Saiba como proceder em casos de desaparecimento de pessoas
A Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF) reforça à população a importância de agir corretamente e com rapidez diante do desaparecimento de uma pessoa. A adoção imediata de medidas e o fornecimento de informações completas às autoridades são fatores fundamentais e decisivos nas primeiras horas, que são essenciais para o sucesso das buscas. Não é necessário esperar 24 horas para comunicar um desaparecimento. A orientação correta é que, ao perceber a quebra repentina da rotina de uma pessoa — independentemente da idade —, o familiar ou responsável acione a Polícia Militar pelo número 190 ou procure a delegacia mais próxima para registrar o boletim de ocorrência (BO). “A forma como a família age nas primeiras horas pode definir o desfecho do caso. Por isso, reforçamos que o registro seja feito imediatamente e da maneira mais completa possível”, orienta o secretário de Segurança Pública do DF, Sandro Avelar. As ações coordenadas da SSP-DF têm colocado o Distrito Federal em posição de destaque no enfrentamento a casos de desaparecimento de pessoas | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília No registro, é fundamental apresentar o máximo de informações possível: foto recente, características físicas, sinais particulares, roupas usadas, condições médicas ou emocionais, último local onde a pessoa foi vista, além de dados sobre celular, redes sociais e contexto do desaparecimento. Quanto mais detalhado for o relato, maiores as chances de localização rápida. “O registro pode ser feito em qualquer delegacia e também pela Delegacia Eletrônica”, informa o porta-voz da Polícia Civil do DF, Lúcio Valente. A Secretaria também alerta sobre os riscos da exposição indevida de informações nas redes sociais. A divulgação de fotos da pessoa desaparecida pode ser útil, desde que feita com responsabilidade. Dessa forma, as fotos divulgadas no perfil são aquelas enviadas pelas delegacias em que os registros foram feitos. Acesse aqui o canal oficial de desaparecidos no Distrito Federal. Alerta Não se deve compartilhar números de telefone da vítima ou de familiares, para evitar golpes e preservar a segurança. O ideal é sempre orientar que qualquer informação seja levada diretamente à delegacia responsável. “É fundamental que a família e amigos divulguem informações em conformidade com as autoridades policiais, para que eles não acabem sendo vítimas de golpes, chantagens e extorsões”, completa Avelar. [LEIA_TAMBEM]Reencontro Outro ponto importante é a comunicação do reencontro. Quando a pessoa é localizada — seja por contato direto com a família ou por ação das forças de segurança — é necessário informar à autoridade policial para que o boletim seja atualizado. Isso evita duplicidade de esforços, encerra formalmente a ocorrência e contribui para a produção de dados precisos sobre os casos de desaparecimento. “Estamos promovendo uma política pública humanizada e integrada, que inclui desde ações preventivas até o apoio jurídico e psicológico às famílias. Mas essa atuação só é efetiva quando a população compreende a importância do registro imediato e da colaboração com os órgãos oficiais”, destaca o subsecretário de Integração de Políticas em Segurança Pública, Jasiel Fernandes. DF tem alto índice de 98% de localização de pessoas desaparecidas As ações coordenadas da SSP-DF têm colocado o Distrito Federal em posição de destaque no enfrentamento a esse tipo de ocorrência. De acordo com o primeiro Anuário de Segurança Pública do DF, lançado pelo GDF em julho, o DF atingiu a marca de 98% de localização de pessoas desaparecidas — um dos índices mais altos do país. Além disso, o tempo médio para registro da ocorrência caiu de 148 horas, em 2023, para 122 horas em 2024, o que representa uma redução de 18% e reforça a eficiência do modelo adotado. Entre os principais avanços, estão a criação da Rede de Atenção Humanizada de Pessoas Desaparecidas, o protocolo Sinal de Busca Imediata — que compartilha a imagem da pessoa com mais de 30 órgãos assim que o BO é registrado — e o cadastro distrital de desaparecidos no Instagram, fruto de parceria com a empresa Meta, que amplia o alcance da divulgação em um raio de até 160 km. *Com informações da SSP-DF
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Achados e perdidos no Carnaval: saiba como recuperar documentos e objetos depois da folia
Entre os confetes e serpentinas, algo pode se perder no Carnaval, seja um documento, seja outros objetos valiosos – que podem até ser furtados durante a folia. Quando isso acontece, é essencial seguir alguns caminhos que os órgãos públicos já têm disponíveis para a recuperação e a segurança dos dados perdidos. Perdeu algum documento em meio à diversão do Carnaval? Primeiro passo é o registro de um Boletim de Ocorrência, o que pode ser feito online ou em delegacia | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília O primeiro passo é registrar um Boletim de Ocorrência (BO), fundamental para formalizar a perda ou roubo. No processo, será necessário solicitar a segunda via dos documentos que foram perdidos e alertar sobre possíveis fraudes. Para isso, a vítima pode ir à delegacia física mais próxima ou realizar o comunicado pelo portal online da Polícia Civil. O próximo passo, no caso de perda de documentos, é solicitar a segunda via dos papéis. Para isso, é necessário entrar em contato com a instituição responsável pela emissão do documento, como o Departamento de Trânsito (Detran-DF) para a Carteira Nacional de Habilitação (CNH), a Polícia Civil para a Carteira de Identidade ou o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) para o Título de Eleitor. É importante lembrar que, no caso de extravio, o BO pode ser necessário para dar início ao processo de solicitação de uma segunda via. É possível agendar, no site da Polícia Civil, para fazer uma nova via da carteira de identidade | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília O diretor do Instituto de Identificação da PCDF, Ruben Sérgio Veloso, destaca que, ao registrar o BO, é importante incluir detalhes como quais objetos ou documentos foram perdidos, como RG, CPF, CNH ou cartão de crédito – e, se possível, detalhar a data e o local do ocorrido. “Quem achar um documento também pode entregá-lo numa delegacia móvel que está na Cidade Policial, na Torre de TV. Com a identificação em mão, os policiais conseguem contatar o dono e devolver”, orienta. Achados e perdidos A segurança da folia foi reforçada este ano. Além da tradicional Cidade da Segurança Pública, montada na Torre de TV, mais de 5,7 mil profissionais foram mobilizados para garantir que o clima seja só de diversão. O resultado pode ser comprovado com números: balanço parcial da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF) aponta redução de 51% na média diária de registros policiais, no comparativo com o ano passado. “Nossa orientação é acessar o aplicativo Metrô DF e já informar a perda. Por lá, o usuário descreve o que foi perdido, as equipes do Metrô-DF buscam pelo objeto no sistema e o status da busca será atualizado no app, onde a pessoa recebe a notificação” Renato Avelar, superintendente de Operação do Metrô-DF Além disso, durante o feriado de Carnaval, a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) estará funcionando normalmente, com atendimento 24 horas. As 31 delegacias do DF operam em regime de plantão, assim como as delegacias especializadas como a Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam I e II) e a Delegacia da Criança e do Adolescente (DCA). Para casos de flagrante delito, as Centrais de Flagrante estarão disponíveis nas unidades da 1ª DP, 5ª DP, 6ª DP, entre outras. Há, ainda, o Posto Central de Objetos Achados e Perdidos (Pcoap) da Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô-DF), que guarda cerca de 8 mil objetos e documentos por ano. Para facilitar a localização de itens perdidos, a companhia implementou uma nova ferramenta no aplicativo Metrô-DF, disponível para download gratuito nos sistemas da Apple ou Android. O app agora oferece uma seção específica para que o usuário registre a perda de um objeto ou documento, onde deve informar a data aproximada, a estação onde acredita que ocorreu a perda e uma descrição detalhada do item. Mesmo que a informação não esteja completamente precisa, os colaboradores do Metrô farão a busca no sistema para verificar se há algum item registrado com características semelhantes. “Nossa orientação é acessar o aplicativo Metrô-DF e já informar a perda. Por lá, o usuário descreve o que foi perdido, as equipes do Metrô-DF buscam pelo objeto no sistema e o status da busca será atualizado no app, onde a pessoa recebe a notificação”, explica o superintendente de Operação do Metrô-DF, Renato Avelar. Se o objeto ou documento for localizado, o usuário poderá retirá-lo no Posto de Achados e Perdidos, apresentando alguma documentação de identificação civil com foto para comprovar a propriedade do item.
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Registros de ocorrências têm impacto nos bons resultados das políticas de segurança pública
Nos últimos anos, o Distrito Federal tem vivenciado a redução dos índices criminais. A queda é resultado de ações para combater e coibir a criminalidade e a violência na cidade. Um dos mecanismos essenciais nesse processo são os dados estatísticos provenientes dos boletins de ocorrência registrados na Polícia Civil, usados para mapear manchas criminais e elaborar políticas públicas para prevenção de crimes. Por esse motivo, todo e qualquer ato criminoso, independentemente da gravidade, deve ser comunicado às autoridades de segurança por meio do registro. Segundo a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), entre janeiro e maio deste ano, furto em veículo, roubo a transeunte, tráfico de drogas e uso e porte de drogas foram as ocorrências mais registradas nos boletins. “A Segurança Pública é feita com inteligência e manchas criminais e, para isso, o boletim de ocorrência é importantíssimo”, ressalta o secretário-executivo da SSP, Alexandre Patury | Foto: Paulo H. Carvalho/ Agência Brasília “A Segurança Pública é feita com inteligência e manchas criminais e, para isso, o boletim de ocorrência é importantíssimo. Se uma pessoa é furtada ou roubada e não registra a ocorrência, isso fica oculto. Sem esse registro, a criminalidade continua atuando e os crimes acontecendo. Temos que quebrar com esse padrão. E, para isso, o boletim é essencial”, destaca o secretário-executivo de Segurança Pública, Alexandre Patury. O boletim de ocorrência coleta e reúne informações sobre crimes, acidentes, desaparecimentos de pessoas ou outros fatos relevantes. É a partir do BO – como é popularmente conhecido o documento – que atos criminosos se tornam de conhecimento dos órgãos de segurança pública e passam a ser investigados com a instauração do inquérito policial. “É fundamental que as pessoas registrem qualquer crime de que sejam vítimas, mesmo aqueles que consideram de menor gravidade, para que o governo possa identificar padrões e tendências” Brenda Limongi, delegada-adjunta “É fundamental que as pessoas registrem qualquer crime de que sejam vítimas, mesmo aqueles que consideram de menor gravidade, para que o governo possa identificar padrões e tendências, auxiliando na elaboração das políticas públicas de segurança”, destaca a delegada-adjunta da Delegacia Eletrônica da PCDF, Brenda Limongi. “É dessa forma que o governo tem condições de mapear os locais de maior incidência de determinados delitos, bem como tem a possibilidade de tomar conhecimento dos indivíduos que mais cometem crimes em determinada região, investindo em pesquisas e direcionando os recursos para as áreas mais afetadas.” Como registrar O cidadão pode registrar a ocorrência presencialmente, em qualquer delegacia de polícia, ou virtualmente, por meio do site da Delegacia Eletrônica. O mecanismo online tem o objetivo de proporcionar comodidade e minimizar os transtornos à população. Na Delegacia Eletrônica, os delitos estão elencados em 14 quadrantes, entre eles estelionato, fraudes e apropriações, extravio/perda, furtos e roubos. Para a comunicação dos crimes, é preciso informar dados da vítima e do suspeito, se houver. Se não, deve ser disposto o maior número de informações possíveis para identificação do criminoso. Também é solicitada uma narração objetiva dos fatos, com elementos que possam levar à investigação, como o local exato onde o crime ocorreu.
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Familiar desaparecido? Saiba quais providências você deve tomar
O que fazer se um familiar ou amigo desaparecer? Quando e qual autoridade comunicar? Casos de desaparecimento geram inúmeras apreensão em familiares, que muitas vezes não sabem exatamente como agir. Confira orientações da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) sobre como proceder em casos de desaparecimento. O registro de desaparecimento pode ser feito em qualquer delegacia de polícia, ou pela Delegacia Eletrônica | Foto: Divulgação/SSP A primeira orientação da corporação é que não é preciso aguardar 24 horas para comunicar o desaparecimento de alguém. A recomendação é procurar a delegacia de polícia mais próxima e registrar um boletim de ocorrência. [Olho texto=”Ao fazer a ocorrência, é importante fornecer o máximo de informações na delegacia, como o número do telefone celular do desaparecido e, se possível, o IMEI do aparelho (informado na caixa do produto). Com a numeração, é possível rastrear a localização do aparelho” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] “Antigamente havia um prazo de espera, com um tempo razoável, mas isso não existe mais. A partir do momento em que a pessoa percebe uma quebra dos costumes, um descumprimento da rotina do desaparecido, ela já pode ir à delegacia mais próxima e noticiar o fato, independentemente do local em que mora”, explica o delegado-chefe da 6ª Delegacia de Polícia do Paranoá, Ricardo Viana. Os registros podem ser feitos também pela Delegacia Eletrônica. Nesse caso, é necessário informar as características da pessoa desaparecida com a maior riqueza de detalhes e, se possível, anexar uma fotografia recente ao registro de ocorrência. Segundo a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), ao fazer a ocorrência também é importante fornecer o máximo de informações na delegacia, como o número do telefone celular do desaparecido e, se possível, a IMEI (International Mobile Equipment Identity, ou Identificação Internacional de Equipamento Móvel, informada na caixa do produto). Com essa numeração é possível rastrear a localização do aparelho. [Olho texto=”“Qualquer pessoa que tenha convívio com o desaparecido pode comparecer à delegacia. Se identificou que houve uma quebra de hábito, a pessoa não atende as ligações, pode noticiar o fato”” assinatura=”Ricardo Viana, delegado” esquerda_direita_centro=”esquerda”] De acordo com o delegado Ricardo Viana, qualquer pessoa pode registrar o desaparecimento de outra, não precisando necessariamente ser um familiar e um responsável. “Qualquer pessoa que tenha convívio com o desaparecido pode comparecer à delegacia e noticiar o fato. Se identificou que houve uma quebra de hábito, a pessoa não atende as ligações, pode noticiar o fato”, orienta o delegado. O delegado ressalta que a maioria dos casos de desaparecimento no DF tem uma rotina, e muitas vezes as ocorrências de desaparecimento se resolvem por si só. “É um filho ou filha que esqueceu de avisar os responsáveis de que não retornaria na hora prevista ou foi o celular que acabou a bateria e o companheiro se preocupou por não ter notícia da parceira. Assim, é comum que a Polícia Judiciária, após o registro, entre em contato com o comunicante da ocorrência no intuito de saber se o então desaparecido já se faz presente”, explica Viana. Com a resposta positiva sobre a localização do envolvido, ocorrências desse tipo são arquivadas. É importante, nesses casos, o denunciante ir até a delegacia para dar baixa no registro de ocorrências. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Caso a vítima não apareça, a polícia inicia a investigação com buscas em toda a rede de hospitais e Instituto Médico-Legal (IML). O objetivo é localizar pessoas que possam ter dado entrada nesses lugares sem consciência, vítimas de acidente ou após o falecimento. A partir daí, um inquérito policial é aberto para investigar se houve crime. “Começa uma investigação com quebra do sigilo de dados e das comunicações telefônicas, com avaliação dos hábitos das pessoas. É importante ressaltar que ocorrências desse tipo não prescrevem”, finaliza Ricardo Viana. A PCDF realiza trabalho técnico de simulação da progressão de idade (envelhecimento facial) por meio do Instituto de Identificação. As imagens produzidas são divulgadas no site da corporação, auxiliando na localização das pessoas desaparecidas. O Distrito Federal registrou no ano de 2022 o desaparecimento de 2.400 pessoas. A maioria dos desaparecidos, 35%, estão na faixa de 31 a 50 anos e 76% é do sexo masculino. Os dados são do relatório da Secretaria de Segurança Pública do DF divulgado em abril. Na maioria dos casos, 67% do total de desaparecidos em 2022, ou seja 1.609, foram localizados entre janeiro de 2022 e 26 de janeiro de 2023. Confira aqui o balanço das ocorrências de desaparecimento e localização de pessoas no DF referente ao ano de 2022.
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IgesDF alerta para golpes em nome do Hospital de Base
Desde ontem, famílias de cinco pacientes da UTI coronariana do Hospital de Base foram contatadas por golpistas pedindo dinheiro para realização de exames ou procedimentos que não seriam oferecidos pelo SUS. [Olho texto=”Pessoas que forem eventualmente contatadas por golpistas devem procurar a Polícia Civil para registrar boletim de ocorrência” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Os golpistas fornecem o nome do paciente e pedem urgência na transferência de recursos, em nome de um suposto laboratório particular. Uma das famílias transferiu R$ 1.250. O IgesDF esclarece que não solicita nenhum tipo de pagamento para realização de consultas, exames, procedimentos ou tratamentos em suas unidades. Os atendimentos prestados no Hospital de Base, no Hospital Regional de Santa Maria e nas 13 unidades de Pronto Atendimento (UPAs) são inteiramente gratuitos, custeados pelo SUS. O IgesDF informa ainda que as pessoas que forem eventualmente contatadas por golpistas devem procurar a Polícia Civil para registrar boletim de ocorrência. *Com informações do IgesDF
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