Maternidade do Hospital Regional de Santa Maria está no clima do Outubro Rosa
Com o objetivo de conscientizar as mulheres sobre a importância de prevenir o câncer de mama e do colo de útero, a equipe da Maternidade do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) fez um mural em alusão à campanha Outubro Rosa. No local, há várias frases motivacionais de inspiração e acolhimento para quem passar pelo local, além de orientações acerca do autoexame das mamas. O intuito também é chamar a atenção das colaboradoras, que embora sejam da área de saúde, acabam se descuidando e não fazem esse autoexame com frequência | Foto: Divulgação/IgesDF “Nosso objetivo é conscientizar todas as colaboradoras, pacientes e acompanhantes sobre o câncer de mama e do colo de útero. Às vezes, até a paciente gestante ou a puérpera pode identificar algum nódulo. Se ela tiver essa cultura de fazer o toque, de fazer o autoexame, ela consegue identificar previamente alguma alteração na mama”, explica a chefe do Serviço de Enfermagem da Maternidade, Kelcilene Gomes. Segundo ela, o intuito também é chamar a atenção das colaboradoras, que embora sejam da área de saúde, acabam se descuidando e não fazem esse autoexame com frequência. Então é uma forma de conscientização da importância de se cuidar. “Colocamos o mural bem na frente da entrada para chamar a atenção de quem chega, tendo em vista que nosso público, a maioria é feminino. Nosso setor é composto 100% por mulheres. Fizemos frases de efeito para chamar a atenção para si mesma, se valorizar. Então, quando a gente tem essas frases de impacto como, eu preciso me amar, eu preciso me cuidar, eu vou ter esse olhar diferenciado para a minha própria saúde”, afirma. A técnica administrativa da maternidade, Patrícia Araújo, acha importante a ação voltada para o Outubro Rosa devido à necessidade de conscientizar todas as mulheres a se cuidarem. “Mesmo sendo da área da saúde, trabalhando no hospital, a gente não tem aquele autocuidado consigo mesma e essas campanhas servem para isso, para acender o pisca-alerta, fazer não só os exames clínicos, mas também, o autoexame para evitar um problema futuro, porque o câncer pode ser evitado”, avalia. Todas as colaboradoras do setor receberam um brinde com um par de brincos de pérolas em representação às mamas femininas. *Com informações do IgesDF
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Autoexame é o primeiro passo no combate ao câncer de mama
Tudo começou com um toque. Ao sentir um caroço no seio direito, Neuza Viana, 63 anos, compartilhou sua preocupação com uma amiga. “Ela falou que era melhor eu ir ao médico, então fui na UBS [Unidade Básica de Saúde] de Ceilândia Norte”, conta a moradora da região. Após ser consultada e fazer os exames necessários, em 2019, veio o diagnóstico de câncer de mama. “O médico disse que eu estava com um caroço do tamanho de um limão. Eu fiquei assustada, porque não imaginava que fosse tão grande”, relembra. Detectado em estágios iniciais, o câncer de mama geralmente responde melhor ao tratamento, por isso o autoexame é essencial para detectar possíveis sinais da doença | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Em meio às diversas batalhas que as mulheres enfrentam diariamente, uma delas pode chegar silenciosa: a luta contra o câncer de mama. Por isso, o autoexame é uma ferramenta poderosa para detectar possíveis sinais da doença, que é a principal causa de mortes por câncer em mulheres no Brasil, segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca). O autoexame envolve a observação e o toque dos seios para identificar possíveis alterações, como nódulos, inchaços, alterações na textura ou secreções mamárias. Ao conhecer bem seus próprios corpos, as mulheres estão em uma posição única para perceber mudanças sutis e buscar ajuda médica. “O mais importante é aprender a conhecer o próprio corpo e, no momento que identificar algo diferente fazendo o autoexame, seja um nódulo ou alguma alteração na pele, procure um especialista para se informar”, explica a referência técnica distrital (RTD) em mastologia, Farid Sanches. O especialista explica ainda que o câncer de mama, quando detectado em estágios iniciais, geralmente responde melhor ao tratamento. O autoexame regular permite que as mulheres identifiquem alguma anormalidade, aumentando assim as chances de um diagnóstico precoce. “Para as mulheres que menstruam, é recomendado fazer o autoexame das mamas cinco dias após a menstruação. Já as mulheres que estão na menopausa podem fazer a qualquer momento”, orienta. Autoestima resgatada Mutirão de reconstrução de mamas, realizado neste mês no Hospital Regional de Taguatinga (HRT), beneficiou 50 mulheres | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Depois de enfrentar todas as etapas do tratamento, desde a quimioterapia à cirurgia de retirada do seio, Neuza foi uma das 50 mulheres beneficiadas no oitavo mutirão de reconstrução de mamas realizado no Hospital Regional de Taguatinga (HRT). Em alusão ao Outubro Rosa, a ação ajudou a renovar a autoestima e a autoconfiança de mulheres que tiveram a retirada total ou parcial das mamas devido ao câncer (mastectomia). Horas antes do procedimento, na sala da enfermaria, Neuza já celebrava. “Estou tranquila, feliz e doida pra fazer logo a cirurgia. Vai melhorar tudo, principalmente a minha autoestima.” As próteses mamárias para implante foram fruto de parceria do governo do Distrito Federal (GDF) com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Neste mês, a unidade do Centro Cirúrgico e Ginecologia do HRT está especialmente decorada para proporcionar um ambiente acolhedor para as pacientes. “A mama não é apenas uma parte do corpo, é um símbolo da identidade feminina. A perda da mama e a queda dos cabelos devido à quimioterapia geram um impacto emocional imenso”, destaca a RTD de cirurgia plástica, Izabelle Barbosa, sobre a importância da ação. A força-tarefa para viabilizar o mutirão, que ocorreu de 16 a 21 de outubro, envolveu uma equipe de vários profissionais voluntários. Cirurgiões plásticos, anestesistas, enfermeiros, técnicos em enfermagem, tatuadores especializados em reconstrução da aréola mamária, psicólogos e fisioterapeutas ofereceram tempo e habilidades de forma gratuita. Pela primeira vez participando da iniciativa, o cirurgião plástico do Hospital Regional de Samambaia (HRSam) Fabiano Gondim explica que, para cada cirurgia, há uma estratégia técnica. “É um procedimento muito delicado, pois a reconstrução é como uma onda do mar, não existe uma igual à outra”, pontuou. “É uma iniciativa muito válida, pois conseguimos não só dar vazão à demanda reprimida, mas também devolver a autoestima dessas mulheres”, completa. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Ônibus da Mulher levará exames gratuitos a moradoras do Jardim Botânico
A Secretaria da Mulher (SMDF), em parceria com o Serviço Social do Comércio (Sesc-DF) e com o apoio da Secretaria de Saúde, realiza mais uma edição do projeto SMDF em Ação com o Ônibus da Mulher, desta segunda (30/1) até sexta-feira (3/2), para as moradores do Quilombo Mesquita e da comunidade de Barreiros, das 9h às 16h, no Centro de Ensino Fundamental (CEF) Jataí, no Jardim Botânico. [Olho texto=”“O acesso à saúde integral, humanizada e de qualidade é um direito que pertence a todas as mulheres. Quando levamos ações como essa, para elas que moram distantes dos grandes centros, estamos garantindo que os serviços oferecidos pelo GDF cheguem a todos”” assinatura=”Giselle Ferreira, secretária da mulher” esquerda_direita_centro=”direita”] Serão ofertados gratuitamente, por meio da Unidade Móvel Saúde Mulher Sesc, orientações sobre autoexame, exames médicos ginecológicos, mamografias e, caso haja demanda, a inserção de DIU. Complementando as ações, a SMDF vai promover bate-papos sobre o enfrentamento à violência contra mulheres, e serão apresentados os programas e projetos desenvolvidos pela pasta para tirar as mulheres da situação de vulnerabilidade e promover a autonomia econômica. “O acesso à saúde integral, humanizada e de qualidade é um direito que pertence a todas as mulheres. Quando levamos ações como essa, para elas que moram distantes dos grandes centros, estamos garantindo que os serviços oferecidos pelo GDF cheguem a todos”, destaca a secretária da Mulher, Giselle Ferreira. O Ônibus da Mulher atenderá no Centro de Ensino Fundamental (CEF) Jataí, no Jardim Botânico | Foto: Divulgação/SMDF A ação será realizada a partir de uma demanda do Fórum Distrital Permanente das Mulheres do Campo e do Cerrado. “Nosso objetivo é garantir o acesso das mulheres quilombolas aos serviços das unidades móveis do Sesc, com prevenção, orientação e acompanhamento de saúde, que vão se agregar às práticas e conhecimento respeitáveis destas comunidades. Queremos contribuir para a melhoria da qualidade de vida e para o bem-estar delas”, ressaltou o diretor Regional do Sesc-DF, Valcides de Araújo. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Para participar da ação, as mulheres estão sendo cadastradas por meio das representantes do fórum e, para realizar o exame preventivo, as inscritas deverão ter de 25 a 64 anos e levar documento de identidade, CPF, comprovante de residência do DF e cartão do Sistema Único de Saúde (SUS). *Com informações da Secretaria da Mulher
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