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Trabalho do BPCães ganha destaque em ações no G20 e após explosões nas proximidades do STF

Especialmente preparados para identificar odores específicos, os cães farejadores têm sido empregados em várias operações do Batalhão de Policiamento com Cães (BPCães), como revistas em grandes eventos, varreduras preventivas em edifícios públicos e investigações em áreas de risco. Esses animais, também denominados K9, são capazes de detectar até mesmo quantidades mínimas de substâncias explosivas, proporcionando uma resposta rápida e eficiente diante de possíveis ameaças. Entre as operações de destaque com a participação dos cães policiais do DF, está o caso das explosões na Praça dos Três Poderes que ocorreu no dia 13 de novembro, onde o K9 Eros foi o primeiro a detectar explosivos armadilhados na casa do autor do atentado, em Ceilândia. A ação do canino garantiu a segurança da equipe que realizava a varredura no local, após a identificação do responsável pelo lançamento de bombas próximo ao Supremo Tribunal Federal (STF). Esses animais, também denominados K9, são capazes de detectar até mesmo quantidades mínimas de substâncias explosivas | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília O soldado do BPCães Matheus Bonfim atuou na missão realizada em conjunto com o Batalhão de Operações Especiais (Bope) e a Polícia Federal. O militar contou que, após a varredura no local do atentado, as equipes se deslocaram até a casa que continha uma ameaça de explosivos. Assim que adentraram a casa e começaram a varredura com os cães, Eros foi até um armário da pia e sinalizou: sentou e ficou parado. “Aí veio a certeza de que ali tinha alguma coisa de explosivos. Em seguida lançaram o robô, que conseguiu puxar a garra do dispositivo no armário que o cachorro sinalizou. A bomba estava armadilhada em dois locais, uma em cada porta. Então, a gente tem a certeza de que o trabalho do cão está sendo bem feito”, detalhou o policial. Segurança internacional Dois cães especializados em detecção de explosivos (K9 Baldur e K9 Booster) também foram enviados para garantir a segurança na reunião da Cúpula do G20, realizada nos dias 18 e 19 de novembro no Rio de Janeiro. A Polícia Militar (PMDF) enviou uma Equipe Antibombas e de Contra Medidas formada por 12 policiais, sendo quatro cachorreiros do BPCães, com dois cães de detecção de explosivos, e oito policiais Caveiras e Explosivistas do Esquadrão Antibombas do Bope. A missão no Rio de Janeiro foi uma solicitação da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp/MJ) para apoiar a Polícia Federal (PF) e a Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro (PMERJ) na segurança das autoridades internacionais, incluindo os presidentes dos países e suas delegações. A PMDF realizou as varreduras preventivas de seis grandes hotéis do estado, incluindo o Hotel Nacional, além de veículos oficiais e bagagens das autoridades, para verificar se não havia explosivos escondidos nos ambientes que as delegações iriam visitar. O 2º tenente André Nascimento fez parte da operação no Rio de Janeiro e afirmou que a PMDF é reconhecida internacionalmente pelo trabalho com os cães na detecção de explosivos O 2º tenente André Nascimento fez parte da operação no Rio de Janeiro e afirmou que a PMDF é reconhecida internacionalmente pelo trabalho com os cães na detecção de explosivos. “Os cães têm 300 milhões de células olfativas, enquanto os seres humanos têm de 5 a 50 milhões. Eles têm a capacidade de identificar o odor de uma molécula de um explosivo, que seria praticamente imperceptível ao humano. Então, se houver algum explosivo escondido ou em um ambiente amplo, o animal consegue farejar e identificar com precisão – o que resulta na preservação da vida e da sociedade”, declarou. O militar destacou, ainda, que atualmente nenhuma máquina é capaz de se assimilar ao faro do cão. “É uma ferramenta extremamente importante para a identificação e para facilitar nosso trabalho. Porque enquanto eu demoraria até 2h em uma busca em um ambiente aberto, o cão faz em 5, 10 minutos com precisão e com certeza de que não há nenhum risco ali para a segurança ou para a saúde de alguém”. Trabalho contínuo Além de grandes eventos, os cães do batalhão também estão nas ruas diariamente prezando pela segurança da população e das equipes com que trabalham. Nesta quarta-feira (27), uma ação na Rodoviária Interestadual de Brasília foi realizada, com intuito de coibir o tráfico de substância entorpecente. Na ocasião, uma mulher foi detida e 85 tabletes de maconha (totalizando aproximadamente 85 kg da substância) foram apreendidos, além de uma porção de haxixe. O soldado do BPCães Matheus Bonfim atuou em missão realizada em conjunto com o Batalhão de Operações Especiais (Bope) e a Polícia Federal De acordo com um dos agentes da operação, 2º sargento Diego Delmondes da Costa Freitosa, com apoio do cadela Sig foi possível localizar as drogas que estavam escondidas em três malas de viagem na área de desembarque. Conduzida pelo policial, a cadela indicou a mala de uma passageira que estava sentada no banco e tinha mais duas malas no veículo. Após ser entrevistada pelos militares, ela assumiu que as malas não lhe pertenciam, mas que estava fazendo o transporte da substância. Ela foi levada à 1ª Delegacia de Polícia (DP) em flagrante. Delmondes destacou que operações de intensificação de policiamento na rodoviária com os cães fazem parte da rotina do batalhão e que as duas cadelas atuantes na ação saíram recentemente do treinamento e estão entrando na vida adulta, com pouco mais de 1 ano. “O cão é uma ferramenta importantíssima porque ele otimiza o nosso trabalho. O policial sem cão passaria ao lado da moça ou de qualquer outro e não notaria diferença alguma sem uma revista apurada, que demandaria muito tempo. E a droga saindo das ruas, o crime também diminui”, observou o policial. Treinamento Atualmente há 53 cães na ativa do BPCães no DF. A seleção dos filhotes começa na ninhada, com foco em pais previamente selecionados e características como impulsos e predisposições naturais. Desde cedo, os cães são treinados para desenvolver autonomia e instintos de farejamento, fundamentais em operações de segurança, especialmente na detecção de explosivos. A partir de 45 a 60 dias, com as vacinas em dia, inicia-se a ambientação, expondo o filhote a diversos locais, como áreas urbanas e rurais, rodoviárias, shoppings e embarcações, além de superfícies variadas, como água, areia e cimento, para que ele se familiarize com diferentes cenários e evite reações inesperadas no futuro. Simultaneamente, começa o treinamento específico, associando o odor do explosivo a uma recompensa, como brincadeiras ou alimento, garantindo que o cão busque o alvo com motivação e eficácia. “Quando os filhotes desmamam, a gente já começa a fazer estimulação de caça e apresentar os odores em panos impregnados. Os cães não têm contato com essa substância, só com o odor. A partir desse momento eles já começam a fazer o treinamento de registro dessas substâncias em diversos locais”, explica o 2º sargento da BPCães Adilio Lima, um dos responsáveis pelo treinamento dos cachorros. O policial acrescenta, ainda, que as equipes prezam muito pela autonomia dos animais, que desde cedo são estimulados a manter o instinto natural de farejar, serem curiosos e obedecerem, mas com incentivo na independência para que eles trabalhem sozinhos e executem as varreduras com distâncias seguras dos agentes.

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BPCães expande curso especializado em detecção de substâncias para outros estados

Com um faro aguçado e movimentos ágeis, em questão de segundos o perigo é detectado pelo cão policial – que, após fazer seu trabalho, já pode receber uma recompensa em estímulos positivos: carinho e brinquedos. Essa é a base do VI Curso de Detecção de Substâncias, promovido pelo Batalhão de Policiamento com Cães (BPCães), uma referência nacional no treinamento canino. Cães são treinados para detecção de explosivos e narcóticos, durante curso que conta com policiais do DF, Rio Grande do Sul, Paraná, Maranhão e Rio de Janeiro | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília A sexta edição do curso de seis semanas já começou e vai até o dia 24 deste mês, contribuindo para formação e especialização de 30 militares que trabalham como operadores de cães policiais. Desses, 25 são do Distrito Federal e os outros cinco dos estados do Rio Grande do Sul, Paraná, Maranhão e Rio de Janeiro. Passando por partes teóricas e práticas, os PMs têm contato com os animais e aperfeiçoam as técnicas de manutenção e aplicação de um cão-detecção, com um treinamento que se divide nas classes de narcóticos, explosivos e odor específico (para encontrar pessoas). O curso aborda desde o processo formativo e socialização do filhote (cães a partir de 45 dias) até a habilitação final do cão no emprego policial, respeitando todas as fases do animal. Do DF para o Brasil Atualmente, o BPCães conta com aproximadamente 30 cachorros de raças como pastor-belga-malinois, pastor-alemão e labrador Entre os alunos que preencheram as cinco vagas disponibilizadas para outros estados, está o capitão da Polícia Militar do Maranhão Samarino Santana, que também é o comandante do canil com os cães policiais do estado. Ele afirma que o BPCães é uma polícia de referência no Brasil. “A gente busca fazer esse tipo de curso mais especializado e focado na otimização dos recursos, que é a utilização do K9 [o cão policial] para detectar substâncias de forma mais rápida, usando um menor efetivo humano. O cão tem esse potencial de trazer à sociedade uma resposta otimizada, em menor tempo e com maior precisão”, pontua. O policial ressalta que no Maranhão há 12 cães voltados para a detecção de substâncias: três para a detecção de explosivos, três para busca-captura e seis para encontrar armas e drogas. “É uma demanda que vem só crescendo no país, no meu estado não é diferente. Até então, a gente estava treinando apenas focado na detecção de entorpecentes e armas, mas, com as novas demandas e eventos internacionais, se faz necessário esse aprofundamento e o treinamento continuado de seus operadores”. “O cão tem esse potencial de trazer à sociedade uma resposta otimizada, em menor tempo e com maior precisão”, diz o capitão da PM maranhense Samarino Santana, que participa do curso em Brasília O segundo-tenente Fernando Henrique Dubinevics Filgueiras, comandante do 4º Pelotão da BPCães, também participa do curso e reforça a importância das forças de segurança estarem preparadas para as diversas situações que o batalhão pode vir a enfrentar, como os cenários de apreensão de drogas. “O olho humano às vezes deixa passar muita coisa, desde explosivos até atentados terroristas. Pela segurança da população, é fundamental que a gente esteja preparado para dar uma resposta satisfatória, porque a população conta muitas vezes com esses cães. Então, eles estando bem-treinados, podemos ter a segurança de que a gente não está correndo algum risco maior”, observa. O policial do DF recorda que o BPCães tem o curso de cinotecnia, uma inicialização no batalhão relacionado à criação, manejo e treinamento de cães para a atividade policial. A partir daí, para que o PM se torne um guia canino, é preciso buscar especialização nas áreas dentro do batalhão – tanto na busca e captura de suspeitos e pessoas desaparecidas quanto na parte de detecção, que é dividida em explosivos e substâncias narcóticas. O primeiro-sargento da PMDF Israel Elias da Cunha é o monitor do curso “O BP Cães realmente é uma referência em nível nacional, e a gente sente muito orgulho, porque nós temos instrutores que foram buscar conhecimento internacional em países como Canadá, Colômbia e Equador, montando uma doutrina específica que se difere e vem chamando a atenção de outros estados para vir aprender essa técnica aqui”, acrescenta Dubinevics. Método Arcón De acordo com o monitor chefe do curso, o primeiro-sargento da PMDF Israel Elias da Cunha, os policiais trabalham com o método Arcón, um sistema de treinamento para cães que prioriza autonomia e concentração dos animais no salvamento de pessoas soterradas. A metodologia abrange sete técnicas condutuais, onde o cão trabalha sozinho, conseguindo desenvolver a própria estratégia de busca. São otimizados os níveis de motivação, concentração e autonomia. O sistema foi desenvolvido em 1994, após 12 anos de estudo, pelo bombeiro espanhol Jaime Parejo, tendo sido batizado com o nome do cão que o acompanhava nos resgates. Atualmente o BPCães conta com cerca de 30 caninos, de filhotes a adultos, de raças que variam entre pastor-belga-malinois, pastor-alemão, labrador e também rottweiler. Elias frisa que, além de servir para salvar vidas em casos de resgate, o método também pode ser aplicado na detecção de explosivos e narcóticos, tendo em vista que explora ao máximo a capacidade olfativa e psíquica do animal. “É um método com base em áreas colapsadas onde o acesso é difícil, que o cão consegue acessar sem interferências, por ter um menor peso e maior agilidade. Nós trouxemos esse treinamento para o Distrito Federal e o transformamos para a nossa realidade”, explica o militar. Enquanto para os cães policiais tudo não passa de uma brincadeira, a recompensa para os operadores é uma sociedade mais segura. “É uma ferramenta de enfrentamento da segurança pública de forma qualificada ao crime que acomete a nossa sociedade. Só temos a agradecer pela oportunidade desse grande ensinamento e aprofundamento na área de detecção de substâncias, especializando os servidores públicos para poder servir melhor seus estados”, reforça o capitão Samarino Santana.

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Polícia do DF é destaque em competição nacional de cães farejadores

Em Goiânia (GO), policiais penais do Núcleo de Operações com Cães (NOC) da Diretoria de Operações Especiais (DPOE) da Secretaria de Administração Penitenciária (Seape) foram destaque na sexta edição do K9 Olympics, uma competição nacional que reúne equipes caninas e policiais de todo o Brasil.  O cão Spark, do NOC/DPOE, demonstrou habilidades excepcionais na detecção de entorpecentes | Foto: Divulgação/Seape Com o cão Spark, que demonstrou habilidades excepcionais na detecção de entorpecentes, a equipe do DF alcançou o mais alto patamar do pódio na categoria de Faro Geral Narcóticos. O K9 Olympics é considerado o maior evento de cães policiais do país. O evento proporcionou aos participantes a oportunidade de aprimorar conhecimentos e demonstrar habilidades na aplicação da legislação dentro e fora das unidades penais. Trabalho reconhecido Além de conquistarem o primeiro lugar geral na categoria Narcóticos, os policiais penais do DF também asseguraram a primeira colocação na prova de ambiente interno, demonstrando domínio das operações dentro de espaços confinados. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Já na desafiadora prova de bagagem, a equipe do DF novamente se destacou, garantindo o terceiro lugar. Além disso, na prova de guarda e proteção que valia 100 pontos, a equipe da polícia penal do DF alcançou 96. *Com informações da Seape

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