Alunos da EC 512 de Samambaia celebram o Dia Mundial da Água com ações pedagógicas
A Escola Classe 512 de Samambaia realizou, ao longo da semana, atividades pedagógicas para conscientizar os estudantes sobre a importância da preservação da água. A iniciativa, em alusão ao Dia Mundial da Água, celebrado neste sábado (22), envolveu ações lúdicas e educativas na escola para reforçar o uso sustentável desse recurso essencial para a vida. Durante a programação, os alunos da educação infantil participaram de experiências explorando o tema da água de diversas formas. Uma das atividades de destaque foi a dos “Guardiões da Água”, em que as crianças assumiram o papel de protetores do planeta, aprendendo sobre a importância da preservação. Louise Lima dos Santos, de 4 anos, participou da ação e aprendeu lições como guardiã da água na escola | Fotos: Felipe de Noronha/SEEDF “Todas as ações foram voltadas para que eles se sentissem cuidadores da água, entendendo que um dia a água doce pode faltar. Eles mesmos falam: ‘A gente tem que cuidar porque, senão, a água vai acabar’”, explicou a professora Priscila Félix, articuladora das atividades. Os alunos também realizaram experimentos sobre os estados físicos da água e fizeram gelatina. Além disso, aprenderam a diferença entre água doce e salgada, regaram as plantas da escola com a água da chuva e fiscalizaram as torneiras dos banheiros e áreas comuns. Como parte do aprendizado, produziram plaquinhas de conscientização, instaladas pela própria turma. Educação ambiental na infância A educação infantil deve ir além da teoria, proporcionando experiências práticas e lúdicas que tornem o aprendizado atrativo. Atividades que envolvem a experimentação, como tocar na água, observar seu estado físico e relacionar seu uso no dia a dia, permitem que as crianças façam conexões com a própria rotina e compartilhem esse conhecimento com a família. Para celebrar o Dia Mundial da Água, em 22 de março, os alunos da educação infantil participaram de diversas atividades pedagógicas explorando o tema da água Segundo a professora Priscila Félix, as crianças têm um papel fundamental na conscientização dentro de casa, ajudando a lembrar os pais sobre práticas simples, como fechar a torneira ao escovar os dentes. “As crianças são o futuro do nosso país e, quando ensinamos desde cedo sobre o consumo consciente da água, elas levam esse aprendizado para casa, conscientizando os próprios pais. Muitas vezes, esquecemos de ações básicas, e elas estão ali para lembrar. Esse trabalho na infância é fundamental, pois cria hábitos que permanecem na vida adulta”, destaca a professora. A guardiã Louise Lima dos Santos, de 4 anos, compartilhou o que aprendeu durante a semana e como tem aplicado esses ensinamentos na escola e em casa. “Eu escovo os dentes com a torneira fechada”, explicou a estudante. Já o colega Gustavo de Oliveira Cruz, 4 anos, gostou da ideia de ser um guardião da água e de poder regar as plantas do jardim da escola. “A parte mais legal é regar as plantas, mas não pode colocar muita água, senão elas morrem”, destacou. Gustavo de Oliveira, 4 anos, aprendeu mais sobre a reutilização da água ao regar as plantas do jardim da escola Sustentabilidade O Dia Mundial da Água, celebrado anualmente em 22 de março, foi instituído pela ONU (Organização das Nações Unidas) em 1993 como um momento de reflexão sobre a importância da água para a vida e a necessidade de garantir o acesso sustentável. Ações como a da EC 512 reforçam a relevância de celebrar o Dia Mundial da Água não apenas como uma data simbólica, mas como um momento de conscientização e mudança de atitudes. Pequenos gestos diários, como fechar a torneira ao escovar os dentes, reutilizar a água sempre que possível e evitar desperdícios, fazem a diferença para a preservação dos recursos hídricos. *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)
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Memorial dos Povos Indígenas registra aumento de visitação escolar em 2024
Ícone de cultura e resistência localizado na Zona Cívico-Administrativa de Brasília, o Memorial dos Povos Indígenas vem atraindo cada vez mais público. Em 2024, o espaço recebeu mais de 16 mil estudantes, representando um aumento de 25% em relação ao ano anterior, que contabilizou 13.111 visitas escolares. Ao todo, 45.388 pessoas visitaram o memorial este ano. Detalhes da rica cultura indígena chamam a atenção dos visitantes do memorial | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília “Integramos educação e cultura, promovendo um aprendizado profundo sobre a diversidade dos povos originários do Brasil” Felipe Ramón, subsecretário do Patrimônio Cultural Esse crescimento é atribuído ao projeto Territórios Culturais, administrado pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF) em parceria com a Secretaria de Educação (SEEDF). A iniciativa proporciona visitas mediadas e atividades pedagógicas que ampliam o conhecimento dos estudantes sobre o patrimônio cultural do Distrito Federal, fomentando a educação integral. Segundo o subsecretário do Patrimônio Cultural, Felipe Ramón, o Territórios Culturais vai além da experiência cultural. “Integramos educação e cultura, promovendo um aprendizado profundo sobre a diversidade dos povos originários do Brasil”, explica. “Oferecemos transporte e mediação com professores da rede distrital para que os alunos vivenciem o conteúdo museológico de forma significativa”. Riqueza cultural e histórica Arquitetura do prédio leva a assinatura de Oscar Niemeyer Aberto de terça a domingo, o Memorial dos Povos Indígenas é gratuito e abriga um rico acervo de plumárias, cerâmicas, cestarias e máscaras. Sua arquitetura, projetada por Oscar Niemeyer e inspirada nas malocas Yanomami, oferece uma experiência única que conecta visitantes à diversidade indígena. Exposições temporárias, como Os Grafismos Indígenas Hóri, em cartaz até janeiro de 2025, destacam a riqueza artística dos povos Dessano e Tukano. O espaço também promove inclusão com acessibilidade plena, incluindo rampas, banheiros adaptados, material em braile, peças táteis e visitas guiadas em Libras mediante agendamento. Já a Sala do Saber Mário Juruna, dedicada ao primeiro deputado federal indígena do Brasil, é utilizada em ações educativas que reforçam a valorização dos saberes ancestrais. Educação e inclusão O projeto Territórios Culturais estimula o aprendizado interdisciplinar em locais como o Cine Brasília, o Museu Nacional da República e o Centro Cultural Três Poderes. Além disso, iniciativas como o Caderno Pedagógico Abril Indígena, lançado pela Subsecretaria de Educação Inclusiva e Integral (Subin), fortalecem os direitos dos estudantes indígenas e promovem a valorização da cultura originária nas escolas. A combinação de esforços pedagógicos e culturais reforça o papel do Memorial dos Povos Indígenas como um espaço de preservação e celebração da diversidade, promovendo respeito e cidadania. Para mais informações e programação, acompanhe o perfil do Memorial no Instagram @memorialdospovosindigenas.
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