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Semana do Empreendedorismo Feminino impulsiona geração de renda em Brasília

Promover o empoderamento e a geração de renda para mulheres empreendedoras. Esse é o objetivo da Semana do Empreendedorismo Feminino – EmpoderaDF, uma iniciativa da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet-DF). O evento contará com palestras, feiras de negócios e ações de capacitação, criando oportunidades para que as participantes desenvolvam seus negócios e alcancem maior autonomia financeira. Na segunda etapa do EmpoderaDF, empreendedoras selecionadas terão acesso a stands gratuitos para expor e comercializar seus produtos no Pontão do Lago Sul | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília A primeira fase do EmpoderaDF começa nesta sexta-feira (13), na sede da pasta (Quadra 511 da Asa Norte), onde serão realizadas palestras voltadas para micro e pequenos empreendedores, oferecendo ferramentas práticas para capacitar e fortalecer os participantes no universo do empreendedorismo. A segunda etapa ocorre de 19 a 22 de dezembro, no Pontão do Lago Sul, com uma edição especial de Natal em parceria com a tradicional Feira da Lua. Nesse período, empreendedoras selecionadas terão acesso a stands gratuitos para expor e comercializar seus produtos, gerando visibilidade e renda para os negócios participantes. Além de fomentar a inovação e fortalecer startups e pequenos negócios, a iniciativa promove o networking e soluções práticas para o contexto econômico do Distrito Federal. Para a secretária da Mulher, Giselle Ferreira, o evento representa um marco no empoderamento feminino. “O empreendedorismo é uma ferramenta poderosa de transformação social, que permite às mulheres conquistar autonomia financeira, romper ciclos de dependência e construir um futuro com mais dignidade e liberdade”, afirmou a gestora. *Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet-DF)

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Programa Prepara Mulher incentiva autonomia financeira e empregabilidade feminina

O programa Prepara Mulher foi publicado, nesta segunda-feira (14), no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), com o objetivo de oferecer orientações práticas para que as mulheres possam se destacar em entrevistas de emprego e processos seletivos, facilitando sua contratação e promovendo sua autonomia econômica. Coordenado pela Secretaria da Mulher (SMDF), o Prepara Mulher visa não apenas à capacitação técnica, mas também ao fortalecimento das mulheres, incentivando a busca por um emprego digno e compatível com suas habilidades. A iniciativa busca integrar a rede de promoção da mulher, com foco na geração de renda e autonomia econômica. O programa atenderá mulheres com mais de 18 anos, interessadas em se capacitar, que poderão procurar atendimento nos espaços Empreende Mais Mulher, localizados na Casa da Mulher Brasileira, na Agência do Trabalhador de Taguatinga ou na sede II da Secretaria da Mulher, na Asa Norte. Além disso, o programa atenderá aquelas que já foram qualificadas em cursos oferecidos pela SMDF ou encaminhadas por órgãos e instituições parceiras. A iniciativa busca integrar a rede de promoção da mulher, com foco na geração de renda e autonomia econômica | Foto: Divulgação/SMDF À frente da Secretaria da Mulher, Gisele Ferreira afirmou que o programa representa um marco na promoção da autonomia e do empoderamento das mulheres do Distrito Federal, especialmente daquelas que enfrentam situações de vulnerabilidade e violência. “Sabemos que a independência financeira é um caminho poderoso para a liberdade, e é isso que o Prepara Mulher se propõe a oferecer: uma oportunidade concreta de mudança. O programa e toda a rede de proteção e apoio do Distrito Federal estão aqui para apoiar, acolher e garantir que cada uma tenha a oportunidade de alcançar sua autonomia e viver livre da violência”, observou a secretária. As aulas ministradas serão principalmente orientadas para montagem e análise de currículos, preparação para entrevista com direcionamento de vestuário, postura corporal, etiqueta profissional e social e simulação de entrevistas, entre outros temas. A Subsecretaria de Promoção da Mulher atuará para que a trilha do conhecimento das alunas inscritas no programa seja conectada à Assessoria Especial da Empregabilidade da Mulher, que tem como objetivo relacioná-las às vagas de emprego oferecidas por acordos de cooperação técnica (ACTs), assinados pela Secretaria da Mulher. As aulas ministradas serão principalmente orientadas para montagem e análise de currículos, preparação para entrevista com direcionamento de vestuário, postura corporal, etiqueta profissional e social e simulação de entrevistas, entre outros temas ACTs A SMDF formaliza ACTs com o governo federal e órgãos do Judiciário e Legislativo com o objetivo de fortalecer a política de enfrentamento à violência, garantindo a inserção das mulheres em situação de violência doméstica e familiar no mercado de trabalho. Atualmente, por meio das parcerias com a pasta, já estão no mercado de trabalho 100 mulheres terceirizadas nos órgãos. Todas são acompanhadas nos equipamentos da SMDF pelas equipes multidisciplinares – psicólogo, pedagogo e assistentes sociais. Conforme os ACTs, as contratações de serviços contínuos com regime de dedicação exclusiva de mão de obra reservam, no mínimo, 8% das vagas para mulheres em situação de violência doméstica e familiar. A cota é aplicada a contratos com um quantitativo mínimo de 25 colaboradores. Esse percentual deverá ser mantido durante toda a execução contratual. O acordo também determina que as vagas incluam mulheres trans, travestis, quilombolas, indígenas, refugiadas e outras possibilidades do gênero feminino. *Com informações da Secretaria da Mulher (SMDF)

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Congresso Realize Mulher tem 400 vagas gratuitas para capacitação em empreendedorismo

A Secretaria da Mulher (SMDF) promove, nos dias 9 e 10 de outubro, o III Congresso Realize Mulher, no Museu Nacional da República, das 8h30 às 17h30. Voltado para mulheres que buscam autonomia financeira, e que muitas vezes não sabem por onde começar e desejam desenvolver competências socioemocionais para o empreendedorismo, o evento disponibiliza 400 vagas gratuitas. As interessadas podem se inscrever por meio do formulário até o dia do evento. “O GDF está empenhado em fornecer suporte por meio de programas de capacitação, formação profissional e acesso a crédito. Queremos garantir que cada mulher tenha as ferramentas necessárias para prosperar e alcançar sua independência” Giselle Ferreira, secretária da Mulher Com o tema “Plantando e Concretizando Sonhos”, a programação do congresso está diversificada entre palestras, workshops e dinâmicas voltadas para o empreendedorismo e o empoderamento femininos. O encontro tem o objetivo de disponibilizar um espaço de aprendizagem a fim de promover competências para a empregabilidade e o empreendedorismo, proporcionando ainda a construção de uma rede de apoio entre as mulheres participantes e uma oportunidade de divulgação dos projetos voltados para a promoção da mulher e dos serviços oferecidos pela SMDF. O encontro tem o objetivo de disponibilizar um espaço de aprendizagem a fim de promover competências para a empregabilidade e o empreendedorismo | Fotos: Arquivo/SMDF A secretária da Mulher, Giselle Ferreira, destaca a importância de apoiar as mulheres no empreendedorismo e na busca por novas oportunidades de desenvolvimento pessoal e profissional. “Incentivar as mulheres a empreender e explorar novos caminhos é uma prioridade na nossa gestão. O Congresso Realize, por exemplo, está alinhado com diversos programas e projetos que a Secretaria da Mulher vem implementando nos últimos anos, focados em capacitar, empoderar e fortalecer o protagonismo feminino em várias esferas. O GDF está empenhado em fornecer suporte por meio de programas de capacitação, formação profissional e acesso a crédito. Queremos garantir que cada mulher tenha as ferramentas necessárias para prosperar e alcançar sua independência” , destaca. Direcionado ao público feminino do Distrito Federal, em especial às mulheres em situação de violência ou vulnerabilidade social, o Realize é aplicado em todas as ações da SMDF, voltadas para a promoção da autonomia econômica feminina O programa Realize é composto majoritariamente por mulheres que já fizeram cursos de capacitação ofertados pela SMDF, com apoio do instituto BRB. Durante os primeiros dias, o principal objetivo do Congresso é despertar a protagonista que existe dentro de cada mulher, por meio da participação do Serviço de apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). No local foi montada uma brinquedoteca para possibilitar que as mães deixem seus filhos entretidos, para poderem usufruir dessa oportunidade inteiramente voltada para o seu crescimento pessoal e profissional. Em alusão à Campanha Outubro Rosa, de prevenção ao câncer de mama e de colo de útero, o Congresso Realize separou um momento especial, para que algumas participantes, que já tiveram câncer ou que ainda estão com a doença, atendidas pelo Instituto Sara Mulher, deixem uma mensagem no coração de cada mulher presente. E, também terá como foco o Empreendedorismo Social, pela participação do Projeto Elas. Programa Realize Direcionado ao público feminino do Distrito Federal, em especial às mulheres em situação de violência ou vulnerabilidade social, o Realize é aplicado em todas as ações da SMDF, voltadas para a promoção da autonomia econômica feminina. A equipe do programa acompanha as alunas por, pelo menos, seis meses após o fim do curso, oferecendo atendimentos psicossociais individuais para garantir o cuidado emocional dessas mulheres, que também estarão capacitadas a se engajarem em projetos de empreendedorismo e de terem atitudes empreendedoras; além de estarem aptas a gerir o próprio negócio e de ampliarem a sua visão de mercado. Todas as mulheres do DF, maiores de 18 anos, podem participar do programa. As capacitações acontecem nos espaços Empreende Mais Mulher, localizados em Taguatinga e na Casa da Mulher Brasileira de Ceilândia. Serviço III Congresso Realize Mulher – Data: 9 e 10 de outubro – Horário: das 8h30 às 17h30 – Local: Museu Nacional da República *Com informações da SMDF

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Mulheres aprendem sobre empreendedorismo em oficina na Estrutural

O Governo do Distrito Federal (GDF) e o Grupo Mulheres do Brasil ofereceram, nesta quinta-feira (6), uma oficina de pastéis com sabor de empreendedorismo, empoderamento feminino e autonomia financeira. O evento foi realizado na creche Semeando Esperança, que fica na expansão da Estrutural, e capacitou mais de 30 mulheres em situação de vulnerabilidade, enquanto os filhos brincavam com animadores. Mais de 30 mulheres, em sua maioria vítimas de violência doméstica, foram capacitadas em oficina de pastel promovida na Estrutural, no âmbito do programa Direito Delas, nesta quinta-feira (6) | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília O evento foi organizado pela Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus), no âmbito do programa Direito Delas. Foram capacitadas mulheres em sua maioria vítimas de violência doméstica. A secretaria mobilizou as participantes e forneceu a estrutura para as palestras, como também informou sobre os direitos das mulheres. “Esta iniciativa contribui para a autonomia financeira das mulheres atendidas, o que fortalece o crescimento profissional e a igualdade de oportunidades. O empreendedorismo feminino movimenta a economia e traz contribuições sociais relevantes, como a diversidade no mercado de trabalho”, afirma a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. Não identificada por ter sido vítima de violência doméstica desde criança, FSE, de 56 anos, morou na rua e hoje conta com o apoio do GDF. “Estou aqui porque a necessidade obriga. Quando a gente está precisando, a gente corre atrás. Meu objetivo é me capacitar, me profissionalizar e buscar atendimento psicológico, que é muito importante para nós, vítimas de violência. O programa Direito Delas foi uma coisa muito importante que aconteceu na minha vida. Nos dá muito apoio”, contou. Participantes da oficina aprenderam sobre noções de marketing, vendas e precificação de pastéis As mulheres atendidas pelo programa Direito Delas participaram de uma conversa sobre os temas. A secretaria também levou uma psicóloga, uma servidora do departamento jurídico e uma assistente social para fazer atendimentos durante o evento. Essa foi a primeira ação com o Grupo Mulheres do Brasil. “O grupo tem como objetivo o fortalecimento das famílias por meio do empoderamento das mulheres por meio dos elos de amor e fraternidade. Temos vários comitês dentro de cada núcleo. O grupo é formado por empresárias, funcionárias públicas e demais interessadas em fazer a diferença. Ele começou em São Paulo e hoje está em todos estados do país e no exterior, como na França e nos Estados Unidos”, explicou Taciana Freitas, 41, líder do Comitê Social do Grupo Mulheres do Brasil. A empresária de buffet Renata La Porta orientou as participantes da oficina sobre empreendedorismo A Secretaria de Justiça e Cidadania e o Grupo Mulheres do Brasil escolheram duas instituições para receber o evento, a Pingo de Ouro, no Sol Nascente, e a Semeando Esperança, na Estrutural. “Estamos muito felizes de receber o GDF aqui. Todas essas mulheres que estão aqui são vizinhas da creche que fica em Santa Luzia, na extensão da Estrutural, e é um trabalho muito bonito que estão fazendo aqui hoje. A maioria delas é de catadoras de materiais recicláveis e trazer o GDF para cá aproxima essas pessoas. Esse projeto traz autoestima para essas mulheres. É um novo caminho”, defendeu Raquel Cristina Pereira Castro, 51, gestora da creche Semeando Esperança. O curso foi ministrado pela empresária de buffet Renata La Porta. “Faço parte do grupo Mulheres do Brasil desde o início porque é um grupo de mão na massa e de execução, que não fica apenas idealizado ações. Na verdade, eu dou um curso de empreendedorismo feminino. Dou noções de marketing, vendas, precificação. Trago a necessidade de estar sempre aprendendo e se especializando”, disse. KPA é mãe de duas crianças e explicou que não é apenas a violência física e sexual que vitima as mulheres. “Sofri violência psicológica por nove anos. Meu ex-marido falava que eu não valia nada, que ninguém iria me querer, que nem minha mãe gostava de mim e que eu só tinha a ele. Isso é violência doméstica psicológica e deixa a gente muito doente. Até o dia que ele me falou que eu não teria direito a nada porque ele pagava o lote. Fui buscar o Direito Delas e me ajudou muito. Hoje tenho acompanhamento médico e psicológico”, contou. Para a subsecretária de Apoio a Vítimas de Violência da Secretaria de Justiça e Cidadania, Uiara Couto, as mulheres precisam estar fortalecidas. “Essas mulheres em situação de extrema vulnerabilidade social precisam ser acolhidas. Por isso que realizamos essa conversa e a capacitação. E principalmente trazendo informações, porque informação rompe qualquer ciclo de violência e insegurança”, finalizou.

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Autonomia financeira e empoderamento das mulheres rurais são prioridades para a Emater-DF

O trabalho da Emater-DF para a mulher rural vai além do atendimento voltado à produção rural. Colocar a mulher num local de autonomia financeira e empoderamento tem norteado as atividades de assistência técnica e extensão rural (Ater) e as parcerias com instituições públicas, como a Secretaria da Mulher (SMDF) e o Tribunal de Justiça do DF e Territórios (TJDF). O Dia Internacional da Mulher reafirma a importância de empoderar as produtoras rurais que, de acordo com a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), são as grandes responsáveis pela preservação da biodiversidade, pela garantia da soberania e da segurança alimentar e pela produção de alimentos saudáveis | Fotos: Divulgação/Emater-DF Do lado da produção agrícola, os dados de cadastro da Emater-DF apontam para o número de 7.341 produtoras rurais em todo o DF. Dessas, em 2023, 5.554 mulheres foram atendidas por meio de Ater, que correspondem a 38,2% de todo o público atendido. Além disso, existem 16.497 propriedades cadastradas, sendo que desse total 5.379 propriedades têm mulheres como proprietárias ou coproprietárias. Dessa forma, a semana do Dia Internacional da Mulher é o momento de reafirmar a importância de empoderar as produtoras rurais que, de acordo com a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), são as grandes responsáveis pela preservação da biodiversidade, pela garantia da soberania e da segurança alimentar e pela produção de alimentos saudáveis. A diretora-executiva Loiselene Trindade reforça que a Emater-DF tem feito diversas parcerias com a Secretaria da Mulher do DF e com o Tribunal de Justiça do DF e Territórios (TJDFT) para levar conhecimento e oportunidade, visando combater definitivamente a violência no campo contra as mulheres e meninas rurais A diretora-executiva da Emater-DF, Loiselene Trindade, ressalta o compromisso da empresa junto às produtoras rurais, entre todos os trabalhos realizados, pela busca da igualdade de gênero, em atendimento aos objetivos de desenvolvimento sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU). Esse trabalho passa por inserir a mulher jovem, adulta e idosa em atividades de capacitação para melhoria tanto na produção agrícola como nas produções não agrícolas, para que possam contribuir com a geração e aumento da renda familiar. “Muito tem sido feito para levar autonomia e desenvolvimento às mulheres rurais, como priorizá-las nas políticas públicas de compras governamentais e na concessão dos documentos de posse das terras. Isso reflete diretamente no empoderamento dessas mulheres, que precisam ser qualificadas e capacitadas para que se desenvolvam e se reconheçam diante desse empoderamento. No entanto, ainda existem desafios que precisam ser vencidos. A Emater-DF tem feito diversos trabalhos, como empreendedorismo, sessões de conversa e integração para que as mulheres se reconheçam nesse papel e essa é uma preocupação constante que precisamos ter. Outra questão não menos importante é violência contra a mulher, física, moral, psicológica e patrimonial, que é urgente combater”, declarou Loiselene Trindade. A dirigente informou também que a Emater-DF tem feito diversas parcerias com a SMDF e com o TJDFT para levar conhecimento e oportunidade para essas mulheres, visando combater definitivamente a violência no campo contra as mulheres e meninas rurais. “Diferente das mulheres urbanas, as mulheres do campo têm dificuldades de fazerem as notificações de violência e por essa razão precisam ser ouvidas”, finalizou. A produtora rural Mariazinha Porto dos Santos, moradora há 10 anos do Assentamento 15 de Agosto, em São Sebastião, decidiu deixar o trabalho de diarista para se transformar em produtora rural e viver da terra Sessões de conversa Em 2022, a Emater-DF iniciou o Programa Terapia Comunitária Integrativa (TCI), com o objetivo de levar acolhimento, apoio e escuta às mulheres rurais de São Sebastião, PAD-DF, Rio Preto, Vargem Bonita e Taquara, com idade entre 19 e 59 anos, em sua maioria. A TCI é um espaço terapêutico de fala e escuta com participação horizontal das mulheres que está promovendo uma transformação quanto à autoestima, ao empoderamento individual e do grupo, a ajudas mútuas, fortalecendo laços, promovendo confiança, cooperação e melhorando a organização na produção e comercialização dos produtos agrícolas. Em 2023, foram realizadas 23 sessões de TCI com a participação de 80 mulheres. As conversas são uma prática coletiva que visa a saúde mental, a integração, a coletividade e momentos de partilha das dores e superações. A produtora rural Roselita Urani Camargo produz biscoitos caseiros e é novata nos encontros de TCI. A morte da mãe a deixou sem chão, pois era a pessoa que experimentava e aprovava as fornadas e novas receitas de biscoitos. “Estava sem perspectiva, perdida, e foi a Emater-DF que me deu coragem e confiança no meu trabalho. Participei de apenas uma sessão e saí gratificada por tanta coisa que tenho aprendido”, falou Rosinha, como é conhecida. A condução dos trabalhos é coordenada pela extensionista da Emater-DF, Maria Bezerra, juntamente com terapeutas voluntárias. “As mulheres rurais estão longe do centro urbano e às vezes estão numa condição de invisibilidade, convivendo com dores e sofrimentos que levam à improdutividade, descrença e perda da autoestima. Portanto, é nossa missão buscar meios de resgate e empoderamento da mulher rural. O lema da TCI é “quando a boca fala, os órgãos saram”, assim, durante as sessões de conversa utilizam recursos da cultura local, como a empatia, a escuta amorosa, e as estratégias de superação para ajudarem as mulheres e comunidade superarem os desafios individuais e coletivos”, finalizou. Muitas mulheres em todo o DF são atendidas pela Emater-DF e vivem o desafio de dividirem o trabalho rural, que compreende todas as etapas da cadeia produtiva, como plantar, adubar, irrigar, colher e comercializar, com as atividades domésticas e cuidados com os filhos e família Participação feminina nas cadeias produtivas De olho no desenvolvimento econômico e autonomia das produtoras rurais, os extensionistas da Emater-DF desenvolvem atividades diárias nas diversas cadeias agrícolas e não agrícolas. As primeiras com maior participação feminina são: bovinocultura, floricultura, avicultura, olericultura, agricultura orgânica e agroecologia, totalizando 1.138, 769, 1.388, 2.226, 709 e 720, respectivamente. Já nas atividades não agrícolas, que compreendem agroindústria, artesanato e turismo, a Emater-DF atendeu 3.054 pessoas, sendo 1.300 mulheres, totalizando 43,7% do público geral atendido. A produtora rural Mariazinha Porto dos Santos (38), moradora do Assentamento 15 de Agosto, em São Sebastião, divide os cuidados com a produção de hortaliças, cuidando da casa e dos três filhos, de 11, 6 anos e apenas 11 meses. A família é assentada há 10 anos, quando Mariazinha decidiu deixar o trabalho de diarista para se transformar em produtora rural e viver da terra. Apesar de o marido lhe ajudar com a produção orgânica de alface, cenoura, salsinha, cebolinha, brócolis, couve e batata-doce que vendem para o PAA há cinco anos, não é fácil dar conta de todos os afazeres. “A dificuldade é grande, mas a força que a mulher tem para enfrentar é maior. Eu cuido da terra, planto, colho e vendo, limpo a casa, cuido dos meninos, mando para a escola e faço a comida. Meu marido trabalhava fora e era mais difícil, agora cuidamos juntos da plantação, o que facilita muito. Dois cuidando é mais fácil. Mas a mão da mulher faz a diferença, apesar de que tem coisas que é mais complicado quando se trata de mulher, como comprar insumos, comercializar. Quando eu penso que em 40 dias posso ver a produção do meu trabalho e colocar comida saudável na mesa é prazeroso, apesar de tudo. E, como mãe, transfiro todo dia esse conhecimento pros meus filhos”, disse Mariazinha. Assim como ela, há muitas mulheres na região e em todo o DF que são atendidas pela Emater-DF e vivem o desafio de dividirem o trabalho rural, que compreende todas as etapas da cadeia produtiva, como plantar, adubar, irrigar, colher e comercializar, com as atividades domésticas e cuidados com os filhos e família. Há ainda aquelas produtoras rurais que são as únicas mantenedoras da casa e precisam realizar todas essas atividades sozinhas. A gerente do escritório local da Emater-DF em São Sebastião, Maíra Andrade, que é mãe de um casal de filhos e também divide seu dia com trabalho, casa e família, observa que o governo tem muitas políticas de incentivo às produtoras rurais, como preferência na abertura do calendário dos programas de compras governamentais. “Nosso trabalho de assistência técnica junto a essas mulheres é muito mais que assistência técnica e extensão rural e levar a autonomia financeira e empoderamento. Passa também por dar apoio, pois muitas vezes temos de saber ouvir suas queixas e desabafos, levar políticas públicas e, assim, tentar minimizar as dificuldades de fazerem quase tudo sozinhas. Por isso, implementamos uma vez por semana ou a cada 15 dias os mutirões de plantio, adubação e tratos culturais. São mulheres ajudando outras mulheres, um trabalho de empatia e sororidade”, declarou Maíra Andrade. *Com informações da Emater-DF

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Produtoras rurais de São Sebastião integram Plano de Aquisição de Alimentos

Produtoras rurais de São Sebastião estão caminhando para a autonomia financeira após conseguirem acessar, de forma individual, o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA). Josiane Costa Sobrinho, Maria Aldenice da Silva Araújo, Mariazinha Porto dos Santos, Cleudiane Porto dos Santos, Maria Gorete dos Santos, Madalena Antonio Fonseca, Anarlete de Miranda Gouveia e Maria Vanuza Lemos dos Santos são atendidas pelos extensionistas rurais do escritório local da Emater-DF, que reconheceram nelas a capacidade agrícola para fazer entregas regularmente ao programa. Esse auxílio vai além do cadastro no PAA, orientação sobre cultivo, os produtos a serem entregues e a qualidade deles. Para além disso, as oito mulheres de São Sebastião foram orientadas a acreditar nelas mesmas, a confiar em sua capacidade de trabalho, na possibilidade de viver da terra e fazer projetos de uma vida melhor. Madalena Fonseca: “As entregas mudaram muito a minha vida e da minha família” | Foto: Ana Nascimento/Emater-DF Josiane, Maria Aldenice, Mariazinha, Cleudiane, Maria Gorete e Maria Vanuza são moradoras do Assentamento 15 de Agosto. Madalena e Anarlete moram no Assentamento Nova Camapuã. Todas elas começaram a trabalhar com entregas no PAA Termo de Adesão, modalidade individual, em setembro, e já estão recebendo valores referentes às primeiras notas emitidas, que totalizarão R$ 12 mil até o final do contrato. Maria Aldenice é casada e tem cinco filhos, dois dos quais moram sozinhos. Com ajuda do marido, ela cultiva hortaliças e frutíferas, como abacaxi, banana e maracujá, além de abóbora e mandioca. Até entrar no PAA, a família vendia a produção na feira local e para clientes fixos. No entanto, sobrava muita coisa, que acabava se perdendo. “Foi a minha primeira entrega, fiquei muito feliz. Eu perdia muito produto, agora a gente vende tudinho, e o preço é maravilhoso. Meu projeto é investir esse dinheiro para fazer minha irrigação, que não tenho, e aumentar minha produção”, disse emocionada. Ex-diarista, Mariazinha agora produz cenoura, alface, brócolis, cebolinha, salsa e vagem Aos 60 anos, Madalena deu uma guinada na vida familiar ao aceitar o desafio de acessar o PAA. Antes, plantava apenas para consumo familiar, mas, com o apoio e trabalho da Emater-DF, passou a entregar alface, couve, cenoura, brócolis, limão e abacate para o PAA. “As entregas mudaram muito a minha vida e a da minha família. Ainda não sou aposentada, então esse dinheiro está ajudando a pagar as contas, já que até então só tinha a aposentadoria do meu esposo. Já recebi R$ 1 mil em duas entregas, e agora vou guardar para investir na produção”, contou Madalena. Inclusão socioeconômica e segurança alimentar Gerente do escritório local da Emater-DF em São Sebastião, Maíra Andrade, e a extensionista rural Roseli Oliveira com a produtora Mariazinha A extensionista rural do escritório de São Sebastião, Roseli Oliveira, explica que o PAA oferece ao agricultor familiar uma oportunidade de ganho imediato, por isso a Emater-DF trabalha auxiliando no cadastro, habilitação e produção, explicando o funcionamento do programa e emissão da nota fiscal. “A gente enxerga uma oportunidade de elas viverem da terra que elas acessaram, de poder cuidar da família e da questão alimentar. Sempre falo que é importante que elas cuidem primeiro delas e dos seus; e, com isso, vão crescendo aos poucos e acessando outras políticas. É importante fortalecer o interior delas mesmas e de agarrarem essa oportunidade, que muitas vezes elas não percebem, não entendem como funciona, não acreditam muito. Aí a gente incentiva nesse aspecto”, disse Roseli. Ainda grávida, Mariazinha foi tocada pelo incentivo de Roseli e decidiu trocar o serviço de diarista pela lida na terra. Não foi fácil vencer o desânimo e a descrença, apesar de ter que deixar os filhos com cuidadoras, pagar transporte e trabalhar duro. No entanto, foi a persistência da extensionista que encheu a produtora de entusiasmo. Roseli literalmente pegou na enxada e ajudou a produtora a formar os canteiros, plantar, adubar e irrigar. Hoje, a filha caçula, Maísa, tem nove meses, e a produção segue farta: tem cenoura, alface, brócolis, cebolinha, salsa e vagem. No intervalo da amamentação e troca de fraldas, Mariazinha corre até a horta, aduba, irriga e colhe a produção orgânica, que entrega no PAA e coloca na mesa da família. [Olho texto=”“São Sebastião está se consolidando como um polo regional de produção orgânica”” assinatura=”Roseli Oliveira, gerente do escritório local da Emater-DF em São Sebastião” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Com o incentivo da Emater-DF, decidi que não ia mais trabalhar para os outros, mas ia trabalhar para a família. Hoje ensino para os meus filhos o que aprendi com meus pais agricultores: que a gente pode viver da terra. Meu sonho é ver toda a família trabalhando e cuidando do que é nosso”, declarou Mariazinha. O escritório local da Emater-DF em São Sebastião se empenha para incluir as mulheres agricultoras no PAA por representar não só a inclusão socioeconômica delas, que gera autonomia, melhora da autoestima e da qualidade de vida familiar, além da segurança alimentar. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “São Sebastião está se consolidando como um polo regional de produção orgânica. Essas mulheres produzem alimentos saudáveis e com uma variedade incrível, e auxiliamos tanto na escolha dos produtos como no plantio. Assim elas entregam e consomem alimentos saudáveis, aumentando a possibilidade de consumo”, finalizou Roseli Oliveira. *Com informações da Emater-DF

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GDF fará 230 ações em alusão ao Mês da Mulher

Dedicado às mulheres, o mês de março será repleto de atividades organizadas pelo Governo do Distrito Federal (GDF). Serão 230 ações comandadas por 48 órgãos e administrações regionais, incluindo eventos itinerantes e de atendimento. O lançamento deste calendário ocorreu nesta quinta-feira (2), no Palácio do Buriti, com a presença da governadora em exercício Celina Leão e de dezenas de outras gestoras dos governos local e federal, além de parlamentares.  A secretária da Mulher, Giselle Ferreira, ressaltou: “A pauta feminina é um assunto de todos os cidadãos” | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília [Olho texto=”Estão programadas palestras, treinamentos e capacitações, com participação de todas as secretarias do GDF” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Intitulada Março Mais Mulher, a ação busca reforçar a representatividade do 8 de Março, Dia Internacional da Mulher, na luta por direitos e conquistas. As mais de 200 ações envolvem as áreas educacional, de saúde, esportiva, cultural e de empreendedorismo. Durante a cerimônia, foi dedicado um minuto de silêncio às vítimas de feminicídios ocorridos no DF em 2023.  No evento, a governadora Celina Leão comentou as atividades e também outros projetos que o governo pretende implementar na área de políticas públicas: “Teremos 30 dias voltados às nossas mulheres, com palestras, treinamentos e capacitações coordenadas pela Secretaria da Mulher, mas com envolvimento de todas as secretarias para trabalharmos o combate à violência”.  Atividades A gestora também falou sobre o trabalho executado enquanto deputada federal: “Nós aprovamos, no ano passado, na Câmara Federal, 200 leis voltadas às mulheres. Fui coordenadora da bancada feminina, e tivemos 84 leis sancionadas, mas muitas delas precisam sair do papel da regulamentação – como a lei que leva para o ambiente escolar uma semana de combate à violência contra as mulheres. Nossa ideia é regulamentar essas leis e torná-las políticas públicas”.  As atividades do Março Mais Mulher vão marcar presença em pontos como a Casa da Mulher Brasileira, a Rodoviária do Plano Piloto, administrações regionais, parques públicos e o Museu de Arte de Brasília, além de eventos online e itinerantes – esses com a participação da unidade móvel da Secretaria da Mulher, que vai percorrer localidades urbanas e rurais em Brazlândia e São Sebastião. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Entre as principais ações do mês, destacam-se os eventos diários na Casa da Mulher Brasileira, em Ceilândia e, nos dias 8 e 9, na Rodoviária do Plano Piloto, em parceria com a Defensoria Pública. “Mais uma vez, reforço que a pauta feminina é um assunto de todos os cidadãos”, disse a secretária da Mulher, Giselle Ferreira. “Grande parte das mulheres estão cansadas de ter a nossa pauta vinculada às páginas policiais. Queremos e podemos mais”.  Confira a programação especial do calendário Mais Mulher. Força-tarefa Ainda na esteira de ações políticas públicas voltadas à prevenção do feminicídio e à proteção das mulheres, o GDF lançou uma força-tarefa, instituída por meio do Decreto nº 44.206/2023. Serão 11 secretarias que, em 45 dias, vão apresentar as medidas a serem implementadas.  O objetivo da força-tarefa é conscientizar a população sobre o fato de a violência doméstica ser um problema de toda a sociedade. A iniciativa também reforça que, dentro do governo, os órgãos devem atuar de forma conjunta para combater crimes contra as mulheres, incentivar o empoderamento e trabalhar pela autonomia financeira feminina.   

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