pondera. Após essa data, o espaço ficará disponível apenas para resíduos da construção civil e volumosos. Somente os transportadores cadastrados, o SLU, as administrações regionais e a Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) poderão descartar lixo no local. Ainda de acordo com Silvério, as empresas que prestam esse tipo de serviço, assim como representantes dos órgãos públicos ligados ao tema, já foram capacitados para utilizarem o sistema. Edição: Paula Oliveira
Ler mais...
Aterro Sanitário de Brasília recebe nova manta de impermeabilização
Avançam as intervenções no Aterro Sanitário de Brasília, ao lado da DF-080. Nesta semana, foi instalada a manta de impermeabilização da segunda célula de aterramento da primeira etapa, com 22 mil metros quadrados (m²) de área. Instalação da manta de impermeabilização no Aterro Sanitário de Brasília evita a contaminação do solo e do lençol freático. Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília A preparação do espaço será fundamental para que sejam depositadas toneladas de resíduos não recicláveis que serão encaminhados para lá após o fechamento do aterro controlado do Jóquei, conhecido como lixão da Estrutural, previsto para 20 de janeiro de 2018. Dividida em quatro partes, a primeira etapa abrange 110 mil m² no total. A primeira célula está em operação desde a inauguração do local, em janeiro. De acordo com o Serviço de Limpeza Urbana do DF (SLU), até 25 de outubro, o aterro recebeu 214 mil toneladas de resíduos. A média diária é de 800 toneladas. As obras na segunda fase começaram paralelamente à operação da primeira célula, porque é importante que o preparo ocorra antes que o período chuvoso se intensifique, de forma a evitar acúmulo de água e, consequentemente, de chorume. [Olho texto=”A impermeabilização evita a contaminação do lençol freático e protege o solo” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “É essencial que isso seja feito durante a seca para proteger a camada de 1,5 metro de solo argiloso compactado abaixo”, explica a engenheira ambiental responsável pelo aterro, Francisca Dutra, servidora do SLU. Fundamental para evitar a contaminação do lençol freático e proteger o solo, a manta de impermeabilização é feita de polietileno de alta densidade, de 2 milímetros de espessura. Na área em operação, foram erguidos 5 metros de camadas, e outros 5 estão sendo postos, o que os técnicos chamam de platôs. A capacidade final de cada etapa é de 45 metros de altura, que devem ser preenchidos de forma alternada durante a vida útil do aterro, de 13 anos. “Depois que a primeira célula chegar a 20 metros, começamos a operação de depósito dos rejeitos na segunda, e assim sucessivamente”, detalha a engenheira do SLU. Como é preciso avaliar o fluxo do volume de resíduos que chegarão ao local após o fechamento do lixão, ainda não é possível precisar quando serão iniciadas as preparações das células três e quatro. Como funciona o Aterro Sanitário de Brasília Projetado para comportar 8,13 milhões de toneladas de lixo, o Aterro Sanitário de Brasília tem área total de 760 mil m², dos quais 320 mil são destinados a receber os rejeitos. [Numeralha titulo_grande=”800 toneladas” texto=”Média diária de resíduos que chegam ao Aterro Sanitário de Brasília” esquerda_direita_centro=”direita”] Quando as carretas chegam ao local, apenas motorista e veículo são autorizados a seguir. Duas balanças rodoviárias ficam instaladas perto da entrada para pesar os caminhões que chegam e saem. Diferentemente do aterro controlado do Jóquei, na Estrutural, a disposição do lixo no Aterro Sanitário de Brasília é precedida por uma série de cuidados, que começa com drenos de captação de águas subterrâneas para evitar que a pressão no solo provoque rupturas na estrutura. Por cima dele, é posto 1,5 metro de solo compactado e, em seguida, vem a manta de impermeabilidade. Acima da manta há uma outra cobertura de 50 centímetros, que a protege de estragos, já que os caminhões que transportam rejeitos passam por cima do material (veja arte). Ao ser colocado no solo, o rejeito será espalhado e compactado com terra diariamente. A disposição do material ocorrerá de maneira a criar, com o tempo, camadas de diversas alturas em forma de trapézio. Isso permitirá a estabilidade do aterro e o acesso para abertura de novas frentes de serviço. Na medida em que os taludes forem formados, a estrutura receberá grama para sustentação. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Concomitantemente à colocação de rejeito no solo, são elevados dois tipos de drenos: um de captação de água pluvial e outro de chorume (líquido produzido pela decomposição da matéria orgânica dos rejeitos) e gás. A água pluvial captada no aterro é enviada a dois reservatórios destinados a esse fim e vai para o Rio Melchior. Já o chorume segue para outro reservatório apropriado, de onde segue para a Estação de Tratamento de Esgoto Melchior, da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb), vizinha do aterro. Edição: Vannildo Mendes
Ler mais...
Fechamento do lixão será em 20 de janeiro
O aterro controlado do Jóquei, conhecido como lixão da Estrutural, será fechado em 20 de janeiro de 2018, e não mais amanhã (31). A nova data foi anunciada pelo governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, em entrevista coletiva nesta segunda-feira (30), na Residência Oficial de Águas Claras. Governador Rollemberg anunciou alteração na data de fechamento do lixão da Estrutural após reunião com representantes de catadores de materiais recicláveis. Foto: Pedro Ventura/Agência Brasília O calendário foi revisto em reunião do chefe do Executivo com representantes de catadores de materiais recicláveis, no início da tarde de hoje. Além da nova data, o governo propôs aumentar de R$ 92 para até R$ 350 o valor pago por tonelada triada. As remunerações serão de R$ 250 (para aproveitamento de até 40% dos resíduos separados); de R$ 300 (de 40% a 70%); e de R$ 350 (para mais de 70%). “Isso estimula um aproveitamento cada vez maior, aumenta a renda e faz o aterro sanitário ser mais bem aproveitado”, avaliou Rollemberg. Os trabalhadores assinaram um termo de compromisso em que assumem a obrigação de respeitar um cronograma de mudança para os galpões dos centros de triagem e de registrar com precisão a presença dos trabalhadores nesses locais. O pacto, como caracterizou Rollemberg, foi construído atendendo a reivindicações dos catadores, depois de diversas reuniões com a categoria neste mês. “Eu entendo que é um marco da relação do governo com as cooperativas de catadores de materiais recicláveis. É um salto civilizatório, com a inclusão dos catadores de forma adequada, de forma digna”, disse o governador. [Olho texto=”Cooperativas e associações de catadores que atuam no aterro controlado do Jóquei terão prioridade para os contratos de coleta seletiva” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Por outro lado, o governo se comprometeu a iniciar imediatamente o pagamento do benefício de R$ 360 por mês, referente ao Programa de Compensação Financeira Temporária, aos membros de cooperativa que transferirem seus serviços para os centros de triagem. Roberto Lauriano, do Movimento Nacional de Catadores de Materiais Recicláveis, considerou a proposta como o maior avanço até o momento. “Nunca vimos tamanha organização e nem chegamos a ver nada de concreto como desta vez.” O Executivo ficará responsável pelo custo de remoção e aterramento dos rejeitos dos resíduos triados nos centros de triagem, bem como pelo arrendamento dos galpões provisórios até que os centros de triagem definitivos estejam prontos. De acordo com Rollemberg, as cooperativas e associações de catadores que atuam no aterro controlado do Jóquei terão prioridade para os contratos de coleta seletiva. Atualmente, quatro cooperativas já prestam o serviço em cinco regiões administrativas, e mais seis serão licitadas em breve. Estrutural abriga lixão há quase 60 anos A região da Estrutural é utilizada desde a década de 1960 para depósito de lixo. A área, listada pela Associação Internacional de Resíduos Sólidos como o segundo maior lixão a céu aberto do mundo, ocupa aproximadamente 200 hectares e fica próximo ao Parque Nacional de Brasília e a menos de 20 quilômetros da Esplanada dos Ministérios. É considerada uma irregularidade pela Lei de Crimes Ambientais, de 1998, e pela Política Nacional do Meio Ambiente, de 1981. Lixão começou a ser desativado em 2015 O processo de desativação do lixão da Estrutural teve início em 2015, com a criação de um grupo de trabalho formado por diversos órgãos. Como parte importante do marco, o governo iniciou a operação, em 17 de janeiro deste ano, do Aterro Sanitário de Brasília, entre Ceilândia e Samambaia. Ele foi projetado para comportar 8,13 milhões de toneladas de lixo durante a vida útil de aproximadamente 13 anos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Com o fechamento do lixão em janeiro, o local servirá como ponto de descarte apenas de entulho, até que sejam licitadas empresas para o processamento desses resíduos. Rollemberg anunciou que serão feitas campanhas de conscientização para melhorar a qualidade da coleta seletiva no Distrito Federal. “Com isso, vamos reduzir o volume de material a ser aterrado e garantir uma maior renda aos catadores de material reciclável.” Edição: Marina Mercante e Raquel Flores
Ler mais...