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Recanto das Emas realiza etapa regional do Circuito de Ciências

Chegou ao Recanto das Emas a 13ª edição do Circuito de Ciências da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF), projeto que introduz os estudantes da rede pública na iniciação científica. Nesta terça-feira (24) foram apresentados 75 projetos de todas as 42 escolas da Regional de Ensino do Recanto das Emas. Os trabalhos seguem o tema “Biomas do Brasil: diversidade, saberes e tecnologias sociais”. “Estamos muito felizes com o circuito. A ampla participação de toda a comunidade escolar significa que o trabalho pedagógico está sendo muito bem executado nas escolas”                         Hélvia Paranaguá, secretária de Educação O evento foi realizado no Centro de Ensino Médio (CEM) 111 do Recanto e foram recebidos cerca de 1.500 estudantes visitantes de todas as escolas da regional. Os melhores projetos apresentados em cada etapa regional participarão da etapa distrital, em novembro, quando a SEEDF fará a premiação final, em parceria com o Sebrae. A  secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá, visitou os estandes do evento e conversou com alunos, professores e diretores presentes. “Estamos muito felizes com o circuito. A ampla participação de toda a comunidade escolar significa que o trabalho pedagógico está sendo muito bem executado nas escolas”, celebrou Hélvia. O sucesso da etapa regional do Recanto das Emas do Circuito de Ciências é refletido em números, que mostram uma participação crescente de projetos. No ano passado, foram 52, ante os 75 de 2024. A proposta é que a educação seja estendida para fora dos muros das escolas, funcionando em um lugar diferente, junto às comunidades em que os alunos vivem. A secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, e a coordenadora da Regional de Ensino do Recanto das Emas, Mariana Ayres, comemoraram o sucesso da etapa do Circuito de Ciências na RA | Fotos: Mary Leal/Ascom SEEDF A coordenadora da Regional de Ensino do Recanto das Emas, Mariana Ayres, falou sobre a culminância do projeto na região. “O protagonismo estudantil começa desde o envolvimento dos estudantes na etapa local, que são as feiras de ciências nas escolas. A etapa regional é esperada por todos, e esse ano temos recorde de inscritos, um sucesso. A cada ano temos ampliado o número de projetos inscritos”, comemorou Mariana. Projetos A apresentação dos projetos dos alunos, orientados por professores de diferentes disciplinas, objetiva atender as demandas da própria comunidade. Dentro do tema “Biomas do Brasil”, as escolas promovem a exploração científica e a aprendizagem ativa, com atividades práticas que aplicam os conceitos científicos em situações reais. O Circuito de Ciências do Recanto ocorreu nos três turnos, de forma a atender alunos também do noturno. No matutino e no vespertino foram selecionados 65 projetos e, no noturno, outros 10 trabalhos, que vão desde a educação infantil até o ensino médio. No projeto Ecorrenova, alunos do CED 203 do Recanto propuseram uma solução para o descarte irregular de entulho e restos de obras nas áreas verdes da cidade Essa diversidade de escolas se reflete também em uma variedade muito grande dos trabalhos expostos. A participação da educação infantil contou com oito trabalhos de diferentes escolas. Já o ensino fundamental II contou com 32 trabalhos, distribuídos entre todas as escolas que ofertam essa etapa no Recanto das Emas. Ecologia Vanessa Santos, professora de matemática do Centro Educacional (CED) 203 do Recanto das Emas, disse que o desenvolvimento dos alunos foi visível quando participaram da feira de ciências. O projeto “Ecorrenova – uma proposta de bloquetes ecológicos” decorreu da sensibilidade deles perceberem um problema que estava ao redor. Os estudantes identificaram o descarte irregular de entulho e restos de obras nas áreas verdes da cidade. Diante disso, propuseram uma solução para o problema, que afeta o bioma Cerrado, onde vivem. “A reutilização de entulhos de construção para fazer os bloquetes de pavimentação foi a solução encontrada pelos estudantes. Desenvolvemos então um laboratório de teste de falha de ruptura dos materiais, até chegar na composição ideal”, contou a professora. Harley da Silva, 17 anos, falou sobre sua participação no projeto. “No começo, foi bem complicado, mas, com a doação de uma madeireira, conseguimos fazer as formas dos bloquetes. Fizemos vários testes e erramos muito Mas, no fim, conseguimos a comprovação científica da força de ruptura ideal dos bloquetes”, comentou. O estudante relembrou como surgiu a ideia. “Na nossa região, a gente viu que havia muito entulho espalhado. O impacto de fazer os bloquetes e limpar a natureza é muito grande. Essa iniciativa pega esse entulho e o transforma em algo que vai ser reutilizável, que vai ajudar as outras pessoas”, disse. *Com informações da SEEDF

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Etapa regional do 13º Circuito de Ciências chega a São Sebastião

É chegada a vez de a Coordenação Regional de Ensino (CRE) de São Sebastião expor os melhores projetos científicos produzidos pelas 28 unidades escolares e oito creches que compõem a CRE. Ao todo, 15 projetos foram selecionados para compor a etapa regional do Circuito de Ciências, na quinta-feira (19), no Centro de Ensino Médio (CEM) 01 da cidade. Escolas de todas as etapas, desde a educação infantil até o ensino médio, participaram da apresentação dos projetos, por meio dos quais professores e alunos abraçaram o tema Biomas do Brasil: Diversidade, Saberes e Tecnologias Sociais, com propostas criativas para solucionar demandas da comunidade local. Hélvia Paranaguá: “Não teríamos um circuito de ciências em cada escola desse Distrito Federal sem os professores” | Fotos: Mary Leal/ SEEDF Mais de mil alunos de todas as escolas locais foram recebidos de manhã e de tarde, no contraturno das aulas. A secretária de Educação do Distrito Federal, Hélvia Paranaguá, ressaltou a parceria da Secretaria de Educação do DF (SEEDF) com o Sebrae na realização do Circuito de Ciências. “Na etapa distrital, fase final do circuito realizada em novembro, vamos premiar os melhores em cada categoria com o apoio do Sebrae. Quero parabenizar o trabalho das crianças e os nossos professores, que estão promovendo essa iniciação científica. Não teríamos um circuito de ciências em cada escola desse Distrito Federal sem os professores”, agradeceu Hélvia. “O tema dos biomas brasileiros tem tudo a ver com a nossa realidade atual, para se pensar soluções para a crise climática” Graziele Barroso, coordenadora da Regional de Ensino de São Sebastião Graziele Barroso, coordenadora da Regional de Ensino de São Sebastião, destacou a importância do evento para promover um projeto pedagógico inovador com os alunos da região. “O Circuito de Ciências é importante porque ele trabalha no coletivo. São momentos de pesquisa, de planejamento, são ações conjuntas, com várias descobertas dos estudantes. O tema dos biomas brasileiros tem tudo a ver com a nossa realidade atual, para se pensar soluções para a crise climática. Então, o projeto é muito significativo, ao promover uma aprendizagem ativa para os estudantes envolvidos e seu crescimento pessoal”, pontuou Graziele. Ciências e música A abertura do circuito contou com a apresentação de bandas que tocaram músicas como o Hino Nacional A banda escolar do Instituto Social Master, que conta com uma das creches conveniadas, fez a apresentação de abertura do evento. João Vitor Godinho Oliveira, maestro do instituto, contou que mais de 200 alunos participam da Banda Musical, que atende jovens de até 17 anos, e da Banda Mirim, composta de alunos de 6 a 12 anos. “Trouxemos hoje apenas 30 músicos da Banda Musical, que tocam clarinete, flauta, saxofone, trompete, percussão. Na abertura do evento, as músicas executadas foram o Hino Nacional, e também um pouco do nosso repertório brasileiro, músicas bem animadas, populares, justamente que tem a ver com o público das escolas de São Sebastião”, disse o maestro. Projetos “As águas do Cerrado são muito importantes para o Brasil. O Cerrado abastece várias bacias hidrográficas. Por isso, é importante a gente preservar essas águas” Davi Pereira, estudante Um dos projetos expostos na etapa regional do 13º Circuito de Ciências em São Sebastião foi o de Davi Pereira, 9 anos, aluno do Centro de Ensino Fundamental (CEF) Jataí. Ele desenvolveu junto com colegas o projeto Águas do Cerrado, que demonstra o papel do bioma do Planalto Central para a manutenção das diversas bacias hidrográficas adjacentes. “Foi muito interessante participar do projeto, muitas coisas que eu não sabia, eu aprendi aqui. As águas do Cerrado são muito importantes para o Brasil. O Cerrado abastece várias bacias hidrográficas. Por isso, é importante a gente preservar essas águas. Se poluírem elas, não vai ter água doce para consumo. Só 1% da água doce do mundo está nos rios”, alertou. Ele ainda informou quais são as formas de preservar. “É preciso não jogar lixo nem esgoto [nos rios e lagos] e evitar as queimadas para manter a água própria para a gente consumir”, explicou o jovem Davi. A pedagoga Sheila Mara Rocha dos Santos, professora orientadora do projeto, elogiou a oportunidade que os alunos têm de participar de um projeto de iniciação científica desde o ensino fundamental. Ela contou que o processo de escolha do tema Águas do Cerrado foi motivado por um córrego de água que passa atrás da escola e abastece o rio Santana. Os alunos, que brincam lá perto, começaram a observar que o rio estava poluído. “Os alunos começaram a fazer questionamentos sobre a poluição do rio Santana. A partir daí, fomos crescendo na abordagem do tema, falando sobre o bioma Cerrado, o ciclo das águas e a hidrografia das bacias do DF. Eles que pesquisaram, sendo protagonistas do conhecimento. Hoje eles sabem tudo na ponta da língua”, disse Sheila. *Com informações da Secretaria de Educação

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Guará promove etapa regional do 13º Circuito de Ciências

A etapa regional da 13ª edição do Circuito de Ciências da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) chegou no Guará. O evento, que foi iniciado na terça (17) e segue nesta quarta (18), dá oportunidade para os estudantes apresentarem os melhores projetos científicos da Regional de Ensino do Guará com o tema “Biomas do Brasil: diversidade, saberes e tecnologias sociais”. Esta fase do circuito é o momento mais importante das feiras de ciências realizadas nas escolas ao longo do ano letivo. Guará promove etapa regional do 13º Circuito de Ciências; melhores projetos selecionados participarão da fase distrital do circuito, em novembro, quando os alunos disputarão prêmios em dinheiro por categoria | Fotos: Mary Leal/SEEDF O evento é realizado na Escola Técnica do Guará e conta com a apresentação de 28 trabalhos inscritos, com propostas de pesquisa criativas e inovadoras, de autoria dos alunos, sob a orientação de seus professores. “Os alunos acabam percebendo que a ciência não é só para cientistas, que a ciência pode ser feita nas escolas. Quanto mais cedo tiverem esse contato e noção, melhor para essas crianças. E temos um prêmio que gera ainda maior desejo deles produzirem projetos mais interessantes” Hélvia Paranaguá, secretária de Educação “No Circuito de Ciências, pode-se ver a compreensão dos estudantes de tudo que envolve a ciência e a pesquisa. Toda criança é curiosa e a ciência estimula isso, o conhecimento, o experimento, o criar, o imaginar”, destacou a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, que visita as etapas regionais do circuito para conhecer os trabalhos de diversas escolas. Hélvia se declara uma fã do Circuito de Ciências. “Os alunos acabam percebendo que a ciência não é só para cientistas, que a ciência pode ser feita nas escolas. Quanto mais cedo tiverem esse contato e noção, melhor para essas crianças. E temos um prêmio que gera ainda maior desejo deles produzirem projetos mais interessantes”, concluiu. Os melhores projetos selecionados na etapa regional realizada em todas as 14 coordenações regionais de ensino (CREs) participarão da fase distrital do circuito, em novembro, quando os alunos disputarão prêmios em dinheiro por categoria. As premiações, neste ano patrocinadas pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), serão de R$ 5 mil para os estudantes dos projetos vencedores de cada uma das categorias e R$ 1 mil para os professores orientadores de cada projeto vencedor. Avaliação A banca examinadora, composta por mestres e doutores que não têm vínculo com as escolas, indicam os projetos de cada uma de dez categorias. Paulo César Ribeiro, gestor do Centro Educacional (CED) 1 do Guará até 2023, atualmente aposentado, é um dos avaliadores. “A ciência ainda é uma área carente do gênero feminino. É um momento muito rico, não só de estudo, de pesquisa, mas de resgate da autoestima das estudantes, tendo em vista que um dos focos do trabalho era conhecer a identidade do povo da Estrutural” Ilda Chavier, professora de história do CEF 4 do Guará “É uma atividade superimportante o Circuito de Ciências Regional, porque ele acontece primeiro na escola. Desenvolvemos nos estudantes o espírito de pesquisa, a busca do conhecimento, o crescimento, o entendimento do mundo. Eles desenvolvem seu potencial, uma capacidade latente de trazer referências, e os estudos vão colaborar com a comunidade em que eles vivem”, opinou Paulo César. Transformação Um dos objetivos do Circuito de Ciência é transformar as escolas em ambientes que promovam a exploração científica e a aprendizagem ativa, com atividades práticas, que aplicam em situações reais os conceitos científicos estudados em sala. Na etapa regional do Guará, são esperados mais de 1.200 visitantes por dia. A Regional de Ensino do Guará também atende a Estrutural, o SIA e o Setor Habitacional Lúcio Costa. “Os estudantes de todas essas localidades participam do circuito e se envolveram bastante nas pesquisas”, destacou Karine. A coordenadora da Regional do Guará, Karine Silva Pereira, explica que nessa etapa do 13º Circuito de Ciências o protagonismo dos estudantes é ressaltado. “Os alunos aliaram temas como o bioma do Cerrado com saberes tradicionais falando, por exemplo, sobre o uso de plantas e chás medicinais, o que atende a demandas da comunidade da qual fazem parte, dando um retorno da escola para a sociedade”. A professora de história do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 4 do Guará, Ilda Chavier, guiou suas alunas no projeto “As ervas medicinais, memórias e identidade de grupo”. Para a docente, foi a oportunidade de aproximar meninas e mulheres da pesquisa. “A ciência ainda é uma área carente do gênero feminino. É um momento muito rico, não só de estudo, de pesquisa, mas de resgate da autoestima das estudantes, tendo em vista que um dos focos do trabalho era conhecer a identidade do povo da Estrutural”, disse Ilda. A professora aponta que o Circuito gera melhores perspectivas em relação ao futuro, e a participação das alunas como cientistas traz mais protagonismo. A aluna Gabriela Oliveira, 12 anos, gostou de participar do projeto. “Foi muito legal para mim, não só pelo tema, mas também porque eu nunca tinha feito uma pesquisa fora da escola. E estou muito feliz, também pela busca de saberes do gênero feminino, ao contrário do que às vezes lemos na internet, que mulher só tem que aprender a cuidar da casa. Então é importante que várias meninas estejam participando do Circuito de Ciências”, concluiu Gabriela. Tecnologia Equipe de alunos do CEF 1 do Guará criou o Aplicativo de Mapeamento de Árvores Frutíferas Todas as 29 escolas e quatro creches da CRE do Guará foram convidadas para expor na etapa regional. Gabriel Lira, professor de Artes do CEF 1 do Guará, orientou seus alunos a criarem o Aplicativo de Mapeamento de Árvores Frutíferas (Amaf). Ele vê o circuito como uma oportunidade de introdução ao mundo da ciência. “Os alunos já estão tendo essa experiência desde o ensino fundamental, podendo testar, errar e entender exatamente o que podem colocar no trabalho, que de fato vai colaborar com a ciência. Eu vejo com bons olhos a iniciativa, e é muito legal ver o desenvolvimento e o amadurecimento dos alunos”, celebrou o educador. O projeto Amaf partiu de uma preocupação social e um dos objetivos é proporcionar uma maior diversidade alimentar para a comunidade. O estudante Murilo Mendes, 15 anos, participou da experiência. “O projeto começou na Feira de Ciências como uma ideia, e a tecnologia social é uma área legal da ciência. O Amaf não surgiu pronto, construímos cada etapa, pensando o que seria melhor e como fazer tudo isso. Foi uma experiência incrível. Aprendi sobre árvores que não fazia ideia que existiam”. *Com informações da SEEDF  

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Etapa regional do 13º Circuito de Ciências inspira alunos em Brazlândia

A etapa regional da 13ª edição do Circuito de Ciências das escolas públicas do Distrito Federal continua a todo vapor nas 14 Coordenações Regionais de Ensino (CRE). Nesta terça-feira (10), foi a vez de a CRE de Brazlândia receber cerca de 2 mil visitantes entre alunos e a comunidade local no Ginásio Poliesportivo Espelho d’Água para conhecerem os projetos expostos com o tema “Biomas do Brasil: diversidade, saberes e tecnologias sociais”. A etapa regional de Brazlândia contou com a apresentação de 38 projetos criativos e inovadores de 23 escolas, de autoria dos alunos, com a orientação dos professores. Cerca de 190 estudantes estiveram envolvidos diretamente no desenvolvimento de projetos expostos. A etapa regional do Circuito em Brazlândia contou com a apresentação de 38 projetos criativos e inovadores de 23 escolas | Fotos: André Amendoeira/SEEDF A coordenadora da Regional de Brazlândia, Neuseli Rodrigues Alves da Silva, explicou que o objetivo do evento é estimular o interesse pela ciência e pela pesquisa nos estudantes, e principalmente promover as aprendizagens, por meio de projetos criativos, inovadores, utilizando o que eles têm dentro da sua realidade. “Nós temos participado aqui estudantes da educação infantil ao ensino especial, unidade de internação até o ensino médio. Então, foi um resultado muito positivo. Os projetos são de excelente qualidade e quem ganha com isso, é claro, é o nosso estudante com o desenvolvimento das aprendizagens”, disse. Projetos O estudante Heitor da Silva, 12 anos, do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 01 de Brazlândia, participou de um projeto que utiliza o ambiente virtual do jogo Minecraft para monitorar o desmatamento na área da Bacia do Descoberto. “Para mim a importância desse projeto é mostrar para gerações futuras como é que seria, por exemplo, a Bacia do Descoberto, caso um dia ela seja soterrada, por esse problema da expansão urbanística. A parte mais difícil foi a coleta dos dados e a construção da maquete, e a parte mais legal foi a saída de campo e as pesquisas”, explicou. Heitor da Silva, aluno do CEF 01 de Brazlândia, participou de um projeto que utiliza o ambiente virtual do Minecraft para monitorar o desmatamento na área da Bacia do Descoberto O professor de ciências do Heitor, que coordenou o projeto, André Ricasso, explicou que a ideia era escolher uma área de importância arqueológica para a cidade de Brazlândia que pudesse ser mapeada para assim verificar se ela está sendo preservada ou se está acontecendo degradação ambiental. “Demorou uns três meses para coletar todos os dados por uma ferramenta de satélite”, contou. Em seguida, foi feito um monitoramento com o drone em uma área próxima à base do Descoberto, para poder fazer a comparação dos dados coletados pelo drone com os dados gerados pelo satélite. “Por fim, a gente criou um mapa no Minecraft”, complementou. Educação infantil Outro projeto importante do apresentado no Circuito foi coordenado pela professora Ronicleia Maria da Silva Barbosa, do Centro de Educação Infantil (CEI) 03 de Brazlândia. O projeto Pequeno Agricultor, da turma do segundo período do ensino infantil, visou despertar nas crianças o interesse pelo cuidado com o meio ambiente utilizando o milho como objeto de pesquisa. Estudantes da educação infantil ao ensino médio participaram da exposição dos trabalhos nessa terça (10) “São crianças do campo, que já têm essa vivência de plantio e colheita. A ideia central do projeto surgiu em rodinhas mesmo de conversa, da curiosidade de saber de onde vem os grãos, como que a espiga e os milhos se formam. A gente envolveu as famílias, questionamos como as famílias usavam o milho no dia a dia e eles descobriram outras formas de utilização do alimento”, relembrou. Após a etapa regional, que ocorre entre 23 de agosto e 15 de setembro, as três melhores iniciativas de cada CRE serão selecionadas para a fase distrital em novembro. Uma banca examinadora, composta por especialistas de diversas áreas, avalia os projetos inscritos, selecionando os vencedores em dez categorias distintas, definidas de acordo com as etapas e modalidades de ensino da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF). *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)

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Gama promove etapa regional do 13º Circuito de Ciências

Com o tema “Biomas do Brasil: diversidade, saberes e tecnologias sociais”, a 13ª edição do Circuito de Ciências busca incentivar nos estudantes da rede pública do Distrito Federal o interesse pelas ciências. Na última quinta-feira (5), foi a vez de o Gama realizar a sua etapa regional. O evento ocorreu na sede da Coordenação Regional de Ensino (CRE) e contou com a apresentação de 33 projetos criativos e inovadores de autoria dos alunos, com a orientação de seus professores. O Circuito de Ciências é um espaço de aprendizado dinâmico que celebra a curiosidade e o potencial transformador da educação científica nas escolas públicas do DF | Foto: Bruno Grossi/SEEDF Durante a etapa regional, foram recebidos cerca de 1.200 visitantes de todas as escolas públicas do Gama, entre alunos e comunidade local.  Os melhores projetos apresentados participarão da etapa distrital. Um dos objetivos do Circuito de Ciências é transformar as escolas em ambientes que promovam a exploração científica e a aprendizagem ativa, com atividades práticas que aplicam os conceitos científicos em situações reais. A coordenadora da Regional do Gama, Cássia Maria Marques, explicou que a etapa regional do circuito foi organizada ao longo de três meses, mas o tema foi trabalhado o ano todo, com a realização das feiras de ciências nas escolas. “Daqui podem sair cientistas, pois esse projeto leva aos estudantes uma noção do que significa ser protagonista, ser agente social, participar de projetos que serão válidos para o futuro, para a qualidade de vida das pessoas”, disse. “Eles têm orgulho de apresentar a sua escola, a sua ideia, o seu grupo. Quando eles apresentam o trabalho, vemos que é fruto de uma construção” Thaiane Valessa, chefe da Unidade de Educação Básica da Regional do Gama A etapa regional da 13ª edição do Circuito de Ciências ocorre em todas as regionais de ensino, e é seguida pela etapa distrital, com a competição do melhor projeto do DF. A banca examinadora, composta por mestres e doutores que não têm vínculo com as escolas, indicam os projetos que mais se destacaram em dez categorias, divididas entre as etapas e as modalidades de ensino ofertadas pela Secretaria de Educação (SEEDF). Educação infantil Neste ano, a regional do Gama expandiu de 23 para 33 os projetos participantes, de forma a abranger todas as etapas de ensino, desde a educação infantil até o ensino médio. Thaiane Valessa, chefe da Unidade de Educação Básica (Unieb) da regional e uma das organizadoras da etapa, avalia que as feiras de ciências criam uma cultura de empoderamento e pertencimento aos alunos. “Eles têm orgulho de apresentar a sua escola, a sua ideia, o seu grupo. Quando eles apresentam o trabalho, vemos que é fruto de uma construção. Esse ano temos a educação infantil aqui, anos iniciais, com a representatividade de todas as etapas de ensino. Os pequenininhos estão aí, o que é ótimo, pois já inicia uma educação precoce, e eles entendem que ciências não é coisa só para adultos”, celebra Thaiane. Engajamento O evento é um espaço de aprendizado dinâmico, que celebra a curiosidade e o potencial transformador da educação científica nas escolas públicas do Distrito Federal. Ao final da etapa regional, de 23 de agosto a 15 de setembro, cada CRE deve encaminhar os três melhores trabalhos por modalidade para participar da mostra distrital, a ser realizada em novembro. A estudante Mariana Alves Silva, 16 anos, do Centro Educacional (CED) 8 do Gama, falou sobre os trabalhos da escola. “Nossos projetos foram iniciados na química. Um é sobre o etanol. Mostramos como é sua extração e síntese, a partir do caldo de cana. O outro é sobre a extração e o uso de essências de citronela no combate à dengue. Fomos visitar casas na vizinhança e vimos onde estavam os focos de dengue, e a citronela foi usada para espantar o Aedes aegypti, vetor da doença”, explicou. Mariana conta que o circuito foi importante para promover o contato com a ciência, além de divulgar projetos que visam melhorar a qualidade de vida da comunidade. “É muito importante porque a gente tem um contato com a ciência na prática, nas nossas próprias vidas. Vimos que a gente pode fazer alguma coisa para ajudar a combater a dengue, por exemplo”, ressaltou. No Gama, a etapa regional do circuito foi realizada na sede da Coordenação Regional de Ensino e contou com a apresentação de 33 projetos criativos | Foto: Jotta Casttro/SEEDF Outra participante do Circuito de Ciências foi Daniele Alves, 16 anos, que estuda no Centro de Ensino Médio Integrado do Gama (Cemi). “De certa forma, antes eu via a ciência como algo desinteressante. Mas fazendo esse trabalho, mesmo ele sendo meio cansativo, vi que pode ser algo bem interessante, porque ele prepara a gente para o futuro”, contou. A estudante apresentou um projeto sobre prevenção ao câncer de mama e disse que as propostas interventivas são muito úteis, pois visam trazer soluções para a sociedade. “Acredito que as grandes revoluções ocorreram realmente quando foi feito algo novo, que é a proposta desses trabalhos científicos, inovar ou então aprimorar algo. Nós vamos fazer pesquisas que podem impactar a sociedade positivamente, pesquisando em áreas de alta relevância social”, concluiu Daniele.

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