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boletim epidemiológico

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DF tem queda de 32% nos casos de covid-19 em uma semana

Novo boletim epidemiológico de covid-19, divulgado nesta terça-feira (2), aponta que houve redução de 32% nos casos da doença em relação à semana anterior. O levantamento da Secretaria de Saúde (SES-DF), contudo, mostra que, entre 24 e 30 de março, foram registradas 455 novas ocorrências no Distrito Federal. A SES-DF disponibiliza a vacina de covid-19, de segunda-feira a sexta-feira, em diversos pontos de vacinação para grupos prioritários | Foto: Divulgação/Agência Saúde-DF Na última semana, foram notificados cinco óbitos por covid-19. Desses, três foram de pacientes residentes no DF, um de Goiás e outro de Minas Gerais. Os cinco pacientes apresentavam comorbidades. Uma dessas mortes ocorreu em dezembro do ano passado e as outras quatro foram em 2024. Duas vítimas tinham mais de 80 anos. Desde o início da pandemia até 30 de março deste ano, a capital federal já registrou quase um milhão de casos de covid-19 (942.496). Desse total, 929.763 (98,6%) estão recuperados e 11.995 (1,3%) evoluíram para óbito. A maior parte dos casos (837.970 ou 88,9%) foram em residentes do DF; os outros 60.354 (6,4%) são de outros estados. Os municípios do Entorno respondem pela maior proporção das ocorrências, com 44.638 (4,7%). Prevenção A SES-DF disponibiliza a vacina de covid-19, de segunda-feira a sexta-feira, em diversos pontos de vacinação para grupos prioritários. Quem nunca tomou poderá iniciar o esquema vacinal primário (D1 + D2) ou completá-lo com a monovalente ou bivalente. Em busca de aumentar a proteção, o Ministério da Saúde decidiu incluir as doses de covid-19 no calendário nacional de vacinação infantil. A faixa etária é de 6 meses a 4 anos de idade. *Com informações da SES-DF

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DF ocupa segundo lugar no ranking de consumo excessivo de álcool no Brasil

No Distrito Federal, um em cada quatro indivíduos apresentou consumo abusivo de bebidas alcoólicas no ano passado, conforme dados do boletim epidemiológico mais recente da Secretaria de Saúde (SES-DF) sobre o tema. O resultado corresponde ao período de 2019 e 2023 e posiciona a unidade da federação no segundo lugar do ranking de ingestão excessiva por habitantes das capitais do Brasil, atrás apenas de Salvador, com 28,9% ante os 25,7% da população distrital. No Distrito Federal, entre 2016 e 2021, ocorreram 3.227 óbitos por causas plenamente atribuíveis ao álcool. As fatalidades são predominantes no sexo masculino – 91% das mortes em 2021 | Foto: Divulgação/Detran-DF A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera que a dependência em drogas lícitas ou ilícitas é uma doença. O uso indevido de substâncias como álcool, cigarro, crack e cocaína é um problema de saúde pública e também um fator de risco associado às doenças e agravos não transmissíveis, que englobam acidentes e violência – as principais causas de morbimortalidade em todo o mundo. Vinte de fevereiro é marcado como o Dia Nacional de Combate às Drogas e ao Alcoolismo, oportunidade em que é lançado um olhar para as ações capazes de minimizar o consumo e prevenir as doenças e os agravos não transmissíveis. “O tratamento é a longo prazo. O importante é a constância”, destaca Tadeu da Silva, 51 anos, assistido pelo Caps AD II de Santa Maria – Flor de Lótus, desde fevereiro de 2022 | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Alcoolismo Estima-se que o álcool seja responsável por mais de três milhões de mortes por ano em todo o mundo, correspondente a 5,3% do total de óbitos – uma dentre 20 ocorrências fatais, de acordo com a OMS. No DF, entre 2016 e 2021, ocorreram 3.227 mortes por causas plenamente atribuíveis ao álcool, alcançando a taxa de 23,9 óbitos por 100 mil habitantes no último ano. As fatalidades são predominantes no sexo masculino – 91% das mortes em 2021. Estudos destacam a relevância dos fatores genéticos na transmissão da vulnerabilidade às dependências. Nesses casos, o desenvolvimento do transtorno é resultado da associação de condições biológicas hereditárias a situações ambientais ao longo da vida. A enfermeira Angelita Bandeira, integrante da equipe do Centro de Atenção Psicossocial para tratamento de Álcool e outras Drogas (Caps AD) II de Santa Maria – Flor de Lótus, destaca que qualquer pessoa está suscetível à dependência química. “Em muitas situações, a diferença está em ser exposto ou não à tal substância”, afirma. O DF conta com sete Centros de Atenção Psicossocial para tratamento de Álcool e outras Drogas, sendo dois com funcionamento 24 horas, incluindo fins de semana e feriados | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Tadeu da Silva, 51, percorre os espaços do Caps AD II de Santa Maria com desenvoltura. Vestido com calça e camisa social coberta por uma jaqueta de veludo estava pronto para ir ao cinema “com a turma”. Ele acabava de sair da reunião do grupo Análise – destinado à partilha e reflexões sobre as experiências pessoais dos integrantes. “Hoje estou aqui ‘arrumadinho’, mas não cheguei ao centro assim”, declara. Antes de ingressar no Caps Flor de Lótus, em fevereiro de 2022, inúmeras foram as tentativas de enfrentar a dependência do álcool. Percebendo os resultados alcançados por si e pelos colegas, o morador de Santa Maria buscou dedicar-se totalmente ao tratamento neste ano. Frequentador da unidade de saúde por até quatro vezes na semana, faz questão de frisar: “O tratamento é a longo prazo. Não posso dizer que é como um passe de mágica, que você ficará bom de um dia para o outro. Essa doença não tem cura. Não existe um remédio para a dependência química. O importante é a constância.” Com a garantia de máxima confidencialidade, as UBSs oferecem um ambiente seguro para tratamento | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Diante das dificuldades, encontrou no serviço especializado de saúde mental da Secretaria de Saúde (SES-DF) o suporte fundamental para as suas conquistas. “Eu disse em uma reunião para toda a equipe que eles acreditaram em mim quando nem eu mesmo estava mais acreditando”, relata com gratidão. O zelo ao paciente assistido, à história de cada indivíduo, é um dos cuidados da equipe multiprofissional da Rede de Atenção Psicossocial. “Apesar de ser uma doença, enxergamos a dependência química também como um sintoma: o reflexo de uma longa trajetória pessoal. Às vezes, ela surge por um histórico inteiro de abusos, negligências… No começo, a droga é tida como um remédio; mas logo passa a ser a causa de todo o tipo de prejuízo”, argumenta Bandeira. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Rede de atendimento à população A SES-DF oferece um amplo atendimento aos pacientes que sofrem com dependência de álcool e drogas. Nas unidades básicas de saúde (UBSs), é possível encontrar acompanhamento de profissionais da Estratégia Saúde da Família (ESF), como médicos, enfermeiros, psicólogos, nutricionistas, farmacêuticos, dentre outros especialistas, para acompanhamento de enfermidades que possam ter sido desenvolvidas em decorrência do abuso dessas substâncias. Para a coordenadora de Atenção Primária à Saúde (APS), Sandra Araújo de França, as UBSs são um ambiente seguro e confiável para buscar auxílio. “Com a garantia de máxima confidencialidade, as unidades oferecem um espaço para estratégias personalizadas, integrando a gestão do álcool e contribuindo na construção de comunidades mais saudáveis e resilientes”, explica. Caso seja identificada a necessidade de tratamento mais intenso, é realizado o encaminhamento a um Caps AD, que atende jovens a partir de 16 anos. O DF conta com sete dessas unidades, sendo duas com funcionamento 24 horas, incluindo fins de semana e feriados, localizadas em Ceilândia e no Setor Comercial Sul. As demais, com atendimentos diários, ficam no Guará, Santa Maria, Sobradinho, Itapoã e Samambaia. *Com informações da SES-DF

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DF registra aumento em casos de dengue e de atendimentos a pacientes

Novo boletim epidemiológico de dengue no Distrito Federal, com dados até 20 de janeiro, mostram um total de 16.079 casos prováveis notificados, um aumento de 646,5% frente ao mesmo período do ano passado. Até o momento, Ceilândia aparece como a região administrativa com maior incidência (3.963 casos), seguida por Sol Nascente/Pôr do Sol (1.110), Brazlândia (1.045) e Samambaia (997). Mais um óbito por dengue foi confirmado, totalizando três em 2024. [Olho texto=”“Em todas as tendas, temos uma unidade de resgate do Corpo de Bombeiros que faz a remoção do paciente até o hospital, se houver necessidade de internação”” assinatura=”Lucilene Florêncio, secretária de Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] Em paralelo, aumentam também os números de acolhimento à população: em apenas três dias, de 20 a 22 de janeiro, ocorreram 7.569 atendimentos em unidades básicas de saúde (UBSs) e nas tendas montadas junto a nove administrações regionais. Desse total, 3.678 foram nas tendas e 3.891 nas UBSs. Mais de duas mil pessoas receberam hidratação venosa – o primeiro tratamento para a dengue. “A população está procurando tenda e UBS no momento certo”, afirma a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. A gestora lembra ainda que, da rede de 176 UBSs disponíveis, 11 funcionam de segunda a sexta-feira em horário ampliado, das 7h às 22h; 52 abrem aos sábados, das 7h às 12h; e cinco estão em funcionamento aos sábados e domingos, das 7h às 19h. A lista com endereços está disponível no site da Secretaria de Saúde (SES). Tendas montadas ao lado de nove administrações regionais reforçam o acolhimento de pacientes com sintomas leves da doença | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF As tendas e as UBSs são indicadas a pacientes que estejam com sintomas leves da dengue, como dor de cabeça e no corpo, prostração, febre, manchas vermelhas na pele e dor atrás dos olhos. Já os hospitais e as unidades de pronto atendimento (UPAs) são voltados a quem tem sinais de alarme, como dor abdominal intensa e contínua, náusea, vômitos persistentes e sangramento de mucosas, entre outros indicativos. A Secretaria de Saúde trabalha com planejamento para acionar os recursos necessários, conforme a necessidade do período. Nesta terça-feira (23), por exemplo, uma das ações é elevar o giro de leitos nos hospitais para garantir reservas a eventuais casos graves. “Em todas as tendas, temos uma unidade de resgate do Corpo de Bombeiros que faz a remoção do paciente até o hospital, se houver necessidade de internação”, explica a gestora de Saúde. A hidratação é o principal tratamento a pacientes com sintomas leves de dengue, sendo desaconselhável a automedicação [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os insumos, garante a secretária, estão garantidos. Na rede, há disponibilidade de cerca de 76,8 mil testes e mais 180 mil estão em aquisição. O Laboratório Central de Saúde Pública do Distrito Federal (Lacen-DF) atingiu a marca de 500 testes processados por dia. Já estoques de medicamentos e materiais, como sais de reidratação, foram foco de um contrato de R$ 20 milhões com o Consórcio Brasil Central para assegurar o fornecimento na rede pública do DF. Avançam também as ações de Vigilância Ambiental para combater as larvas do Aedes aegypti, e do fumacê, voltado aos mosquitos já adultos, sempre com aplicação das 4h às 6h e das 17h às 19h. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal

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Trabalho de combate à dengue de porta em porta em Santa Maria

O Governo do Distrito Federal (GDF) segue traçando medidas estratégicas na tentativa de frear o aumento no número de casos de dengue. Depois de ampliar o atendimento nas unidades básicas de saúde (UBSs) e de intensificar o trabalho realizado pelas equipes da Vigilância Ambiental em Saúde, uma força-tarefa foi montada nesta quinta-feira (18) em Santa Maria. Por lá, 50 agentes bateram de porta em porta para identificar e erradicar focos do mosquito Aedes aegypti. Nas visitas que fizeram na RA, agentes da Vigilância Ambiental encontraram uma piscina com grande quantidade de larvas do Aedes aegypti. A moradora recebeu orientações da equipe, que vai voltar ao local para verificar se as medidas foram tomadas | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília De acordo com o Boletim Epidemiológico elaborado pela Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF), Santa Maria foi uma das cinco regiões que mais tiveram casos confirmados de dengue no DF. Entre 31 de dezembro do ano passado até 6 de janeiro, a cidade teve 56 registros da doença. A força-tarefa para combater o mosquito contou com a participação de aproximadamente 50 agentes de diversos órgãos do GDF. “Nós temos agentes de vigilância ambiental trabalhando junto com agentes comunitários de saúde, médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e fisioterapeutas. A equipe da força-tarefa é multidisciplinar porque todos nós devemos abraçar essa causa”, afirmou a chefe do núcleo de vigilância ambiental de Santa Maria, Suely Duarte. As visitas na cidade ocorreram nas quadras 307 e 207, incluindo o comércio local, com o objetivo não só de acabar com os focos do mosquito, mas de promover a educação e a conscientização entre os moradores. Em uma das vistorias nas residências, os agentes encontraram uma piscina com grande quantidade de larvas do Aedes aegypti. “A administração trabalha para reduzir focos em área pública, como descarte irregular de lixo e entulho, mas, se a população não fizer sua parte, o nosso trabalho não é o suficiente para combater o mosquito”, diz o administrador regional de Santa Maria, Josiel França “Encontramos essa piscina com muita água acumulada e há dias sem tratamento. A moradora foi orientada a acabar com toda a água da piscina, lavar as bordas e vedar para não acumular mais nada dentro. Nós iremos voltar aqui amanhã para verificar se as medidas foram tomadas”, explicou Karina Raquel Veras, agente de Vigilância Ambiental em Saúde. “Se cada fêmea é capaz de colocar entre 200 e 400 ovos, quantos mosquitos já não devem estar voando por aí vindos desta piscina? É responsabilidade do morador ter esse cuidado”, concluiu. Após o contato com o proprietário do lote, os vigilantes aplicaram o comprimido solúvel em água capaz de interromper o ciclo do mosquito. Além disso, foi aplicado o fumacê em outros pontos da casa. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Diariamente as equipes da Vigilância Ambiental visitam cerca de 25 residências em pontos estratégicos onde há a notificação de casos confirmados. O objetivo maior é conscientizar os moradores para que eles tomem os cuidados necessários para não colocar em risco a saúde da vizinhança. “Pedimos de forma muito insistente para que os moradores deixem que esses funcionários entrem em suas casas para que eles verifiquem e orientem. A administração trabalha para reduzir focos em área pública, como descarte irregular de lixo e entulho, mas, se a população não fizer sua parte, o nosso trabalho não será suficiente para combater o mosquito”, defendeu o administrador regional de Santa Maria, Josiel França.

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Corpo de Bombeiros tem 300 alunos treinados para o combate à dengue

A Secretaria de Saúde (SES-DF), por meio da Diretoria de Vigilância Sanitária (Dival), capacitou os 300 alunos bombeiros que participam de ações de enfrentamento à dengue nas regiões administrativas (RAs). O último Boletim Epidemiológico de dengue apresentou um aumento de 207% nos casos e os alunos praças e oficiais realizarão vistorias domiciliares em busca de focos do mosquito transmissor da doença. Durante o treinamento, representantes da Diretoria de Vigilância Sanitária do DF explicaram sobre o ciclo de vida do mosquito, principais pontos focais e as formas de combate | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Durante a capacitação, o subsecretário de Vigilância Sanitária do Distrito Federal, Divino Valero, ressaltou a importância de todos atuarem juntos no combate à doença. “Precisamos de todos, órgãos e população. O trabalho que vocês, bombeiros, vão realizar é importantíssimo, porque é um trabalho educacional”, ressaltou. De acordo com o gestor, a vistoria em cada uma das milhares de residências no DF é um grande desafio. Por isso, é preciso ter o apoio de outras instituições. “O DF tem aproximadamente um milhão de imóveis. É humanamente impossível estar em todas as residências o tempo todo. A parceria irá nos ajudar visitando as casas e orientando a população do que fazer, como fazer e porque fazer”, detalhou. De acordo com o subsecretário de Vigilância Sanitária, Divino Valero, é um desafio realizar a vistoria individual de cada moradia, sendo necessário o apoio de outras instituições Treinamento O treinamento foi realizado na Academia do Corpo de Bombeiros (CBMDF) no dia 12 de janeiro. Já no dia seguinte, os alunos atuaram nas quadras do P Sul, pela manhã, realizando as visitas e identificando os focos do mosquito da dengue. O coronel do Comando Especializado, Deusdete Vieira, reforçou a competência da instituição para atuação no combate à doença. “É um tipo de trabalho que todos nós não estaremos distantes, muito pelo contrário, é parte da nossa competência. Daremos todo apoio a um assunto de crucial importância”, afirmou o militar. A aluna do Curso de Formação de Praças, Angélica Félix, demonstrou entusiasmo com a missão de conscientização, que seria o primeiro contato com a população. “É muito importante ir de casa em casa e falar com os moradores. A dengue é um problema muito sério”, declarou. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Saúde em Ceilândia O P Sul, em Ceilândia, foi a primeira localidade do Distrito Federal a receber a força-tarefa para combate à dengue, no último sábado (13). Durante a ação, os alunos – praças e oficiais – acompanharam os agentes comunitários em saúde (ACS) e os agentes de vigilância ambiental em saúde (Avas) nas visitas, buscando possíveis focos. Baldes com água parada, latas, garrafas, pneus e caixas d’água recebiam atenção redobrada. Caso fosse necessário, eram aplicadas pastilhas larvicidas. Entre os dias 31 de dezembro e 6 de janeiro, o DF registrou 2.054 casos prováveis da doença. O Boletim Epidemiológico deste ano revelou o ranking de maior incidência da doença nas RAs: Ceilândia lidera com 172,66 casos/100 mil habitantes, em seguida aparece Varjão, com 142,5 casos/100 mil habitantes e Brazlândia, com 35,31/100 mil habitantes. Mas todas as áreas do DF registram moradores com casos prováveis. *Com informações da SES-DF

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Em combate à dengue, bombeiros fazem inspeções em Brazlândia

O Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) está realizando inspeções domiciliares em Brazlândia neste sábado (16) e domingo (17). As equipes concentram os trabalhos no Setor Tradicional da região administrativa, entre as quadras 1 e 29. O local apresentou muitos depósitos de aproveitamento de água das chuvas que, se mal armazenada, pode conter larvas do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya. Confira aqui o Boletim Epidemiológico nº 44. As inspeções domiciliares em Brazlândia ocorrem neste sábado e domingo no Setor Tradicional, entre as quadras 1 e 29 | Foto: Divulgação [Olho texto=”“Devido a esse aumento dos casos de dengue, a nossa comandante vem trabalhando junto à proteção civil no combate e prevenção, colocando equipes trabalhando aos sábados e domingos”” assinatura=”Capitão Nivaldo Ribeiro, do Corpo de Bombeiros Militar” esquerda_direita_centro=”direita”] De acordo com o capitão Nivaldo Ribeiro, os militares estão inspecionando as residências com o objetivo de erradicar focos de dengue e conscientizar a população sobre o alastro da doença. “Devido a esse aumento dos casos de dengue, a nossa comandante vem trabalhando junto à proteção civil no combate e prevenção, colocando equipes trabalhando aos sábados e domingos”, explica. Segundo o bombeiro, os trabalhos também foram feitos na semana passada, no Cruzeiro Velho. “A gente faz tratamento também e, quando possível, a gente acaba eliminando alguns depósitos que possam vir a se tornar criadores do mosquito”, destaca.

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Com testagem e tratamento imediato, DF reduz mortes por HIV em 21,6%

O coeficiente de mortalidade por aids no Distrito Federal diminuiu 21,6% em cinco anos. Divulgado nesta segunda-feira (27), o Informativo de Situação Epidemiológica do HIV e da Aids no DF – de 2018 a 2022 – aponta que o índice de óbitos por 100 mil habitantes caiu de 3,3 para 2,7 nesse período. O boletim mostra também redução nos casos de infecção pelo HIV e de aids: uma queda de 9,8 para 7,3 por 100 mil habitantes. Orientação da Secretaria de Saúde é fazer o teste e sempre se manter fora da exposição ao risco | Foto: Breno Esaki/Arquivo Agência Saúde A gerente de Vigilância de Infecções Sexualmente Transmissíveis da Na Secretaria de Saúde do DF (SES), Beatriz Maciel Luz, atribui a redução aos esforços do Sistema Único de Saúde (SUS), destacando a importância da testagem e do início imediato do tratamento em casos de diagnósticos positivos, medida fundamental para a queda no número de casos e de óbitos.  [Olho texto=”Ter HIV não é a mesma coisa que ter aids; segundo especialistas, muitas pessoas podem carregar o vírus e viver anos sem desenvolver a doença, mas há o risco de transmitirem a outras pessoas” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] “Além disso, há o esforço em manter a contínua dispensação do medicamento e, consequentemente, o tratamento adequado e contínuo a todas as pessoas vivendo com HIV, para que possam manter uma carga viral indetectável e não desenvolver a aids”, avalia a médica.  Ter HIV, lembra ela, não é a mesma coisa que ter aids. A especialista explica que muitas pessoas podem carregar o vírus e viver anos sem apresentar sintomas e sem desenvolver a doença. “Mas podem transmitir o vírus a outras pessoas pelas relações sexuais desprotegidas, pelo compartilhamento de seringas contaminadas ou de mãe para filho durante a gravidez e a amamentação, quando não tomadas as devidas medidas de prevenção”, alerta. Por isso, é sempre importante fazer o teste e se proteger em todas as situações. Jovens em risco O boletim epidemiológico é um alerta para o comportamento de jovens. No DF, a faixa etária de 20 a 29 anos representa uma média de 32,9% dos casos de aids, seguida por uma média de 28,9% entre pessoas de 30 a 39 anos. A faixa etária de 40 a 49 anos apresenta uma proporção média de 21,7%. As unidades básicas de saúde (UBSs), as policlínicas e os ambulatórios especializados compõem a rede de vigilância, prevenção e assistência ao HIV e à aids. Nesses locais da rede pública do DF estão disponíveis diversas estratégias de prevenção combinada. [Numeralha titulo_grande=”15 mil ” texto=”Número aproximado de pessoas que, atualmente, recebem medicamentos da rede pública para tratamento ” esquerda_direita_centro=”esquerda”] É possível contar, nessas unidades, com fornecimento de preservativos e gel lubrificante, medicamentos para profilaxia pós-exposição (PEP) ao HIV (quando uma pessoa teve uma situação de risco nas últimas 72 horas), medicamentos para profilaxia pré-exposição (PrEP, destinada a pessoas com risco frequente, que usarão diariamente um medicamento para evitar contrair o vírus) e os medicamentos para tratamento das pessoas vivendo com HIV/Aids. O técnico de vigilância em HIV e aids Sérgio D’Ávila afirma que, atualmente, cerca de 15 mil pessoas recebem medicamentos para tratamento na rede da SES-DF. “A implementação da PrEP tem crescido significativamente, com 3.239 pessoas cadastradas recebendo medicamentos para prevenir o HIV”, aponta. Acesse no site da Secretaria os locais onde ocorre o fornecimento de PrEP. Prevenção [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Em dezembro, haverá ações da SES em todo o DF em alusão ao mês de luta e prevenção contra o HIV e a aids. A campanha Dezembro Vermelho começará na sexta-feira (1º/12), Dia Mundial da Luta contra a Aids, para orientar a população sobre a importância da prevenção à infecção pelo vírus HIV, causador da doença, e do diagnóstico precoce para melhor qualidade de vida. Já no sábado (2/12), a ação será no Parque da Cidade, com oferta de testagem e aconselhamento. E, em 6 de dezembro, o Centro Cultural Renato Russo receberá uma oficina de prevenção com a participação do médico e comunicador Jairo Bouer e outros convidados. Na ocasião, ocorrerá um diálogo aberto com os jovens da rede pública de educação do DF. Onde buscar tratamento Confira abaixo locais que oferecem atendimento. ? Centro Especializado em Doenças Infecciosas (Cedin – antigo Hospital Dia da Asa Sul) ? Policlínicas de Taguatinga, Ceilândia, Planaltina, Paranoá, Gama e Lago Sul ? Ambulatórios de infectologia dos hospitais de Base, Regional de Santa Maria (HRSM), Regional de Sobradinho (HRS) e Universitário de Brasília (HUB). Além desses locais, as unidades básicas de saúde (UBSs) fazem testes rápidos e oferecem preservativos e gel lubrificante durante todo o ano. Acesse o informativo epidemiológico, na íntegra. *Com informações da Agência Saúde

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DF aplica mais de 11 mil doses de vacinas contra covid-19 em uma semana

O Distrito Federal registrou a aplicação de 11.160 doses de vacinas contra a covid-19 entre os dias 4 e 11 de setembro. O resultado é fruto do atendimento em cerca de 100 locais de atendimento e ações externas, como as realizadas em escolas, supermercados, shoppings e outros espaços de grande circulação, além do Carro da Vacina. Confira aqui o novo informativo de imunização. [Olho texto=”“Após iniciada a campanha, houve queda no número de casos e, mais importante ainda, dos óbitos. Nos casos de contaminação, também foram reduzidos os índices de complicações e de internações”” assinatura=”Lucilene Florêncio, secretária de Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] Nesta terça-feira (12), também houve o recebimento de mais 25.740 doses do imunizante Pfizer-BioNTech em sua versão monovalente, utilizada para a primeira dose, segunda dose e dose de reforço de adolescentes a partir dos 12 anos, adultos e idosos. “Nos próximos dias, devemos receber do Ministério da Saúde ainda mais vacinas, incluindo para o público infantil”, afirma a gerente da Rede de Frio Central da Secretaria de Saúde (SES-DF), Tereza Luiza Pereira. Ao todo, as equipes da SES-DF aplicaram 7.838.165 doses desde o início da campanha de vacinação, em janeiro de 2021. O maior desafio está na dose de reforço: cerca de 48,7% da população de 5 a mais de 80 anos de idade não retornou para reforçar a proteção contra a covid-19. Enquanto nas faixas etárias a partir dos 60 anos a cobertura de dose de reforço ultrapassa os 71%, de 12 a 17 anos de idade fica em 34,3%. Já entre as crianças de 5 a 11 anos o índice é de 12,2%. Segundo a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, a principal medida para proteger a população é manter as médias vacinais elevadas | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília A secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, destaca que a principal medida para proteger a população é manter as médias vacinais elevadas. “Após iniciada a campanha, houve queda no número de casos e, mais importante ainda, dos óbitos. Nos casos de contaminação, também foram reduzidos os índices de complicações e de internações”, detalha. Dados da SES-DF mostram que a mortalidade por covid-19 caiu mais de quatro vezes após o início da vacinação. Novo boletim epidemiológico Dados da SES-DF mostram que a mortalidade por covid-19 caiu mais de quatro vezes após o início da vacinação | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF A SES-DF divulgou nesta terça-feira (12) um novo boletim epidemiológico sobre o cenário da covid-19 no DF. Foram registrados 416 novos casos em uma semana contra 626 da semana epidemiológica anterior. Dessa forma, a taxa de transmissão, o chamado índice RT, caiu de 1,36 para 1,20. O diretor de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde, Adriano de Oliveira, lembra, contudo, que grandes variações no índice de transmissibilidade podem ocorrer quando o número absoluto de casos é pequeno, como é o caso do DF no cenário atual. Também ressalta ser necessário observar mais algumas semanas para identificar uma tendência de queda. “É preciso acompanhar a evolução dos números. Também aguardamos a confirmação de mais casos a serem informados pela rede privada de laboratórios”, afirma. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal

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Fórum debate estratégias para proteger bebês de sífilis e doença de Chagas

Profissionais de saúde do Distrito Federal discutem até esta quarta-feira (19) estratégias para zerar casos de transmissão vertical de sífilis e de Chagas. Isso é, quando a contaminação ocorre na gestação ou no parto. O objetivo do encontro é monitorar ações de prevenção, vigilância e controle em todas as Regiões de Saúde do DF. Organizado pela Secretaria de Saúde (SES), em colaboração com a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas/OMS), o 1º Fórum Ampliado de Transmissão Vertical da Chagas e da Sífilis reuniu dados, planos e práticas bem-sucedidas. O evento, que começou nesta terça-feira (18) e vai até quarta (19), também abrange o 2º Ciclo de Monitoramento do Plano Integrado de Prevenção, Vigilância e Controle da Sífilis 2021-2024 do DF. O primeiro dia foi dedicado a discussões e soluções para sífilis. “Precisamos entender a realidade, em que aspecto há vulnerabilidade de transmissão das mães para os filhos e que ações podemos discutir e executar para eliminar os casos”, afirmou o secretário de Vigilância Sanitária, Divino Valero Martins, representante da SES na abertura do fórum. O 1º Fórum Ampliado de Transmissão Vertical da Chagas e da Sífilis teve início nesta terça-feira (18) e vai até esta quarta (19) | Foto: Tony Winston/Agência Saúde Incidência De 2017 a 2021, foram notificados na capital federal 1.645 casos de sífilis congênita (passada na gestação ou no parto) em bebês de até um ano de idade, segundo dados do boletim epidemiológico da SES. Desse total, a Região Sudoeste de Saúde registrou 474 ocorrências (28,8%), seguida pela Região Oeste, com 384 (23,3%), e a Região Norte, que notificou 317 (19,2%). Entre os desafios no tratamento da doença estão a vulnerabilidade de algumas populações e a dificuldade de abordar os parceiros da pessoa infectada. “Há problemas de registros também. Precisamos ajustar notificações e registrar com o código correto”, exemplificou a responsável técnica pela vigilância da sífilis adquirida em gestante e congênita da Gerência de Vigilância de Infecções Sexualmente Transmissíveis da SES, Daniela Magalhães. A notificação da sífilis – seja adquirida, em gestantes ou congênita – é obrigatória para médicos, enfermeiros e outros profissionais de saúde ou responsáveis pelos serviços públicos e privados da área. [Olho texto=”“Precisamos entender a realidade, em que aspecto há vulnerabilidade de transmissão das mães para os filhos e que ações podemos discutir e executar para eliminar os casos”” assinatura=”Divino Valero Martins, secretário de Vigilância Sanitária” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O representante da Opas, Miguel Aragón, enfatizou a importância do monitoramento da doença. “Aquilo que não se controla, não se faz. E isso precisa ser feito com a integração de todos e dos serviços, não em escritório, mas com quem atende [na ponta].” Durante o fórum, o Ministério da Saúde (MS)  apresentou o Guia para Certificação da Eliminação da Transmissão Vertical de HIV e Sífilis. Além dos critérios e indicadores necessários para conseguir a certificação, a pasta federal explicou como funciona o Selo de Boas Práticas rumo à Eliminação da Transmissão Vertical de HIV e Sífilis, que reconhece metas gradativas em três categorias – bronze, prata e ouro. O objetivo é uma dupla eliminação, como recomenda a Organização Mundial da Saúde (OMS). A gerente de Vigilância de Infecções Sexualmente Transmissíveis da SES, Beatriz Maciel, compartilhou que o monitoramento e a coleta de dados em busca da certificação para o DF serão realizados por um grupo de trabalho que, após a consolidação do relatório, enviará o documento ao Ministério da Saúde. Doença de Chagas O fórum recebe nesta quarta-feira (19) representantes do Ministério da Saúde para tratar do Pacto Nacional para a Eliminação da Transmissão Vertical da doença de Chagas. Além disso, serão apresentados os resultados parciais da investigação epidemiológica dos filhos de mães portadoras da enfermidade no DF. Na ocasião, a SES expõe proposta para o estabelecimento de fluxos de assistência e vigilância para a doença de Chagas. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Redução de quase 60% em casos prováveis de dengue no DF

As ações do Governo do Distrito Federal (GDF) contra a o mosquito Aedes aegypti tiveram resultado positivo no primeiro trimestre de 2023. De acordo com o Boletim Epidemiológico nº 13, da Secretaria de Saúde (SES), houve uma redução de 58,8% no número de casos prováveis de dengue, de janeiro a 1º de abril deste ano, em comparação com o mesmo período de 2022 – foram 14.539 casos prováveis nos três primeiros meses de 2023, contra 24.535 em igual período do ano passado. Somente no primeiro trimestre deste ano, foram mais de 585 mil imóveis inspecionados e 418 mil estabelecimentos impactados pelo fumacê. O resultado positivo das ações é graças ao trabalho em conjunto de órgãos do GDF, que atuam insistentemente no combate ao mosquito. Somente no primeiro trimestre de 2023, foram mais de 585 mil imóveis inspecionados | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília A queda no número de casos prováveis de dengue no DF é resultado de uma série de ações promovidas pela Vigilância Ambiental, como o controle químico, que é o famoso fumacê, a inspeção presencial realizada pelos agentes e o manejo ambiental, que inclui o recolhimento de material inservível, as podas de árvores e a limpeza de gramados. Trata-se de uma atuação intersetorial na promoção da saúde pública que resulta em um impacto positivo direto na população. “Cada região tem suas particularidades, então a gente vai nas administrações para entender a demanda daquele local e conseguir fazer um trabalho efetivo. É um trabalho em conjunto com as administrações regionais, a Vigilância Ambiental, o Corpo de Bombeiros e os órgãos de execução, como a Novacap”, explica o diretor da Vigilância Ambiental em Saúde, Jadir Costa. Neste ano, 418 mil estabelecimentos já foram impactados pelo fumacê | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília De janeiro a março de 2023, os agentes da Vigilância Ambiental inspecionaram mais de 585 mil imóveis. Desse total, cerca de quatro mil não autorizaram a entrada dos agentes para a inspeção de rotina, o que prejudica as ações preventivas contra a reprodução do mosquito e o combate à doença. Jadir Costa ressalta a importância de as pessoas autorizarem a atuação dos agentes nos domicílios. “É preciso que o dono ou responsável pelo imóvel confira se o agente está devidamente identificado, com colete e crachá, e o deixe entrar para fazer a inspeção. A gente atua com fumacê nas regiões, mas a inspeção interna por algum técnico é essencial para identificar possíveis focos”, defende. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Além disso, a Vigilância Ambiental inspecionou, neste ano, mais de 1 milhão e 400 mil de depósitos com eventuais focos do mosquito da dengue. Deste número, foram mais de 140 mil recipientes tratados com aplicação de larvicida ou com a atuação mecânica, ao identificar e descartar água parada nos recipientes. A atuação da população é fundamental para que os números de casos prováveis diminuam ainda mais. A inspeção feita pelo proprietário do imóvel leva cerca de dez minutos e basta que seja feita uma vez por semana. “É bem rápido. Os donos dos estabelecimentos fazem a própria inspeção em poucos minutos. Basta ficar atento nos gramados e no quintal se não tem nenhum acúmulo de água por lá”, ensina.

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