GDF substitui 12 km de cabos de energia furtados e estruturas de iluminação pública vandalizadas
As ações de vandalismo geram prejuízos aos cofres públicos. O valor que poderia ser investido em outras áreas acaba sendo utilizado para a reposição. Somente em janeiro deste ano, os furtos de cabos de energia e de luminárias, além da reposição de postes, já causaram um prejuízo de R$ 1,3 milhão aos cofres públicos do Distrito Federal, o que resultou na substituição de 12 km de cabos, troca de 638 luminárias e reposição de 200 postes de aço e concreto. O serviço foi efetuado pela Companhia Energética de Brasília (CEB IPes). Plano Piloto, Sobradinho, Planaltina, Samambaia, Ceilândia e Taguatinga são as regiões que mais registraram casos de furto e vandalismo. Nesta semana, alguns trechos da BR-060, em Samambaia, receberam o trabalho de recuperação de cabos e luminárias furtados, além da substituição de postes. O investimento usado para manutenção dos equipamentos poderia custear outras melhorias | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília “Esses recursos poderiam ser destinados para a recuperação de fiação danificada pela ação do tempo em outras localidades ou para investir em mais modernização e planejamento, fazendo ações preventivas. Em vez disso, estamos fazendo uma ação corretiva por causa do vandalismo”, ressalta o assessor da Diretoria de Manutenção da CEB IPes, Fabricio Abraham. O técnico de ar-condicionado automotivo Thompson Melo de Carvalho, 53 anos, trabalha próximo à região de Samambaia onde ocorrem as manutenções. A seu ver, o investimento no serviço de reparo é essencial, mas ele destaca a preocupação com os atos de vandalismo e a necessidade da comunidade zelar pelos equipamentos públicos. “É importante reparar porque a iluminação traz mais segurança, mas a população também tem que ter consciência. Trabalho aqui há oito meses, e assim que trocam já aparece alguém para furtar”, lamenta. Histórico A CEB IPes registrou, entre os anos de 2023 e 2024, mais de 1,4 mil casos de cabos e luminárias furtados e postes depredados A CEB IPes registrou, entre os anos de 2023 e 2024, mais de 1,4 mil casos de cabos e luminárias furtados e postes depredados. Nos dois anos, o GDF investiu cerca de R$ 3,4 milhões para a manutenção nas regiões impactadas do DF. Segundo a CEB IPes, em 2023, foram registrados 783 casos de furto de cabos na cidade, totalizando aproximadamente 95 km de materiais subtraídos, com um prejuízo estimado de R$ 1,9 milhão. Já em 2024, ocorreram 652 episódios do mesmo crime, resultando em 75 km de fios e perdas financeiras de R$ 1,5 milhão. O Plano Piloto foi a região com o maior índice de ocorrências desse tipo no DF. Além disso, a CEB IPes realizou, em 2023, cerca de 800 substituições de postes de concreto e metal. Em 2024, foram feitas 557 trocas.
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Quatro cômodos vão proteger cabos de energia do Túnel de Taguatinga
Tamanho não é documento no Túnel de Taguatinga. Quatro pequenos cômodos de apenas 12 m² têm uma grande missão no complexo viário: resguardar os cabos de energia que saem da passagem subterrânea em direção à sala de comando. O primeiro desses cubículos já está pronto. A estrutura em alvenaria foi erguida às margens da pista sul, que liga a Avenida Elmo Serejo à Estrada Parque Taguatinga (EPTG). Os ‘shafts’ do Túnel de Taguatinga vão acomodar fiações que alimentam componentes essenciais para a operação do complexo viário | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília “Essas áreas técnicas, conhecidas como shafts, facilitam o acesso à rede de energia para eventuais manutenções”, explica o engenheiro civil André Borges, um dos responsáveis pela obra. “Por abrigarem cabos energizados, esses espaços precisam ser trancados, com acesso restrito a profissionais autorizados. É uma questão de segurança.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Os shafts do Túnel de Taguatinga vão acomodar fiações que alimentam quatro componentes essenciais para a operação do complexo viário. “São os cabos responsáveis pelo funcionamento das luminárias, dos sensores de fumaças, dos ventiladores e do sistema de iluminação de emergência”, detalha André. “Metade deles percorre a passagem subterrânea pelas eletrocalhas. A outra, pelas canaletas de utilidades.” Tanto o lado sul quanto o norte do Túnel de Taguatinga terão dois shafts. Eles serão construídos logo abaixo dos quatro cantos da sala de comando, situada acima da laje superior da passagem subterrânea. A central de controle contará com 14 painéis de energia para atender os equipamentos do complexo viário.
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Furto de cabos de energia dobra e traz mais de R$ 5 milhões em prejuízo
Foram cerca de R$ 5,3 milhões de prejuízo financeiro nos últimos dois anos, sem contar os danos para a população. O furto de cabos de energia no Distrito Federal mais que dobrou entre 2020 e 2021 (veja no quadro abaixo) e nem mesmo a Ponte JK – um dos mais belos cartões-postais de Brasília – escapou da ação dos criminosos. No mês passado, a ponte teve os cabos cortados e metade de sua extensão ficou no escuro. O estrago foi consertado pela CEB Ipes, empresa responsável pela iluminação pública na capital, que levou um mês para recuperar todo o equipamento. Somente no ano passado, foram registrados 621 crimes dessa natureza em diversas regiões administrativas (leia quadro). Os dados são da CEB e da Neoenergia – concessionária que faz o abastecimento de energia elétrica nas residências e nos comércios do DF. Arte: Agência Brasília Feitos de cobre, os cabos são roubados para que o metal possa ser vendido a receptadores. Bairros como a Asa Norte, onde a grande maioria das redes de energia são subterrâneas, estão entre os alvos preferidos dos ladrões. Águas Claras também sofreu um ataque recente dos vândalos. O cabeamento externo de um poste de concreto foi mexido. Embora o furto não tenha sido consumado, a ação gerou um curto-circuito. Resultado: uma dúzia de quadras sem energia durante parte da manhã. O furto de cabos de energia pode provocar prejuízos em residências e comércios, além de riscos para motoristas, quando afeta a iluminação pública de vias do DF | Foto: Divulgação/CEB Ipes Serviços públicos interrompidos Casas e estabelecimentos no escuro. Produção do comércio interrompida. Não são poucas as adversidades. “Mais do que um crime patrimonial, é um crime que atenta contra dois serviços públicos: o fornecimento de energia e de iluminação para a população”, ressalta o presidente da CEB Ipes, Edison Garcia. “Esse episódio na Ponte JK e outro recente na Estrutural, que deixou a via sem iluminação, trazem risco para os motoristas e podem gerar graves acidentes”. [Olho texto=”“Mais do que um crime patrimonial, é um crime que atenta contra dois serviços públicos: o fornecimento de energia e de iluminação para a população”” assinatura=” – Edison Garcia, presidente da CEB Ipes” esquerda_direita_centro=”direita”] “É uma prática que traz uma série de transtornos para a sociedade, deixando regiões inteiras sem energia elétrica, além do alto custo para os reparos da rede”, reforça o diretor-superintendente técnico da Neoenergia, Antônio Carlos Queiroz. Segundo ele, a concessionária está tomando medidas para inibir o crime. “Começamos a instalação de sensores e alarmes nas caixas subterrâneas. Para o ano vigente, está prevista a colocação de 2 mil equipamentos como esses em todo o DF”, diz. Furto de cabos em caixa subterrânea: Neoenergia começou a instalar sensores e alarmes para inibir esse crime | Foto: Divulgação/Neoenergia Já a CEB destacou equipes noturnas para monitorar diversos pontos considerados visados na cidade. “São servidores que diariamente rodam pelas três pontes, monumentos, Parque da Cidade, etc para verificar a iluminação. Em caso negativo, um dos problemas podem ser os cabos”, aponta Garcia. Consultório fechado [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A dentista Ana Maria Felicori, 55 anos, é proprietária de uma clínica na 215 Norte. Em novembro do ano passado, ela teve de fechar o consultório por cinco dias em decorrência do apagão causado por roubo de cabos. Atendimentos de emergência foram cancelados, muitos pacientes tiveram que esperar um bocado para nova consulta e outros desistiram. “Sem energia, equipamentos como a cadeira, o refletor, os motorzinhos não funcionam. Fomos avisados pela portaria do prédio sobre a ocorrência e que não havia previsão de volta”, lembra Ana Maria. “Acho um absurdo esse tipo de coisa, o tanto de gente que é prejudicada. Aqui no condomínio, a cafeteria e a lanchonete tinham produtos no freezer. O prejuízo é alto”. Segundo a dentista, ela nunca havia presenciado uma situação como essa. Denúncia e observação dos pontos de energia A Polícia Militar (PMDF) informa que 290 pessoas foram presas por essa modalidade de furto no ano passado. E, de acordo com as ocorrências, ferros-velhos e estabelecimentos de compra e venda de metais estão entre os receptadores do cobre. Os bandidos, informa a corporação, são reincidentes e “alguns chegam a ter quatro passagens pelo mesmo crime”. Segundo o órgão, a colaboração dos moradores é fundamental ao denunciar essas ações. “Se a pessoa vir alguém sem o uniforme das empresas ou sem credencial rondando um ponto de energia, é preciso acionar imediatamente a polícia”, recomenda o capitão da PMDF Raphael Broocke, ex-comandante do Batalhão de Polícia do Sudoeste. “Além disso, os síndicos que observarem, em suas quadras, supostos serviços nas redes subterrâneas ou reparos que não foram solicitados têm de denunciar”. [Olho texto=”“Se a pessoa vir alguém sem o uniforme das empresas ou sem credencial rondando um ponto de energia, é preciso acionar imediatamente a polícia”” assinatura=” – Raphael Broocke, capitão da PMDF” esquerda_direita_centro=”direita”] O canal para denúncias é o 190 ou uma ligação para o batalhão de polícia da região. A polícia reitera que, nesses casos, é mantido o sigilo da identidade da pessoa. “Normalmente, também são usados veículos para o transporte do material. É essencial informar os detalhes, características dos criminosos, qual o automóvel, entre outros”, lembra o policial. Caso a população saiba quem compra os cabos de cobre, também deve informar a corporação.
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Melhorias na rede provocam suspensão de energia em três cidades
A CEB Distribuição fará o remanejamento de rede de baixa tensão no Núcleo Bandeirante, nesta sexta-feira (26). Para o trabalho, será preciso interromper o fornecimento de energia no Setor de Pequenas Indústrias, conjuntos A (lotes ímpares) e B (lotes 11, 25 e 27), de 8h40 às 16h30. Em Sobradinho, a Companhia fará a substituição dos condutores elétricos que transportam a energia de rede de baixa tensão por outros com maior capacidade de condução de corrente. Os serviços iniciam a partir das 8h40, com previsão de término às 15h30. Por isso, a BR-020, áreas especiais 1, 2 e 3 (Caesb) terão o fornecimento de energia suspenso durante este período. Outro endereço em Sobradinho também ficará sem energia, de 8h40 às 14h, para manutenção preventiva na rede elétrica. O corte temporário acontece no Condomínio Novo Setor de Mansões, módulos 1 a 3.u Uma manutenção preventiva, desta vez, com poda de árvores, também será feita em Samambaia. Com isso, de 8h40 às 16h, as chácaras Alba, Verbo Divino, Bambu, Mangueira, Sandra Maciel, Santo Antonio, Gurizinho; os sítios Beira Rio, Canaã, Águas Claras, São Bento, Buriti Tição; e as fazendas Piteira Primavera e Ferradura, do Núcleo Rural Samambaia, ficarão sem energia. Em caso de dúvida, a população pode entrar em contato pelo telefone 116. A ligação é gratuita e está disponível 24 horas.
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Furto de cabos de energia provoca falta d´água
A Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) informa que, na noite deste domingo (17), foram furtados cabos e componentes elétricos das bombas de cinco poços do Polo de Cinema – que garantem o fornecimento de água para toda a região da Fercal. Em virtude disso, o abastecimento está afetado nas comunidades de Fercal Leste; Fercal Leste II; Fercal Oeste; Comunidade Bananal; Comunidade Alto da Bela Vista; Comunidade Rua do Mato; Comunidade Engenho Velho; Comunidade Bananal – Fercal: Comunidade Queima Lençol e Lobeiral, Comunidade Engenho Velho – Fercal e Comunidade Fercal Oeste. Equipes da Caesb já estão no local realizando a substituição dos equipamentos furtados. Porém, ainda não é possível prever o retorno do fornecimento de água para a região em virtude da dimensão do problema. A companhia pede que a população faça o uso racional da água até a retomada do serviço. Há dois meses, ocorreu um furto no mesmo local, que também afetou a população. Além de crime previsto em lei, o furto dos componentes elétricos prejudica a comunidade em um momento de pandemia, quando a prioridade é a manutenção do fornecimento de água de qualidade, em especial para as populações mais vulneráveis. A companhia informa, ainda, que todos imóveis deverão contar com um reservatório de água que comporte o volume mínimo correspondente ao consumo médio diário, de acordo com o artigo 50 da Resolução da Adasa nº 14, de 27 de outubro de 2011, que estabelece as condições da prestação e utilização dos serviços públicos de abastecimento de água e de esgotamento sanitário no Distrito Federal. * Com informações da Caesb
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