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Detran-DF lança processo digital de emissão da credencial de estacionamento para autista

O Departamento de Trânsito do Distrito Federal lança, na manhã desta quinta-feira (12), o processo digital de emissão da credencial de estacionamento para pessoas portadoras do Transtorno do Espectro Autista (TEA). A cerimônia de lançamento será aberta à imprensa, sem necessidade de credenciamento prévio, às 9h30, no auditório do Detran-sede. Imagem: Detran-DF A credencial de estacionamento para autista começou a ser emitida pelo Detran-DF em 2019, mas contava com etapas que exigiam a presença do autista à autarquia. A partir de agora, a pessoa com transtorno do espectro autista poderá fazer a emissão da credencial de estacionamento sem precisar sair de casa. “Essa é mais uma facilidade que o Detran-DF está implementando a fim de garantir aos autistas o exercício de um direito com mais conforto e praticidade”, destaca a diretora de Controle de Veículos e Condutores, Bruna Pacheco. A solenidade contará com a presença de autoridades, representantes de entidades ligadas aos autistas e 300 crianças do Centro de Ensino Fundamental 4 de Ceilândia, sendo 30 delas especiais. Durante o evento, também haverá emissão da credencial para quem tem a Carteira de Identificação da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista (Ciptea). Serviço Lançamento da emissão digital da credencial de estacionamento para autista ⇒ Quinta-feira (12), às 9h30 ⇒ No Auditório do Detran-sede *Com informações do Detran-DF

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Estudante autista conquista diploma com apoio do Enem Inclusivo

Foi realizada nesta segunda-feira (22) a formatura de Luis Felipe Sales, de 22 anos, que participou da primeira edição do programa Enem Inclusivo e Especial promovido pela Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF). Utilizando a nota do Enem, ele ingressou no curso de jornalismo, na Universidade Paulista (Unip), e celebrou a conclusão em uma cerimônia prestigiada por familiares, pela professora Maria Elizabete Pereira, do CED 1 do Riacho Fundo II, e por Vera Lúcia Barros, subsecretária de Educação Inclusiva e Integral (Subin). Luis Felipe Sales participou da primeira edição do programa Enem Inclusivo e Especial promovido pela Secretaria de Educação do Distrito Federal | Fotos: Divulgação/SEEDF “Passei por diversas emoções: alegria, ansiedade, um pouco de estresse pelo excesso de trabalho, porque todo universitário tem sempre muita coisa para fazer. Tomo um remédio porque sou autista e tive muita dor de cabeça, algumas dificuldades como para me levantar. Mas fui me esforçando em cada fase e consegui finalizar o curso”, comentou o recém-formado jornalista. Luis sempre sonhou em ser jornalista. “Escolhi jornalismo no terceiro ano do ensino médio porque gostava de gravar vídeos para o meu canal no YouTube, que atualmente tem 10 mil inscritos. Sempre fui fã de câmera e de entrevistar pessoas. Fiz uma lista de profissões, eliminei as que não me interessavam e me identifiquei com o jornalismo. Entrei na UNIP com 50% de bolsa pela nota do Enem”, explicou. Desde cedo, ele tem produzido conteúdo para seu canal no YouTube e na rede social TikTok, e agora planeja trabalhar em televisão, na área de jornalismo televisivo. A trajetória de sucesso é um testemunho de como a dedicação pessoal, aliada a programas inclusivos como o Enem Inclusivo e Especial, pode transformar vidas. A jornada dele, desde o ensino médio até a formatura em jornalismo, demonstra que, com o suporte adequado, o público da educação especial pode alcançar seus sonhos acadêmicos e profissionais. “O Enem Inclusivo e Especial ajudou muito o Luis Felipe e muitos outros estudantes do público da educação especial. Ele era tão persistente que sempre pedia aos professores para lembrá-lo das datas de inscrição. O Enem é extremamente importante na vida desses jovens, especialmente os com necessidades especiais, embora muitos ainda não tenham consciência disso”, afirmou Maria Elizabete Pereira, monitora do estudante. A subsecretária de Educação Inclusiva e Integral, Vera Lúcia, e a monitora Bete prestigiaram a formatura do estudante Luis Felipe espera que a trajetória inspire outros alunos com necessidades educacionais especiais a participar do programa Enem Inclusivo e Especial. Ele acredita que, assim como ele, muitos outros jovens podem superar as dificuldades e conquistar vagas em cursos superiores por meio do Enem, aproveitando as oportunidades e os recursos de acessibilidade que o projeto oferece. O programa Enem Inclusivo e Especial tem sido um pilar essencial para a preparação do público da educação especial para o Exame Nacional do Ensino Médio. Oferecendo palestras e aulas abrangendo diversas disciplinas, como matemática, história e física, o projeto proporciona um suporte integral aos alunos. “Eu tive aulas todos os sábados pela manhã, lá tive muito apoio, tínhamos inclusive aulas de Libras para ajudar o público da educação especial”, relatou o rapaz. Enem Inclusivo e Especial Desde 2019, a Subsecretaria de Educação Inclusiva e Integral realiza o Projeto Enem Inclusivo e Especial, garantindo que estudantes com deficiência, autismo, altas habilidades/superdotação e transtornos funcionais participem do Enem com todos os recursos de acessibilidade necessários. Em 2024, o projeto continua oferecendo aulas preparatórias especializadas e suporte contínuo aos alunos. O projeto visa proporcionar aos estudantes da 3ª série do ensino médio da rede pública, com necessidades educacionais especiais, um ambiente de aprendizado adaptado e inclusivo. Recursos de acessibilidade, como intérpretes de Libras, audiodescrição e leitores de prova, asseguram que todos realizem o exame em condições justas. Para participar, os estudantes devem estar inscritos no Enem. O projeto oferece aulas preparatórias ministradas por professores voluntários em diversas disciplinas como matemática, física, química, geografia, história, biologia, filosofia, sociologia, língua estrangeira, gramática, redação e artes. As aulas são adaptadas para atender às necessidades de cada estudante, garantindo um ambiente inclusivo e suporte contínuo. O Enem Inclusivo e Especial facilita o acesso ao ensino superior, promovendo igualdade de oportunidades e inclusão social. O programa garante que todos os jovens, independentemente de suas necessidades, tenham a chance de continuar sua trajetória educacional. *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)

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GDF sanciona lei que assegura participação de autistas em capacitações

A governadora em exercício Celina Leão sancionou, nesta terça-feira (18), a alteração à Lei nº 4.568/2011, que obriga o Poder Executivo a proporcionar tratamento especializado, educação e assistência específicas aos autistas. A modificação trata de assegurar o desenvolvimento das pessoas com autismo para o mercado de trabalho. “Essa lei cria realmente uma rede de atendimentos obrigatórios ao Governo do Distrito Federal, principalmente, sobre empregabilidade”, explicou a governadora em exercício. “Não é só fazer a sanção da lei, mas botar em prática. Com certeza é um grande avanço e uma grande vitória”, acrescentou Celina Leão. A governadora em exercício Celina Leão destaca: “Essa lei cria realmente uma rede de atendimentos obrigatórios ao Governo do Distrito Federal, principalmente, sobre empregabilidade” | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília A mudança inclui na lei a necessidade de participação de autistas em atividades de capacitação profissional, artística, intelectual, cultural, esportiva e recreativa por meio de políticas afirmativas. Também implementa ações que identifiquem e desenvolvam a pessoa autista em seus interesses para aplicação das habilidades no ambiente de trabalho. “A gente coloca dentro da legislação um dispositivo no qual o governo tem que começar a se planejar e a incluir dentro dos projetos de capacitação profissional e de inserção no mercado de trabalho políticas de atenção a pessoas com autismo”, revelou o deputado distrital Eduardo Pedrosa, autor do projeto de lei que deu origem à alteração. De acordo com o parlamentar, o projeto nasceu das dificuldades encontradas pela comunidade e é mais um avanço nas políticas em defesa aos autistas. “É muito importante para que as pessoas autistas tenham acesso ao conhecimento e à capacitação profissional. Foi um gesto muito importante do governo que mostra querer fazer de fato”, classificou. Além disso, a lei agora obriga o poder público a realizar coleta de dados e informações sobre autismo nos censos demográficos, incluindo informações sobre a área profissional. Comunidade e ativistas comemoram [Olho texto=”“É uma vitória grande, porque vai garantir a maior inserção das pessoas autistas no mercado de trabalho”” assinatura=”Fernando Cotta, presidente do Movimento Orgulho Autista Brasil (MOAB)” esquerda_direita_centro=”direita”] Considerado o pai da Lei nº 4.568/2011, o presidente do Movimento Orgulho Autista Brasil (MOAB), Fernando Cotta, esteve na solenidade simbólica de sanção e se mostrou orgulhoso do avanço para a comunidade. “Hoje é um dia muito feliz para nós. É uma vitória grande, porque vai garantir maior inserção das pessoas autistas no mercado de trabalho”, afirmou. Quem também elogiou a iniciativa foi a secretária da Comissão de Autistas da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-DF), Flávia Amaral. “Agradeço o esforço para a abertura de mais espaço para a comunidade autista”, comentou. Também participaram da cerimônia a presidente do Anjos Azuis Berçário de Mães, Sandra Bacellar; a presidente da Associação dos Amigos dos Autistas do DF, Gisele Montenegro; o deputado federal Julio Cesar Ribeiro; e o ex-deputado Alírio Neto. [Olho texto=”“Agradeço o esforço para a abertura de mais espaço para a comunidade autista”” assinatura=”Flávia Amaral, secretária da Comissão de Autistas da OAB-DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Fundadora do Instituto Você Nunca Andará Sozinho, Eliane Nuvem, 42 anos, foi uma das mães que fizeram questão de participar da solenidade de sanção devido à importância da nova legislação. “Essa lei vem para validar a pessoa com autismo e abrir mais o leque para as empresas qualificarem as pessoas autistas”, destacou. Com cinco anos de existência, a associação atende 280 crianças, sendo 80% delas com autismo. Diagnosticado com autismo, Igor Roberto Silva lembrou que enfrentou muitos desafios até conseguir virar fotógrafo do Instituto Você Nunca Andará Sozinho. “Sempre quando eu fazia entrevista de emprego, eu tinha o ‘não’. Sempre foi difícil”, revelou. Por isso, ele destacou a importância da lei: “É importante, porque vai incluir muita gente que é autista nesse mercado de trabalho. Eles vão poder ajudar os pais e ter mais liberdade para conseguirem o que quiserem”.

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