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Dia das Mães reforça importância da doação de leite materno; saiba como doar

Neste Dia das Mães, o Governo do Distrito Federal (GDF) reforça a importância da doação de leite materno: uma ação que faz bem tanto para quem recebe quanto para quem doa. O gesto, além de alimentar, fortalece laços invisíveis entre mulheres que muitas vezes nem se conhecem, mas compartilham o mesmo instinto de cuidado e amor. Os níveis de estoque dos bancos de leite do DF estão baixos; as mães que puderem contribuir devem entrar em contato com o Amamenta Brasília | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília O DF conta com 14 bancos de leite e sete pontos de coleta. "Para a mãe ser uma doadora, ela só precisa estar amamentando. O começo de tudo vem do desejo materno de ser uma doadora de leite, porque a gente sabe que doar leite humano é uma atividade que requer um cuidado, uma dedicação, um esforço por parte dessa mãe. Por isso ele se torna um ato tão valoroso e tão precioso pra nós, porque a gente percebe que essa mãe doa o melhor dela para conseguir extrair cada gota", aponta Natália Conceição, coordenadora do banco de leite humano do Hospital Regional de Taguatinga (HRT). [LEIA_TAMBEM]Esse desejo surgiu forte na médica Nathália Cortes, uma das doadoras do banco de leite do HRT. "Eu já achava a amamentação uma coisa importantíssima, de conexão, de amor. Nós, mulheres, sabemos a importância. Eu já tinha esse pensamento antes de ter filho, mas [ficou maior] depois que ele nasceu e ficou internado na UTI, precisando usar leite de outras mães também. É uma forma de afeto tão grande, de carinho, de amor... Amor líquido. Então, eu decidi que ia tentar, da maior forma que eu conseguisse, fazer essa doação também para, da mesma forma que ele foi ajudado, ajudar outras mãezinhas e outros nenéns", conta. "A dor de uma mãe é a dor de todas as mães". Se a dor é uma só, o amor também é o mesmo. Que o diga a operadora de caixa Andrielle Muniz. Ela conheceu o banco de leite do HRT como doadora, quando teve o primeiro filho. Hoje, no segundo, é ela quem recebe: "Você vai receber o leite de uma mãe que você não sabe de onde veio, mas tem certeza que está sendo bem cuidado, porque eu sei que vai vir de um coração bom para a minha filha". A doadora recebe todas as orientações necessárias para que possa coletar o leite de forma segura; o kit completo para realizar o ato é doado pelo GDF Como doar Os níveis de estoque dos bancos de leite do DF estão baixos. As mães que puderem contribuir devem entrar em contato com o Amamenta Brasília, pela internet ou pelo telefone 160, opção 4. "Dependendo do lugar que essa mãe mora, ela vai ser direcionada para o banco de leite mais próximo da sua residência. Esse banco de leite vai fazer o contato com essa mãe e aí sim começa uma trajetória da doação do leite humano", explica a coordenadora do banco do HRT. "A partir desse contato, o profissional de saúde que estiver cadastrando essa doadora vai completar sua ficha e pedir para encaminhar seus exames e fazer as orientações a respeito de como que ela vai fazer a coleta desse leite humano, o que ela precisa em relação à higienização, a necessidade de usar uma touca e máscara. Tudo isso a gente vai orientar para que essa mãe esteja segura e faça uma coleta de forma adequada, lembrando que fornecemos o kit completo para este ato”, arremata Natália Conceição.

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Com queda nos estoques, banco de leite do Hospital Regional de Santa Maria convoca doadoras

Cada gota de leite materno doado representa amor e esperança para os recém-nascidos e prematuros que precisam desse alimento tão rico, valioso e que salva vidas devido aos seus inúmeros nutrientes. Em janeiro, o banco de leite humano do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) recebeu de doação um total de 201 litros de leite materno, uma queda de 14,16% se comparado com o mesmo período do ano passado, quando foram arrecadados 234,15 litros. O número reflete o que ocorre nos períodos de férias, quando as doações diminuem consideravelmente. “Enfrentamos um grande desafio, pois temos a missão de garantir que bebês prematuros e recém-nascidos que não podem ser amamentados por suas mães tenham acesso ao melhor alimento que existe para eles: o leite humano. Nos meses de férias e feriados prolongados vemos nossos estoques caírem drasticamente. Isso significa que muitos bebês, que dependem desse leite para sobreviver e se fortalecer, correm o risco de não receber a quantidade necessária”, explica a nutricionista e chefe substituta do Serviço de Banco de Leite Humano do HRSM, Daiane Guimarães. Com a doação de leite materno, bebês prematuros e recém-nascidos que não podem ser amamentados pela própria mãe poderão receber o alimento | Fotos: Alberto Ruy/Agência Brasília Somente em janeiro, pelo menos 70 bebês foram alimentados com o leite materno oriundo das doações feitas ao banco de leite do HRSM. Além disso, foram realizados 2.114 atendimentos internos e 221 atendimentos externos. “O leite materno doado representa esperança para muitos bebês e famílias que aguardam ansiosamente por essa ajuda. Quem amamenta o filho e percebe que tem muito leite pode compartilhar. Cada uma pode ser a heroína na vida de um bebê”, destaca Daiane. Quem tiver interesse basta procurar o banco de leite do HRSM, se inscrever pelo site do Amamenta Brasília, ou fazer o cadastro no telefone 160 ー opção 4 Segundo ela, é importante fazer desse momento de doação um compromisso contínuo, mesmo nos períodos de férias, pois assim os estoques se mantêm com uma reserva técnica e não falta leite para nenhum bebê. Basta procurar o banco de leite do HRSM, se inscrever pelo site do Amamenta Brasília, ou fazer o cadastro no telefone 160 ー opção 4. Pasteurização Todo o leite arrecadado pelo banco de leite humano do HRSM passa pelo processo de pasteurização, pois, além de poder ficar armazenado mais tempo, existe o controle de qualidade, e durante a pasteurização são inativados quaisquer tipos de vírus e bactérias que possam existir. Além disso, o leite é dividido e separado em cinco tipos diferentes: colostro, leite de transição, alcon (leite maduro/alojamento conjunto), normocalórico e hipercalórico. A partir dessa divisão, os bebês internados recebem o leite adequado para suas necessidades naquela fase. *Com informações do IgesDF

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Doação de leite materno é fonte de cura para bebês em UTI neonatal

O leite materno é o mais completo para alimentar o recém-nascido, pois é rico em nutrientes e em agentes imunobiológicos que protegem contra várias doenças. Em crianças menores de 5 anos, o alimento pode reduzir em até 13% as mortes evitáveis nessa faixa etária. “Além de fornecer todos os nutrientes essenciais ao bebê, o leite materno é facilmente digerido, o que reduz o risco de alergias alimentares e problemas gastrointestinais”, aponta a coordenadora das Políticas de Aleitamento Materno da Secretaria de Saúde (SES-DF), Mariane Curado Borges. A rede de Bancos de Leite Humano do DF tem como meta arrecadar dois mil litros por mês, que atende, em média, 250 bebês por dia | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Nem toda mãe, contudo, consegue amamentar, seja por dificuldades práticas, seja por um parto prematuro que exige a internação do bebê na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Neonatal. Nesses casos, os bebês dependem do leite de um dos dez Bancos de Leite Humano (BLH) do Distrito Federal. É o caso da pequena Maria Cecília, hoje com 3 meses. Ela nasceu na 26ª semana de gestação, pesando apenas 735 g. A mãe Deisiane Santiago de Souza conta das inseguranças com o nascimento prematuro da filha somado ao fato de que ainda não tinha começado a produzir leite. “Foi muito sofrimento. É a minha primeira filha e eu não sabia nada sobre amamentação nem que pudesse procurar auxílio no banco de leite. Meu pensamento era sempre de que ela passaria fome”, lembra a vendedora. A servidora da Secretaria de Educação Fernanda Evangelista conta que doar leite foi uma das experiências mais gratificantes que já teve | Foto: Arquivo pessoal Mas Deisiane conseguiu suporte com os profissionais do BLH e Maria Cecília está mais forte. Além do leite doado, a mãe recebeu orientações sobre massagem, ordenha e coleta. A filha está com 2 kg e ainda segue internada na UTI Neonatal do Hospital Regional de Taguatinga (HRT). A história de Deisiane e Maria Cecília ilustra a história de tantos outros pacientes. O leite humano segue como protagonista no fortalecimento de bebês prematuros e/ou internados. Cada pote de leite doado pode beneficiar até dez recém-nascidos. Toda pessoa que amamenta pode ser uma doadora, basta estar com a saúde em dia e não usar medicamento que seja incompatível com a amamentação. Quem quiser doar pode ligar para o número 160 – opção 4, ou se cadastrar no site do Amamenta Brasília. A pessoa irá receber orientações sobre como realizar a coleta e o armazenamento do leite em casa, sem a necessidade de deslocamento aos hospitais. Uma equipe do Corpo de Bombeiros do DF fará a entrega do kit para coleta e, semanalmente, irá à residência buscar a doação. Queda de arrecadação A pequena Maria Cecília, no colo da mãe, Deisiane Santiago, recebe leite doado a um dos bancos do DF | Foto: Arquivo pessoal O DF se destaca pelos índices de aleitamento materno e também é referência nacional na política de BLH. O final e o início de ano, porém, costumam provocar uma redução nas doações de leite e, consequentemente, uma queda importante nos estoques. Os BHLs do DF tem como meta arrecadar dois mil litros de leite por mês. O montante abastece um estoque que atende, em média, 250 bebês por dia, internados nos hospitais da capital federal. “De novembro do ano passado até agora, fevereiro, ficamos abaixo dessa meta mensal”, aponta a coordenadora. “Passamos de 2 mil litros em outubro a 1.750 litros em novembro. Fechamos janeiro com apenas 1.500 litros de leite coletado. A expectativa é de que em março os estoques voltem a subir.” Segundo a Borges, é comum a redução nas doações durante o período de férias. O carnaval logo após também impactou. Por isso, segundo ela, é fundamental a colaboração de lactantes saudáveis. “O gesto salva vidas”, reforça. Alimento completo O leite materno não apenas encurta as estadias hospitalares de recém-nascidos, como também proporciona um futuro saudável a essas crianças O leite materno não apenas encurta as estadias hospitalares de recém-nascidos, como também proporciona um futuro saudável a essas crianças. Segundo a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e o Ministério da Saúde, bebês prematuros, ou que enfrentam patologias, apresentaram mais chances de recuperação e de desenvolverem uma boa saúde ao longo da vida ao receberem leite materno no período de internação em UTI neonatal. Trata-se de um alimento especificamente adaptado às necessidades do bebê. Em sua composição, o leite humano apresenta carboidratos, proteínas, lipídios, vitaminas, minerais, substâncias imunocompetentes (imunoglobulina A, enzimas, interferon), além de fatores moduladores de crescimento e ácidos graxos essenciais, cruciais ao desenvolvimento do sistema nervoso e cerebral. Além disso, os componentes do leite materno variam ao longo do tempo, ajustando-se às necessidades em constante mudança do bebê à medida que cresce. Doação de leite, doação de vida A servidora da Secretaria de Educação (SEE-DF), Fernanda Evangelista de Sousa, é mãe do pequeno Augusto, de 8 meses. Ela conta que sempre teve o desejo de doar leite, visto que também é doadora de sangue. “Entrei em contato com o banco de leite do Hospital Universitário de Brasília [HUB] e foi bem rápido. Enviei os exames que fiz no pré-natal, fui cadastrada e logo entraram em contato comigo”, conta. “Teve semana que consegui doar cinco vidros. E eu tirava só uma vez por dia, pela manhã”, celebra. Fernanda se emociona e afirma que a doação de leite foi gratificante. “É uma trajetória muito bonita. Eu recebia cartinhas das mães que precisaram do leite. Ler os testemunhos delas agradecendo foi lindo demais.” *Com informações da SES-DF

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Banco de Leite do Hospital Regional de Taguatinga comemora 45 anos

Em 1978, quando o país ainda não possuía uma política de incentivo ao aleitamento materno, um grupo de médicos e associados do Rotary Clube de Taguatinga fundava o primeiro banco de leite humano na região Centro-Oeste. Nasceu, assim, em 19 de setembro daquele ano, o Banco de Leite do Hospital Regional de Taguatinga (HRT), que, ao longo de 45 anos, tem contribuído para a saúde e a história de centenas de crianças. A unidade é referência e procurada por profissionais de outros estados e países para treinamentos, indicados pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Em celebração à data especial, funcionários e beneficiados receberam homenagem da Secretaria de Saúde (SES-DF), que concedeu certificados de reconhecimento pelos serviços prestados à saúde e um café da manhã em comemoração. A coordenadora de Políticas de Aleitamento Materno da pasta, Miriam Santos, emocionou-se ao recordar do esforço dedicado por muitos profissionais para manter a unidade em funcionamento. A Secretaria de Saúde concedeu certificados de reconhecimento aos funcionários da unidade pelos serviços prestados à saúde | Foto: Divulgação/ Agência Saúde-DF “Estou nessa missão desde 1992. É um sonho realizado. A gente só existe por causa dos bebês receptores de leite humano e das mães nutrizes. Eu sou apenas uma maestra, somente conduzo a grande banda. Sem cada um desses integrantes, que são os instrumentos disso tudo, não haveria como e nem porquê fazer este trabalho”, agradeceu Santos. Rede que salva O Governo do Distrito Federal (GDF) mantém bancos de leite em dez hospitais regionais, responsáveis por receber, pasteurizar e distribuir o leite materno a recém-nascidos internados em unidades neonatais. Além disso, esses bancos orientam mães sobre amamentação e técnicas de pega do bebê ao seio, uma vez que isso nem sempre é instintivo e pode causar desconforto e ferimentos, levando muitas mulheres a recorrerem à fórmula. Só no primeiro semestre de 2023, as doações recebidas pela rede pública de saúde nutriram quase 8 mil bebês | Foto: Tony Winston/ Agência Saúde-DF A coordenadora do banco de leite do HRT, Natália Conceição, acredita que os 45 anos de história da unidade foram muito marcantes: “Fazer parte dessa história e dar continuidade a essa ideia inovadora é algo transformador. Nossa equipe sabe que impacta a vida da população. O aleitamento materno é fundamental e é algo gratificante saber como contribuímos.” É o caso do pequeno Henry de Moura, que nasceu de 36 semanas, mas com peso de uma criança de 33 semanas, e recebe o leite do banco. A mãe dele, Andressa Venâncio de Moura, 34 anos, se emociona ao saber que o filho recebe ajuda. “Meu leite começou a descer apenas nesta semana e nos próximos dias vamos pegar um complemento para que ele continue a ganhar peso”, detalha. “A gente olha e vê que não está saindo leite e começa a se desesperar. Aqui, aprendi como fazer massagem, fazer a pega. Coisas que eu nem tinha ideia”, conta. [Olho texto=”“O trabalho dessa equipe é essencial. Sem esse alimento meu filho não estaria aqui. É muito especial pra mim celebrar esse momento com a SES-DF.”” assinatura=”Jessita Pereira” esquerda_direita_centro=”direita”] Jessita Pereira, 28 anos, fala com a voz embargada que o filho está recebendo toda a alimentação pelo banco de leite, pois ela não estava produzindo. “O trabalho dessa equipe é essencial. Sem esse alimento meu filho não estaria aqui. É muito especial pra mim celebrar esse momento com a SES-DF.” Uma vida dedicada ao aleitamento [Olho texto=”“Colaborar com a saúde básica, pois um bebê alimentado corretamente sai da fila do SUS, não tem preço”” assinatura=”Rosilene Ribeiro da Silva, técnica em gestão de saúde” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Técnica em gestão de saúde, Rosilene Ribeiro da Silva trabalha há 24 anos no BLH do HRT e já perdeu as contas de quantas mulheres e crianças amparou: “Ajudar esse binômio [mãe e bebê] é uma ação indescritível. Colaborar com a saúde básica, pois um bebê alimentado corretamente sai da fila do SUS [Sistema Único de Saúde], não tem preço”, afirma, e ainda ressalta que se sente agraciada por participar de um projeto como esse. Mesmo aposentada, Marli Leite Borges, continua amiga e apoiadora do banco de leite. “Dediquei dez anos da minha história na enfermagem à unidade e foi um dos lugares mais gratificantes em que estive.”, relata. Como doar [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Só no primeiro semestre de 2023, as doações recebidas pela rede pública de saúde nutriram quase 8 mil bebês. Foram coletados cerca de 11 mil litros de leite, volume que superou em 14% o mesmo período de 2022. Mas para continuar funcionando, a unidade depende de doações mensais. Para agendar uma visita do CMBF, basta ligar no telefone 160 [opção 4] ou realizar o cadastro no site do programa Amamenta Brasília. A equipe do banco de leite mais próximo entrará em contato para marcar uma visita dos bombeiros, que já levam um kit com máscara, touca e potes esterilizados. Santos explica que doar o leite materno excedente é mais fácil do que muitas mães pensam. “Um erro comum é achar que o frasco precisa ser preenchido de uma só vez com o alimento”, aponta a coordenadora de Políticas de Aleitamento Materno. “Na verdade, a mulher tem até dez dias para encher o pote”. Para isso, é preciso completar o frasco mantido no congelador com a ajuda de um copo de vidro, conforme o leite for retirado. Um pote com cerca de 300 ml do alimento pode garantir a nutrição de até dez recém-nascidos. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Rede de bancos de leite do DF é considerada a melhor do país

A excelência dos bancos de leite no Distrito Federal foi ressaltada em dois eventos nesta semana. Nesta sexta-feira (19), uma sessão solene na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) lembrou a importância do trabalho coletivo realizado para que essa atividade tenha sucesso. No dia anterior, quinta-feira (18), a atividade foi reconhecida em evento do Ministério da Saúde, quando a Secretaria de Saúde (SES) foi reconhecida por ter a melhor rede de bancos de leite do país. Na sessão solene na CLDF, foram homenageados o Corpo de Bombeiros do DF, servidores da saúde e mães doadoras. “São quatro gerações de brasilienses que conhecem o trabalho do Banco de Leite e do Corpo de Bombeiros na coleta na casa dessas mães”, agradeceu a coordenadora das Políticas de Aleitamento Materno do DF, Miriam Oliveira dos Santos. Miriam também teve o trabalho reconhecido no lançamento, promovido pelo Ministério da Saúde, da campanha Um pequeno gesto pode alimentar um grande sonho. Doe leite materno. Na ocasião, o coordenador da Rede Global de Banco de Leite Humano, João Aprígio, premiou Miriam por “uma vida profissional inteira dedicada à construção da rede de banco de leite humano distrital, nacional e da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa.” A coordenadora das Políticas de Aleitamento Materno do DF, Miriam Oliveira dos Santos, foi homenageada na CLDF | Foto: Sandro Araújo/ Agência Saúde “Estou nessa missão desde 1992. É um sonho realizado. A gente só existe por causa dos bebês receptores de leite humano e das mães nutrizes. Eu sou apenas uma maestra, somente conduzo uma grande banda. Sem cada um desses integrantes, que são os instrumentos disso tudo, não haveria como e nem porquê fazer este trabalho”, agradeceu Miriam. O Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) também fez parte dos aclamados. Em parceria com a SES, há 34 anos, eles atuam na coleta do leite materno na residência das doadoras. Representante da SES no evento, a diretora geral do Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib), Marina da Silveira, reforçou a premiação. “Miriam é como uma mãe: tem aquele coração em que sempre cabe mais um, mas também sabe a hora de puxar a orelha da gente. Esse mérito que a capital tem de ser a única unidade da federação autossuficiente em leite humano deve-se muito ao trabalho e à dedicação dessa profissional”, diz Marina. Pequeno gesto [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O lançamento da campanha Um pequeno gesto pode alimentar um grande sonho. Doe leite materno ocorreu no auditório do Hmib e contou também com a presença de representantes do Ministério da Saúde, da Rede Global de Banco de Leite Humano, da Organização Pan-Americana de Saúde, da Fundação das Nações Unidas para a Infância (Unicef). A ação marca o dia mundial de celebração da doação e do aleitamento materno e busca sensibilizar a sociedade sobre a importância da doação. Em especial, pretende estimular mulheres que amamentam a adotar o ato que salva vidas em todo o mundo. O Brasil tem a maior e mais complexa rede de bancos de leite do mundo, sendo referência internacional por utilizar estratégias que aliam baixo custo e alta qualidade e tecnologia, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS). A Rede de Bancos de Leite Humano do Distrito Federal é classificada como referência nacional pelo Ministério da Saúde, tendo o selo de Padrão Ouro pelo Programa Internacional Ibero-Americano de Bancos de Leite Humano. O DF é a única unidade da federação que é autossuficiente em leite humano. Para doar, faça o cadastro por meio do telefone 160 (opção 4) ou no site Amamenta Brasília. Após o registro, serão enviadas orientações de como coletar e armazenar o leite em casa. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Banco de leite do Hospital de Santa Maria registra 10.299 atendimentos

Em alusão ao Dia Nacional e Mundial de Doação do Leite Humano, celebrado nesta sexta-feira (19), data instituída pela Lei nº 13.227/2015, a equipe do banco de leite do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) preparou um momento de conscientização ao aleitamento materno e incentivo à doação de leite no jardim da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Neonatal na última quarta-feira (17). As 12 mães que compareceram e participaram do bate-papo, no jardim da unidade hospitalar, aprenderam sobre a importância e o impacto da doação de leite para o bebê, a posição canguru para os recém-nascidos, além de receberem recomendações sobre como produzir mais leite materno. “O leite humano é ouro. O colostro [primeiro leite produzido quando a mãe começa a amamentar]… principalmente os bebezinhos novinhos, de até 20 dias, a gente fala que ele tem o colostro, o ouro líquido”, explicou a chefe do banco de leite do HRSM, Maria Helena Santos Farias. Doze mães compareceram e participaram do bate-papo no jardim da UTI Neonatal do HRSM | Fotos: Davidyson Damasceno/IgesDF Proteínas e anticorpos produzidos no leite estão entre os principais benefícios para o bebê. “O seu leite produzirá todas as células que são necessárias para combater a infecção do seu bebê naquele momento”, acrescentou Farias. Além dos benefícios do leite materno para o bebê, a posição canguru, que consiste em posicionar o recém-nascido verticalmente junto ao tórax de um dos pais, reforçando o contato pele a pele, também foi incentivada durante o momento de conscientização com as mães. “Para ser eficaz, a gente pede para a mãezinha ficar com o bebê na região do busto, só de fraldinha para que tenha o contato pele a pele com a mãe em torno de 40 minutos a uma hora”, explicou a enfermeira da UTI Neonatal Fernanda Larissa de Farias Gonçalves. “O pai pode aderir também”, diz. Redução do estresse e da dor, estabilização do batimento cardíaco, da oxigenação e da temperatura do corpo estão entre os benefícios para o bebê. Para Maria Claudia da Silva Pereira Colaci, 39 anos, mãe de Daniel, de 37 semanas, é gratificante receber leite materno e ver a vida do filho ser beneficiada. “Ele tentou ir para o peito, mas não conseguia sugar porque nasceu com um probleminha no coração. Então, ele teve que receber do banco de leite”, explicou. Colaci não vê apenas os frutos para quem receber, mas para quem doa também. “Como já tínhamos muito leite, a gente começou a doar também para outras mãezinhas, porque é importante. E, como eu recebia, vi a importância de outros bebês receberem também”, ressaltou Colaci. De janeiro a abril deste ano, o banco de leite do HRSM coletou 893 litros, impactando a vida de 262 recém-nascidos. De janeiro a abril deste ano, o banco de leite do HRSM totalizou 10.299 atendimentos, obtendo uma média mensal de 2.575 coletas [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Referência em partos de alto risco, o HRSM conta com maternidade, banco de leite e UTI Neonatal. Em relação ao banco de leite, de janeiro a abril deste ano, totalizou 10.299 atendimentos, obtendo uma média mensal de 2.575 atendimentos. Entre os realizados pelo setor está a captação de leite humano por meio das doadoras, o processamento do leite que chega aos recém-nascidos na UTI Neonatal e maternidade, o manejo do aleitamento materno, entre outros. Os atendimentos do banco de leite do HRSM são realizados diariamente na maternidade, na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN), na Unidade de Cuidados Intermediários Neonatais (UCIN), na Unidade de Cuidado Intermediário Neonatal Canguru (UCINCa) e no centro obstétrico. O setor funciona de segunda-feira a sexta-feira, das 7h às 19h, e nos sábados e domingos, das 7h às 13h. Como doar? Para doar, basta ligar para o número 160, opção 4, ou fazer o cadastro no site Amamenta Brasília A mãe ou familiar pode entrar em contato por meio do número 160, opção 4, ou fazer o cadastro no site Amamenta Brasília. A orientação para doação é armazenar o leite em frasco de vidro com tampa de plástico. “Toda mãe que amamenta pode ser uma doadora. Nós vamos entrar em contato com ela, se ela não tiver pote, a gente entrega o potinho para ela”, explicou Farias. “Se ela já tiver, a gente recolhe este leite e traz até o Banco de Leite. Nós temos parceria com o Corpo de Bombeiros que vai até a casa dessa mãe”, completou. Os pré-requisitos para poder doar são: não usar medicamentos incompatíveis com a amamentação, realizar exames específicos no caso de não ter feito o pré-natal, abstenção de álcool e drogas ilícitas, estar amamentando ou ordenhando leite para o próprio filho, ser saudável e apresentar exames pré ou pós-natal compatíveis com a doação de leite ordenhado. *Com informações IgesDF

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Aos 44 anos, Banco de Leite Humano do HRT é referência mundial de qualidade

Em 1978, os pediatras do Hospital Regional de Taguatinga (HRT) notaram que a incidência de recém-nascidos e crianças com diarreia e doenças respiratórias vinha crescendo no Distrito Federal. A dificuldade das mães na amamentação e o forte investimento da indústria alimentícia no consumo da fórmula desenvolveram alergias de crianças ao leite artificial. O Brasil ainda não tinha uma política de incentivo ao aleitamento materno. [Olho texto=”“Leite materno é vida, previne doenças e infecções por suas propriedades mantidas na pasteurização e salva muitos recém-nascidos. Aqui, trabalhamos com bebês prematuros e de baixo peso”” assinatura=”Valcilene Pinheiro, chefe do Banco de Leite do HRT” esquerda_direita_centro=”direita”] A equipe médica, em conjunto com o Rotary Clube Taguatinga Norte, decidiu, então, replicar em Brasília um modelo implantado no Rio de Janeiro e em outras três cidades brasileiras (Porto Alegre, São Paulo e Ribeirão Preto). Nascia em 19 de setembro daquele ano o Banco de Leite Humano do HRT, o primeiro do DF e o quinto do país. Aos 44 anos completados em 2022, o espaço é referência na coleta, no processamento e na distribuição do leite materno, tanto distrital quanto nacional e mundial. É frequente profissionais de outros estados e países recorrerem à unidade para treinamentos por indicação da Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz). O Governo do DF tem bancos de leite em dez hospitais regionais responsáveis por receber, pasteurizar e repassar o alimento a recém-nascidos em internação neonatal. Também orientam as mães na prática da amamentação e na melhor pegada do bebê ao bico do seio, um ato que, por ser menos instintivo do que parece, causa desconfortos e feridas, levando muitas mulheres a recorrerem à fórmula quando o líquido começa a empedrar no peito. De setembro de 2021 ao mesmo mês de 2022, o Banco de Leite Humano do HRT distribuiu 3.018 litros de leite a 2.621 bebês | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília “Leite materno é vida, previne doenças e infecções por suas propriedades mantidas na pasteurização e salva muitos recém-nascidos. Aqui, trabalhamos com bebês prematuros e de baixo peso”, explica a chefe da unidade do HRT, Valcilene Pinheiro. É o caso do pequeno Bernardo, que nasceu de 30 semanas e estava com três semanas de vida quando a equipe da Agência Brasília visitou o banco de leite. Junto da mãe Rafaela Eugênia Ribeiro, 18 anos, ele se alimentava por uma sonda, mas também já conseguia sugar o alimento do peito da mãe. A jovem conta que ficou preocupada em saber como o menino seria nutrido, já que ela não conseguia alimentá-lo nos primeiros dias de nascimento e internação na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal do HRT. “Essa alimentação tem sido fundamental para a recuperação dele”, avalia. A equipe do Banco de Leite do HRT comemora os 44 anos da unidade, completados este ano De setembro de 2021 a setembro de 2022, o Banco de Leite Humano do HRT realizou 16.917 atendimentos, recebeu 600 doadoras e distribuiu 3.018 litros de leite a 2.621 bebês. O atendimento à amamentação é feito tanto nas dez unidades quanto nos três postos de coleta de Samambaia, Riacho Fundo e São Sebastião. Nesse mesmo período, o Corpo de Bombeiros Militar do DF colaborou no recolhimento da coleta domiciliar em 4.012 visitas. A corporação é parceira da Saúde no serviço há 34 anos. A servidora pública Karla Cristina Gonçalves, 35 anos, foi doadora do banco após o nascimento do primeiro filho, há quatro anos. Quando ele completou um ano de vida, ela ficou grávida de novo. Após dar à luz o segundo filho, Karla manteve a alimentação dos dois e as doações e se prepara agora para mais um reforço: está grávida do terceiro filho há cinco meses. “Manterei as doações e a amamentação, sem faltar leite para os meninos. Até porque, quanto mais eles mamam, mais leite o corpo produz”.

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Ao doar leite materno, você pode salvar a vida de muitos recém-nascidos

Ester nasceu prematura, com 32 semanas, e precisou ficar em uma unidade de tratamento intensivo (UTI) neonatal do Hospital Regional de Taguatinga (HRT) por mais de um mês. Lá, ela foi tratada de infecções no sangue e no intestino. Nos primeiros dias de vida, a menina recebeu alimento do banco de leite materno. “Ela começou tomando 2 ml, depois foi para 4 ml, 16 ml e agora está com 22 ml”, lembra a mãe da bebê, Alice Danúbia Nogueira da Silva, 34 anos. Ana Luísa doa leite desde o décimo dia de nascimento de Júlia: “No início, eu pensei que estivesse doando pouco, cerca de 90 ml, mas fui aprendendo que cada gota importa” | Foto: Sandro Araújo – Agência Saúde Atualmente, há cerca de 250 crianças internadas em UTIs neonatais da rede pública de saúde, situação que torna fundamental o estoque do banco de leite para prover a alimentação desses bebês e de outros que possam precisar. Pensando nisso, a bióloga Ana Luísa Gouvea de Araújo, 26 anos, doa leite desde o décimo dia do nascimento de sua filha Júlia, atualmente com 2 meses de idade. “No início, eu pensei que estivesse doando pouco, cerca de 90 ml, mas fui aprendendo que cada gota importa”, conta. [Olho texto=”Para doar, basta ligar para o número 160 e, na opção 4, fazer o cadastro. Outra forma é pelo site Amamenta Brasília ou pelo aplicativo disponível na App Store e na Play Store” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Ana Luísa relata que a doação não interferiu na alimentação da pequena, muito pelo contrário. “O corpo funciona como ‘fábrica’, não como estoque”, diz. “Quanto mais eu tirava, mais produzia para minha filha e para outras crianças”. Hoje ela consegue doar semanalmente dois litros, que são recolhidos em casa pelo Corpo de Bombeiros, com quem a Secretaria de Saúde (SES) mantém uma parceria há 33 anos. Esse alimento é encaminhado ao banco de leite e passa pelo processo de pasteurização. “Um potinho de 300 ml pode alimentar dez crianças”, explica a coordenadora das Políticas de Aleitamento Materno e Banco de Leite Humano do DF, Miriam Santos. Ela alerta que o DF está com estoque baixo nos bancos de leite humano – desde outubro de 2021, não é alcançada a meta mensal de 1,5 mil litros. “Todos os dias nascem novas mães, todos os dias pode ter criança precisando ou mãe podendo doar”, ressalta. O leite pode ficar armazenado em um recipiente no congelador por até 15 dias. Normalmente, é recolhido a cada dez dias, para que a pasteurização seja feita no 15º dia. Crianças que não recebem o leite humano ficam mais suscetíveis a doenças, como diabetes e hipertensão, entre outras. Como doar Toda mulher que estiver amamentando pode ser uma doadora. Basta ligar para o número 160 e, na opção 4, fazer o cadastro. Outra forma é pelo site Amamenta Brasília ou pelo aplicativo disponível na App Store e na Play Store. Após o cadastro, a pessoa recebe orientações de como coletar e armazenar o leite. Uma equipe do Corpo de Bombeiros vai à residência da doadora para recolher os vidros com o leite materno. Os militares fazem a coleta em todos os pontos do DF. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Embalagens Outra forma de auxiliar é doando os potes de vidro em que o leite será armazenado. O interessado deve levar os recipientes ao banco de leite ou a postos de coleta localizados em Brazlândia, Ceilândia, Gama, Paranoá, Planaltina, Plano Piloto, Samambaia, Santa Maria, São Sebastião, Sobradinho e Taguatinga. Conheça o site do Amamenta Brasília. Clique aqui para saber mais sobre os bancos de leite. do DF. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Desenvolvimento da criança na primeira infância reflete na vida adulta

O período inicial da existência de um ser humano, a chamada primeira infância, tem impactos profundos no futuro. Estudos apontam a relação entre a diminuição de chances de uma criança desenvolver certas doenças na fase adulta, caso ela tenha sido amamentada nos primeiros seis meses de vida. O leite que chega até as unidades é separado, testado e pasteurizado antes de ser encaminhado para os bebês, num controle rigoroso de qualidade | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília “Hoje a gente sabe que a criança que é amamentada tem menos riscos de [ter] diabetes e hipertensão, doenças crônicas que vão sobrecarregar o serviço de saúde depois”, explica a pediatra Miriam Santos, coordenadora das Políticas de Aleitamento Materno e Banco de Leite Humano do DF. Por esse motivo, a médica diz que é importante disseminar o conhecimento em torno do tema: “A gente precisa trabalhar essa conscientização da importância do aleitamento materno”. [Numeralha titulo_grande=”16.254 ” texto=”Quantidade de litros de leite humano coletados no DF de janeiro a outubro” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O leite materno é considerado o padrão ouro da alimentação infantil devido à quantidade de nutrientes e fatores de defesa e de desenvolvimento cerebral que são passados para o bebê. “É o melhor alimento que a criança pode receber”, acrescenta Miriam Santos. O aleitamento deve ser exclusivo nos seis primeiros meses de vida e complementado até os 2 anos. Os bancos de leite do Distrito Federal têm como função apoiar, promover e proteger o aleitamento materno, auxiliando e organizando a coleta e dando orientação às mães e às doadoras. O leite que chega até as unidades é separado, testado e pasteurizado antes de ser encaminhado para os bebês, num controle rigoroso de qualidade. Tatiene Soares dos Santos Ferreira e o filho Luigi Vinicius Foi em uma visita ao banco de leite do Hospital Regional de Taguatinga (HRT) que Tatiene Soares dos Santos Ferreira, 25 anos, mãe do pequeno Luigi Vinicius, de apenas 8 dias de vida, decidiu se tornar doadora. “Ele mama superbem, e eu tenho muito leite. Tem vazado bastante. Tive a ideia porque existem mães que não têm muito leite e sabemos como o leite é essencial para o bebê crescer saudável”, afirma. De janeiro até outubro, o DF coletou 16.254 litros de leite humano doado por 5.627 mulheres e que atenderam 11.574 crianças. O volume ainda é insuficiente para atender qualquer criança que necessite. “Hoje a gente não tem ainda quantidade de leite para oferecer para qualquer bebê. Por isso é importante conscientizar as mulheres que elas podem ser solidárias com outras crianças”, completa Miriam. De acordo com a pediatra, um pote de 300 ml é capaz de alimentar até dez bebês. Orientações Além das coletas, os bancos têm o papel de informar e acompanhar mãe e bebê no processo de amamentação após a alta do hospital. “Às vezes, por causa da palavra ‘banco’, as pessoas pensam que é um lugar para depositar e retirar [leite]. Mas a principal função é ser uma casa de apoio à amamentação, para apoiar as mulheres nessa decisão”, comenta a médica. Maria Aldeane Araújo Lourenço com a filha Yasmin A babá Maria Aldeane Araújo Lourenço, 33 anos, é mãe de primeira viagem. Sua filha Yasmin tem apenas 4 dias. Apesar da experiência com crianças, ela conta que nunca tinha cuidado de uma recém-nascida. Mas as inseguranças acabaram quando ela teve o primeiro atendimento no banco de leite do HRT. “É bem melhor ter esse acompanhamento. Assim a gente fica mais à vontade com a criança e com o processo da amamentação”, conta. Também é no banco de leite que as mães são orientadas, por exemplo, sobre os riscos da amamentação cruzada [quando uma mãe amamenta o filho de outra mulher], prática contraindicada pela Organização Mundial da Saúde (OMS). “Não aconselhamos porque existem doenças [infectocontagiosas] que podem passar pelo leite humano [para o bebê]”, explica a pediatra Miriam Santos. Doação Toda mulher que amamenta é uma potencial doadora de leite humano. Para doar, basta ser saudável e não tomar nenhum medicamento que interfira na amamentação. A avaliação de saúde pode ser feita no próprio banco de leite. Para doar também é possível fazer o cadastro no Disque Saúde 160 ou no site e no aplicativo Amamenta Brasília. O leite para doação deve ser armazenado em um frasco de vidro com tampa plástica do tipo maionese ou café solúvel. Antes da inclusão do líquido, o pote precisa ser fervido em água por 15 minutos. Recomenda-se o uso de touca e lenço para cobrir os cabelos e fralda de pano ou máscara para cobrir nariz e boca durante o processo de coleta. As mãos e os braços devem ser higienizados com água e sabão, já a mama apenas com água. Os frascos devem conter na tampa data e hora da coleta e precisam ser guardados imediatamente em freezer ou congelador, onde podem ficar por até 10 dias. A coleta é feita pelo Corpo de Bombeiros, que tem uma parceria com a Secretaria de Saúde. Confira os pontos de coleta e os contatos para dúvidas. Programa A primeira infância é o foco do programa Criança Feliz Brasiliense, iniciado em 2019 no Distrito Federal. A proposta é estimular o desenvolvimento da criança e fortalecer os vínculos familiares. O público-alvo são gestantes e crianças de 0 a 3 anos do Cadastro Único, e crianças até 6 anos beneficiárias do Benefício de Prestação Continuada (BPC). “Nos primeiros anos de vida, a criança está na janela de oportunidades. É o momento mais importante da vida do ser humano. O retorno do investimento na primeira infância repercute na vida adulta”, explica Verônica Oliveira, coordenadora do pPrograma Criança Feliz Brasiliense. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O programa se desdobra em dois formatos: visita domiciliar e articulação intersetorial. São atendidas famílias que manifestam o interesse ou que são encaminhadas pelos serviços de assistência social do DF. O objetivo é acompanhar as demandas que afetam a condição de vida da família, como insegurança alimentar e financeira: “Temos um profissional, capacitado por nós, que vai até as casas para ouvir a família e sugerir caminhos e atividades para desenvolver a criança e o vínculo familiar”. O segundo passo é o trabalho conjunto entre as instâncias com os núcleos intersetoriais da primeira infância existentes em todas as regiões administrativas do programa, com profissionais da assistência social, educação, saúde e conselho tutelar. Atualmente, o programa atende 16 regiões: Samambaia, Santa Maria, Recanto das Emas, Riacho Fundo, Riacho Fundo II, Estrutural, Ceilândia, Taguatinga, Paranoá, Gama, Itapoã, Varjão, Brazlândia, Fercal, Sobradinho e Planaltina. Foram atendidas 1,6 mil crianças em 2020, e a expectativa é atender 3,2 mil este ano. O programa funciona com acompanhamento contínuo. As gestantes têm visitas todo mês. Famílias com crianças de 0 a 3 anos recebem os visitadores uma vez por semana. Enquanto no caso de crianças de 4 a 6 anos, elas ocorrem de 15 em 15 dias.

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Doações de leite materno cresceram quase 10%

[Olho texto=”“O aumento é positivo, mas quero pedir que as doações continuem, pois quanto mais leite coletarmos, mais crianças vamos conseguir atender”” assinatura=”médica Miriam Santos” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os bancos de leite humano do Distrito Federal coletaram de janeiro a maio 7.449,1 litros do alimento. O total representa um aumento de 9,45% em relação ao mesmo período do ano passado. Com isso, foi possível atender 10% a mais de receptores, ou seja, crianças que precisam do leite humano. Apesar do aumento, a coordenadora dos Bancos de Leite Humano do DF, a médica Miriam Santos, destaca que o estoque varia muito e que as doações precisam continuar para manter os bancos abastecidos e salvar a vida dos bebês que precisam do alimento. “O aumento é positivo, mas quero pedir que as doações continuem, pois quanto mais leite coletarmos, mais crianças vamos conseguir atender”, pontua. O Posto de Coleta de Samambaia foi o que se destacou em visitas domiciliares para o recolhimento dos potes. O local atende as regiões de Samambaia, Recanto das Emas, Riacho Fundo II e Santo Antônio do Descoberto. “Houve uma grande procura das mulheres dessas regiões. Queremos agradecer pelo gesto que ajuda a salvar tantos bebês”, agradece a médica. Além disso, ela reforça que todas as mulheres que estão amamentando são potenciais doadoras. A orientação para aquelas que quiserem doar, é ligar para o telefone 160, opção 4 ou acessar o site Amamenta Brasília e se inscrever. As equipes do Banco de Leite Humano entram em contato para agendar a visita do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF). Como funciona a visita domiciliar? [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A coordenadora explica que a equipe do CBMDF, no dia da visita, recolhe os potes de leite coletados pela própria doadora. “Caso a mulher tenha alguma dúvida em relação à extração, pode procurar uma unidade de banco de leite para receber as orientações”, informa. Todo o material necessário para a coleta é deixado na residência da doadora antes da primeira extração. Importância A doação é um gesto solidário e ajuda a salvar vidas diariamente. “O leite humano é o melhor alimento para qualquer criança e fundamental para os bebês que estão doentes, internados nas UTIs neonatais precisando do alimento. Ele traz nutrientes para o crescimento e desenvolvimento, além de auxiliar no processo de defesa imunológica das crianças”, ressalta a médica. * Com informação das Secretaria de Saúde

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