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Com investimento de R$ 180 milhões, Drenar DF cumpre objetivo e reduz impacto das chuvas no início da Asa Norte

“Hoje o tempo fecha e ninguém corre para tirar o veículo da garagem. A preocupação acabou.” O relato de Gertrud Mathias, moradora da SQN 202 há quatro décadas, evidencia o impacto positivo da primeira etapa do Drenar DF, em operação desde março. O maior sistema de captação e escoamento de águas pluviais do Distrito Federal duplicou a capacidade de drenagem das primeiras quadras da Asa Norte, trazendo tranquilidade à população no período de chuva. A obra recebeu investimento de R$ 180 milhões do Governo do Distrito Federal (GDF) e incluiu a construção de 7,7 km de tubulação, 291 bocas de lobo, mais de 100 poços de visita e uma bacia de detenção. Até esta semana, não houve registro de transtornos causados pela chuva, cumprindo o objetivo do sistema. “Antes, a água subia dois metros e meio dentro da garagem. Perdemos móveis, documentos e outras coisas guardadas nos armários, e mais de dez carros foram destruídos. Hoje estamos mais tranquilos, não tivemos nenhum problema até agora”, comenta Gertrud. Gertrud Mathias, moradora da SQN 202, elogia a eficiência do Drenar DF: "Hoje o tempo fecha e ninguém corre para tirar o veículo da garagem. A preocupação acabou" | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília Segundo o diretor-técnico da Agência de Desenvolvimento do DF (Terracap), Hamilton Lourenço Filho, o sistema tem atuado como previsto e é monitorado constantemente pelo órgão, com vistorias durante e após as tempestades. “Tivemos chuvas fortes no último final de semana, que mostraram que o sistema está funcionando da forma como esperávamos, atendendo a população. A bacia encheu, não foi até o limite, e aos poucos começou a esvaziar”, afirma. O diretor-técnico complementa que a rede de tubulação foi projetada para suportar chuvas intensas e transportar grandes volumes de água até o ponto de escoamento. “Captamos água desde o Eixo Monumental até as quadras com finais 4 e 5 da Asa Norte”, esclarece. As galerias começam na altura da Arena BRB (Estádio Nacional Mané Garrincha), seguindo em paralelo às quadras 902 (perto do Colégio Militar), 702, 302, 102, 202 e 402, cruzando a W3 Norte e o Eixo Rodoviário Norte (Eixão), além da via L2 Norte, e chegando à L4 Norte. A bacia de detenção do Drenar DF retém resíduos sólidos, como plásticos e até cadáveres de animais, evitando que sigam para o Lago Paranoá | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Comunidade aprova resultados Na comercial da 201/202, a chuva deixou de ser um problema. O barbeiro Juan Negreiros conta que, antes da entrega do Drenar DF, os clientes costumavam desmarcar os cortes de cabelo e barba quando chovia. “O cliente avisava que não vinha porque não conseguia ultrapassar as tesourinhas. Hoje chega, estaciona e é atendido”, afirma. “Foi uma obra acertada. Melhorou para o comércio e para quem mora perto”, conclui. Colega de trabalho de Juan, o barbeiro Leandro Oliveira conta que os comerciantes do prédio já improvisaram uma barricada para tentar evitar que a enxurrada invadisse o espaço. “Usamos madeira para segurar água e proteger as lojas”, relembra. Mas, segundo ele, a realidade no local mudou após o Drenar DF. “Faz tempo que não precisamos mais [instalar a barricada]”, comemora. “Antes dessa obra, já vi moto ser arrastada, contêiner descendo, [a rua] ficava intransitável. O cliente deixava de frequentar aqui. Depois do Drenar, veio chuva forte e não alagou. Para mim ficou 100%”. Estrutura A água da chuva é captada pelas novas bocas de lobo, segue pela tubulação até a bacia, onde passa pelo processo de decantação. A medida evita que resíduos sólidos, como plásticos e até cadáveres de animais, cheguem ao corpo hídrico. “Esse material que agora fica retido antes ia direto para o Lago Paranoá, sem ninguém ver. Agora, estamos adaptando os métodos para a limpeza da bacia, que tem dispositivos de entrada, grades, grelhas, de um modo que seja fácil de fazer”, explica Filho. [LEIA_TAMBEM]“A bacia está cumprindo o seu papel. As pessoas têm até reclamado da sujeira, mas é isso mesmo. A sujeira é para estar na bacia, não no Lago Paranoá. E sempre reforçamos o pedido para que a população evite jogar lixo, papel ou plástico no sistema de água pluvial, nas ruas, nas bocas de lobo”, enfatiza o diretor-técnico. Localizado no Parque Urbano Internacional da Paz, no Setor de Embaixadas Norte, o reservatório ocupa um terreno de 37 mil m² — equivalente a quatro campos de futebol tradicionais — e tem capacidade para reter até 96 mil m³ de água, suficiente para abastecer 40 piscinas olímpicas. Os protocolos de manutenção da bacia estão sendo aprimorados por técnicos da Terracap e da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), responsável pelos serviços. Os procedimentos relacionados à rede subterrânea já são executados com uso de caminhões de sucção e equipamentos específicos. O reservatório ocupa um terreno de 37 mil m² — equivalente a quatro campos de futebol tradicionais — e tem capacidade para reter até 96 mil m³ de água | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Novas etapas O programa Drenar DF terá outras etapas. A próxima fase vai beneficiar as quadras da altura da 4 até a altura da 14, e haverá uma terceira fase para atender até a altura da 16. Na entrega do primeiro trecho, o governador Ibaneis Rocha salientou a importância de resolver os problemas de alagamento e inundações da região. “Estamos na fase de atualização dos projetos para fazer a segunda parte do Drenar DF. É uma obra que eu não vou entregar no meu mandato, mas que precisa ser feita para resolver todo o problema da Asa Norte. Temos que pensar na cidade daqui 20 ou 30 anos, e é esse o trabalho que nós temos feito no Distrito Federal”, observou. O Drenar DF foi idealizado em 2008 e enfrentou anos de ajustes até ser executado em 2019. “Estou muito feliz, essa é a segunda maior obra do meu governo, coisa que ninguém acreditava; mas nós entregamos também o túnel de Taguatinga, que era uma promessa antiga dos políticos dessa cidade”, comemorou Ibaneis Rocha na mesma data. A Agência Brasília acompanhou o dia a dia das obras do Drenar DF. Confira aqui as reportagens.

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Drenar DF: Praça Internacional da Paz, no Setor de Embaixadas Norte, ganha iluminação pública

A Praça Internacional da Paz, construída no Setor de Embaixadas Norte ao lado da bacia de detenção do Drenar DF – maior programa de captação de águas do Distrito Federal –, ganhou iluminação pública. Foram instalados nove postes, sendo quatro de 16 metros com quatro pétalas com LED de 215w e cinco de aço de 7,5 metros com luminária de 120w, para atender o local, incluindo o estacionamento. Nove postes foram instalados na Praça Internacional da Paz, construída no Setor de Embaixadas Norte ao lado da bacia de detenção do Drenar DF. “Este é mais um importante projeto que a gestão do governador Ibaneis Rocha entrega para a população de Brasília”, diz o presidente da CEB Ipes, Edison Garcia | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília De execução da CEB Iluminação Pública e Serviços (CEB IPes), o serviço começou nesta quarta-feira (12) com a abertura das valas e a instalação dos postes. Participam da ação 13 funcionários da empresa terceirizada Engeluz, além das máquinas de escavação. Nesta quinta-feira (13) será feita a ligação da rede. “Este é mais um importante projeto que a gestão do governador Ibaneis Rocha entrega para a população de Brasília. A Praça Internacional da Paz é mais um equipamento público importante para a cidade, com potencial para ser mais um importante ponto turístico. E a CEB IPes, parceira no projeto, entrega iluminação moderna, com tecnologia LED, para que os moradores possam aproveitar ainda mais”, destaca o presidente da CEB IPes, Edison Garcia. Planejada para ser um novo ponto turístico em Brasília, a Praça Internacional da Paz conta com piso em pedras portuguesas, calçadas e estacionamento A praça faz parte da estrutura do parque homônimo que foi construído após a escavação do reservatório do Drenar DF. O projeto urbanístico para a criação do novo ponto turístico em Brasília foi desenvolvido pela Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap) e pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh), seguindo normas do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). O local conta com piso em pedras portuguesas, calçadas e estacionamento. Toda a estrutura foi revestida com a técnica fulget, que consiste em uma mistura de cimento, pedras naturais, agregados e resinas que torna o pavimento antiderrapante, ideal para áreas externas molhadas, como ao redor da bacia do Drenar DF. A construção teve início após a escavação do reservatório. Programa de drenagem Com investimento na ordem de R$ 180 milhões, o Drenar DF vai ampliar a capacidade de escoamento da Asa Norte sem modificar a rede existente, dando fim a enchentes recorrentes em todo o período de chuvas. A primeira etapa do sistema executado pela Terracap abrange as primeiras quadras do bairro. A rede de tubulação começa na altura da Arena BRB (Estádio Nacional Mané Garrincha) e vai até o Lago Paranoá, seguindo em paralelo às quadras da Asa Norte 902 (perto do Colégio Militar), 702, 302, 102, 202 e 402, cruzando a W3 Norte e o Eixo Rodoviário Norte (Eixão), além da via L2 Norte, e chega à L4 Norte. Essa parte atende até a altura das quadras 4 e 5.

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Drenar DF: Manual de manutenção da bacia de detenção garantirá conservação do sistema

Responsável por reduzir a pressão e o índice de sujidade da água que chega ao Lago Paranoá, a bacia de detenção será essencial para o sucesso do Drenar DF, o maior programa de escoamento e captação de águas pluviais do Governo do Distrito Federal (GDF). O manual de manutenção do reservatório está sendo elaborado pela Agência de Desenvolvimento do DF (Terracap). Serão listados os métodos de inspeção e limpeza que vão permitir o pleno funcionamento do tanque, assim como dos túneis subterrâneos, serviços que ficarão a cargo da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap). Segundo o diretor técnico da Terracap, Hamilton Lourenço Filho, as medidas são cruciais para evitar alagamentos e garantir que a água da chuva escoe de forma segura. “Com o tempo, folhas, lixo e sujeira podem se acumular nos bueiros e galerias, bloqueando a passagem da água e aumentando o risco de enchentes. Já no reservatório, que armazena temporariamente a água da chuva, o acúmulo de areia, lama e o crescimento de mato podem reduzir sua capacidade de armazenamento”, observa. A bacia de detenção recebeu água pluvial pela primeira vez na madrugada de 23 de janeiro: a lâmina-d’água subiu 80 centímetros e continha resíduos carregados pelas chuvas | Foto: Anderson Parreira/Agência Brasília Como solução, o manual estabelece que limpezas periódicas para a retirada de sujeiras que podem obstruir as passagens. “A população também pode ajudar, evitando jogar lixo nas ruas, pois resíduos como sacolas plásticas e garrafas podem entupir a drenagem. Nos reservatórios, a remoção da sujeira acumulada, a regularização do fundo, a limpeza das grades e o controle da vegetação ajudam a manter o sistema funcionando corretamente”, complementa o diretor-técnico. A bacia de detenção recebeu água pluvial pela primeira vez na madrugada de 23 de janeiro. Segundo técnicos da Terracap, a lâmina-d’água subiu 80 centímetros e continha resíduos carregados pelas chuvas. “Nós pedimos para que a população tenha essa consciência de que lugar de lixo é no lixo. O descarte precisa ser no lugar correto para que a coleta seja feita de forma adequada pelo SLU [Serviço de Limpeza Urbana]. Não ter essa consciência tem um custo ambiental muito grande”, alerta Lourenço Filho. Ponta final do projeto Bacia de detenção do Drenar DF vai contribuir com a qualidade e a balneabilidade do Lago Paranoá | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília O tanque ocupa um terreno de 37 mil m² e está localizado no Parque Urbano Internacional da Paz, no Setor de Embaixadas Norte. Para se ter ideia, essa área equivale a quatro campos de futebol tradicionais. Além disso, tem capacidade para reter até 96 mil m³ de água, volume suficiente para abastecer 40 piscinas olímpicas. A bacia vai ajudar a manter a qualidade e a balneabilidade do Lago Paranoá, que hoje é considerada adequada em 95% de sua extensão. A estrutura será responsável por reter resíduos sólidos, promovendo uma barreira importante contra a poluição. Além disso, o tanque também vai contribuir para a redução do assoreamento, mantendo o equilíbrio ambiental do lago. A bacia de detenção representa uma barreira contra a poluição no Lago Paranoá, retendo resíduos carregados pelas águas das chuvas | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Foram instalados gradis de proteção, conforme determinação do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), além de placas informativas advertindo sobre o perigo de ultrapassar a barreira, uma vez que a estrutura não será própria para banho. Capacidade de drenagem Executado pela Terracap, o Drenar DF foi dividido em cinco lotes e conta com investimento de R$ 180 milhões. O sistema duplicará a capacidade de escoamento da região sem modificar a rede existente, reduzindo enchentes recorrentes em todo o período de chuvas. A rede de tubulação começa na altura da Arena BRB (Estádio Nacional Mané Garrincha) e vai até o Lago Paranoá, seguindo em paralelo às quadras 902 da Asa Norte (perto do Colégio Militar), 702, 302, 102, 202 e 402, cruzando a W3 Norte e o Eixo Rodoviário Norte (Eixão), além da via L2 Norte, e chega à L4 Norte. Concluída a primeira etapa do programa, que abrange as primeiras quadras da Asa Norte, a Terracap deve executar a segunda fase do projeto, que compreende das quadras 4 e 5 às quadras 14 da Asa Norte. O material está em aprovação na Novacap e aguarda recursos. Um terceiro projeto está em estudo para atender as quadras de finais 15 e 16.

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Escadas de acesso à bacia de detenção do Drenar DF ganham barreiras de proteção para segurança de visitantes

As escadas de acesso à bacia de detenção do Drenar DF receberam guarda-corpos e corrimãos para garantir o conforto da população e evitar acidentes. As estruturas de passagem foram erguidas em 11 pontos ao redor do reservatório, próximo aos taludes, para permitir o acesso dos cidadãos ao espelho-d’água com segurança. As peças em aço galvanizado foram soldadas por empresa terceirizada. Os guarda-corpos têm altura de 1,2 metros, e os corrimãos foram instalados a 90 cm e 70 cm do solo, para serem acessível a todos. Barreiras de proteção foram instaladas ao redor da bacia de detenção do Drenar DF para a prevenção de acidentes, seguindo determinação do Iphan | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília Por sua vez, a bacia de detenção é protegida por gradis de aço galvanizado com 1,10 m de altura. O cercamento da área segue uma determinação do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e já foi concluído. Também foram instaladas placas informativas advertindo sobre o perigo de ultrapassar a barreira, uma vez que o espelho-d’água não é próprio para banho. O reservatório do Drenar DF tem capacidade para reter até 96 mil m³ de água, volume suficiente para abastecer 40 piscinas olímpicas. É a ponta final do Drenar DF, o maior programa de drenagem do Governo do Distrito Federal (GDF). “A bacia será responsável por armazenar temporariamente a água da chuva, controlando o volume que é recebido pela rede de drenagem e enviando ao Lago Paranoá com mais qualidade. É um projeto estratégico que alia infraestrutura moderna a práticas sustentáveis”, afirma Izidio Santos, presidente da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap). O reservatório do Drenar DF tem capacidade para reter até 96 mil m³ de água, volume suficiente para abastecer 40 piscinas olímpicas Para abrandar o fluxo pluvial, o reservatório terá dissipadores na entrada e vertedores na saída. A água chegará por um túnel com diâmetro de 3,60 metros, enquanto a galeria que devolverá a água para a natureza tem 2,60 metros de diâmetro. A qualidade do volume direcionado ao Lago Paranoá será garantida por meio do processo de decantação, que concentra os resíduos carregados pela chuva na estrutura, impedindo que cheguem ao corpo hídrico. Com isso, além de duplicar a rede de drenagem existente na Asa Norte, o Drenar DF também ajudará que o Lago Paranoá continue próprio para banho, práticas desportivas e de lazer. Atualmente, a balneabilidade do lago é considerada adequada em 95% de sua extensão. Mais capacidade de drenagem A rede de tubulação do Drenar DF começa na altura da Arena BRB (Estádio Nacional Mané Garrincha) e vai até o Lago Paranoá, seguindo em paralelo às quadras Norte 902 (perto do Colégio Militar), 702, 302, 102, 202 e 402, cruzando a W3 Norte e o Eixo Rodoviário Norte (Eixão), além da via L2 Norte, e chega à L4 Norte. O projeto duplicará a capacidade de escoamento da região sem modificar a rede existente, dando fim a enchentes recorrentes em todo o período de chuvas. Além do projeto de captação de águas pluviais, o Drenar prevê a criação do Parque Urbano Internacional da Paz, que abrigará a bacia de detenção e uma praça. O projeto foi desenvolvido pela Terracap em parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh-DF) conforme exigências do Iphan.

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Descarte adequado de lixo auxiliará sistema do Drenar DF

O acúmulo de resíduos sólidos em bocas de lobo e nas redes de drenagem pode comprometer o escoamento da água da chuva. Por isso, o descarte correto de lixo é essencial para o funcionamento do Drenar DF, o maior programa de captação e escoamento de águas pluviais do Governo do Distrito Federal (GDF). A primeira parte do projeto tem como objetivo minimizar alagamentos e enchentes no início da Asa Norte. Com a conscientização da população, a eficiência do sistema do Drenar DF fica assegurada, dando mais conforto e tranquilidade aos moradores de Brasília. “Nós pedimos para que a população tenha essa consciência de que lugar de lixo é no lixo. O descarte precisa ser no lugar correto para que a coleta seja feita de forma adequada pelo Serviço de Limpeza Urbana (SLU). Não ter essa consciência tem um custo ambiental muito grande”, destaca o diretor técnico da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap), Hamilton Lourenço Filho. Os danos causados pelo descarte incorreto de lixo vão além de enchentes e inundações. No período chuvoso, a prática favorece a proliferação de vetores de doenças e cria abrigos para animais peçonhentos | Foto: Divulgação/ Terracap Para evitar que o lixo chegue ao Lago Paranoá, além do auxílio da população, o Drenar DF também conta com uma bacia de detenção, que faz a triagem dos materiais que chegam ao reservatório. Mesmo com as obras do projeto ainda em curso, o tanque já está em funcionamento graças à recente ligação de parte da nova infraestrutura de drenagem à rede antiga de captação. A partir dessa conexão, a água da chuva cai na rede nova, o que elimina o risco de sobrecarga do sistema antigo, uma vez que a maior parte da captação será direcionada para o sistema novo. Pelo projeto, o índice de sujeira que chega à bacia é separado da água da chuva por meio do processo de decantação. Após essa etapa, a água presente no tanque segue para os vertedores de saída do reservatório, que possuem túneis de 2,6 metros de diâmetro responsáveis por conduzir o volume até o Lago Paranoá. “A bacia funciona como um filtro. Toda a sujeira que vem carregada com a água da chuva pelas tubulações do sistema vai ser decantada para o fundo do reservatório — até pelo peso dos materiais. Então, é só depois que a água vai para o Lago Paranoá. Antes dessa obra, essa água ia direto para o lago com toda a sujeira. Agora, com o Drenar DF, existe essa contribuição com o meio ambiente”, afirma o presidente da Terracap, Izidio Santos. Mesmo com as obras do projeto ainda em curso, o tanque já está em funcionamento graças à recente ligação de parte da nova infraestrutura de drenagem à rede antiga de captação | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Descarte irregular Os danos causados pelo descarte incorreto de lixo, porém, vão além de enchentes e inundações. No período chuvoso, a prática favorece a proliferação de vetores de doenças e cria abrigos para animais peçonhentos. Materiais acumulados, como restos de concreto, madeira e outros resíduos, também podem reter água e formar criadouros para o mosquito Aedes aegypti – transmissor de doenças como dengue, zika e chikungunya. Além disso, o acúmulo de entulho atrai ratos e outros animais, que podem ser vetores de leptospirose e outras enfermidades, aumentando os riscos à saúde pública. O descarte irregular de resíduos, incluindo os restos de obras, é uma prática ilegal e prejudicial que afeta não apenas o meio ambiente, mas também a saúde pública e a economia da cidade. No Distrito Federal, a legislação é clara: o descarte deve ser feito da maneira correta e em locais apropriados, sob pena de uma multa inicial de R$ 2.799,65 aos infratores, valor que pode ser multiplicado por dez em caso de reincidência. Além dos danos ambientais, o descarte irregular de resíduos sólidos urbanos tem um custo econômico substancial. Segundo a Associação Internacional de Resíduos Sólidos, o tratamento de doenças provocadas pela exposição ao lixo descartado inadequadamente custou aos cofres públicos do Brasil cerca de US$ 370 milhões em 2015, o equivalente a mais de R$ 2 bilhões na cotação atual. Onde descartar? No Distrito Federal, os papa-entulhos do SLU são os espaços adequados para o descarte de restos de obra, podas de árvores, móveis velhos e recicláveis. Atualmente, a capital conta com 23 equipamentos espalhados por 15 regiões administrativas: Águas Claras, Plano Piloto, Brazlândia, Ceilândia, Gama, Guará, Paranoá, Planaltina, Recanto das Emas, Samambaia, Santa Maria, São Sebastião, Sobradinho, Sobradinho II e Taguatinga. Para encontrar o papa-entulho mais perto de você, basta acessar os endereços dos contêineres disponíveis no site do SLU. O atendimento ocorre de segunda a sábado, das 7h às 18h. Em casa, a orientação é separar resíduos entre lixo seco e reciclável. Eles devem ser ensacados e colocados em frente à residência, seguindo o cronograma de coleta. O transporte público coletivo é equipado com lixeiras em seu interior. Da mesma forma, o DF conta com diversos pontos de descarte em ruas e grandes avenidas.

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Processo de decantação do Drenar DF devolverá água limpa para a natureza

Com as recentes chuvas registradas na capital, a bacia de detenção do Drenar DF já está em operação. A estrutura é fundamental para garantir que o Lago Paranoá continue próprio para banho, práticas desportivas e de lazer, e promover uma barreira importante contra a poluição. O funcionamento da bacia foi possível graças à recente ligação de parte da nova infraestrutura de drenagem à rede antiga de captação. Essa liberação ocorreu mesmo com as obras do programa ainda em curso e foi feita na semana passada, com a perfuração de dois dispositivos de derivação (duas janelas de 1,5 metros). São essas duas aberturas que ligam a rede existente à nova. A partir dessa conexão, a água da chuva cai na rede nova. Esse processo elimina o risco de sobrecarga do sistema antigo, uma vez que a maior parte da captação será direcionada para o sistema novo. O reservatório do Drenar DF será responsável por reter resíduos sólidos. Isso será feito por meio do processo de decantação, que consiste na separação de materiais de densidades diferentes, como líquidos e sólidos. Esse processo ocorre para reduzir os impactos de inundações e melhorar a qualidade da água antes de ser lançada no Lago Paranoá, fazendo com que a água da chuva retorne para a natureza com qualidade e segurança – um dos diferenciais do projeto de drenagem do Governo do Distrito Federal (GDF). Todo o processo de retorno da água da chuva para a natureza ocorre de maneira sustentável, o que contribui também para a redução do assoreamento, que mantém o equilíbrio ambiental do Lago Paranoá. “A bacia funciona como um filtro. Toda a sujeira que vem carregada com a água da chuva pelas tubulações do sistema vai ser decantada para o fundo do reservatório — até pelo peso dos materiais. Então, só depois que a água vai para o Lago Paranoá. Antes dessa obra, essa água ia direto para o lago com toda a sujeira. Agora, com o Drenar DF, existe essa contribuição com o meio ambiente”, destaca o presidente da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap), Izidio Santos. O reservatório do Drenar DF será responsável por reter resíduos sólidos. Isso será feito por meio do processo de decantação, que consiste na separação de materiais de densidades diferentes, como líquidos e sólidos | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília Passo a passo Ao chegar na bacia, a água da chuva e os resíduos sólidos carregados pelo sistema de drenagem ficam armazenados temporariamente no tanque. A etapa de armazenamento, que retém a água da chuva, faz com que ela se movimente mais lentamente, permitindo que os materiais decantem, ou seja, se depositem no fundo da bacia. Com os materiais sólidos no fundo do reservatório, a água segue para os vertedores de saída da bacia, que possuem túneis de 2,6 metros de diâmetro, responsáveis por conduzir o volume até o Lago Paranoá. Posteriormente, os materiais acumulados e resíduos sólidos serão recolhidos pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), que ficará responsável pela manutenção do reservatório. A limpeza ocorrerá sempre que a bacia estiver vazia, sem nenhum volume de água – estado em que ficará também durante o período de seca. Presidente da Terracap, Izidio Santos: “A bacia funciona como um filtro. Toda a sujeira que vem carregada com a água da chuva pelas tubulações do sistema vai ser decantada para o fundo do reservatório – até pelo peso dos materiais. Então, só depois que a água vai para o Lago Paranoá. Antes dessa obra, essa água ia direto para o lago com toda a sujeira. Agora, com o Drenar DF, existe essa contribuição com o meio ambiente” A companhia já realiza a limpeza de outras 86 bacias de drenagem em todo o Distrito Federal e possui contratos de manutenção de natureza continuada desses dispositivos. Em 2023, foram investidos cerca de R$ 26 milhões na manutenção e conservação de bacias. Coloração da água Um dos aspectos que chamaram a atenção após o primeiro funcionamento da bacia foi a coloração da água que ficou retida no reservatório – de tom marrom. Segundo o presidente da Terracap, isso ocorre porque a bacia é revestida de terra. De acordo com Izidio, o Governo do Distrito Federal (GDF) está estudando, junto ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), o revestimento da bacia com placas de grama, para tornar a vista da bacia mais agradável. Drenar DF Com um investimento de R$ 180 milhões, o Drenar DF é o maior programa de captação e escoamento de águas pluviais do Governo do Distrito Federal (GDF). O projeto duplicará a capacidade de escoamento da Asa Norte sem modificar a rede existente. A rede de tubulação começa na altura da Arena BRB Mané Garrincha e vai até o Lago Paranoá, seguindo em paralelo às quadras 902 (perto do Colégio Militar), 702, 302, 102, 202 e 402, cruzando a W3 Norte e o Eixo Rodoviário Norte (Eixão), além da via L2 Norte, e chega à L4 Norte.

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Bacia do Drenar DF enche pela primeira vez

O volume de chuva registrado na madrugada desta quinta-feira (23) na Asa Norte foi captado, parcialmente, pela bacia de detenção do Drenar DF e chegou a 80 centímetros. É a primeira vez que o reservatório recebe água pluvial desde a recente ligação de parte da nova infraestrutura de drenagem à rede antiga de captação. Pela primeira vez, a bacia de detenção do Drenar DF recebeu água pluvial desde a ligação de parte da nova infraestrutura de drenagem à rede antiga de captação | Foto: Anderson Parreira/Agência Brasília A ligação das duas redes ocorreu na quarta-feira (22), com a perfuração de dois dispositivos de derivação (duas janelas de 1,5 metros). São essas duas aberturas que ligam a rede existente à nova. A partir dessa conexão, a água da chuva cai na rede nova. Esse processo elimina o risco de sobrecarga do sistema antigo, uma vez que a maior parte da captação será direcionada para o sistema novo. Segundo o diretor técnico da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap), Hamilton Lourenço Filho, o resultado do enchimento da bacia após a ligação das redes foi considerado satisfatório. “Estamos bastante satisfeitos. Isso mostra que parte da rede liberada e a bacia já estão funcionando como o esperado, fazendo a captação da chuva”, destaca. Segundo técnicos da Terracap, a lâmina d’água subiu 80 centímetros na bacia. O reservatório ocupa terreno de 37 mil m², possui uma capacidade de até 96 mil m³ de água e volume útil de 70 mil m³. Lixo aparente Na manhã desta quinta, foi possível ver resíduos sólidos que foram levados pela rede de tubulação até a bacia de detenção. O Governo do Distrito Federal (GDF) orienta os moradores da capital a fazerem o descarte adequado do lixo para que os materiais não cheguem às galerias pluviais, evitando o registro de enchentes e alagamentos. Lixo que chegou à bacia de detenção foi triado pelo sistema do Drenar DF, impedindo que esses resíduos se espalhassem pela região e chegassem ao Lago Paranoá | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília “É normal que as primeiras chuvas acabem carregando matéria sólida, folhas e galhos. Mas é muito inconveniente vermos o sistema de drenagem carregando lixo, plástico e entulho”, pontua Lourenço Filho. “Nós pedimos para que a população tenha essa consciência de que lugar de lixo é no lixo. O descarte precisa ser no lugar correto para que a coleta seja feita de forma adequada pelo Serviço de Limpeza Urbana (SLU). Não ter essa consciência tem um custo ambiental muito grande.” “Nós pedimos para que a população tenha essa consciência de que lugar de lixo é no lixo. O descarte precisa ser no lugar correto para que a coleta seja feita de forma adequada pelo SLU” Hamilton Lourenço Filho, diretor técnico da Terracap Embora o lixo tenha chegado à bacia, o material foi triado pelo sistema do Drenar DF. Pelo projeto, o índice de sujeira é separado da água da chuva por meio do processo de decantação. Após essa etapa, a água presente no tanque segue para os vertedores de saída do reservatório, que possuem túneis de 2,6 metros de diâmetro responsáveis por conduzir o volume até o Lago Paranoá. Materiais acumulados e resíduos sólidos serão recolhidos pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), que ficará responsável pela manutenção do reservatório. Impacto na vida da população O bancário Esdras Magalhães já ficou preso devido a alagamentos no início da Asa Norte e destaca o impacto do Drenar DF: “Foi como se nem tivesse chovido” | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Embora o sistema não esteja funcionando de forma integral ainda, quem já sofreu com os alagamentos na região da faixa 2 Norte começa a perceber a mudança. Esdras Magalhães Lins Filho é bancário e trabalha no Setor Bancário Norte (SBN) há quase 10 anos. Morador da Asa Norte, Esdras conta que já ficou preso em meio às fortes chuvas no setor que tem histórico de enchentes e alagamentos. Hoje, ao chegar para trabalhar, no entanto, a realidade foi diferente. “Foi como se nem tivesse chovido. O Drenar DF é uma obra muito importante”, afirma. “Hoje eu vim trabalhar com a certeza de que chegaria com tranquilidade”, diz o bancário Nilton Henrique Cazzaniga Também bancário, Nilton Henrique Cazzaniga relata que o novo sistema de drenagem leva alívio para o seu dia a dia. “Hoje eu vim trabalhar com a certeza de que chegaria com tranquilidade. O Drenar DF vai ser uma garantia de que tudo ficará como está hoje, mesmo após fortes chuvas”, diz. Drenar DF Com um investimento de R$ 180 milhões, o Drenar DF é o maior programa de captação e escoamento de águas pluviais do Governo do Distrito Federal (GDF). O projeto duplicará a capacidade de escoamento da Asa Norte sem modificar a rede existente, dando fim a enchentes recorrentes em todo o período de chuvas. A rede de tubulação começa na altura da Arena BRB Mané Garrincha e vai até o Lago Paranoá, seguindo em paralelo às quadras 902 (perto do Colégio Militar), 702, 302, 102, 202 e 402, cruzando a W3 Norte e o Eixo Rodoviário Norte (Eixão), além da via L2 Norte, e chega à L4 Norte.

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Bacia de detenção e retenção: entenda a diferença e qual o tipo do reservatório do Drenar DF

Quando o assunto é controle de enchentes e alagamentos, existem dois tipos de reservatórios que atuam nesse sentido: as bacias de detenção e as de retenção. Apesar de parecerem similares, as estruturas possuem funcionalidades diferentes. As bacias de detenção são projetadas para armazenar grandes volumes de água pluvial de forma temporária. Após ficar retida, geralmente por um período de 24 horas, a água é liberada de forma controlada. Já a bacia de retenção funciona como uma espécie de lago permanente, que acumula água de forma contínua. Para o Drenar DF, o maior programa de escoamento e captação de águas pluviais do Governo do Distrito Federal (GDF), foi escolhido o sistema de detenção. “A bacia do Drenar vai armazenar temporariamente a água da chuva, controlando o volume recebido pela rede de drenagem. É um projeto estratégico que alia infraestrutura moderna a práticas sustentáveis”, afirma Izidio Santos, presidente da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap). Para o Drenar DF, o maior programa de escoamento e captação de águas pluviais do Governo do Distrito Federal (GDF), foi escolhido o sistema de detenção | Fotos: Tony Oliveira/ Agência Brasília O reservatório ocupa terreno de 37 mil m² e está localizado no Parque Urbano Internacional da Paz, no Setor de Embaixadas Norte. Com capacidade para até 96 mil m³ de água e volume útil de 70 mil m³, o tanque terá a função de reduzir a pressão da água que chega ao Lago Paranoá e o índice de sujeira incorporado a partir de decantação. Antes, o volume chegava em alta velocidade e repleto de resíduos, animais mortos e lixo em geral. “O sistema vai captar todo o lixo e sujeira, que ficarão retidos na bacia para recolhimento posterior. Assim, a água que chega ao lago estará mais limpa, ajudando a manter a balneabilidade da área”, explica Hamilton Lourenço, diretor-técnico da Terracap. “A água chegará à bacia por um dispositivo que já vai separar o material que não deve ir para o lago e acalmar o volume, diminuindo a velocidade e a força. Pelo projeto, a água fica até 24 horas na bacia. Então, se chover todo dia, todo dia terá água; e, quando parar de chover, 24 horas depois, não terá mais água na bacia.” Para abrandar o fluxo pluvial, o reservatório terá dissipadores na entrada e vertedores na saída. A água chegará por um túnel com diâmetro de 3,60 metros, enquanto a galeria que devolverá a água para a natureza tem 2,60 metros de diâmetro. A vazão de chegada na bacia será de 42,72 m³/s, e a de saída, 10,37 m³/s. Fim de alagamentos e enchentes Executado pela Terracap, o Drenar DF foi dividido em cinco lotes. Com um investimento de R$ 180 milhões, o programa duplicará a capacidade de escoamento da região sem modificar a rede existente, dando fim a enchentes recorrentes em todo o período de chuvas. A rede de tubulação começa na altura da Arena BRB (Estádio Nacional Mané Garrincha) e vai até o Lago Paranoá, seguindo em paralelo às quadras 902 (perto do Colégio Militar), 702, 302, 102, 202 e 402, cruzando a W3 Norte e o Eixo Rodoviário Norte (Eixão), além da via L2 Norte, e chega à L4 Norte. Concluída a primeira etapa do programa, que abrange as primeiras quadras da Asa Norte, a Terracap deve executar a segunda fase do projeto, que compreende das quadras 4 e 5 às quadras 14 da Asa Norte. O material está em aprovação na Novacap e aguarda recursos. Um terceiro projeto está em estudo para atender as quadras de finais 15 e 16.

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Drenar DF: Parque Internacional da Paz tem investimento de R$ 2 milhões

Futuro cartão-postal do Quadradinho, o chamado Parque Urbano Internacional da Paz tem um investimento de R$ 2 milhões do Governo do Distrito Federal (GDF). Os recursos fazem parte de um contrato à parte do Drenar DF, maior programa de captação e escoamento de águas pluviais do DF, que conta com R$ 180 milhões para ser executado. Localizado no Setor de Embaixadas Norte, em frente ao Iate Clube e próximo à via L4, o parque abrigará a bacia de detenção do Drenar e uma praça. “O local foi todo planejado para ter visitação e funcionar como um parque, e não apenas para ter uma lagoa”, diz o diretor técnico da Terracap, Hamilton Lourenço, sobre o projeto do Parque Urbano Internacional da Paz | Arte: Divulgação/Terracap Os recursos estão sendo usados para a construção de 5 mil m² de calçadas. O chão será cimentado em relevo para que seja possível sentar e desfrutar do espaço ao ar livre. Além disso, o investimento contempla um trecho de 1 km de ciclovia, que irá percorrer o parque, interligando mais áreas na região central de Brasília. O projeto urbanístico para a criação do ponto turístico em Brasília foi desenvolvido pela Terracap e pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh), seguindo normas do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). “O local foi todo planejado para ter visitação e funcionar como um parque, e não apenas para ter uma lagoa. A área terá 3 mil m² em pedra portuguesa e mais 2 mil m² em outro tipo de piso. Toda essa etapa já está concluída e agora estamos na fase de implantação do paisagismo da área, com a plantação de gramas e árvores. Será um novo local bucólico para as pessoas virem se divertir”, afirma o diretor técnico da Terracap, Hamilton Lourenço. O investimento também prevê uma área verde a ser ocupada por esculturas e 249 árvores e arbustos, entre espécies para sombreamento – como magnólias-do-brejo, aroeiras-vermelhas e copaíbas – e frutíferas, como aceroleira, pitangueira, amoreira, jabuticabeira e goiabeira. A combinação de fruta e sombra não deixa de ser uma homenagem a Brasília, cidade-parque que tem essa composição em diversos pontos.

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Área da bacia de detenção do Drenar que vai receber volume pluvial equivale a quatro campos de futebol

Para que a Asa Norte não sofra mais com enchentes e alagamentos, é preciso um sistema de captação e escoamento de águas pluviais à altura do problema. Por isso, foi projetada uma bacia de detenção que terá a função de reduzir a pressão da água que chega ao Lago Paranoá e o índice de sujeira incorporado a partir do processo de decantação. O reservatório do Drenar DF ocupa um terreno de 37 mil m² e está localizado no Parque Urbano Internacional da Paz, no Setor de Embaixadas Norte. Para se ter ideia, essa área equivale a quatro campos de futebol tradicionais. Além disso, o tanque tem capacidade para reter até 96 mil m³ de água, volume suficiente para abastecer 40 piscinas olímpicas. Segundo o diretor-técnico da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap), Hamilton Lourenço Filho, a instalação da bacia de detenção será fundamental para garantir que o Lago Paranoá continue próprio para banho, práticas desportivas e de lazer. Com um investimento de R$ 180 milhões, o novo sistema reduzirá a chegada de resíduos ao espelho d’água, ajudando a manter a qualidade e a balneabilidade do lago, que hoje é considerada adequada em 95% de sua extensão. O reservatório do Drenar DF ocupa um terreno de 37 mil m² e está localizado no Parque Urbano Internacional da Paz, no Setor de Embaixadas Norte | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília “O sistema vai captar todo o lixo e sujeira, que ficarão retidos na bacia para recolhimento posterior. Assim, a água que chega ao lago estará mais limpa, ajudando a manter a balneabilidade da área”, explica Hamilton Lourenço. Além de a estrutura do reservatório ser responsável por reter resíduos sólidos, promovendo uma barreira importante contra a poluição, ela também vai contribuir para a redução do assoreamento, mantendo o equilíbrio ambiental do Lago Paranoá. “A água chegará à bacia por um dispositivo que já vai separar o material que não deve ir para o lago e acalmar o volume, diminuindo a velocidade e a força”, diz o técnico da Terracap. “Pelo projeto, a água fica até 24 horas na bacia. Então, se chover todo dia, todo dia terá água; e, quando parar de chover, 24 horas depois, não terá mais água na bacia.” Para abrandar o fluxo pluvial, o reservatório terá dissipadores na entrada e vertedores na saída. A água chegará por um túnel com diâmetro de 3,60 metros, enquanto a galeria que devolverá a água para a natureza tem 2,60 metros de diâmetro. A vazão de chegada na bacia será de 42,72 m³/s, e a de saída, 10,37 m³/s. O projeto duplicará a capacidade de escoamento da região sem modificar a rede existente, dando fim a enchentes recorrentes em todo o período de chuvas | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Fim de alagamentos e enchentes Com investimento na ordem de R$ 180 milhões, o Drenar DF foi dividido em cinco lotes e é executado pela Terracap. A rede de tubulação começa na altura da Arena BRB (Estádio Nacional Mané Garrincha) e vai até o Lago Paranoá, seguindo em paralelo às quadras 902 (perto do Colégio Militar), 702, 302, 102, 202 e 402, cruzando a W3 Norte e o Eixo Rodoviário Norte (Eixão), além da via L2 Norte, e chega à L4 Norte. O projeto duplicará a capacidade de escoamento da região sem modificar a rede existente, dando fim a enchentes recorrentes em todo o período de chuvas. Concluída a primeira etapa do programa, que abrange as primeiras quadras da Asa Norte, a Terracap deve executar a segunda fase do projeto, que compreende as quadras 4 e 5 até as quadras 14 da Asa Norte. O material está em aprovação na Novacap e aguarda recursos. Um terceiro projeto está em estudo para atender as quadras de finais 15 e 16. Novo cartão postal de Brasília Além do projeto de captação de águas pluviais, o Drenar prevê a criação do Parque Urbano Internacional da Paz, que abrigará a bacia de detenção e uma praça. Com 5 mil m² de área livre, o espaço contará com esculturas e 249 árvores e arbustos, entre espécies para sombreamento, como magnólias-do-brejo, aroeiras-vermelhas e copaíbas, e frutíferas, a exemplo da aceroleira, pitangueira, amoreira, jabuticabeira e goiabeira. O projeto, desenvolvido pela Terracap em parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh-DF) e seguindo exigências do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), ainda inclui uma ciclovia de 1,1 km de extensão contornando o parque.

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