Hospital de Santa Maria moderniza gestão da nutrição e aposenta controles manuais
O Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) deu um passo importante rumo à modernização. A unidade está implantando o primeiro fluxo digital da assistência e do faturamento nutricional do Sistema Único de Saúde (SUS). Desenvolvida pelo Serviço de Nutrição Dietética do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), a iniciativa representa um marco na melhoria da qualidade do cuidado e na eficiência dos processos dentro do hospital. O HRSM está implantando o primeiro fluxo digital da assistência e do faturamento nutricional do Sistema Único de Saúde (SUS) | Fotos: Divulgação/IgesDF A mudança nasceu da necessidade de pôr fim aos antigos controles manuais, que geravam retrabalho e consumiam tempo das equipes. Antes da digitalização, os nutricionistas registravam à mão informações como nome do paciente, doença, dieta e movimentação entre leitos em folhas de papel A4. Quando o paciente mudava de setor, todo o registro precisava ser refeito — um processo demorado e sujeito a falhas. [LEIA_TAMBEM]Com a chegada do sistema MV, a equipe viu a oportunidade de automatizar o registro dessas informações. O projeto começou com a criação de um mapa digital da nutrição clínica, substituindo planilhas em Word e Excel. Em seguida, o sistema evoluiu e passou a integrar também o faturamento nutricional, ampliando ainda mais os ganhos da transformação digital. Hoje, todo o processo é feito de forma integrada. Nutricionistas e técnicos em nutrição inserem os dados diretamente no sistema do hospital, o que permite rastrear cada etapa do atendimento — desde a prescrição médica até a solicitação da dieta pelo profissional responsável. “Com o novo sistema, todas as etapas da prescrição e do acompanhamento nutricional ficaram integradas e automáticas. Hoje conseguimos rastrear quem solicitou, quem prescreveu e em quanto tempo o atendimento foi realizado, garantindo mais eficiência e qualidade no cuidado ao paciente”, destaca Patrícia Fabianne Silva dos Santos, chefe do Serviço de Nutrição Dietética do HRSM. Agora, nutricionistas e técnicos em nutrição inserem os dados diretamente no sistema do HRSM, o que permite rastrear cada etapa do atendimento A implantação contou com o acompanhamento e a aprovação do Conselho Regional de Nutricionistas (CRN), que participou de todas as etapas do projeto para garantir o cumprimento das normas da profissão. “Tivemos esse cuidado desde o início e, recentemente, recebemos uma nova visita técnica que confirmou que o projeto está totalmente em conformidade com as regras”, explica Patrícia. Para a gerente multiprofissional do HRSM, Luciana Gomes, os resultados vão muito além da tecnologia. O novo sistema tornou o atendimento mais ágil, reduziu o retrabalho das equipes, melhorou a comunicação entre os setores e aumentou a segurança das informações. “Mais do que um avanço tecnológico, o novo fluxo digital representa uma verdadeira mudança de cultura e de gestão, fortalecendo a integração entre as equipes e reafirmando o compromisso do Hospital de Santa Maria com a inovação e a excelência no atendimento público em saúde”, conclui. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)
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Evento sobre mecanização e automatização atrai mais de 300 produtores rurais em Brazlândia
A Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF) realizou neste sábado (24), em Brazlândia, o Dia Especial de Mecanização e Automatização, voltado para a agricultura familiar. O evento reuniu mais de 300 produtores rurais interessados em conhecer as últimas inovações em máquinas e implementos agrícolas que podem ser aplicadas em suas propriedades. Mais de 300 produtores rurais puderam conhecer mais sobre as últimas inovações em máquinas e implementos agrícolas neste sábado (24), em Brazlândia | Fotos: Divulgação/ Emater-DF Com 14 empresas expositoras, o objetivo foi apresentar soluções viáveis para as dificuldades enfrentadas pelos produtores, especialmente em relação à escassez de mão de obra. “A falta de trabalhadores nas propriedades rurais é um desafio crescente, e a automação surge como uma solução eficaz para minimizar esse problema e aumentar a produtividade”, destacou o presidente da Emater-DF, Cleison Duval. Durante o evento, os produtores tiveram a oportunidade de interagir com fornecedores de maquinários específicos para o setor agrícola, além de receber informações do Banco de Brasília (BRB) sobre as linhas de crédito disponíveis. Os expositores apresentaram equipamentos acessíveis e adequados para a agricultura familiar, demonstrando como a tecnologia pode facilitar o trabalho diário e melhorar os resultados da produção. Durante o evento, 14 empresas apresentaram soluções viáveis para as dificuldades enfrentadas pelos produtores, especialmente em relação à escassez de mão de obra O produtor Francisco Freire, 55 anos, estava entre os participantes e mostrou interesse em adquirir um dos tratores apresentados, considerando o programa Prospera como uma possível via de financiamento. “Encontrei aqui soluções acessíveis e eficientes, como as motos equipadas com maquinário agrícola”, afirmou. A estudante de agroecologia Thais Alves também se mostrou entusiasmada com as novidades apresentadas. “Estou muito feliz de estar aqui. Tem muita novidade e está sendo riquíssimo. Os maquinários me chamaram muita atenção, são fáceis de manusear e podem ser usados também por mulheres que trabalham no campo”, apontou. O secretário de Agricultura, Rafael Bueno, reforçou a importância da mecanização no cenário atual. “Com a crescente escassez de mão de obra, a mecanização se torna ainda mais essencial para o desenvolvimento do setor rural. Estamos comprometidos em garantir que a agricultura no Distrito Federal continue a prosperar com o apoio das melhores tecnologias disponíveis”, concluiu. Chefe de Pesquisa e Desenvolvimento da Embrapa, Flávio Fernandes Júnior destacou a importância do evento. Ele observou que, por muito tempo, acreditou-se erroneamente que não existiam máquinas adequadas para os pequenos produtores. “Esse evento é fundamental para desmistificar a ideia de que não há equipamentos adequados para a agricultura familiar. A iniciativa da Emater-DF em promover essa conexão é de extrema importância e tem potencial para ser replicada em outras regiões, ampliando ainda mais o acesso dos produtores a tecnologias que realmente fazem a diferença no campo”. *Com informações da Emater-DF
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Circulação de ar no túnel será sustentada por 52 jatos ventiladores
São 52 jatos ventiladores de cerca 1 metro de diâmetro. É um sistema inteligente e automatizado de refrigeração capaz de controlar e manter a qualidade do ar que vai circular nos cerca de 800 metros dos 1,2 mil metros do Túnel de Taguatinga. A obra segue em ritmo avançado de execução e já começa a entrar na fase de instalações elétricas, considerada pelos engenheiros envolvidos no projeto uma etapa mais célere que as anteriores. Serão 52 jatos ventiladores de cerca de 1 metro de diâmetro | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Nela foram elaborados três sistemas: o de iluminação, o de força e controle e o de ventilação. O primeiro será responsável por manter a passagem subterrânea iluminada e segura. O segundo por gerar e controlar a energia elétrica que moverá os ventiladores. E o terceiro dará automação para manter o ar circulando com qualidade. [Olho texto=”“Digamos que um acidente provoque um engarrafamento e, lá dentro, um caminhão passe a soltar aquela fumaça preta, poluindo o ar parado no espaço fechado. O aumento do monóxido de carbono é detectado pelo sistema e, automaticamente, aciona os ventiladores, que aumentam a potência de sucção até que a qualidade do ar seja normalizada”” assinatura=”Ricardo Simplício, coordenador técnico de supervisão do Túnel de Taguatinga” esquerda_direita_centro=”direita”] O sistema de automação dos ventiladores contará com sensores infravermelhos, de temperatura, de umidade, de controle do monóxido de carbono, de turbidez do ar e de velocidade do vento. E será acionado potencializando o funcionamento dos equipamentos até que a qualidade do ar volte à sua normalidade. “Digamos que um acidente provoque um engarrafamento e, lá dentro, um caminhão passe a soltar aquela fumaça preta, poluindo o ar parado no espaço fechado. O aumento do monóxido de carbono é detectado pelo sistema e, automaticamente, aciona os ventiladores, que aumentam a potência de sucção até que a qualidade do ar seja normalizada”, explica o coordenador técnico de supervisão do Túnel de Taguatinga, Ricardo Simplício. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os sensores também detectam quando a temperatura média – que pode variar de acordo com o clima – não está boa, se tem muita poeira deixando o ar turvo, se está ventando demais ou de menos, se há fumaça de fogo e até o surgimento de chamas sem fumaça. O infravermelho detecta o aquecimento do ar. “É importante salientar que os ventiladores vão funcionar sempre, 24 horas por dia, mas terão a velocidade de rotação aumentadas por qualquer sinal que registre perda de controle da qualidade do ar”, completa o secretário de Obras do DF, Luciano Carvalho.
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Estoques do Iges-DF serão controlados com código de barras
A Central de Armazenamento e Logística do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF) ampliou o controle dos estoques de medicamentos, materiais médicos e administrativos, com a implantação neste mês do Sistema de Leitura de Código de Barras. Com a modernização, o almoxarifado da Unidade Central de Administração (Ucad), que gerencia os insumos, aperfeiçoará a gestão dos materiais e atuará com mais agilidade no controle e distribuição. Automatização permite maior agilidade ao sistema de controle, beneficiando todas as unidades às quais o Iges-DF fornece material | Foto: Divulgação/Iges-DF O gerente-geral de Logística de Insumos da Superintendência da Unidade Central de Administração (Sucad), Manoel Lemos, explica que o volume de itens armazenados no local é alto, já que o material abastece todas as unidades do Iges-DF: hospitais de Base (HB), e Regional de Santa Maria (HRSM), 11 unidades de pronto atendimento (UPAs) e setores administrativos. Para tanto, foi necessário o aperfeiçoamento do controle em toda a cadeia logística. [Olho texto=”“Com o sistema automatizado, vamos aumentar a velocidade do nosso serviço, que era feito totalmente de forma manual, sujeito a erros no preenchimento de todas as informações no sistema” ” assinatura=”Manoel Lemos, gerente-geral de Logística de Insumos da Superintendência da Unidade Central de Administração do Iges-DF” esquerda_direita_centro=”direita”] “São mais de 4 mil insumos diferentes administrados pela central e distribuídos para todas as unidades, de acordo com o controle de consumo médio de cada uma delas”, explica o gestor. “Por isso, as equipes estão trabalhando desde 24 de novembro para inserir os códigos de barras em todos os produtos, serviço que deve ser concluído até janeiro de 2022, juntamente com o inventário anual de todas as unidades.” Automatização Os técnicos que fazem a separação dos materiais passaram por treinamento para operarem as leitoras e inserirem os parâmetros de controle adequados para cada insumo no sistema MV, que é usado na gestão dos estoques. Também foi necessário adquirir leitores de códigos que funcionam por Bluetooth, tecnologia de comunicação sem fio que permite que aparelhos eletrônicos troquem dados por meio de ondas de rádio, dispensando o uso de fios, o que agrega autonomia e mobilidade dentro dos almoxarifados e farmácias. “Com o sistema automatizado, vamos aumentar a velocidade do nosso serviço, que era feito totalmente de forma manual, sujeito a erros no preenchimento de todas as informações no sistema”, reforça Manoel Lemos. “Com as leitoras, aumentamos a velocidade do processo de entrada e saída de insumos, padronizamos os processos e informações de cada item e ganhamos confiabilidade.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Estoques regulares Manoel explica que o processo de identificação do material começa quando os fornecedores fazem a entrega do produto na Ucad. O item que já está cadastrado no sistema possui informações como nome e dosagem. Depois, os colaboradores incluem dados como data de vencimento, lote e quantidade, que variam de acordo com cada recebimento. Assim, basta imprimir os códigos de barra e identificar os produtos. “Esse é um sistema instantâneo”, conta o gerente. “A partir do momento em que o insumo é etiquetado e é feita a leitura do código pelo equipamento, ele terá sua entrada ou saída registrada instantaneamente no sistema, sem precisar mais que alguém faça esses lançamentos manualmente”. O sistema permite a localização exata de cada caixa dentro do galpão onde é armazenado. Segundo Manoel, o abastecimento dos insumos ocorre diariamente para manter os estoques regulares das unidades de saúde administradas pelo Iges-DF. “Com o Sistema MV em cada unidade, implementaremos as leitoras e modernizaremos toda gestão de estoques”, conclui. *Com informações do Iges-DF
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