Mães de bebês internados no HRSM participam de ação de incentivo à amamentação
Em alusão à campanha Agosto Dourado, mês que visa estimular o aleitamento materno e promover informações acerca da sua importância, a Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (Utin) do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) promoveu, nesta quarta-feira (21), dois momentos de conscientização com as mamães que ficam internadas nos leitos Mãe Nutriz, acompanhando seus recém-nascidos em tratamento. O objetivo da campanha Agosto Dourado é fortalecer o aleitamento materno exclusivo até os seis meses de vida da criança e mantê-lo pelo menos até os dois anos de idade | Fotos: Divulgação/IgesDF Promovida pela terapeuta ocupacional da Utin, Maria Helena Nery, a atividade teve dois momentos. O primeiro foi uma conversa em que se abordou a importância do leite materno e da amamentação para os bebês, principalmente os prematuros. Houve uma oficina de arte e as mães confeccionaram gotas douradas com os nomes de seus filhos. Depois, no segundo momento, foi realizado um ‘canguruzaço’, em que todas as mamães participaram colocando seus bebês no colo para ter o contato pele a pele e colocaram a gota confeccionada no paninho que cobria os recém-nascidos. “É um momento importante porque algumas mães começam ali dando somente 1 ml ou 2 ml e depois o bebê vai crescendo e demandando cada vez mais, até ficar em livre demanda. E também trazer para elas essa lembrança. Uma foto, um momento de humanização do cuidado aqui dentro da Utin” Maria Helena Nery, terapeuta ocupacional O Método Canguru consiste em manter o recém-nascido em contato com o corpo da mãe ou do pai, na posição vertical, o tempo mínimo necessário para respeitar a estabilização do bebê e pelo tempo máximo que ambos entenderem ser prazeroso. A orientação deve ser feita por equipe de saúde capacitada. “Como a gente fica com as mães nos leitos do Mãe Nutriz, é importante que a gente sempre esteja sensibilizando elas tanto com relação à ordenha, quanto da importância da amamentação, da participação em todos os horários, da doação de leite materno também para aquelas mães que ainda não estão conseguindo dar o leite para o seu bebê, mas para continuar tendo a produção”, explica Maria Helena. O momento da oficina proporcionou às mães a interação entre elas, o bate-papo, descontração, troca de experiências e o protagonismo delas dentro da amamentação. Além de cada uma poder falar um pouco da sua experiência e evolução com relação ao aleitamento materno. Em oficina de arte, mães de recém-nascidos internados confeccionaram gotas douradas com os nomes de seus filhos “É um momento importante porque algumas mães começam ali dando somente 1 ml ou 2 ml e depois o bebê vai crescendo e demandando cada vez mais, até ficar em livre demanda. E também trazer para elas essa lembrança. Uma foto, um momento de humanização do cuidado aqui dentro da Utin, que são as nossas gotinhas de amor, que elas levam para eles e os bebês melhoram e alcançam a alta”, destaca a terapeuta ocupacional. Segundo Maria Helena, como a maioria dos bebês internados na Utin não conseguem ir para o peito, isso torna o processo de amamentação mais difícil para as mães, que precisam ficar ordenhando o leite. Além disso, o estresse e a preocupação devido ao estado de saúde dos filhos também prejudica, e muitas vezes, diminui ou acaba com a produção do leite. Monalisa Tavares, de 31 anos é mãe da pequena Mel, de apenas sete dias de vida. Devido a uma incompatibilidade sanguínea, a recém-nascida teve que ficar internada tratando a icterícia. Ela participou da atividade e achou extremamente necessário o momento. “A amamentação é muito importante, minha filha de 5 anos mamou até 1 ano e sete meses, essa aqui também pretendo amamentar o máximo possível. Graças a Deus ela nasceu bem, já mama no peito e tenho leite pra ela”, relata. “É incrível pegar meu filho no colo pela primeira vez, sentir ele coladinho em mim. Estou tirando meu leite e conseguindo dar pra ele tomar, o que vai ajudar na evolução dele”, destaca Mariana Ramos, 19 anos, mãe de primeira viagem e que teve um parto prematuro com apenas 34 semanas. Cryslaine Araújo, 31 anos, está com a pequena Alice, de 23 dias de vida, internada na Utin do HRSM e gostou muito da oficina e do momento de debate sobre a amamentação. “É bom ter eventos assim porque distrai a cabeça, é legal, algo diferente. Estou conseguindo tirar o leite e minha filha está desmamando da sonda pra podermos receber alta e irmos para casa”, afirma. A pequena Ísis, de um mês e meio de vida, nasceu prematura extrema, pesando apenas 670 gramas. Hoje, com 1,27 kg, a bebê já se alimenta com o leite que sua mãe, Jennifer Oliveira, 22 anos, ordenha e tira para ela. “Eu tento fazer com que ela se alimente única e exclusivamente com meu leite, porque é o melhor para ela. Mas infelizmente, devido aos estresses da internação e os momentos de preocupação com a saúde dela, meu leite diminuiu muito. Porém, quando formos para casa, pretendo amamentá-la o máximo que eu conseguir”. A cor dourada do Agosto Dourado simboliza o padrão ouro de qualidade do leite materno. O objetivo da campanha é fortalecer o aleitamento materno exclusivo até os seis meses de vida da criança e mantê-lo pelo menos até os dois anos de idade. *Com informações do IgesDF
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Servidoras do GDF contam com salas de incentivo à amamentação
O mês de conscientização sobre a amamentação é o Agosto Dourado, mas as ações de incentivo ao aleitamento materno ocorrem durante todo o ano nos órgãos do Governo do Distrito Federal (GDF). [Olho texto=”“Se seguirmos a média mensal deste ano, teríamos que ter pelo menos mais 100 novas mulheres doadoras nesses primeiros dias de agosto. Isso é desesperador. O apelo é grande para que as mulheres lactantes se voluntariem junto a nossa rede”” assinatura=”Miriam Santos, coordenadora das Políticas de Aleitamento Materno e Banco de Leite Humano do DF” esquerda_direita_centro=”direita”] Atualmente, existem 16 órgãos vinculados ao GDF com suas respectivas sedes no Anexo do Palácio do Buriti. Lá, por exemplo, as servidoras lactantes contam com uma sala de apoio à amamentação, no 6º andar, certificada pelo Ministério da Saúde, que está à disposição das mamães durante todo o ano. De acordo com a coordenadora do Programa de Atenção Materno Infantil para Servidores do DF (Proamis), Paula Ziller, o objetivo da sala é apoiar a gestante e promover a amamentação no retorno ao trabalho. “O aleitamento é importante porque promove saúde na criança e previne doenças na mãe. São inúmeros os benefícios que o aleitamento produz. Aqui na sala, se ela não tiver com o bebê para amamentar, ela pode ordenhar e guardar o leite na geladeira para colaborar com o banco de leite humano”, explica a coordenadora. A sala de apoio à amamentação, certificada pelo Ministério da Saúde, fica no 6º andar do Anexo do Palácio do Buriti | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Marilise Garcia, 37 anos, é servidora da Secretaria de Fazenda (Sefaz) e mamãe da pequena Evelyn, de 9 meses. No retorno da licença-maternidade, ela foi uma das contempladas com uma vaga na creche do Buriti. Para ela, é um privilégio trabalhar perto da filha e poder continuar com a amamentação durante o dia. “Me sinto extremamente feliz e muito privilegiada de ter essa oportunidade de estar usando o berçário e todos os dias eu pegar o elevador e poder amamentar minha filha. É realmente um momento muito especial poder encontrá-la, amamentá-la e vê-la feliz tendo esse contato comigo mesmo após a licença. Nós duas somos beneficiadas”, compartilhou. As iniciativas de apoio à amamentação ocorrem de forma descentralizada também. A sede da Secretaria de Saúde (SES-DF) e os hospitais regionais de Planaltina (HRP) e de Santa Maria (HRSM) dispõem de um espaço para acolher as lactantes, enquanto que, no Hospital de Base (HBDF), o local está em fase de implementação. Já as servidoras das administrações regionais de São Sebastião e do Jardim Botânico também podem utilizar uma sala para este fim. A Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF) dispõe de área comum, que também pode ser utilizada para acolher as lactantes. Já na Companhia de Saneamento Ambiental (Caesb) foi destinado um espaço para a sala e, de acordo com a empresa, está na fase do projeto. Marilise Garcia, servidora da Sefaz e mãe de Evelyn, 9 meses: “Nós duas somos beneficiadas” A coordenadora das Políticas de Aleitamento Materno e Banco de Leite Humano do DF, Miriam Santos, defende que é importante que os locais de trabalho criem espaços de acolhimento às lactantes para incentivar o aleitamento materno. “É necessário dar apoio para a mulher para melhorar a amamentação. A mulher está presente no mercado de trabalho, a gente precisa apoiá-las. Quando a mãe volta ao trabalho, após a licença-maternidade, ela precisa de um local adequado para guardar leite para o filho dela, por exemplo. Para falar da importância da amamentação, é necessário dar as condições para a mulher exercer o aleitamento”, afirma. Bancos de leite Apesar de o Agosto Dourado ser o mês dedicado à conscientização do aleitamento materno e reduzir a mortalidade infantil, está em baixa o interesse de mulheres lactantes em se tornarem doadoras. Entre os dias 1º e 11 de agosto, houve somente 91 novas mulheres cadastradas para serem doadoras. “Se seguirmos a média mensal deste ano, teríamos que ter pelo menos mais 100 novas mulheres doadoras nesses primeiros dias de agosto. Isso é desesperador. O apelo é grande para que as mulheres lactantes se voluntariem junto a nossa rede”, alertou a coordenadora Miriam. As mulheres interessadas em se tornar voluntárias, devem se cadastrar no site Amamenta Brasília.
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Saiba quais são os principais cuidados durante o período de amamentação
Durante o período da amamentação, a mulher, assim como na gravidez, precisa tomar cuidado com o que consome, seja alimentos, bebidas ou produtos, como cosméticos, pois as substâncias chegam ao bebê por meio do leite materno. No Agosto Dourado, mês da campanha que incentiva o aleitamento, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) divulga orientações importantes. Uma das orientações é respeitar a vontade do bebê, que, nos primeiros meses, deve poder mamar sempre que quiser | Foto: Breno Esaki/Arquivo Agência Saúde Durante a amamentação, a atividade metabólica da mulher aumenta e ela gasta mais calorias. Referência técnica distrital (RTD) e colaboradora em ginecologia, a médica Fabyanne Mazutti recomenda o consumo de proteínas, como carnes magras, ovos e leguminosas, e indica a ingestão de fibras, que proporcionam saciedade, além de carboidratos integrais e verduras, frutas e legumes. Durante a amamentação, alerta ela, deve ser redobrado o cuidado com o uso de qualquer medicamento. “Converse com seu médico”, aponta Fabyanne. “Pergunte sobre tudo, não use nenhum medicamento sem orientação. No caso de cremes e outros cosméticos, também é preciso ter cuidado. É natural que a mulher queira elevar sua autoestima e busque recursos cosméticos ou estéticos – por isso, é importante consultar o médico”. Vacinas em dia A amamentação é uma forma de ligação direta entre mãe e filho, portanto, é importante que ela esteja em dia com a saúde e que o calendário de vacinas esteja completo. “O leite materno é importante justamente porque carrega um grande repertório de anticorpos, acumulados ao longo da vida da gestante”, explica a médica. Inclusive para quem amamenta, ela reforça que as vacinas são seguras: “A vacina contra a covid-19, por exemplo, que é uma dúvida de muitas mães, é aplicada em lactantes desde que elas foram aprovadas ao redor do mundo. O que a gente observa é que são tão seguras quanto para qualquer outra mulher, não há nenhum risco específico envolvendo lactantes que passaram do período do puerpério”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Benefícios Além de essencial para o bebê, amamentar também é bom para a saúde da mulher, pois reduz o sangramento pós-parto e diminui as chances de desenvolver câncer de mama e de ovário, diabetes e infarto do coração. A amamentação ainda ajuda a eliminar o peso ganho durante a gravidez. Para se preparar para a amamentação, lembra Fabyanne, é fundamental ter informações ainda na gestação. “O Sistema Único de Saúde [SUS] oferece um pré-natal de qualidade, com uma equipe multiprofissional que conversa com a família gestante – afinal, a responsabilidade não é só da gestante –, e a prepara para as demandas que vão chegar junto com o bebê”, pontua. Veja, abaixo, as principais dicas para a amamentação. ? A amamentação não deve doer e nem machucar o peito. Se está machucando, é importante procurar ajuda em uma unidade básica de saúde (UBS) ou em um Banco de Leite Humano; ? Ofereça somente leite materno até os 6 meses de vida do bebê. Não dê água, chás, outros leites ou qualquer outro alimento nesse período; ? O leite materno nunca é fraco, sendo sempre adequado ao desenvolvimento do bebê. Nos primeiros dias, a produção é pequena, e esse leite, chamado de colostro, tem alto valor nutritivo, suficiente para atender às necessidades do bebê; ? Nos primeiros meses, o bebê ainda não tem horário para se alimentar – portanto, deve mamar sempre que quiser; ? A pílula contraceptiva só pode ser administrada 40 dias após o nascimento da criança. Deve-se ter atenção à composição do medicamento, pois nem todos são liberados durante a amamentação; ? Encontre um lugar reservado em casa, tire o sutiã e tome sol nos seios. Os médicos indicam uma exposição de dez minutos por dia. O horário ideal é entre as 8h e 10h ou entre as 15h e as 16h; ? Evite sutiãs ou cintos de seguranças que comprimam muito a mama, pois a pressão favorece a retenção láctea; ? Não use medicamentos sem prescrição de um médico. Alguns podem interferir na amamentação. Também é preciso ter cuidado com produtos cosméticos, inclusive protetor solar, e verificar se o uso é indicado; ? Não é recomendado fazer dietas restritivas para emagrecimento. A mulher que amamenta precisa ter uma alimentação saudável; ? Não consuma bebidas alcoólicas e cigarros. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Mães de São Sebastião ganham espaço para amamentação
Um espaço seguro e tranquilo para as mães amamentarem seus filhos está disponível para a população de São Sebastião. A sala, localizada na sede da administração regional, foi aberta neste sábado (5) com a presença da secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, e do deputado distrital Rogério Morro da Cruz. “O local foi pensado para atender as mães que procuram os serviços da administração com bebês de colo e não tinham onde amamentar seus filhos com conforto e segurança”, explica o administrador regional, Roberto Medeiros. A secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, e o deputado distrital Rogério Morro da Cruz participaram da inauguração da sala de amamentação, neste sábado (5) | Foto: Divulgação/RA São Sebastião Por ali, uma cadeira própria para amamentação, um trocador, produtos de higiene infantil e uma decoração especial podem ser requisitados pelas mulheres sem burocracia, basta informar que vai amamentar e uma servidora dá as orientações sobre o uso do espaço. A inauguração faz parte das ações do Agosto Dourado, dedicado à conscientização sobre a importância do aleitamento materno. *Com informações da Administração Regional de São Sebastião
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GDF destaca importância do aleitamento materno durante evento na OMS
A secretária de Saúde do Distrito Federal, Lucilene Florêncio, participou da abertura da Semana Mundial da Amamentação, nesta segunda-feira (31), na sede da Organização Mundial da Saúde (OMS), em Brasília. Durante o evento, ela reforçou a importância dos bancos de leite e comemorou a coleta de mais de dez mil litros de leite nos seis primeiros meses de 2023. “Não posso deixar de registrar o trabalho valoroso do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal, que bate em cada porta e faz a busca ativa. Mesmo com o bom resultado, é preciso continuar incentivando a doação. Temos uma média de 300 crianças na UTI que precisam desse leite todos os meses”, ressaltou. Lucilene Florêncio ainda destacou a importância da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e dos preceptores e formadores dos futuros médicos evitarem as fórmulas lácteas. “Não há um país com crianças fortes e protegidas com leite artificial. Não só nos primeiros meses, as desordens alimentares que os pediatras presenciam em seus consultórios acontecem durante toda a vida dessas crianças”, disse a gestora. A secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, reforçou a importância dos bancos de leite e comemorou a coleta de mais de dez mil litros nos seis primeiros meses deste ano | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Carla Graziella Souza, 37 anos, servidora pública, é mãe de Sarah Vitória, de apenas 10 meses. Ela participou do evento para apoiar a campanha de amamentação. “Sempre amamentei a Sarah e percebo que foi um diferencial na questão do adoecimento. Ela é uma criança muito forte, quase nunca fica doente. Inclusive, nessa época de viroses sazonais, ela ficou bem resistente”, contou. Ela acrescenta que o período de licença-maternidade, a participação do pai e a disponibilização de um espaço no trabalho para fazer a coleta do leite foram fundamentais para estabelecer um vínculo com o bebê e ter estrutura para amamentar com tranquilidade. “Tudo aquilo que o bebê come nos primeiros mil dias vai fazer diferença para o seu futuro”, afirmou a mãe. Carla Graziella é mãe de Sarah Vitória, 10 meses. Ela e o marido Paulo Vitor participaram do evento para apoiar a campanha de amamentação Salas de amamentação nas UBSs A partir de agora, as salas de amamentação farão parte dos projetos de construção das unidades básicas de saúde (UBSs). Um projeto-piloto do Ministério da Saúde está em fase de implantação desses espaços também em unidades que já estão em funcionamento, começando em cinco estados: Distrito Federal, Paraná, Pará, Paraíba e São Paulo. A iniciativa visa apoiar mães que trabalham fora, especialmente aquelas que estão no mercado informal e não têm o amparo da legislação. A medida foi anunciada para celebrar o mês da amamentação, cujo tema neste ano é Apoie a amamentação: faça a diferença para mães e pais que trabalham. A ministra da Saúde, Nísia Trindade, lembrou que o aleitamento tem a mesma importância da vacinação quando se trata da proteção das crianças. “O aleitamento é comprovadamente responsável pela redução da mortalidade infantil em muitos países, assim como no Brasil”, declarou a ministra. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Agosto Dourado A campanha do aleitamento materno celebrada durante o mês de agosto, intitulada Agosto Dourado, tem o objetivo de reduzir a mortalidade infantil. Em 2001, em razão das evidências da superioridade do leite humano, a OMS passou a adotar como recomendação o aleitamento materno exclusivo por seis meses. Cerca de seis milhões de vidas são salvas, a cada ano, por causa do aumento das taxas de amamentação exclusiva até o sexto mês de idade, de acordo com a OMS e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef). A Secretaria de Saúde (SES) vai oferecer uma programação variada para a população do DF acerca da importância do aleitamento materno. Um dos destaques do cronograma de eventos é o ato público alusivo à Semana Mundial de Amamentação, que será realizado na Câmara dos Deputados, no dia 10 de agosto, às 13h. Confira abaixo o cronograma de atividades Arte: Agência Saúde-DF Para mais informações sobre a doação de leite materno, acesse o site Amamenta Brasília. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Exposição fotográfica dá visibilidade ao direito à amamentação
[Olho texto=”“A exposição é uma forma de empoderar as mulheres e desmistificar conceitos equivocados acerca do aleitamento materno, promovendo o respeito e a compreensão de que amamentar é um direito e uma prática natural”” assinatura=”Giselle Ferreira, secretária da Mulher” esquerda_direita_centro=”direita”] Para celebrar o Agosto Dourado, mês que simboliza a luta pelo incentivo à amamentação, a exposição Amamentar é uma Arte traz, por meio de cliques inspiradores, mulheres amamentando retratadas em cenários deslumbrantes nos pontos turísticos mais emblemáticos de Brasília. A iniciativa conta com apoio da Secretaria da Mulher (SMDF) e da Secretaria de Saúde (SES). A mostra, com fotos doadas pelo artista Matheus Oliveira, traz um olhar encantador sobre a beleza e o poder da amamentação e, de forma itinerante, começará no dia 1º de agosto no Espaço Qualidade de Vida, localizado no 16º andar do Anexo do Palácio do Buriti. Nas semanas seguintes, passará pelas sedes da Secretaria de Saúde (SES), Serviço Social da Indústria (Sesi) e Serviço Social do Comércio (Sesc). Exposição fotográfica dá visibilidade ao direito de amamentar onde a mulher desejar e for necessário | Foto: Matheus Oliveira/Divulgação “As fotografias foram cuidadosamente selecionadas e revelam momentos íntimos e de conexão entre mães e filhos. A exposição é uma forma de empoderar as mulheres e desmistificar conceitos equivocados acerca do aleitamento materno, promovendo o respeito e a compreensão de que amamentar é um direito e uma prática natural”, destaca a secretária da Mulher, Giselle Ferreira. Serviço Exposição fotográfica Amamentar é uma Arte ? 1º/8 a 15/8: Espaço Qualidade de Vida, 16º Andar do Anexo do Palácio do Buriti ? 16/8 a 20/8: Sede SES – Edifício PO 700, Setor de Rádio e TV Norte (SRTVN), 701 Norte ? 21/8 a 25/8: Sesi – Central Park – SCN Qd 1 Bl E Ed. Central Park ? 28/8 a 1º/9: Sesc Teatro Garagem, 913 Sul *Com informações da Secretaria da Mulher
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Agosto Dourado garante aumento de 6,4% na doação de leite humano no DF
Brasília, 5 de setembro de 2022 – A campanha Agosto Dourado, voltada para ressaltar a importância da amamentação, foi encerrada com saldo positivo no Distrito Federal. A média mensal de doação do leite humano subiu para 1.516 litros, um aumento de 6,4%. Até maio de 2022, o volume das coletas estava na ordem dos 1.425 litros. O crescimento garante a autossuficiência do estoque na capital federal – a única do país a alcançar o feito. Durante todo o mês, a campanha coloriu de dourado maternidades e unidades básicas de saúde do DF. Para além da decoração especial, foram organizados treinamentos de funcionários, reuniões com mães e cursos de gestantes voltados para o incentivo ao aleitamento materno. A média mensal de doação do leite humano subiu para 1.516 litros, um aumento de 6,4% | Foto: Paulo H Carvalho/Agência Brasília Segundo a coordenadora de Políticas de Aleitamento Materno da Secretaria de Saúde, Miriam Santos, as ações de divulgação são fundamentais para chamar a atenção das mulheres. “Todos os dias nasce uma nova mãe. E, com ela, uma potencial doadora”, afirma a neonatologista. “Qualquer doação é bem-vinda. É preciso ter consciência de que um único pote de leite pode alimentar até dez bebês por uma semana.” O DF tem como meta chegar a 2 mil litros de leite humano doados por mês. Para isso, conta com a ajuda do Corpo de Bombeiros (CBMDF) na coleta do alimento em todo DF e Entorno. São 22 bombeiros que recolhem as doações de segunda a sexta-feira, de acordo com agenda determinada pela Secretaria de Saúde. Como doar Agda Gomes, subtenente do CBMDF, diz: “Eu não busco leite nas casas dessas mães, busco vida” | Foto: Lúcio Bernardo Jr/Agência Brasília As mães que desejam doar só precisam ligar para telefone 160, opção 4, ou realizar o cadastro pelo site Amamenta Brasília. A equipe do banco de leite mais próximo entrará em contato para marcar uma visita do CBMDF. Os bombeiros levam até a casa da doadora um kit completo, contendo máscara, touca e potes esterilizados. Assim que for coletado, o alimento deve ser armazenado no congelador. A mãe não precisa se preocupar em encher cada pote de uma só vez. É só completar o frasco que está no congelador com a ajuda de um copo de vidro esterilizado, conforme o leite for retirado. A doação precisa chegar a um banco de leite para ser pasteurizada em até 15 dias. A subtenente Agda Gomes, bombeira do Grupamento de Proteção Civil, atua na coleta de leite há 18 anos. Das 8h às 13h, percorre lares de Taguatinga, Águas Claras e Vicente Pires para recolher potes cheios do precioso alimento. É a rotina diária que nunca deixa de emocionar. “Eu não busco leite nas casas dessas mães, busco vida”, comenta. “Cuido de cada um desses frascos com o maior cuidado.” Thalia Silva, mãe de Maria Alice, afirma: “Minha gratidão a essas mães doadoras é imensa” | Foto: Lúcio Bernardo Jr/Agência Brasília Quem está na outra ponta do elo só tem a agradecer. Mãe da pequena Maria Alice, a dona de casa Thalia Silva Ferreira depende do leite doado para alimentar a filha. A menininha está internada na unidade de terapia intensiva do Hospital Regional de Taguatinga (HRT) desde junho, quando nasceu de forma prematura com 28 semanas de gestação. “Minha filha passou por períodos de dieta zero. Primeiro porque não conseguia digerir o leite. Depois, porque precisou passar por uma cirurgia no coração”, explica. “Por mais que procurasse estimular a produção, meu leite acabou secando por um tempo. Então, Maria Alice depende inteiramente do banco de leite do hospital. Minha gratidão a essas mães doadoras é imensa”, diz.
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