Bombeiros veteranos atuarão em escolas de gestão compartilhada
A Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF) participou, nesta segunda-feira (19), da cerimônia de apresentação dos 61 bombeiros veteranos que reforçarão a atuação nas escolas de gestão compartilhada. O evento marca a conclusão do processo de capacitação e a designação dos profissionais para as unidades escolares em que irão exercer funções de apoio à segurança e à promoção da cultura de paz. O grupo passou por uma formação com 30 horas de conteúdo teórico, 60 horas de estágio prático em escolas da rede e 8 horas de capacitação em primeiros socorros. O objetivo é prepará-los para atuar de maneira integrada com as equipes pedagógicas e de segurança das instituições, contribuindo para um ambiente escolar mais seguro, acolhedor e preventivo. Os bombeiros veteranos serão lotados inicialmente no Centro de Ensino Médio 1 (CEM 1), no Riacho Fundo, e no Centro Educacional Miriam Ervilha (CED Miriam Ervilha), em Água Quente. O grupo passou por uma formação com 30 horas de conteúdo teórico, 60 horas de estágio prático em escolas da rede e 8 horas de capacitação em primeiros socorros | Foto: Divulgação/SSP-DF “A experiência desses profissionais é fundamental para a construção de um ambiente escolar que priorize o cuidado, a cidadania e a prevenção. Essa é uma iniciativa que une segurança e educação”, afirmou o secretário de Segurança Pública do DF, Sandro Avelar. Para a secretária de Educação do Distrito Federal, Hélvia Paranaguá, a presença dos bombeiros veteranos nas escolas representa um reforço significativo na missão de garantir um ambiente escolar saudável. “Essa é uma ação que une dois pilares fundamentais da nossa sociedade: a educação e a segurança. Os bombeiros veteranos chegam para somar à rotina das escolas, ajudando na mediação de conflitos, no acolhimento dos estudantes e na construção de uma cultura de paz. É uma iniciativa que cuida das nossas crianças e jovens em todos os sentidos — pedagógico, social e emocional”, destaca. Segundo o secretário-executivo de Segurança Pública, Alexandre Patury, a chegada dos militares é um avanço importante na construção de políticas preventivas. “Trata-se de um projeto que alia preparo técnico, experiência e compromisso com o bem-estar da comunidade escolar”, destaca. Projeto O projeto das escolas de gestão compartilhada (EGCs) é fruto de uma parceria entre as secretarias de Segurança Pública (SSP-DF) e de Educação (SEEDF) para realização de ações conjuntas. O objetivo é proporcionar uma educação de qualidade, bem como construir estratégias voltadas à segurança comunitária e ao enfrentamento da violência no ambiente escolar, promovendo uma cultura de paz e o pleno exercício da cidadania. “Com a recente contratação de mais uma turma de 61 Bombeiros veteranos, completamos 25 escolas de gestão compartilhada e damos um importante passo na busca do objetivo estabelecido no Plano de Governo do GDF, de alcançar 40 Escolas Cívico Militares até o ano de 2026”, finaliza o subsecretário de Gestão Compartilhada da SSP-DF, Alexandre Ferro. *Com informações da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF)
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Especialistas em mergulho do CBMDF dão continuidade à operação subaquática em Minas Gerais
O Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) intensificou a atuação no Lago de Furnas, em Minas Gerais, para apoiar o resgate de um veículo e uma vítima submersos. Desde domingo (12), seis especialistas em operações subaquáticas estão na região para auxiliar as autoridades locais nas buscas. Operação ganhou reforço a partir de domingo, quando bombeiros do DF se deslocaram para o local e se juntaram às equipes de resgate | Foto: Divulgação/CBMDF Já no primeiro dia da missão, a equipe fez o reconhecimento dos pontos de interesse, com informações prévias e equipamentos de tecnologia avançada, como um sonar de alta precisão, que permite varreduras detalhadas em grandes profundidades. O ponto da operação é marcado pela grande profundidade, com cerca de 60 metros, e por estruturas de uma antiga cidade inundada, com pontes, casas e árvores – o que dificulta a atuação dos militares. As condições climáticas adversas também agravaram a situação no domingo. Uma tempestade causou forte agitação na superfície da água e gerou ruídos intensos, comprometendo a leitura dos dados obtidos pelo equipamento. A missão foi retomada na segunda-feira (13). Nesta nova fase, as buscas foram direcionadas a uma área próxima a uma ponte naufragada, considerada importante para a localização do veículo. Os mergulhadores do CBMDF empregam técnicas avançadas para operar em grandes profundidades e em terrenos submersos de alta complexidade. A missão tem duração prevista até o dia 18 deste mês, com retorno da equipe após a conclusão das buscas.
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Bombeiros do DF partem para missão de resgate subaquático em Minas Gerais
Em mais um compromisso de ajudar a quem precisa, a equipe do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) embarcou neste sábado (11) para uma nova missão a fim de apoiar ações de busca e resgate, desta vez no município de São José da Barra, em Minas Gerais. Ao todo, seis militares especializados em operações subaquáticas, deixaram a base do Grupamento de Busca e Salvamento do DF, às 13h, em duas viaturas, rumo ao destino para ajudar nas buscas de um veículo e uma vítima submersos no reservatório de Furnas. O tempo de viagem é de aproximadamente 10 horas. A partida da equipe acontece um dia após oito militares regressarem de um resgate de vítimas da queda de uma ponte entre o Tocantins e o Maranhão. “Para nós é uma alegria cumprir mais uma missão. Somos uma corporação preparada, treinada, tranquila e sempre comprometida. Então quando nos chamam, para nós é uma alegria, é uma troca de conhecimento e de aprendizado para poder ajudar”, declarou o comandante do Corpo de Bombeiros do DF, Leonardo Raslan. Segundo o chefe da corporação, a missão foi solicitada pelo governo de Minas Gerais para auxiliar na localização de um veículo e uma vítima submersos no reservatório de Furnas, uma das maiores represas do estado. “Eles entraram em contato direto com o nosso quartel para pedir essa ajuda e já levantaram que nós tínhamos o equipamento próprio para a missão”, contou Raslan. A operação visa realizar varreduras detalhadas nas profundezas da água, que chegam a 60 metros no local, com a ajuda de um sonar de alta tecnologia, capaz de realizar varreduras subaquáticas detalhadas. A partida da equipe acontece um dia após oito militares regressarem de um resgate de vítimas da queda de uma ponte entre o Tocantins e o Maranhão | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Prontidão e serviço Presente na última missão entre os estados do Tocantins e do Maranhão, o subtenente Danilo Brites viaja novamente com nova equipe para atuação na atividade com o sonar de varredura lateral, que é referência na capital federal. “A equipe de Minas Gerais resolveu fazer esse convite para nós, porque já estão a quatro ou cinco dias tentando localizar um veículo dentro de um lago, que é enorme. Então é bem vinda a atividade do sonar e nós vamos levar essa tecnologia para que eles possam também ter conhecimento e ajudá”, garante. O profissional se diz sempre de prontidão para ajudar: “A gente acaba dando prioridade para o trabalho, porque sabe que lá terá pessoas que precisam e que vão valorizar nosso serviço”, relata. “Cada evento traz uma novidade e a gente acaba trazendo isso para dentro da nossa corporação e aprimorando um conhecimento técnico”, acrescenta Brites. Única mulher do grupo, a sargento Bruna Berteli está a caminho da sua segunda missão com o Grupamento de Busca e Salvamento do DF. “Participei ano passado em uma busca em Corumbá e estou muito feliz de estar representando a corporação mais uma vez”, declara. O treinamento constante do grupo mantém a segurança e a cabeça tranquila para atuar em situações de risco. “Durante o nosso dia a dia, sempre temos a reciclagem de todo o conhecimento que obtivemos para estar sempre em condições de socorrer quando for preciso”, garante Bruna. A missão tem duração prevista até o dia 18 de janeiro, com retorno da equipe após a conclusão das buscas.
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Bombeiros militares recebem formação para atuarem na rede pública de ensino
A Secretaria de Educação do DF, por meio da Assessoria Especial de Cultura da Paz e da Unidade-Escola de Formação Continuada dos Profissionais da Educação (Eape), em parceria com o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) realizou nesta semana a formação de 130 bombeiros da reserva para atuar em novas escolas de Gestão Compartilhada da rede pública de ensino, no ano de 2025. A capacitação dos veteranos, com carga horária de 30 horas, teve certificação da Eape. A capacitação dos veteranos foi oferecida por meio da Escola de Formação Continuada dos Profissionais da Educação (Eape) | Fotos: Felipe de Noronha/SEEDF A procura na rede pública de ensino por escolas cívico-militares vem se expandindo, e inicialmente, no ano letivo de 2025, oito novos colégios vão aderir a esse modelo. Estes receberão os bombeiros formados: CEF 04 do Guará, CEM 01 do Riacho Fundo 1, CED Miriam Ervilha do Recanto das Emas, CEF 427 de Samambaia, CEF 103 de Santa Maria, além dos CEF 12, CEF 16 e CEF 17 de Taguatinga. Todas as novas escolas já realizaram a audiência pública, atendendo a Lei de Gestão Democrática, nº 4.751, de 7 de fevereiro de 2012, com a comunidade escolar seguida de votação para aprovação do modelo, que só é consolidado com a aprovação da maioria de pais, alunos e professores. Os resultados foram favoráveis à implantação do projeto. A previsão de atuação desses veteranos nas instituições de ensino é para o início do semestre letivo. A secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, destacou a importância da parceria entre as Secretarias A secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá, esteve presente em um dos três dias de formação e ressaltou a importância de firmar parcerias de sucesso. “Estou muito feliz, porque essa parceria veio para engrandecer a educação. Eu tenho muita gratidão pela nossa gestão compartilhada, na qual compartilhamos experiências, alegrias, tristezas e até mesmo problemas. Sempre surgirão problemas, mas o que não pode faltar é a vontade de solucioná-los”. Presente também nas formações, o Comandante-Geral do Corpo de Bombeiros do DF, Leonardo Raslan, exaltou a parceria entre a Educação e a Segurança Pública. “Muito me alegra estar participando desse momento. Esperamos contribuir com a formação no caráter e intelectual das crianças”, destacou. Além do comandante-geral do Corpo de Bombeiros do DF, também estiveram presentes no primeiro dia de oficina diversas autoridades como o secretário executivo de Segurança Pública do DF, Alexandre Patury, o subsecretário de Escolas de Gestão Compartilhada, Alexandre Ferro, o deputado distrital, Roosevelt Vilela, a diretora da Eape, Linair Moura. O primeiro dia de oficina contou com a presença de diversas autoridades da Segurança Pública do DF Formação Desde dezembro, os bombeiros já vinham obtendo formação dentro da própria instituição. Agora em janeiro, os militares passarão por oficinas, palestras e capacitações com o intuito de inseri-los no ambiente pedagógico, nos programas que a Secretaria de Educação tem em parceria com vários órgãos, além de preparar melhor os bombeiros para um atendimento de excelência nas escolas cívico-militares. A diretora da EAPE, Linair Moura, destacou a consequência dos bons resultados desse modelo. “Sabemos que este modelo tem dado excelentes resultados e motivado a sociedade em buscar sua ampliação, pois este ano estamos aumentando o número de escolas de gestão compartilhada. É nelas que nossos esforços se materializam, demonstrando como diálogo intersetorial pode fortalecer políticas educacionais e contribuir para a formação integral dos nossos estudantes”. Cultura de Paz A assessora especial da Cultura de Paz e coordenadora-geral do programa NaMoral, Graça de Paula, explicou sobre a inserção dos bombeiros no ambiente escolar. “A ideia é prepará-los para compreender o aspecto pedagógico das escolas cívico-militares, os projetos da escola já com formação, dentro da construção de uma cultura de paz”. Entre as principais atividades da Assessoria da Cultura de Paz estão o desenvolvimento de políticas de promoção da cultura nas escolas, a mediação de conflitos, o apoio emocional e capacitação de educadores e educandos em práticas de educação socioemocional. Uma das palestras dadas na formação foi a “Marcando Pegadas no Futuro”, do professor Henrique Fernandes, que abordou a importância da bagagem dos militares veteranos no dia a dia dos estudantes, relacionando as nuances do passado e do futuro. *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)
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Oficiais do Corpo de Bombeiros recebem curso sobre superendividamento
Na terça-feira (29), o Procon-DF, órgão da Secretaria de Justiça e Cidadania, junto com o Tribunal de Justiça e Territórios do Distrito Federal (TJDFT), promoveu um curso de aperfeiçoamento sobre prevenção ao superendividamento a 230 oficiais do Corpo de Bombeiros (CBMDF). A palestra foi realizada na Academia da corporação. O Procon, por meio da Escola do Consumidor, apresentou os direitos básicos do consumidor e destacou as estratégias mais utilizadas por lojistas e prestadores de serviços para induzir o consumidor a comprar por impulso, sem planejamento prévio e sem levar em consideração o orçamento familiar. O Procon, por meio da Escola do Consumidor, apresentou os direitos básicos do consumidor | Foto: Divulgação/Procon-DF “Hoje trouxemos orientação financeira básica aos oficiais dos Bombeiros. Essa é uma missão institucional que o Procon tem de dar amparo ao consumidor, que é vulnerável em toda relação de consumo, oferecendo formação, a exemplo cursos e palestras, de educação para o consumo”, defende o diretor-geral do Procon, Marcelo Nascimento. O juiz Gabriel Coura, coordenador do Centro Judiciário de Solução de Conflitos e de Cidadania Super (CEJUSC/Super), também palestrou aos oficiais destacando a importância da proteção ao superendividamento. “Falamos aqui sobre processos de decisão, educação financeira e mercado de crédito, e tudo aquilo que se relaciona com o fenômeno do superendividamento. Entendemos que o tratamento, embora exista, nunca é a melhor opção. A prevenção, com controle dos gastos e gestão eficiente do orçamento familiar, é sempre o melhor remédio”, explica o juiz. O curso contou também com a participação da psicóloga do TJDFT Priscila Costa de Sousa, que abordou questões de psicológicas que podem ajudar na prevenção ao superendividamento. Participaram do evento: Marcelo Nascimento, diretor-geral do Procon-DF; Roselise Tarter, chefe da Escola do Consumidor do Procon-DF; Denis Carvalho, palestrante pela Escola do Consumidor; Gabriel Coura, juiz e coordenador do CEJUSC/Super; Priscila Costa, psicóloga do TJDFT. *Com informações do Procon-DF
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Bombeiros agradecem GDF pela maior promoção da história da corporação
Mais de 1,5 mil militares e seus familiares se reuniram em um almoço, neste sábado (5), para agradecer o Governo do Distrito Federal (GDF) pela promoção de aproximadamente 2 mil profissionais do Corpo de Bombeiros do DF, entre outras medidas. Esse é o maior número de promoção já concedida na história da corporação. Em agradecimento a essa e outras iniciativas em benefício aos militares, o governador Ibaneis Rocha e a vice-governadora Celina Leão foram homenageados durante o evento. Em seu discurso, o governador reforçou o trabalho exercido pelo CBMDF em prol da população do Distrito Federal | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Além das promoções concedida pelo chefe do Executivo, graças à redução do interstício — tempo em que cada militar precisa cumprir no posto ou graduação antes de ser agraciado — autorizada por este GDF, os bombeiros agradeceram o governo pela ampliação das escolas compartilhadas e reestruturação da Defesa Civil do DF. Em seu discurso, o governador reforçou o trabalho exercido pelo CBMDF em prol da população do Distrito Federal. “Eu me sinto orgulhoso e feliz com o trabalho realizado pelo Corpo de Bombeiros Militar do DF. Somos um exemplo para todo o país de como se combate e se une uma tropa. Sabemos que, quando vocês saem de casa, vocês estão dispostos a dar a vida para salvar a sociedade. Isso nos orgulha muito”, defendeu Ibaneis Rocha. Na ocasião, em agradecimento às ações em benefício aos profissionais do CBMDF, o governador Ibaneis Rocha e a vice-governadora Celina Leão foram homenageados com o título de sócios beneméritos do Clube dos Oficiais do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal. “Neste ano, tivemos o maior número de promoção da história do CBMDF. Nós batemos esse recorde. Todos os quadros foram contemplados. Os militares que deram a ideia de fazer essa confraternização e eu abri as portas da minha casa para podermos agradecer ao governo por mais essa iniciativa”, disse o deputado distrital Roosevelt Vilela. O almoço também reuniu o comandante-geral do Corpo de Bombeiros Militar, coronel Sandro Gomes Santos da Silva; o secretário-executivo de Segurança Pública, Alexandre Patury; e os secretários de Governo, José Humberto Pires de Araújo, de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, e da Casa Civil, Gustavo Rocha; e o deputado distrital e bombeiro militar, Roosevelt Vilela.
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Parque Nacional: com fogo controlado, agentes trabalham para resfriar solo; dois animais são resgatados
Quatro dias após o início dos incêndios no Parque Nacional de Brasília, a situação na região segue controlada. O principal desafio agora é combater o fogo subterrâneo, que consome o material combustível acumulado embaixo da terra em dois focos ainda ativos nesta quarta-feira (18). O risco é que as chamas voltem a se alastrar. Por isso, mais de 600 combatentes, entre bombeiros e brigadistas, seguem trabalhando no resfriamento do solo. A técnica de resfriamento consiste em jogar água na região afetada pelo fogo subterrâneo e revirar parte da vegetação com o uso de ferramentas como pás e enxadas, conforme explica o comandante operacional do Corpo de Bombeiros do DF, Pedro Aníbal. Mais de 600 combatentes, entre bombeiros e brigadistas, seguem trabalhando no resfriamento do solo | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília “O incêndio subterrâneo é um dos mais difíceis de identificar porque nós não vemos o local onde o fogo está queimando, não existem chamas. Nós vemos pontos de fumaça e, com isso, sabemos que ali naquela região tem um incêndio subterrâneo”, detalha. “O que está queimando é matéria orgânica que está depositada no solo. Isso acontece normalmente em matas ciliares, matas de galeria, então é o foco mais difícil de combater.” A operação conjunta é feita pelo Corpo de Bombeiros do Distrito Federal (CBMDF), pelo Brasília Ambiental, pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e pelo Prevfogo do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Até o momento, dois animais feridos foram resgatados. “Hoje nós colocamos uma tenda aqui para resgate dos animais que possam ser afetados pelos incêndios. Tivemos um incidente pela manhã, uma anta de menor porte, que foi para o HFAUS [Hospital e Centro de Reabilitação da Fauna Silvestre], e, agora, uma anta de maior porte, que recebeu os primeiros cuidados aqui na Unidade de Conservação e foi resgatada para o Zoológico”, relata o secretário do Meio Ambiente, Gutemberg Gomes. Área atingida O combate à queimada no Parque Nacional de Brasília teve início às 11h20 do último domingo (15), próximo à região do Córrego do Bananal e da unidade de captação de água da Companhia Ambiental de Saneamento do Distrito Federal (Caesb). As chamas se alastraram rapidamente pelo terreno em razão do clima quente e seco e já consumiram 1.473 hectares de vegetação. A suspeita é que o incêndio tenha sido criminoso. Profissionais do Corpo de Bombeiros e do ICMBio têm se revezado nos trabalhos de vigilância e combate aos incêndios, com combatentes estando em campo em vários turnos ao longo do dia. Secretário de Meio Ambiente, Gutemberg Gomes atualizou as informações do incêndio no Parque Nacional com o resgate de dois animais | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Segundo o ICMBio, o total de vegetação atingida em 2024 está abaixo do recorde histórico, registrado em 2007, quando 14.152 hectares do Parque Nacional foram queimados. O ano de 2010 aparece na sequência. Na época, 15.678 hectares de vegetação foram atingidos pelas queimadas. Em 2022, o total da área do parque atingida foi de 11.218 hectares. Neste ano, a vegetação atingida, além de estar mais perto da área residencial, também é mais lenhosa, o que contribuiu para que o fogo se alastrasse mais rapidamente. Ação criminosa O Governo do Distrito Federal (GDF) instituiu uma força-tarefa, chefiada pela Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF) para investigar ações criminosas nos incêndios florestais que atingem o DF. Ao menos cinco pessoas foram presas nos últimos cinco dias. Uma das prisões aconteceu na manhã desta quarta-feira. Um homem de 50 anos foi detido acusado de atear fogo em um terreno no Lago Oeste, em 12 de agosto. As chamas se alastraram para outras propriedades e para áreas de proteção ambiental. Já na tarde desta quarta (18), a Polícia Militar deteve dois homens em flagrante por atearem fogo em uma área de mata na marginal da BR-020, próximo ao ribeirão Sobradinho. Segundo a corporação, a área incendiada estava sendo preparada para uma possível invasão. Com os suspeitos, foram apreendidos dois facões, um isqueiro, um celular e um veículo. Sobrevoo na região Ainda nesta quarta-feira (18), o governador Ibaneis Rocha sobrevoou a área do Parque Nacional de Brasília. Também estiveram presentes o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar, e o comandante do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal, Sandro Gomes. Após a agenda, Ibaneis Rocha lamentou as queimadas e reforçou a atuação do Corpo de Bombeiros em manter a situação sob controle. “É uma situação muito triste ver uma queimada dessa, quase dentro da nossa cidade. Em que pese as condições de fumaça e os prejuízos à população, o incêndio consumiu somente 3,4% de todo o Parque Nacional. Vamos torcer para chover o mais rápido possível. Enquanto isso, os nossos militares do CBMDF estarão mobilizados para manter a situação controlada”, declarou.
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Bombeiros dão dicas para carregar celular no carro de forma segura
Ficar sem bateria no celular é um dos terrores da vida moderna. Para quem tem carro, a solução, muitas vezes, é carregar o aparelho no próprio veículo. Mas essa prática pode representar riscos, se não forem tomados alguns cuidados simples. O alerta é do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF). Em 2020, a corporação investigou um incêndio que, inicialmente, teria começado graças a um frasco de álcool em gel. Porém, após estudo técnico da Diretoria de Investigação de Incêndio (Dinvi), ficou comprovado que o fogo começou na região da tomada de 12V, onde estava conectado um carregador veicular. Além do uso de produtos certificados, é importante também estar atento ao acondicionamento correto deles | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Para chegar ao resultado, os militares realizaram testes em laboratório e aferiram temperaturas de 80,4º C no plugue, 100,9º C no cabo condutor e 153,8º C na bateria. “A gente sempre prega que o consumidor busque os produtos que são certificados. Nesse estudo próprio, a gente viu três possíveis pontos de fragilidade, sendo a tomada, o cabo e a própria bateria. E a gente viu que tem a possibilidade de deflagração [do incêndio] por causa da temperatura”, explicou o tenente Hoffman Monteiro. Além do uso de produtos certificados, é importante também estar atento ao acondicionamento correto deles, bem como evitar deixar próximo da tomada materiais que possam servir como “carga de incêndio”, a exemplo de roupas e papéis. Outro cuidado fundamental, destaca o tenente, é retirar o carregador da tomada sempre que ele não estiver em uso. “O plugue desses carregadores fica ligado mesmo quando o veículo está desligado. Então, o que a gente aconselha? Primordialmente, é o fato de trabalhar com produtos que sejam certificados, que tenham boa qualidade, que contem com selo do Inmetro. E o segundo ponto é sempre remover o equipamento quando não estiver sendo utilizado.” Cabe ressaltar que o alerta é para os conectores usados nas tomadas de 12V – aquelas que antigamente eram conhecidas como acendedor de cigarro. As entradas USB presentes em carros novos são mais seguras. “Além de ser um risco menor, ele já vai ter lá dentro o dispositivo de segurança para ele. Além do fusível, ele vai ter alguns reguladores de tensão dentro do próprio carro e aí você pode usar tranquilamente. Até o carregador de indução, que os carros novos têm. Quando vem de fábrica, o fabricante já assinou, então, como a gente diz, é produto de primeira qualidade”, aponta Hoffman. Outro cuidado fundamental é retirar o carregador da tomada sempre que ele não estiver em uso Estudos A Diretoria de Investigação de Incêndio funciona como uma “universidade” dos bombeiros. Por lá, são desenvolvidos estudos que tanto auxiliam o trabalho da própria corporação quanto embasam decisões de entidades de certificação e de normas, como o Inmetro e a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). “A gente trabalha muito nessa parte de desenvolvimento acadêmico para trazer o cunho técnico-científico para a parte experimental de tudo o que o bombeiro faz. A gente também faz alguns monitoramentos de comportamento do fogo, para ver se os ataques estão sendo feitos da forma correta”, elenca o tenente. “Por último e não menos importante, a gente faz análise pericial das amostras coletadas, que é justamente o que vai munir o perito de informações para que ele tenha capacidade de corroborar ou refutar as hipóteses, seguindo a metodologia científica que a gente tem que ter na hora de fabricar os nossos laudos”, acrescenta. Todo esse trabalho tem servido de inspiração para outras equipes pelo mundo. “A gente é referência nacional e já conseguiu chegar na parte internacional, indo para alguns países treinar coirmãs na parte militar”, exalta.
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Mutirão de combate à dengue em Arniqueira reúne 300 agentes
A região administrativa de Arniqueira recebeu, nesta sexta-feira (12), mais uma ação de combate à dengue. Desta vez, a iniciativa contou com apoio da Marinha do Brasil e da Cruz Vermelha Brasileira, além dos órgãos executores do Governo do Distrito Federal (GDF). Ao todo, foram mais de 300 agentes reunidos para fazer uma varredura na área em busca de focos do mosquito Aedes aegypti. Iniciativa contou com ampla parceria; secretário-executivo das Cidades, Cláudio Trinchão, ressaltou: “Estamos ganhando magnitude para que nenhuma área fique sem a nossa varredura” | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde “É de suma importância que haja essa soma de esforços”, afirmou o secretário-executivo das Cidades, Cláudio Trinchão. “A gente precisa fazer volume para conseguir vistoriar o máximo de casas e comércios. Um órgão só não seria capaz. Estamos ganhando magnitude para que nenhuma área fique sem a nossa varredura.” Participaram da ação 120 fuzileiros navais e dez voluntários da Cruz Vermelha Brasileira, além de militares do Corpo de Bombeiros, Polícia Militar e equipes do Serviço de Limpeza Urbana, da DF Legal e da Vigilância Ambiental. Em grupos, as equipes percorreram as residências localizadas nos condomínios de Arniqueira e da Colônia Agrícola Vereda da Cruz. “Neste período, a temperatura está mais amena, e a chuva, daqui a pouco, vai cessar. Mas o mosquito ainda está vivo, voando e eliminando ovos. Então, o trabalho deve ser feito todos os dias” Fabiano dos Anjos, subsecretário de Vigilância à Saúde “Nossos voluntários vão atuar de porta em porta e, caso aconteça alguma intercorrência, eles têm capacitação em primeiros socorros também”, lembrou a presidente da Cruz Vermelha filial Distrito Federal, Ágatha Brito. “Como a Cruz Vermelha tem uma alta confiança entre a população, é importante que estejamos junto aos poderes públicos neste momento.” Atendimento qualificado Esta é a segunda vez que o DF conta com o apoio dos fuzileiros navais no combate à dengue. Os 120 militares somaram esforços e se uniram às equipes da Vigilância Ambiental. “Na primeira vez, tivemos um retorno bastante positivo”, pontuou o capitão de corveta e fuzileiro naval da Marinha do Brasil, Thiago Zaniboni. “Foram identificados e combatidos dois grandes focos de dengue, e foi comprovado que houve realmente uma diminuição na incidência da doença aqui na região. A expectativa é que essa segunda fase tenha a mesma eficiência ou seja até mesmo melhor do que a primeira”. Durante a operação, o subsecretário de Vigilância à Saúde, Fabiano dos Anjos, lembrou a importância de manter os cuidados independente das condições climáticas: “É necessário combater a dengue o ano inteiro. Neste período, a temperatura está mais amena, e a chuva, daqui a pouco, vai cessar. Mas o mosquito ainda está vivo, voando e eliminando ovos. Então, o trabalho deve ser feito todos os dias”. Além das ações diárias traçadas pelas administrações regionais, semanalmente o GDF reúne inúmeros órgãos para promover o Dia D de combate à dengue. Neste fim de semana, o mutirão em busca de focos do mosquito será realizado em Arapoanga. Trabalho de porta em porta Essa é a primeira vez que os voluntários da Cruz Vermelha atuam diretamente no combate à dengue no DF. “Essa parceria está sendo muito boa, e os moradores de Arniqueira e Areal estão sendo muito receptivos com a equipe”, elogiou a administradora de Arniqueira, Telma Rufino. “Os grupos foram divididos por regiões e eles vão atuar com foco nos condomínios, para orientar e identificar eventuais focos da dengue”. O corretor de imóveis João Batista Soares, 55, foi um dos primeiros a receber as equipes dentro de casa. “É bom demais ver tanta gente assim, porque tem vizinho que só toma atitude na presença dos agentes”, disse. “Eu sou atento a tudo, viro as vasilhas e jogo fora qualquer água acumulada, mas é bom receber orientações”. A vendedora Izabel Neves, 58, também destacou a iniciativa: “O que mais me impressionou foi o atendimento. Todos foram muito educados e prestativos. Aqui em casa não tinha nenhum foco, mas eu também me esforço para que nada se torne atrativo para o mosquito”.
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DF tem segunda melhor média de policiais por habitante do país
Estudo divulgado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública na última terça-feira (27) aponta que no Distrito Federal há 6,6 policiais militares para cada mil habitantes. O número coloca a capital do país como a segunda unidade da federação detentora de melhor média, ficando atrás apenas do estado do Amapá, e superando, inclusive, a proporção nacional, que é de dois policiais militares/mil habitantes. O Distrito Federal tem 6,6 policiais militares para cada mil habitantes, superando a proporção nacional, que é de dois policiais militares para cada mil habitantes | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Os índices do DF também são superiores ao de outros países. Nos Estados Unidos, por exemplo, a proporção média varia de 1,8 a 2,6, segundo dados disponibilizados pela Associação Internacional de Chefes de Polícia. As informações constam no Raio-X das Forças de Segurança Pública. [Olho texto=”“A recomposição do efetivo das forças de segurança do DF e a criação de estratégias que minimizem esse impacto aos serviços prestados à sociedade têm sido prioridades para o governo do DF e para a nossa gestão”” assinatura=”Sandro Avelar, secretário de Segurança Pública do DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os bons números são possíveis graças ao investimento constante do Governo do Distrito Federal (GDF) e da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF) para reforçar o quadro de das forças de segurança pública da capital federal. Desde 2019, o Executivo nomeou cerca de 4 mil homens e mulheres para os quadros da pasta. “A recomposição do efetivo das forças de segurança do DF e a criação de estratégias que minimizem esse impacto aos serviços prestados à sociedade têm sido prioridades para o governo do DF e para a nossa gestão. Existe a previsão do ingresso de cerca de 3 mil policiais e bombeiros”, enfatiza o secretário de Segurança Pública do DF, Sandro Avelar. O GDF também empenha recursos em tecnologia, inteligência e capacitação, coordenando ações com diferentes setores do governo e da sociedade, visando melhorar o serviço prestado à sociedade. O investimento já trouxe resultados: em 2023, o DF atingiu o menor índice de homicídios dos últimos 47 anos, com taxa de 9,1 homicídios por grupo de 100 mil habitantes – o mais baixo desde 1977, que teve 14 casos por grupo de 100 mil. Outra política pública de destaque no âmbito da segurança pública é a criação do Programa de Videomonitoramento Urbano (PVU) que agora atende a 29 regiões administrativas (RAs) do Distrito Federal. Já são mais de 1,1 mil câmeras instaladas pelas vias públicas, que permitem o monitoramento integrado entre as forças de segurança e outros 30 órgãos, bem como instituições e agências dos governos local e federal. O investimento do GDF em tecnologia, inteligência e capacitação já trouxe resultados: em 2023, o DF atingiu o menor índice de homicídios dos últimos 47 anos | Foto: André Feitosa/SSP-DF Só no ano passado, o GDF investiu R$ 14.207.991,79 no programa, e, para 2024, a SSP-DF pretende investir mais R$ 5.330.189,59. O programa está inserido no contexto do eixo Cidade Mais Segura, do DF Mais Seguro – Segurança Integral. Mais nomeações Além de reforço na segurança, as nomeações promovidas pelo GDF também objetivam contrabalancear a evasão de agentes que têm solicitado aposentadoria nos últimos anos e o aumento da população do DF e do Entorno. Em 2014, a capital contava com 15 mil policiais militares e 5 mil civis na ativa. Atualmente, o efetivo é de 10 mil e 3 mil, respectivamente. Avelar destaca ainda que, no Distrito Federal, as forças de segurança possuem situação peculiar às outras unidades da federação. “Por se tratar da capital do país, onde acontecem, por exemplo, diversas manifestações e eventos de caráter político, nossa atuação se dá nas esferas nacional e até internacional, no suporte a órgãos e autoridades federais e corpo diplomático, por exemplo”, explica o titular da pasta. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A redução do efetivo, contudo, não é uma exclusividade do DF. Ainda conforme o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, o Brasil tem 69,3% das vagas existentes para policiais militares preenchidas. Atualmente, o país possui 404.871 policiais militares, 95.908 policiais civis e 17.991 peritos criminais na ativa. Segundo a Polícia Militar do DF (PMDF), de 2018 até hoje, 3.434 policiais foram para a reserva remunerada (aposentados) e mais 399 contando exclusões, saídas para outros órgãos, desligamentos, totalizando 3.833 policiais. A PMDF afirma que há previsão de inclusão de novos policiais para o biênio 2024-2025, na ordem de 869 para contratação imediata e 1.422 para cadastro reserva, perfazendo um total de 2.291 vagas. Na Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), está em andamento concurso para agente de polícia, com previsão inicial de 600 vagas para contratação direta, além de 900 vagas para cadastro reserva, além de concurso para escrivão de polícia, com previsão inicial de 300 vagas. Em dezembro do ano passado foram nomeados 100 escrivães de polícia e 200 agentes de polícia.
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