Resultados da pesquisa

câncer de colo de útero

Thumbnail

Ciclo de palestras reforça necessidade de prevenção contra o câncer de colo de útero

Secreções e sangramentos vaginais, verrugas na região íntima, dor abdominal e, eventualmente, cheiro forte. Para muitas mulheres, é assim que o câncer de colo de útero se manifesta. São cerca de 17 mil novos casos no país a cada ano, segundo estimativas do Instituto Nacional de Câncer (Inca), com aproximadamente sete mil mortes anuais. Porém, os números poderiam ser evitados se medidas simples fossem adotadas. Segundo dados do Inca, sete mil mulheres morrem por ano no Brasil por conta do câncer de colo de útero | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde “O câncer de colo de útero é prevenível e tem tratamento”, afirma a médica ginecologista Fernanda Dalcolmo, da Secretaria de Saúde (SES-DF). De acordo com a profissional, cerca de 99% dos casos de câncer de colo de útero são provocados pelo vírus HPV, que pode ser evitado por meio da vacinação. Além disso, a rede de unidades básicas de saúde (UBSs) está preparada para realizar os exames necessários para o diagnóstico precoce e iniciar o tratamento.  Atuando no Centro Especializado em Saúde da Mulher (Cesmu), a médica apresentou, nesta terça-feira (6), os mais avançados protocolos para tratamento da doença a outros servidores da SES-DF. “Falta de tempo, informação e de prevenção leva as mulheres a terem câncer de colo de útero. É nosso papel trabalhar para evitar a doença e, em caso de diagnóstico, oferecer tratamento”, diz Fernanda Dalcolmo.  Uma grande arma contra o câncer no colo de útero é a vacinação de meninas de 9 a 14 anos de idade | Foto: Agência Saúde A servidora destacou a importância da imunização contra o HPV, incluída na vacinação de rotina para meninos e meninas de 9 a 14 anos, e lembrou que até 14 de junho o imunizante está disponível para adolescentes de até 19 anos que ainda não tomaram a vacina. A servidora também apresentou detalhes a respeito dos protocolos de atendimento e de tratamento, conforme a idade das pacientes que apresentem sintomas. Onde se vacinar Na hora de se imunizar, é importante levar a caderneta de vacinação e um documento de identidade. A equipe de atendimento também poderá aproveitar a oportunidade para atualizar outras doses que estiverem atrasadas. Caso o adolescente não possua mais os registros de vacinação, ele pode receber todos os imunizantes previstos para a faixa etária. dele A lista dos locais de vacinação está disponível no site da SES-DF. Ciclo de palestras Realizados na sede da SES-DF, os ciclos de palestras sobre linhas de cuidado dos diferentes cânceres seguem até dezembro. A iniciativa da Assessoria de Política de Prevenção e Controle do Câncer (Asccan) da SES-DF tem como principal objetivo levar conhecimento para profissionais de diversas unidades da pasta. *Com informações da Secretaria de Saúde  

Ler mais...

Thumbnail

Campanhas conscientizam sobre diagnóstico precoce de câncer do colo do útero e endometriose

Este mês é marcado por campanhas fundamentais para a saúde feminina: o Março Lilás, que alerta sobre a prevenção do câncer do colo do útero; e o Amarelo, dedicado à conscientização acerca da endometriose. Ambas as doenças impactam a vida de milhões de mulheres e podem ser prevenidas ou diagnosticadas precocemente com informação, exames regulares e acesso a tratamentos adequados. O diagnóstico de câncer do colo do útero é feito por meio do exame preventivo, conhecido como Papanicolau, que pode ser feito nas UBSs | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF O câncer do colo do útero é o terceiro mais frequente entre as mulheres no Brasil, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca). Estima-se que mais de 17 mil novos casos sejam registrados entre 2023 e 2025. A principal causa da doença é a infecção pelo papilomavírus humano (HPV, sigla em inglês), transmitido pelo contato sexual. “A disseminação de informações adequadas pode levar ao reconhecimento mais rápido dos sintomas, facilitando o acesso a exames e tratamentos precoces, o que é crucial para minimizar os impactos da doença” Fabyanne Mazzutti, ginecologista Segundo a ginecologista da SES-DF Fabyanne Mazutti, o diagnóstico da doença é feito por meio do exame preventivo do colo do útero, conhecido como Papanicolau, que pode ser feito nas unidades básicas de saúde (UBSs). “Esse exame deve ser feito periodicamente por todas as mulheres que já iniciaram a vida sexual, mesmo que assintomáticas. Em alguns casos, podem ser necessários exames complementares como a biópsia do colo do útero ou colposcopia”, afirma a médica. Em caso de alteração, a tomografia ou a ressonância são capazes de definir o estágio da doença. Para se prevenir, a vacina contra o HPV é a forma mais eficaz contra o vírus e está disponível gratuitamente nas unidades da Secretaria de Saúde (SES-DF). O imunizante é recomendado a meninas e meninos de 9 a 14 anos. Contudo, até 14 de junho, jovens entre 15 e 19 anos também poderão tomar a dose. O público-alvo abrange ainda pessoas de 9 a 45 anos que vivem com o vírus da imunodeficiência humana (HIV) ou aids, transplantados e pacientes oncológicos. Sintomas e tratamento Geralmente, o câncer de colo de útero é assintomático. Isso ocorre porque a multiplicação das células cancerígenas é lenta e muitas vezes silenciosa. Porém, com a progressão da doença, podem surgir sintomas como dor durante a relação sexual, sangramento ou secreção vaginal anormal e dor abdominal. O tratamento pode ser feito por meio de cirurgia, radioterapia, quimioterapia e imunoterapia. A definição depende do estágio da doença. Endometriose  O Março Lilás, alerta sobre a prevenção do câncer do colo do útero, e o Amarelo é dedicado à conscientização sobre a endometriose | Foto: Geovana Albuquerque/Arquivo Agência Saúde-DF Outra doença que afeta aproximadamente 7 milhões de mulheres no Brasil e 176 milhões em todo o mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), é a endometriose. A enfermidade ocorre quando o tecido que reveste o útero cresce em outras partes do corpo, podendo atingir ovários, tubas uterinas, intestino e bexiga. Os principais sintomas incluem cólicas intensas, dores durante a relação sexual, alterações intestinais e dificuldades para engravidar. No entanto, muitas mulheres demoram anos para receber um diagnóstico, o que pode agravar a condição. “A disseminação de informações adequadas pode levar ao reconhecimento mais rápido dos sintomas, facilitando o acesso a exames e tratamentos precoces, o que é crucial para minimizar os impactos da doença”, avalia Mazutti. O diagnóstico é feito por meio de exames como ressonância magnética e ultrassom com preparo intestinal. O tratamento pode incluir uso de medicamentos, fisioterapia pélvica e, em alguns casos, cirurgia. A informação e a busca por atendimento médico, segundo a ginecologista da SES-DF, são capazes de garantir qualidade de vida às pacientes. *Com informações da SES-DF  

Ler mais...

Thumbnail

Começa aplicação da dose única contra o HPV em crianças de 9 a 14 anos

O Governo do Distrito Federal (GDF) começou, nesta sexta-feira (5), a aplicação da dose única da vacina contra o HPV em crianças e adolescentes de 9 a 14 anos. A medida segue orientação do Ministério da Saúde e visa aumentar a cobertura contra o vírus, que causa câncer de colo de útero e outras complicações. A dose única do imunizante está disponível nas salas de vacinação. Confira os horários de funcionamento e endereço de cada uma no site da Secretaria de Saúde (SES-DF). Pais ou responsáveis devem comparecer com documento de identificação da criança ou adolescente e a caderneta de vacinação. Crianças e adolescentes de 9 a 14 anos começaram a receber a dose única da vacina contra o HPV nesta sexta-feira (5), medida que visa aumentar a cobertura contra o vírus que causa câncer de colo de útero e outras complicações | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília O Distrito Federal foi a primeira unidade da Federação a oferecer a vacina contra o HPV para a população, iniciando a imunização das meninas em 2013 e dos meninos em 2017. No entanto, mesmo com o pioneirismo, a capital está abaixo da meta de cobertura vacinal estabelecida nacionalmente. Com a implementação da dose única, o objetivo é alcançar toda a população na faixa etária indicada, de 9 a 14 anos. “A mudança veio após diversos estudos realizados mostrando evidências robustas de que uma dose da vacina HPV pode fornecer proteção igual a duas ou três doses, a depender da idade, em áreas com altas coberturas vacinais” Tereza Luiza Pereira, chefe do Núcleo de Rede de Frio Central A chefe do Núcleo de Rede de Frio Central da SES-DF, Tereza Luiza Pereira, explica que a adesão à dose única ocorreu após pesquisas científicas sobre a eficácia do esquema. “A mudança veio após diversos estudos realizados mostrando evidências robustas de que uma dose da vacina HPV pode fornecer proteção igual a duas ou três doses, a depender da idade, em áreas com altas coberturas vacinais”, observa. Anteriormente, a vacina era administrada em duas doses com intervalo mínimo de seis meses. Com a adesão da dose única, crianças e adolescentes de 9 a 14 anos que já receberam a primeira dose e têm a próxima agendada, não precisarão mais tomar a segunda dose, encerrando assim o esquema de vacinação. Imunossuprimidos e vítimas de violência sexual, que também podem receber a vacina na rede pública, continuarão com o esquema anterior de até três doses. Patrícia Prado levou a filha Manoela para vacinar contra a HPV na UBS 2 da Asa Norte assim que soube da disponibilidade da dose única “Tais resultados, somados às dificuldades enfrentadas por muitos países na incorporação da vacinação contra o HPV, motivaram o posicionamento favorável à adoção de um esquema vacinal de dose única da vacina HPV até 20 anos de idade da Organização Mundial da Saúde, em 2022, e a Organização Pan-Americana da Saúde, em 2023”, acrescenta. Tereza destaca ainda que não houve alteração na composição da vacina. A especialista relaciona as vantagens da aplicação da dose única. “Uma maior adesão à vacinação, uma vez que o usuário precisa comparecer apenas uma vez ao serviço de vacinação; aumento da cobertura vacinal e consequentemente imunidade de rebanho; oportunidade para a inclusão de outros públicos prioritários; melhor logística e facilitação da introdução da vacina HPV em programas de imunizações nos países de média e baixa renda, e aceleração da eliminação do câncer de colo do útero, não só no Brasil, mas em nível mundial”, exemplifica Tereza. José Alberto Martins descobriu que a pequena Raquel estava com uma das doses da vacina da HPV atrasada ao levar a filha para vacinar contra a dengue O papilomavírus humano (HPV, na sigla em inglês) é uma infecção sexualmente transmissível associado ao desenvolvimento de câncer de colo de útero, pênis, vulva, canal anal e boca, além de verrugas anogenitais e papilomatose respiratória recorrente (PRR), que são patologias classificadas como benignas, do ponto de vista oncogênico, mas que causam grave comprometimento clínico e psicológico nos indivíduos afetados. O vírus pode ser detectado por meio de exames clínicos regulares que incluem observação da presença das verrugas e exames de rastreamento como o Papanicolau. Assim que soube da disponibilidade da dose única, a servidora pública Patrícia Prado, 38 anos, levou a filha Manoela, 10, para vacinar contra a HPV na UBS 2 da Asa Norte. “O que me motivou a trazê-la foi a possibilidade de protegê-la do câncer de colo de útero”, destacou a mãe, que aproveitou a ocasião para imunizar a filha também contra a dengue. “Vou tomar a vacina da dengue para não ficar doente, faltar à escola e perder prova”, enfatizou a menina. Foi justamente ao levar a filha para vacinar contra a doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti que José Alberto Martins, 50, descobriu que a pequena Raquel, 10, estava com uma das doses da vacina da HPV atrasada. “Na época que ela tomou a primeira ainda eram aplicadas duas doses, não tinha essa comodidade da dose única. Então resolvi trazê-la para tomar a segunda dose”, explicou. Vacina contra a dengue O imunizante contra a dengue está disponível para todas as crianças e adolescentes de 10 anos completos a 14 anos de idade (14 anos, 11 meses e 29 dias). São duas doses, com intervalo de 90 dias. Caso a pessoa tenha sido diagnosticada com dengue, é necessário aguardar seis meses para iniciar o esquema vacinal. Em caso de contaminação por dengue após a primeira dose, deve-se manter a data prevista para a segunda dose, desde que haja um intervalo de 30 dias entre a infecção e a segunda dose. A Secretaria de Saúde do Distrito Federal informa os locais de vacinação diariamente neste site.

Ler mais...

Thumbnail

Histórias inspiradoras de mulheres que superaram o câncer de colo do útero

A professora do ensino fundamental Sabatha Borges, 41, ia ao médico regularmente e fazia exames ginecológicos com frequência, pois sempre teve o sonho de ser mãe. Aos 39 anos, grávida, sofreu um aborto espontâneo e precisou fazer a retirada do saco gestacional, procedimento que detectou um câncer de colo do útero em fase inicial.  Após um aborto espontâneo, Sabatha Borges (na foto, com o marido e a filha, Ilke), teve um câncer detectado, tratou-se, passou por uma cirurgia e conseguiu engravidar novamente | Fotos: Divulgação/Agência Saúde “Para mim, foi um grande baque”, conta. “A gente nunca imagina isso. Eu me senti sem chão. Já estava muito triste por ter perdido meu filho, e ainda receber essa notícia… Foi muito doloroso”. [Olho texto=”“Faixa etária de 25 a 64 anos tem a maior ocorrência das lesões de alto grau, passíveis de serem tratadas para que não evoluam para o câncer”” assinatura=”Sônia Gallina, médica” esquerda_direita_centro=”direita”] Após uma cirurgia difícil em setembro de 2021, quando Sabatha teve parte de seu útero retirado, os médicos fizeram de tudo para manter uma estrutura que permitisse a ela engravidar de novo. Oito meses mais tarde, isso aconteceu naturalmente. E, depois de uma gestação sem sustos, nasceu sua filha Ilke. Hoje curada, Sabatha faz o controle anual e sonha ter outros filhos. “Nunca tive sintomas e sempre me cuidei”, relata. “Além disso, os médicos da Secretaria de Saúde foram um grande apoio. Tive o suporte e o acompanhamento da doutora Sônia Maria Ferri Gallina e do doutor Fernando Henrique Batista da Mota, do Hospital Regional de Ceilândia. Eles me disseram que meu sonho de ser mãe ainda seria possível.” A ginecologista Sônia Gallina, do Hospital de Base, lembra que os exames preventivos sempre são importantes: “Se diagnosticado precocemente, o câncer apresenta uma alta taxa de cura e se o tratamento for iniciado logo após o diagnóstico, aumenta a sobrevida e as chances de cura da paciente”. O Mês da Mulher é marcado também pelo Dia Mundial da Prevenção do Câncer de Colo do Útero, celebrado neste domingo (26). [Olho texto=”“Não tenham medo de investigar algo incomum por conta do resultado. Idade não é regra, e o autocuidado salvou minha vida”” assinatura=”Sabatha Borges, professora” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Conselhos Terceiro tumor maligno mais frequente na população feminina (com exceção do câncer de pele não melanoma) e a quarta causa da morte de mulheres por câncer no país, o câncer de colo do útero é um problema de saúde pública no Brasil. Apesar de ser uma doença frequente, as lesões iniciais podem ser identificadas pelo teste de Papanicolau e, quando tratadas, evitam o surgimento da doença. Sabatha aconselha mulheres mais jovens: “Conheçam-se, façam seus exames, como a citologia cervical. Não tenham medo de investigar algo incomum por conta do resultado. Sua vida e sua saúde são o que importa. O diagnóstico precoce aumenta as chances de cura. Idade não é regra, e o autocuidado salvou minha vida”. Histórico familiar Especialistas alertam que o histórico familiar é um indicativo para começar a prevenção o quanto antes. Dois ou mais parentes de primeiro grau (mães, irmãs ou filhas) ou de segundo (neta, avó, tia, sobrinha, meia-irmã) com câncer de útero, mama e/ou de ovário já indicam alto risco de surgimento da doença.  Mislene Dantas (à esquerda) teve câncer de colo de útero e um tumor no rim, mas venceu tudo com o tratamento: “Eu me sinto renascida, começando tudo de novo” É o caso da dona de casa Mislene Dantas, 44. Em 2019, sua mãe teve câncer na bexiga. Um ano antes, Mislene apresentou um sangramento e descobriu que estava com câncer de colo do útero. “O câncer já estava em estado avançado”, lembra. “Tive que começar um tratamento rápido de quimioterapia e radioterapia. Todo o meu tratamento foi no HRT [Hospital Regional de Taguatinga]”. Ainda abalada com a notícia, ela também descobriu um tumor no rim. “Foi literalmente uma bomba na família. Veio tudo de uma vez, eu achei que não ia conseguir. Tive realmente medo de morrer”. Já a mãe de Mislene não sobreviveu. Mãe de Camila, 24, e Thaynara, 26, Mislene esteve em tratamento durante cinco anos, com radioterapia, quimioterapia e braquiterapia. Hoje curada, faz acompanhamento anual pelo SUS. “Eu me sinto renascida, começando tudo de novo. Sempre que volto ao HRT para repetir os exames, fico com medo, mas neste ano a equipe de médicos me disse que estamos na reta final, que depois desses exames vou estar totalmente liberada. Isso quer dizer que não tenho mais sinal de câncer.” Mislene agora sonha em voltar a estudar e ajudar pessoas que passam pela mesma situação: “Quero fazer psicologia, tenho muitos sonhos. Pretendo ajudar pessoas e fazer tudo que eu sempre quis. Eu tive uma segunda chance”. Prevenção O exame de Papanicolau deve ser feito pelas mulheres ou qualquer pessoa com colo do útero, na faixa etária de 25 a 64 anos que já tiveram atividade sexual. Isso inclui homens trans e pessoas não binárias designadas mulher ao nascer. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Essa faixa etária tem a maior ocorrência das lesões de alto grau, passíveis de serem tratadas para que não evoluam para o câncer”, aponta a ginecologista Sônia Gallina. “Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a incidência deste câncer aumenta nas mulheres entre 30 e 39 anos de idade e atinge seu pico na quinta ou sexta década de vida.” A vacina contra o HPV é uma das principais formas de prevenir a doença. Está disponível gratuitamente pelo SUS, sendo destinada a meninas e meninos de 9 a 14 anos. A eficácia do imunizante chega a prevenir até 70% dos cânceres de colo de útero e 90% das verrugas genitais. Outra orientação é o uso do preservativo em todas as relações sexuais, atitude que favorece a diminuição do risco de contágio do vírus. As consultas médicas, bem como os exames preventivos periódicos, também são fundamentais para o diagnóstico de qualquer alteração na saúde. *Com informações da Secretaria de Saúde

Ler mais...

Thumbnail

Abertas 100 vagas para atender mulheres do SLU e com deficiência

O Centro Especializado em Saúde da Mulher (Cesmu) abriu 100 vagas para atender mulheres que trabalham no Serviço de Limpeza Urbana (SLU) e aquelas encaminhadas pela Secretaria da Pessoa com Deficiência (SEPD). A ação faz parte da campanha Março Lilás, que chama atenção para o diagnóstico e o tratamento precoce do câncer de colo uterino. Centro Especializado em Saúde da Mulher conta com estrutura adaptada às necessidades das usuárias | Foto: Divulgação/SES [Olho texto=”É preciso fazer agendamento para ter acesso ao serviço” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] De acordo com estimativa do Instituto Nacional do Câncer (Inca), o câncer de colo de útero é o terceiro tumor maligno mais frequente na população feminina. A equipe do Cesmu se preparou para atender as pacientes com deficiência auditiva e conta com o apoio de um intérprete de Linguagem Brasileira de Sinais (Libas). É necessário fazer o agendamento para receber esse suporte. Até o momento, 20 mulheres com deficiência física e auditiva fizeram consultas. O Cesmu tem macas adaptadas, direcionadas a atender as necessidades individuais de mulheres com deficiência física ou mobilidade reduzida. As interessadas deverão levar documento de identidade, endereço com CEP, número do SUS e o número de telefone para contato. Para participar, é preciso ter mais de 18 anos, estar com o exame preventivo atrasado (pelo menos em um ano) e ter vida sexual ativa. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O atendimento para triagem segue até esta sexta-feira (11) e pode ser agendado por telefone (2017-1249) ou feito diretamente no Cesmu, na 514/515 Sul. Após uma análise individual, a consulta com especialista será agendada conforme o ciclo menstrual de cada paciente. O horário de atendimento é das 7h às 12h e das 13h às 18h. *Com informações da Secretaria de Saúde

Ler mais...

Thumbnail

‘Março Lilás’, mês de conscientização sobre câncer de colo de útero

Foto: Divulgação / SES Terceiro tumor maligno mais frequente na população feminina, o câncer de colo de útero está no foco da campanha “Março Lilás”. O objetivo é conscientizar as mulheres sobre a importância de fazer o exame de prevenção, mais conhecido como papanicolau, e de se vacinar contra o vírus HPV. A maioria dos casos de câncer de colo de útero é causada por esse vírus. Por isso, a melhor maneira de prevenir é a vacina, disponível na rede pública para meninas de 9 a 14 anos de idade e para meninos de 11 a 14 anos. A procura, porém, ainda é baixa. Entre 2013 e outubro do ano passado, 61,9% do público alvo feminino buscou a imunização. Para quem já passou dessa idade e não tomou a vacina, o exame preventivo ajuda a identificar lesões precursoras. “Essas lesões não apresentam sintomas. Quando não são tratadas adequadamente, podem evoluir para o câncer invasor de colo uterino”, informa a responsável técnica distrital de ginecologia oncológica da Secretaria de Saúde (SES), Indara Braz. O rastreamento pelo papanicolau deve ser feito pelas mulheres entre 25 e 64 anos de idade que já iniciaram a vida sexual. A recomendação é que esse procedimento seja realizado a cada três anos, após dois exames anuais consecutivos normais. Atenção primária  O rastreamento, na rede pública, é feito pela atenção primária. No caso de ser encontrada uma lesão precursora, a mulher deve procurar o ambulatório de colposcopia, para avaliação. “Sendo encontrado um câncer invasor, a paciente é encaminhada para o ambulatório de ginecologia oncológica, para avaliação de qual tratamento será indicado”, explica Indara Braz. Atualmente, todas as sete regiões de saúde contam com ambulatório de colposcopia. Já a ginecologia oncológica oferece atendimento nos hospitais de Base, da Asa Norte, de Ceilândia e do Gama. Porém, a fila é única e regulada para pacientes de todo o Distrito Federal. Casos no DF O Instituto Nacional do Câncer estima que, neste ano, serão registrados 260 novos casos de câncer de colo de útero no Distrito Federal. Desses, 80% são mulheres que se tratam na rede pública de saúde. Programação Além da campanha institucional de conscientização, a SES prepara a entrega do primeiro Centro Especializado de Saúde da Mulher (Cesmu), também chamado de Clínica da Mulher. No local serão atendidas mulheres acima de 18 anos, que terão acesso a pré-natal de alto risco, oncoginecologia, exames diagnósticos de imagem e consulta psicológica, entre outros serviços. As unidades básicas de saúde (UBSs) também elaboraram programações para o Março Lilás. A primeira a promover um evento foi a UBS 2 do Cruzeiro. Mulheres foram acolhidas e orientadas a procurar as equipes de saúde para exames preventivos e detecção precoce do câncer de colo de útero. Também houve atividades como dança sênior, automassagem, meditação, música ao vivo e sorteios de brindes. Nos dias 25 e 26 deste mês, a UBS 2 de Ceilândia promoverá palestras sobre alimentação saudável, violência contra a mulher, cuidados com o corpo e prevenção de infecções sexualmente transmissíveis. Também haverá coleta de exames preventivos. * Com informações da SES

Ler mais...

Ordenar

Ordenar

Faceta do tipo

Tipo

Filtro personalizado

Faceta da marca

Marcador