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Inscrições abertas para crianças que desejam fazer curso gratuito de ballet clássico

Com apoio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec-DF), a Cia Bailarinos de Brasília (CBB) abriu inscrições para a Escola de Formação em Ballet Clássico, voltada a crianças e jovens de 8 a 12 anos. O grupo também formará o corpo de baile profissional do DF – este, aberto a bailarinos profissionais. “Abrir as inscrições para a Escola de Ballet Clássico é mais uma vitória deste Governo do Distrito Federal, que tanto apoia a cultura. Queremos ter novamente um corpo de baile profissional, algo que sempre foi referência para os bailarinos do DF e acabou. No ano passado, nós começamos um processo seletivo para fazermos as reformas necessárias no Centro de Dança e voltaremos a ter um espaço adequado para os nossos bailarinos dançarem. Ter a escola é um passo muito importante”, destaca a vice-governadora Celina Leão. A Cia Bailarinos de Brasília abriu inscrições para a Escola de Formação em Ballet Clássico, voltada a crianças e jovens de 8 a 12 anos; as aulas são gratuitas | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Os interessados em conseguir uma vaga na Escola de Formação devem preencher um formulário on-line e comparecer à seletiva presencial no próximo dia 8, no Centro de Dança do Distrito Federal (ao lado do Teatro Nacional), das 16h às 19h. Serão selecionadas 90 crianças. “A maioria dos grandes bailarinos vem de uma população de baixa renda. A gente precisa tornar isso acessível, temos grandes talentos nas periferias do Brasil” Paula Nóbrega, diretora-geral da Cia Bailarinos de Brasília No curso, elas terão formação gratuita em técnicas de ballet clássico, preparação física para dança, dança contemporânea, danças folclóricas, ritmo, musicalidade, história da dança, expressão, performance artística e francês aplicado à dança. A duração do projeto é de 5 meses, com início em 10 de fevereiro, e aulas cinco vezes por semana, no período matutino –  das 8h30 às 12h – ou vespertino – das 15h30 às 19h. “A nossa ideia com esse projeto de formação é atender crianças entre 8 e 12 anos, que é uma idade que a gente entende que consegue implementar de fato o ensino do ballet clássico”, explica a diretora-geral da Cia Bailarinos de Brasília, Paula Nóbrega, que ainda ressalta a importância de oferecer o curso gratuitamente: “Historicamente, a maioria dos grandes bailarinos vem de uma população de baixa renda. A gente precisa tornar isso acessível, temos grandes talentos nas periferias do Brasil.” Corpo de Baile Já os bailarinos profissionais que desejam compor o corpo de baile do DF participaram das audições no sábado (1º) e no domingo (2), das 10h às 13h, no Espaço Cultural Renato Russo (508 Sul). No primeiro dia, eles mostraram técnicas de ballet clássico e variação de repertório. No segundo, foi a vez do contemporâneo e pas de deux. Foram 11 vagas para mulheres e cinco para homens. Os aprovados terão aulas com Luis Ruben Gonzalez e precisarão se reunir de segunda a sexta-feira, das 14h30 às 20h30, e aos sábados em horário a definir. Inicialmente, o contrato é de seis meses, com possibilidade de renovação por mais seis. O grupo se dedicará à montagem de espetáculos de alto nível, como O Quebra-Nozes, O Lago dos Cisnes e Dom Quixote, além da criação de novas produções artísticas. “O corpo de baile é o sonho de qualquer bailarino, estar em uma companhia profissional. Nós tivemos grandes nomes [em Brasília], mas, efetivamente, nunca tivemos um corpo de baile profissional na cidade, e estamos falando da capital do Brasil”, arremata Paula Nóbrega.

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Centro de Dança do DF já atendeu cerca de 30 mil alunos neste ano

O Centro de Dança do Distrito Federal atendeu cerca de 30 mil pessoas nos primeiros seis meses deste ano. O número é 54% maior do que o registrado no mesmo período do ano passado, quando aproximadamente 19,3 mil alunos participaram das práticas. O equipamento público gerido pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF) é o único voltado exclusivamente à expressão artística na capital federal. Só no primeiro semestre deste ano, o Centro de Dança do Distrito Federal atendeu cerca de 30 mil pessoas, um aumento de 54% em relação ao mesmo período do ano passado| Foto: Divulgação/ Secec-DF Localizado na Quadra 1 do Setor de Autarquias Norte, próximo à via L2 Norte, o Centro de Dança foi inaugurado em 1993, fechado em 2012 e reaberto sete anos depois, em 2019. “Havia certo desconhecimento sobre o equipamento, as pessoas achavam que estava fechado. Com mais divulgação, mais alunos começaram a se interessar pelas aulas e mais professores buscaram o espaço”, esclarece o subsecretário de Patrimônio Cultural da Secec, Felipe Ramón Rodriguez. A estrutura é composta por cinco salas equipadas com espelhos, barras, solo emborrachado e ventiladores, além de sete salas-escritórios – para práticas de produção, gestão e reflexão teórica -, jardim interno, salão de estar e cozinha. Os ambientes comportam oficinas, palestras, eventos culturais e aulas, realizadas gratuitamente ou por um preço simbólico, uma vez que os professores podem cobrar até R$ 13 hora/aula. “É um espaço de formação, não apenas de espetáculos. É um centro de estudos e de aperfeiçoamento”, enfatiza o subsecretário. ‌As portas do espaço estão abertas de segunda a sábado, das 9h às 22h. A grade de aulas é disponibilizada no site da Secec e é atualizada semestralmente conforme a demanda. As solicitações de uso das salas podem ser feitas por profissionais de dança, por meio do envio de formulário para o e-mail institucional centrodanca@cultura.df.gov.br.‌ Novidades Sapateado, zumba, ballet e outras expressões artísticas estão disponíveis no Centro de Dança. Em agosto, mais uma modalidade foi incluída na grade: aulas de dança para pessoas com síndrome de Down, às quartas-feiras, das 16h30 às 18h, ao custo de R$ 78. O projeto é realizado pelos professores Carlos Guerreiro e Catherine Zilá há mais de um ano. Antes, era promovido no Espaço Cultural Renato Russo. Desde agosto, o Centro oferece aulas de dança para pessoas com síndrome de down; as turmas se reúnem às quartas-feiras, das 16h30 às 18h, ao custo de R$ 78| Foto: Joel Rodrigues/ Agência Brasília “Essa aula, além de ser uma realização pessoal para nós, tem um impacto social. Sentimos que estamos mudando vidas e abrindo espaço para que pessoas com síndrome de Down possam conviver em sociedade e se conhecer mais. Todo corpo é um corpo que pode dançar, independentemente se a pessoa tem ou não alguma deficiência”, salienta Guerreiro. Segundo a professora, os movimentos trabalhados em aula visam o fortalecimento do corpo e o incentivo à autonomia e criatividade do participante. “Temos alunos de diversas idades e com diferentes níveis de desenvolvimento, que receberam mais ou menos estímulos. Buscamos o fortalecimento muscular deles com exercícios de força para trabalhar a hipotonia, uma característica da síndrome de Down que faz com que os ligamentos sejam mais flexíveis, mais fraquinhos.” “Sentimos que estamos mudando vidas e abrindo espaço para que pessoas com síndrome de down possam conviver em sociedade e se conhecer mais”, ressalta o professor de dança Carlos Guerreiro | Foto: Joel Rodrigues/ Agência Brasília A influenciadora digital Clara Rosa Ferreira, 20 anos, participa do projeto desde o ano passado e tem desfrutado da estrutura do Centro de Dança. Ela sonha em ser cantora e aproveita as aulas para treinar habilidades artísticas. “O espaço é bem legal. A gente chega, faz o alongamento, os exercícios e aí começa a aula. Eu adoro, principalmente quando toca BTS, meu grupo favorito”, relata a jovem, fã do grupo de k-pop sul-coreano. Mãe de uma aluna, a presidente da Federação Brasileira das Associações de Síndrome de Down, Cleo Bohn, ressalta a importância do convívio social. “As aulas fazem com que eles conheçam seus pares, se soltem, façam amigos, sem medo de serem julgados por isso. A atividade física deve ser mantida ao longo da vida deles devido à hipotonia muscular, mas também pela saúde mental. Qualquer pessoa que fica isolada, sem convívio com outras pessoas, podem apresentar questões”, afirma. Outra novidade deste ano são as aulas de breaking, modalidade que tomou conta das ruas de Paris durante as Olímpiadas 2024. As lições da dança urbana, vertente do hip-hop, ocorrem às quartas e sextas, das 20h às 22h, por R$ 60 mensais, desde fevereiro. “Nós trabalhamos os fundamentos iniciais do break, como técnicas de equilíbrio, consciência corporal e força”, explica o professor Jonathan Dias Ribeiro. A influenciadora digital Clara Rosa Ferreira é uma das alunas do Centro de Dança: “A gente chega, faz o alongamento, os exercícios e aí começa a aula. Eu adoro, principalmente quando toca BTS, meu grupo favorito” | Foto: Joel Rodrigues/ Agência Brasília Praticante da dança há mais de 18 anos, Jonathan ressalta a importância do estilo de dança ser reconhecido internacionalmente. “Estamos conseguindo alcançar outros horizontes e mostrar ao mundo o poder do hip-hop”, afirma. “O Centro de Dança é um espaço muito confortável: som, iluminação, acessibilidade e banheiros estão em ótimas condições e nos atendem muito bem”. O Centro de Dança também oferece aulas gratuitas. Confira. • Balé clássico (infantil com iniciação) Terças e quintas-feiras, de 14h30 até 15h30 Professora Tereza Braga – (61) 98226-4545 • Balé clássico (infantil iniciantes) Terças e quintas-feiras, de 15h30 até 16h30 Professora Tereza Braga – (61) 9 8226-4545 • Dança afro contemporânea Terças e quintas-feiras, de 19h30 até 21h30 Sábados, de 10h30 até 12h30 Professor Júlio César – (61) 9 9232-0119 • Capoeira Segundas e quartas-feiras, de 12h30 até 14h Professor Elon da Cruz – (61) 99555-3385 • Dança contemporânea Terças e quintas-feiras, de 14h até 15h30 Professor Renato Diego Fernandes de Sousa – (61) 998466-8714 • Kinomichi e dança Quartas-feiras, de 16h até 17h45 Sextas-feiras, de 18h até 20h Professora Rosa Dias Schramm – (61) 98275-2524 • Danças urbanas Terças e quintas-feiras, de 11h até 12h30 Professora Aline Sugai – (61) 98117-4801 O Centro de Dança funciona de segunda a sábado, das 9h às 22h. Para mais informações, basta ligar para o número (61) 3328-4387.  

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