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câncer bucal

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Hospital de Santa Maria reforça prevenção e diagnóstico precoce do câncer bucal

Alterações aparentemente simples, como uma ferida que não cicatriza ou uma mancha branca ou avermelhada na boca, podem esconder um diagnóstico grave. Estimativas do Instituto Nacional de Câncer (INCA) indicam a ocorrência de 15,1 mil novos casos de câncer bucal por ano no Brasil, durante o triênio 2023-2025. Durante a Semana Nacional de Prevenção do Câncer Bucal, entre 1º e 7 de novembro, profissionais do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), administrado pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (IgesDF), destacam que esse tipo de câncer pode ser detectado em uma simples consulta de rotina. A cirurgiã-dentista especialista em estomatologia do HRSM, Driele Ferreira Flores, explica que embora a doença tenha altas chances de detecção precoce, cerca de 70% dos diagnósticos ocorrem em estágios avançados, o que reduz significativamente as chances de cura e aumenta as sequelas funcionais e estéticas. “Toda pessoa deve fazer o autoexame diante do espelho e procurar o dentista ao notar qualquer alteração, mesmo sem dor. Esse gesto pode salvar vidas”, destaca a cirurgiã-dentista. Estimativas do Instituto Nacional de Câncer (INCA) indicam a ocorrência de 15,1 mil novos casos de câncer bucal por ano no Brasil, durante o triênio 2023-2025 | Foto: Alberto Ruy/IgesDF Diagnóstico preciso De acordo com a chefe do Serviço de Odontologia e Cirurgia Bucomaxilofacial do HRSM, Erika Maurienn, o diagnóstico costuma ser tardio e, quando a lesão se torna visível, dolorida ou começa a sangrar, o quadro geralmente já está em estágio avançado. “Geralmente o câncer bucal não dói no início. No momento em que o paciente enxerga a ferida, a doença já está em curso há algum tempo. Por isso, é fundamental que o exame de rotina seja completo, com inspeção visual e palpação das cadeias ganglionares do pescoço”, explica. Entre os sinais de alerta estão lesões que não cicatrizam, manchas brancas ou vermelhas, sangramentos sem causa aparente, nódulos no pescoço, rouquidão persistente e dificuldade para mastigar, engolir ou movimentar a língua. Segundo Erika Maurienn, o HRSM registra, em média, de oito a nove novos casos de câncer bucal por ano, além de diversas lesões suspeitas que passam por avaliação especializada. Nesses quadros, o setor de Patologia tem papel fundamental, realizando análises minuciosas das biópsias e revisões diagnósticas que orientam a conduta terapêutica. Ela cita, por exemplo, o caso recente de uma paciente inicialmente diagnosticada com um simples cisto. “Após nova biópsia e estudo histopatológico, a equipe confirmou que se tratava de um ameloblastoma, um tumor raro, que demanda acompanhamento e tratamento específicos”, lembra. Fatores de risco e prevenção O câncer bucal pode surgir em qualquer região da cavidade oral, língua, gengiva, bochechas, céu da boca e lábios, sendo a borda lateral da língua e o assoalho da boca os locais mais frequentes. “O principal fator de risco é o tabagismo, mas, quando associado ao consumo de álcool, o risco se multiplica. É uma combinação perigosa, porque uma substância potencializa a outra”, alerta a cirurgiã-dentista, Driele Ferreira Flores. O câncer bucal pode surgir em qualquer região da cavidade oral, língua, gengiva, bochechas, céu da boca e lábios | Foto: Divulgação/IgesDF Outros fatores que elevam o risco incluem infecção pelo HPV, exposição solar prolongada dos lábios, traumas crônicos causados por próteses mal ajustadas ou ferimentos recorrentes, falta de higiene bucal adequada e predisposição genética. Tratamento e reabilitação O tratamento varia conforme o estágio e a localização do tumor, podendo incluir cirurgia, radioterapia e quimioterapia. Em casos iniciais, a remoção da lesão com margem de segurança geralmente é suficiente. Já quando o câncer se encontra em fases mais avançadas, pode haver necessidade de procedimentos mais complexos, com risco de sequelas funcionais que afetam a fala, a mastigação e a deglutição. “O acompanhamento multiprofissional é essencial para a recuperação funcional e emocional do paciente. No HRSM, cada caso é visto como uma oportunidade de reforçar a importância da prevenção e do diagnóstico precoce, porque a saúde bucal também salva vidas”, conclui a chefe do Serviço de Odontologia e Cirurgia Bucomaxilofacial do HRSM, Erika Maurienn. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (IgesDF)

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Câncer bucal: Saúde alerta sobre importância do diagnóstico precoce

Pode começar com algo simples: uma ferida que não cicatriza, uma mancha discreta ou uma dor que parece inofensiva. Mas por trás desses sinais sutis pode estar uma das doenças mais comuns e perigosas da cavidade oral: o câncer bucal. Na semana nacional de prevenção desse tipo de neoplasia, a Secretaria de Saúde (SES-DF) chama a atenção para o diagnóstico precoce.  O tabagismo é um dos fatores de risco que podem provocar câncer | Fotos: Matheus Oliveira/Agência Saúde-DF  O alerta da pasta não vem à toa: a doença é o oitavo câncer mais frequente no país e o quinto mais comum entre os homens, podendo atingir mais de 15 mil brasileiros até o fim deste ano, segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca). No Distrito Federal, a estimativa é de cerca de 50 novos casos no mesmo período. Porém, se detectado cedo, o câncer bucal tem altas chances de cura, chegando a 90%. O atraso no diagnóstico, contudo, torna o tratamento mais invasivo. O índice de óbito ainda é considerado alto — de 43% a 45%. Sinais de alerta “No início, o câncer costuma ser indolor e muitas vezes é confundido com uma afta. A diferença é que a afta dói e desaparece, enquanto a lesão cancerígena é assintomática no início” Eliziário Leitão, cirurgião-dentista  A identificação do câncer é feita por exame clínico e biópsia da área suspeita. O autoexame também é importante. “Observe a boca no espelho e procure alterações na língua, gengiva, bochechas e lábios; se algo parecer diferente, é fundamental procurar um dentista”, orienta o cirurgião-dentista Eliziário Leitão.  Feridas que não cicatrizam em até 21 dias, manchas brancas ou avermelhadas e alterações persistentes na mucosa bucal exigem atenção. “No início, o câncer costuma ser indolor e muitas vezes é confundido com uma afta”, detalha o especialista. “A diferença é que a afta dói e desaparece, enquanto a lesão cancerígena é assintomática no início”.  Fatores de risco O tabagismo e o consumo abusivo de álcool continuam sendo os maiores vilões. Segundo Leitão, o perfil mais comum é o de fumantes crônicos. “Aproximadamente 93% dos pacientes diagnosticados são fumantes, e o risco aumenta em até 30 vezes quando o cigarro é combinado com bebidas destiladas, como a cachaça”, adverte.  [LEIA_TAMBEM]A exposição solar sem proteção também representa ameaça, especialmente para quem trabalha ao ar livre. Outro fator que preocupa os especialistas é o papilomavírus humano (HPV, na sigla em inglês). “Os mesmos subtipos do HPV que provocam câncer na região genital estão aparecendo na cavidade oral, transmitidos pelo sexo oral sem proteção, principalmente entre os mais jovens”, explica o cirurgião-dentista.  Tratamento  O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece diagnóstico e tratamento gratuitos. O paciente deve procurar a Unidade Básica de Saúde (UBS) de referência onde será avaliado. Em seguida, o usuário pode ser encaminhado para um dos 14 centros de especialidade odontológica (CEOs) do DF para diagnóstico clínico e biópsia. Se confirmada a doença, o tratamento inclui a cirurgia para retirada do tumor, normalmente seguida de radioterapia. Conscientização Criada em 2015 pela Lei nº 13.230, a Semana Nacional de Prevenção ao Câncer Bucal é celebrada anualmente na primeira semana de novembro e reforça a importância de ações profiláticas. “A prevenção é o maior desafio”, lembra Eliziário Leitão. “Muitas pessoas desconhecem a possibilidade de câncer na boca, e é fundamental informar a população sobre a existência e a agressividade dessa doença tanto no físico quanto no mental”. *Com informações da Secretaria de Saúde    

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Câncer bucal é o oitavo tipo mais frequente no Brasil; saiba prevenir e diagnosticar a doença

Apesar de ainda pouco conhecido por grande parte da população, o câncer de boca já é o oitavo mais frequente no Brasil. Segundo os dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca), até 2025, a previsão é de que mais de 15 mil pacientes sejam diagnosticados com a doença, sendo a maior prevalência em homens. No Distrito Federal, a estimativa é de que mais de 50 novos casos sejam identificados no período. O câncer de boca é o oitavo mais frequente no Brasil; até 2025, mais de 50 novos casos devem ser identificados no DF | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília A doença costuma atingir pacientes fumantes crônicos a partir dos 45 anos, com maior prevalência entre os 50 anos e 60 anos. Além do tabagismo, o consumo excessivo de bebida alcoólica combinado com o cigarro, a exposição crônica à radiação solar e ao papilomavírus humano (HPV) são outros fatores de risco do câncer da cavidade oral. “O maior fator de risco é o tabaco. Estudos mostram que mais de 90% dos pacientes com o carcinoma de células escamosas eram tabagistas crônicos. Por isso, é mais encontrado em homens, que consomem mais cigarro. Mas também temos identificado nos últimos dez anos um aumento também nas mulheres”, revela o estomatologista da Secretaria de Saúde (SES-DF) Eliziário Cesar Leitão. Assim como outros tipos de carcinoma, o câncer bucal é identificado inicialmente pelo autoexame. São sintomas de alerta: lesões na cavidade oral, incluindo gengivas, bochechas, lábios, céu da boca e língua, que não cicatrizam por mais de 15 dias sem um fator causal aparente. Manchas ou placas vermelhas ou esbranquiçadas também são doenças da cavidade oral potencialmente malignas. “Toda ferida na boca que não cicatriza merece atenção. A porta de entrada para a identificação é a unidade básica de saúde [UBS]”, explica Leitão. A partir do primeiro atendimento na UBS, o cidadão pode ser encaminhado para um dos Centros de Especialidade Odontológica (CEOs) do Distrito Federal para diagnóstico clínico e biópsia. Ao todo, o DF conta com 13, localizados nos hospitais do Gama, Santa Maria, Guará, Taguatinga, Ceilândia, Materno Infantil de Brasília, Leste e Sobradinho, na Unidade Mista de Saúde de Taguatinga, na Unidade Básica de Saúde 11 de Ceilândia, na Asa Sul e na Policlínica de Planaltina. A partir do diagnóstico, o paciente é encaminhado para o tratamento, que consiste na cirurgia de retirada do carcinoma, normalmente seguida da radioterapia. O índice de óbito ainda é considerado alto de 43% a 45%. “O grande problema é o diagnóstico tardio. Muitas vezes quando o paciente procura o atendimento ele já está com um carcinoma com quatro centímetros. Por isso, é importante destacarmos dois tipos de prevenção: o abandono do cigarro e o autoexame. É preciso que as pessoas façam essa observação da boca”, comenta o estomatologista. Arte: Agência Brasília Conscientização Instituída em 2015 pela Lei nº 13.230, a Semana Nacional de Prevenção ao Câncer Bucal é celebrada anualmente na primeira semana de novembro. O objetivo é estimular ações preventivas e campanhas educativas relacionadas à doença; promover debates e outros eventos sobre políticas públicas de atenção integral aos pacientes com câncer bucal; apoiar as atividades organizadas e desenvolvidas pela sociedade civil em prol do controle; e difundir os avanços técnico-científicos relacionados ao câncer bucal.

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Secretaria de Saúde alerta para os riscos do câncer bucal

No Dia Nacional de Combate ao Fumo, lembrado em 29 de agosto, a Secretaria de Saúde aproveita a oportunidade para, mais uma vez, acender o alerta contra os tipos de câncer causados pelo hábito de fumar. Ocorre que a maioria dos tipos de câncer está relacionada ao tabagismo, como o bucal. Estimativas do Instituto Nacional de Câncer (Inca) para 2019 apontam 180 novos casos da doença no Distrito Federal. Desse total, 130 acometem pessoas do sexo masculino e 50 do feminino. No Brasil, os números são 14,7 mil notificações de câncer de boca, sendo 11,2 mil em homens e 3,5 mil em mulheres. O câncer bucal é um tipo de tumor maligno que afeta lábios, gengiva, bochechas, palato (céu da boca), língua (principalmente as bordas), assoalho da boca (região embaixo da língua) e orofaringe. O Serviço de Estomatologia do Hospital Regional da Asa Norte (Hran) tem a finalidade de prevenir, diagnosticar e tratar as doenças que se manifestam na cavidade oral e no complexo maxilo-mandibular.  Especialista na área, o cirurgião-dentista da Secretaria Eliziário César Leitão informa que 40% das pessoas morrem no país, nos primeiros cinco anos, devido ao estágio muito avançado do tumor.  Fatores de risco  As principais causas do câncer bucal são o consumo de álcool e de tabaco, a exposição solar sem proteção, além do Papilomavírus humano (HPV).  Dieta pobre em frutas, legumes e verduras, próteses mal adaptadas, higiene bucal precária e dentes quebrados, que traumatizam a mucosa bucal, também estão relacionados ao desenvolvimento da doença. Malefícios do narguilé: uma sessão equivale, em fumaça, a 100 cigarros – Valter Campanato/Agência Brasil A responsável técnica assistencial da Unidade de Odontologia do Hran Vânia Viterbo destaca outro grande vilão: o narguilé. “É preciso conscientizar os jovens sobre seus malefícios. O usuário de narguilé deve inalar, em uma sessão, a mesma quantidade de fumaça que um fumante de cigarros inalaria se consumisse 100 ou mais cigarros”, compara. Diagnóstico  Como um dos métodos preventivos, o especialista em Estomatologia recomenda o autoexame bucal. “O paciente deve verificar em frente ao espelho e avaliar toda a estrutura da boca, como a bochecha, os dois lados da língua e também o ‘assoalho de boca’, além de todas as estruturas da cavidade oral”, explica Eliziário, que também atua como membro do Grupo de Controle do Câncer e Tabagismo da Secretaria de Saúde do DF.   Os principais sinais – Lesões (feridas) na cavidade oral ou nos lábios que não cicatrizam por mais de 15 dias, que podem apresentar sangramentos e estejam crescendo; – Manchas ou placas vermelhas ou esbranquiçadas na língua, gengivas, céu da boca ou bochechas; – Nódulos (caroços) no pescoço; – Rouquidão persistente  A incidência de câncer bucal é elevada devido à descoberta tardia dos sintomas. “Muitas pessoas ainda vinculam essa doença ao médico. Cabe informar que o diagnóstico também pode ser feito pelos odontólogos, a partir do exame clínico (visual)”, afirma Eliziário. No estágio inicial, não há presença de dor. “Por outro lado, nas fases intermediária e avançada observa-se dificuldade para falar, mastigar e engolir, além de emagrecimento acentuado e presença de linfadenomegalia cervical (caroço no pescoço)”, acrescenta o especialista.  O câncer bucal pode levar à perda óssea, o que provoca a mobilidade dos dentes, bem como afetar a língua e a mandíbula.  UBS A porta de entrada para a consulta em Estomatologia é a Unidade Básica de Saúde (UBS). “É onde o paciente será encaminhado para o Centro de Especialidade Odontológica (CEO) de referência da sua região, pelo Sistema de Regulação (Sisreg)”, complementa o gerente de Serviços de Odontologia da pasta, Maurício Basso. * Com informações da Secretaria de Saúde

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