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Chegada do inverno acende alerta sobre doenças respiratórias no DF

É no período mais frio do ano que as doenças respiratórias aparecem com mais frequência, devido à maior circulação dos vírus e bactérias que provocam as enfermidades, mais fáceis de serem transmitidas em ambientes com aglomeração. A chegada do inverno, neste fim de junho, acende o alerta sobre os problemas de saúde típicos do tempo frio e seco. A fisioterapeuta Carla de Oliveira Nunes já garantiu a dose anual contra a influenza junto à filha Isabel na UBS da Asa Sul | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília De acordo com a pneumologista do Hospital Regional da Asa Norte (Hran) Gilda Elizabeth , este é o momento de caprichar na ingestão de líquidos, frutas e procurar uma alimentação mais leve, além de umidificar o ambiente. “Com o tempo mais seco, as crianças, idosos e pessoas com doenças respiratórias crônicas sofrem mais pela dificuldade de respiração”, explica a médica. Ela também chama atenção para a ferramenta de combate mais importante para a prevenção de quadros mais graves: a imunização. Arte: Fábio Nascimento “É importantíssima, especialmente no tempo certo, contra a disseminação de vírus. Nessa época, a procura no consultório aumenta demais e a vacinação diminui muitos casos graves, como pacientes que vão para a UTI ou precisam de intubação, que é o que preocupa”, ressalta a especialista. “Além de manter as doenças crônicas sob controle, é preciso que a população procure as unidades básicas de saúde mais próximas, com o cartão de vacina e documento, para colocar o calendário vacinal em dia. Especialmente os grupos prioritários”, reforça a gerente da Rede de Frio da Secretaria de Saúde do DF, Tereza Luiza. A fisioterapeuta Carla de Oliveira Nunes, 40, já garantiu a dose anual contra a influenza junto à filha Isabel na UBS da Asa Sul. Trabalhando na área da saúde e já tendo vivido diversas epidemias, ela ressalta a importância de manter as vacinas em dia e o benefício de ser um serviço gratuito disponível para toda a comunidade. “É uma questão de prevenção dos casos mais graves da influenza, então todo ano a gente mantém a questão vacinal, porque todo ano o vírus se reformula e a gente precisa tomar novamente a vacina. Se a gente não tivesse acesso pela rede pública, talvez a gente não tivesse também essa proteção, porque a vacina é uma coisa cara. A gente paga com imposto, então acho que as pessoas deveriam aproveitar esse acesso”, observa. “É muito importante todo mundo estar vacinado, ainda mais nesse tempo de seca. Muitas crianças e adultos têm doenças respiratórias como rinite e sinusite nesse período, que podem agravar os quadros. E não é em todo lugar que você encontra essas vacinas. Aqui a população mais pobre e todo mundo consegue ter acesso. Sem o SUS e os postos de saúde, a maioria não estaria vacinada”, reforça a enfermeira Bruna Cabral, 28, que também se vacinou contra a covid-19 na UBS da Asa Sul. Para frear possíveis infecções graves resultando em internações hospitalares e prevenir novos casos, diversas vacinas estão disponíveis gratuitamente na rede pública de saúde. Confira a seguir as doenças respiratórias mais comuns e como se prevenir de cada uma.

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Infectologista atua direta e indiretamente na assistência em saúde da população

O médico infectologista é especializado no cuidado ao paciente com doenças infectocontagiosas, que podem ser causadas por microrganismos como bactérias, vírus, fungos e parasitas. Diferentemente de outras especializações médicas, o profissional não atua particularmente sobre um determinado órgão ou sistema do corpo humano. Seu olhar é abrangente: da pele ao cérebro, dos microrganismos ao meio ambiente; assim como a interação com os demais especialistas em saúde. A médica infectologista Maria Aparecida Lustosa resume: “Sou consultora para o uso racional de antimicrobianos em pacientes que estão internados nas unidades de terapia intensiva (UTI). Também atuo com medidas educativas, que envolvem a ação mais simples e também a mais efetiva para a prevenção de infecções, que é a higienização das mãos” | Foto: Daniel Ribeiro/Agência Saúde-DF Em 11 de abril, celebramos o Dia Nacional do Infectologista. A data foi escolhida em 2005, em referência ao dia de nascimento de Emílio Ribas, notável médico reconhecido como um dos pioneiros no campo das doenças infecciosas no Brasil. “Nós ainda temos esse compromisso a mais de acolher as pessoas, de levantar a bandeira e dizer que aqui é um local de refúgio e de segurança para o seu tratamento”, reforça a médica infectologista do Cedin, Luiza de Matos| Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Prevenção e controle A prevenção e o controle são as principais medidas para o enfrentamento da maioria das doenças transmissíveis. Por este motivo, todos os hospitais da rede pública da Secretaria de Saúde do Distrito Federal  contam com ao menos um médico infectologista atuando junto ao Núcleo de Controle de Infecção Hospitalar (NCIH), que tem como ênfase o combate às infecções relacionadas à assistência à saúde (IRAS). As ações educativas contínuas junto aos demais profissionais de saúde contribuem para a minimização dos riscos de contaminação cruzada, que se dá pela transferência de microrganismos de uma pessoa, superfície ou objeto para outra pessoa. Outro elemento frequentemente associado a esses tipos de infecções são os microrganismos multirresistentes, aqueles que apresentam resistência à antimicrobianos (RAM) – associada, entre várias causas, ao mau uso de medicamentos. Há seis anos acompanhado pelo Cedin, Silvano da Silva, 58 anos, demonstra gratidão à equipe multiprofissional. “Esse lugar caiu do céu pra mim. Foi um alento” | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF “Sou consultora para o uso racional de antimicrobianos em pacientes que estão internados nas unidades de terapia intensiva (UTI). Também atuo com medidas educativas, que envolvem a ação mais simples e também a mais efetiva para a prevenção de infecções que é a higienização das mãos”, resume a médica infectologista Maria Aparecida Lustosa, com mais de 20 anos de experiência no controle e prevenção de infecções hospitalares, integrante do NCIH do Hospital Regional da Asa Norte (HRAN). Assistência direta O infectologista também pode atuar no ambiente clínico, prestando assistência direta a pacientes. Pessoas que vivem com o vírus da imunodeficiência humana (HIV) representam um dos principais atendimentos prestados. O Centro Especializado em Doenças Infecciosas (Cedin) é a unidade de saúde no DF que oferece atenção especializada de média complexidade aos pacientes com IST, tuberculose, hanseníase. Há seis anos, Silvano da Silva, 58 anos, é acompanhado pela equipe multiprofissional do centro de referência. Em 2019, em exame realizado no Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA), instalado na Rodoviária do Plano Piloto, recebeu o resultado positivo para HIV. Foi encaminhado para o Cedin, onde deu início imediato ao tratamento. Em dois meses já apresentava carga viral indetectável. “Esse lugar caiu do céu pra mim. Foi um alento. Hoje, levo a minha vida normalmente. Sou muito grato a todo o pessoal daqui”, declara o morador de Ceilândia. A sociedade não escapa do amplo olhar do médico infectologista. Afinal, no contexto das doenças infectocontagiosas, os fatores sociais, econômicos e culturais – Determinantes Sociais da Saúde (DSS) – influenciam o risco de infecção. No Cedin, o trabalho de cidadania é compreendido com igual importância à atuação biomédica. “Nós ainda temos esse compromisso a mais de acolher as pessoas, de levantar a bandeira e dizer que aqui é um local de refúgio e de segurança para o seu tratamento”, reforça a médica infectologista Luiza de Matos. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF

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Boca malcuidada é porta de entrada de doenças

Gestantes em pré-natal com médicos das UBSs também podem fazer tratamento odontológico com acompanhamento de equipes de Saúde Bucal | Fotos: Divulgação/SES Que a boca é a porta de entrada de quase todas as doenças é sabido. Mas que a desatenção à higiene frequente de dentes e língua pode causar enfermidades em outras partes do corpo ainda é pouco considerado pelo cidadão. Por não estarem isoladas do restante do organismo, alterações na cavidade bucal podem comprometer outros órgãos. No coração, por exemplo, chega a evoluir uma endocardite, inflamando a membrana que reveste a parede interna e as válvulas cardíacas. Especialistas da Secretaria de Saúde alertam que cuidados diários na limpeza da boca e a consulta periódica ao dentista são fundamentais para a prevenção de diversas doenças. Os serviços são prestados gratuitamente pelo Governo do Distrito Federal (GDF) em três níveis de atenção à saúde bucal. [Olho texto=”“É sempre muito importante a avaliação odontológica para aliviar possíveis alterações sistêmicas causadas pela boca”” assinatura=”Alessandra Castro, referência Técnica Distrital em Saúde Bucal” esquerda_direita_centro=”direita”] A efetiva higiene bucal compreende a escovação dos dentes e da língua, associada ao uso frequente do fio dental. Os cremes dentais possuem em sua composição agentes detergentes, quimicamente muito semelhantes ao sabão usado para lavagem das mãos, diminuindo a possibilidade de o vírus se manter ativo nas cerdas. Não há estudos que evidenciem a necessidade de substituição da escova depois de identificada alguma doença. Recomenda-se a troca a cada três meses ou quando as cerdas se deformarem. Estudos mostram que, após esse período de uso normal, as escovas são muito menos eficientes na remoção da placa em comparação aos materiais novos. Numeralha titulo_grande=”13″ texto=”Centros de Especialidades Odontológicas (CEOs) dão prosseguimento ao tratamento bucal depois do encaminhamento dos pacientes pelas UBSs” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Rede de apoio Pela Secretaria de Saúde, o acesso se faz por meio da Atenção Primária à Saúde, nas diversas unidades básicas de saúde (UBSs) presentes em sete regiões administrativas. Na atenção secundária, é realizada nos 13 Centros de Especialidades Odontológicas (CEOs). Na terciária, nos prontos-socorros odontológicos dos hospitais regionais da Asa Norte (Hran), do Guará (HRG) e de Taguatinga (HTR), além dos centros cirúrgicos e nas unidades de terapia intensiva. Referência Técnica Distrital em Saúde Bucal da Secretaria de Saúde, Alessandra Castro confirma que toda pessoa residente do DF pode buscar atendimento na UBS mais próxima de casa. “É sempre muito importante a avaliação odontológica para aliviar possíveis alterações sistêmicas causadas pela boca”, salienta ela. A especialista lembra que não são todas as UBSs que dispõem de odontologia, mas em todas as regiões administrativas há ao menos uma unidade com esse tipo de atendimento. As equipes de Saúde Bucal das UBSs inclusive realizam o pré-natal odontológico nas gestantes que fazem acompanhamento com os médicos dessas unidades. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Foi por meio dele que a residente de enfermagem Gesleane dos Santos, 26 anos, identificou a causa de um sangramento na gengiva. Grávida de 11 semanas, ela foi encaminhada ao pré-natal odontológico da UBS 06 do Gama. A inflamação foi causada pelo desuso de fio dental e pouca escovação, mas já reduziu depois de tratada com o reforço na higienização. “Muita gestante acha que não pode realizar atendimento odontológico durante a gravidez, mas não é bem assim. Abortos já aconteceram por causa de cáries não tratadas”, alerta a enfermeira.

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Máscaras são usadas para proteger diversas doenças

Cada máscara tem ambiente e tipo apropriados de uso, além de proteger mais para um vetor ou outro de doença. A máscara cirúrgica, como o próprio nome diz, é mais utilizada em campos cirúrgicos  | Foto: Arquivo A N95 (foto), mais robusta, é recomendada para ser utilizada quando for necessário entrar em ambientes que estão fechados há muito tempo e sem circulação de ar  | Foto: Tony Oliveira / Agência Brasília Passado mais de um ano de pandemia, as máscaras se tornaram essenciais na rotina das pessoas para evitar a propagação da covid-19. Item obrigatório em ambientes hospitalares ou estabelecimentos da área da saúde, o produto é fundamental também na precaução de outras doenças, principalmente as transmissíveis pelo ar. Para entender melhor os benefícios que a utilização constante de máscaras no dia a dia podem trazer à saúde, a Agência Brasília conversou com a médica infectologista do Controle de Infecção Hospitalar do Hospital Regional da Asa Norte (Hran), Joana D’Arc Gonçalves. “Dentro da rede hospitalar, as máscaras sempre foram utilizadas para evitar a transmissão de doenças e infecção, tanto bacterianas quanto virais”, explica a médica. “Sempre as utilizamos [máscaras] como uma medida de precaução das enfermidades transmissíveis por aerossóis ou gotículas”. Cada máscara tem ambiente e tipo apropriados de uso, além de proteger mais para um vetor ou outro de doença. A máscara cirúrgica, como o próprio nome diz, é mais utilizada em campos cirúrgicos e serve principalmente para proteger as pessoas que estão mais próximas. “Ela evita a transmissão por gotículas, que ficam retidas na parte interna da máscara”, explica Joana. Com isso, esse modelo, evita a transmissão dos vírus como os causadores da gripe e das influenzas (H1N1, A e B), sarampo, e também os sazonais, como o rinovírus, causador dos resfriados, e o citomegalovírus, que acarreta alguns tipos de herpes. Além disso, esse material também podem evitar a propagação da bactéria causadora da tuberculose. Já a N95, mais robusta, é recomendada para ser utilizada quando for necessário entrar em ambientes que estão fechados há muito tempo e sem circulação de ar, protegendo o rosto do contato com partículas menores infecciosas que ficam suspensas. “O nome N95 vem do fato de que ela filtra 95% do ar, tanto para fora quanto para dentro”, esclarece Joana. Ela evita a infecção de doenças de maior transmissibilidade por aerossol, como catapora, tuberculose e meningite. Cuidados [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Máscaras feitas de pano devem ser usadas por cima de uma descartável | Foto: Tony Oliveira / Agência Brasília A médica infectologista do Hran também alerta para os perigos que alguns tipos de máscaras, como as de acrílico, de tricô ou as que possuem válvula de ar, podem causar na transmissão de doenças tanto virais quanto bacterianas. “As máscaras precisam possuir vedação correta e filtragem do ar. Se não usar de forma adequada, não funciona. Não adianta usar algo que dê uma falsa sensação de segurança, a pessoa acaba sendo transmissora ou até mesmo sendo infectada”, ressalta. Quanto às feitas com pano, a recomendação médica atual é de que ela seja utilizada por cima de uma máscara cirúrgica, melhorando a vedação e a filtragem.

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