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Evento promove oficinas, palestras e momentos de integração para mulheres rurais

Para comemorar o Dia Internacional da Mulher Rural, celebrado nesta terça-feira (15), a Emater-DF preparou uma programação especial dedicada às mulheres do campo, com o tema Momento Para Elas. O evento, que aconteceu na Casa do Cerrado, ofereceu uma série de atividades voltadas à valorização, bem-estar e integração das mulheres rurais, com o objetivo de destacar o papel essencial que elas desempenham na agricultura e no desenvolvimento social e econômico. Palestras, oficinas e confraternização marcaram a comemoração do Dia Internacional da Mulher Rural | Fotos: Divulgação/Emater-DF O dia começou com um café da manhã, seguido de palestras, oficinas e atividades interativas. “Nós, mulheres, podemos tudo. Podemos ser o que quisermos, e isso é o mais importante”, afirmou Loiselene Trindade, diretora-executiva da Emater-DF. “Este dia foi preparado com muito carinho para que possamos celebrar e aprender umas com as outras. É fundamental que trabalhemos juntas e, acima de tudo, que não julguemos outras mulheres, pois não sabemos os desafios que cada uma enfrenta”, acrescentou. “Em toda conquista da minha vida eu me lembro de um extensionista da Emater-DF me dizendo que eu podia muito mais” Ceiça Oliveira, produtora e agroecóloga A programação incluiu a oficina Mesa Posta com Ângela Brito, uma atividade culinária com o chef Vinicius Rossignoli, além de momentos de confraternização e integração, como biodança com Claudia Rejane. Jane Batista, liderança rural da Taquara, também reforçou a importância do papel da mulher rural: “A mulher rural enfrenta desafios únicos. Ela cuida da sua família e também de todos nós, produzindo alimentos e gerando riqueza com suas mãos talentosas”. Um dos momentos de destaque foi o “Delas para Elas”, que marcou o lançamento do café produzido pelas mulheres da Associação Elo Rural. Durante o evento, Elenild Góes, uma das associadas, compartilhou a trajetória e os objetivos da entidade. “Nós somos ainda bebês, estamos engatinhando, com apenas 10 meses de atuação. Nosso objetivo é fomentar a cultura do café na nossa comunidade por meio de palestras, discussões e apoio técnico de parceiros como Emater, Senar, Embrapa e UnB. Estamos crescendo juntos, com uma diretoria-executiva formada predominantemente por mulheres, porque acreditamos na força do coletivo e no protagonismo feminino”, destacou. Participantes destacaram a importância do momento de autocuidado e de integração O evento foi um espaço não apenas de celebração, mas também de reflexão e fortalecimento. “O campo gera renda e riquezas através das mãos das mulheres rurais. Precisamos colocar nossa voz em tudo, para sairmos da invisibilidade e mostrarmos a importância do nosso trabalho”, concluiu Loiselene Trindade. Para a produtora Edileuza Laurentino, o momento foi de autocuidado e valorização das mulheres. “Ficamos muito tempo na labuta, produzindo alimentos, preservando a água, o ar, e esquecemos de nos olhar, nos cuidar, nos amar e nos valorizar. Este evento nos lembrou do nosso potencial, da importância do autocuidado e de que vale a pena ser mulher do campo”, disse. Já a produtora e agroecóloga Ceiça Oliveira destacou a importância dos extensionistas rurais da Emater-DF na vida dela. “Em toda conquista da minha vida eu me lembro de um extensionista da Emater-DF me dizendo que eu podia muito mais. A mulher agricultora muitas vezes tem seu trabalho invisibilizado e pouca vida social e é em eventos como esse que temos a oportunidade de vestir nossa melhor roupa, socializar e trocar experiências. Sou grata à Emater-DF por fazer parte da nossa vida”. *Com informações da Emater-DF  

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Produtoras rurais aprendem sobre meliponicultura

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Obra dá vida nova a seis campos de grama sintética do Guará

Brasília, 4 de setembro de 2022 – Seis campos de grama sintética estão de cara nova no Guará. Entre agosto e setembro, o Governo do Distrito Federal (GDF) reformou os espaços, que ganharam, além de um novo gramado, o alambrado e as traves recuperados. O trabalho foi feito pela Secretaria de Esporte e Lazer, com o suporte da Administração Regional do Guará. [Olho texto=”“Acreditamos que não há gastos nessas obras, mas, sim, investimentos em políticas públicas efetivas de democratização do esporte”” assinatura=”Gizelle Ferreira, secretária de Esporte e Lazer” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Foram recuperados os campos sintéticos da QE/QI 2, Bloco A, em frente à pista da Estrada Parque Taguatinga (EPTG); da QE 01, também em frente à pista da EPTG; na Colônia Agrícola Próximo do Viaduto da EPTG; da QE/QI 18, Bloco B, no Guará I; da QE 05, também no Guará I; e da QE 48, no Guará II. A obra dá, além de conforto e segurança Com o investimento de mais de R$ 600 mil, as reformas dos campos sintéticas vão garantir, além de conforto e segurança, mais qualidade à prática de esportes e ao lazer de crianças, jovens e adultos que frequentam os espaços | Fotos: Lúcio Bernardo Jr/Agência Brasília , mais qualidade à prática de esportes e ao lazer de crianças, jovens e adultos que frequentam os campos. Os investimentos nas seis reformas somam R$ 602.454,00 e os espaços estarão aptos para atender cerca de 5 mil pessoas cada um. Gratuitos, os campos comportam até 12 jogadores por partida, sem limite de tempo ou quantidade de jogos. A jovem Yolanda Cristina comemora o crescimento das vendas que o trailer de lanches vai ter com a reforma do campo da QE 40 Entre janeiro de 2019 e setembro de 2022 o GDF construiu dez campos de grama sintética e reformou outros 20. A meta é que obras com essas cheguem a 50 até o final do ano. Todo o trabalho é feito por meio de licitação e em parceria com equipes do Renova-DF, da Secretaria de Trabalho. “Acreditamos que não há gastos nessas obras, mas, sim, investimentos em políticas públicas efetivas de democratização do esporte”, afirma a secretária de Esporte e Lazer, Gizelle Ferreira. Qualidade de vida e renda Para o investidor Iago Costa, a reforma do campo da QE 18 do Guará I será benéfica, principalmente para as crianças Iago Costa, 29 anos, é investidor e mora no Guará II. Frequentador de um campo de areia onde joga futevôlei com amigos, ao lado do campo de grama sintética da QE 18, no Guará I, ele acha que a reforma será benéfica, principalmente, para as crianças. “Há uma escolinha de futebol treinando aí sem que antes houvesse uma grande reforma. Isso agora é muito bom.” Na QE 48, a jovem Yolanda Cristina, 20 anos, cuida das vendas de um trailer de lanches gerido pelo pai bem ao lado de onde crianças e adultos costumam jogar. Ainda durante a reforma, ela previa que as vendas iriam crescer. “Vendemos lanches, café e jantinhas. Com tudo novo e mais gente vindo, não há dúvidas de que nosso lucro também vai subir”, festeja.  

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Campo sintético do Riacho Fundo reformado

Cinquenta alunos do RenovaDF, um dos maiores programas de inclusão social e qualificação profissional do Brasil, gerido pelo Governo do Distrito Federal (GDF), trabalham na reforma do campo de grama sintética na QS 6/8, no Riacho Fundo. O espaço, que estava com buracos, ferrugem nos gradis e em mau estado de conservação, já tem pintura nova nas traves, alambrado, arquibancadas e piso recuperados. Nos próximos dias, ganha um novo assoalho sintético. Foram gastos cerca de 260 litros de tinta para a pintura de traves, alambrado, arquibancadas e piso | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Os alunos do 5º ciclo de formação do RenovaDF se dividiram em dois turnos – 29 pela manhã e 21 à tarde. Foram gastos cerca de 260 litros de tintas verde, cinza, amarela, azul e branca. Toda a formação é feita em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai). “Temos pessoas sem trabalho, em busca de qualificação, que passaram por treinamento e recebiam um salário mínimo por cada um dos três meses de formação”, explica o instrutor do Senai Mário Luiz Campos. No RenovaDF, Ernan Eustórgio se aperfeiçoou em pintura e serralheria: “Sinto-me mais capacitado” Criado na gestão do governador Ibaneis Rocha – e administrado pela Secretaria de Trabalho -, o Renova-DF já soma cerca de 2,7 mil profissionais formados e aptos à função de auxiliares de manutenção de obras básicas, como pintura e pequenas reestruturações. Mais de 50% deles são mulheres. Thaís Martins, 30 anos, estava desempregada quando se inscreveu no programa. Por meio da formação, aprendeu a lixar, pintar e até capinar. Também tapou buracos com a massa e diz se sentir animada com os aprendizados. “Ter trabalhado e recebido essa ajuda de custo nos três meses do curso fez muita diferença na minha vida, principalmente financeira. Abre agora uma frente de trabalho. Foi maravilhoso”, garante. A qualificação de mão de obra para atender a oferta de trabalho no DF, principalmente em funções ligadas à construção civil, é uma prioridade do governo na geração de emprego e renda. Este ano, duas empresas do ramo da construção civil abriram 580 vagas para contratação de profissionais formados pelo programa. O processo de seleção foi feito pela agência do trabalhador. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Foi lá, inclusive, que o morador Ernan Eustórgio, 47 anos, ficou sabendo do RenovaDF e se inscreveu. Morador do Recanto das Emas, ele sustenta a família, mulher e seis filhos. Ao passar por três meses de aula teórica e agora prática, Ernan diz que aperfeiçoou seus trabalhos de pintura e serralheria. “Sinto-me mais capacitado depois e confiante de que o que aprendi aqui irá abrir mais portas para mim”, conclui.  

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Governador entrega campo de grama sintética em Taguatinga

[Olho texto=”“Era um pedido antigo da prefeitura comunitária, e ficamos muito alegres em poder devolver este espaço reformado para a população”” assinatura=” – Governador Ibaneis Rocha” esquerda_direita_centro=”direita”] Os amantes de futebol de Taguatinga têm um novo espaço para praticar o esporte: em cerimônia realizada na manhã deste sábado (12), o governador Ibaneis Rocha inaugurou oficialmente o campo sintético da praça da QNL 21/23. Para construí-lo e instalar toda a infraestrutura necessária, o Governo do Distrito Federal (GDF) investiu aproximadamente R$ 670 mil. O campo possui 23 m de largura por 43 m de comprimento e um piso composto por uma camada de grama sintética recém-colocada. O cercamento do espaço foi reforçado com alambrado, e o campo também ganhou iluminação pública com lâmpadas de LED, muretas de proteção, rampas de acessibilidade e cinco bocas de lobo, que vão auxiliar na drenagem de toda a praça. Novidade movimentou moradores da região, principalmente as crianças | Fotos: Renato Alves/Agência Brasília “Era um pedido antigo da prefeitura comunitária, e ficamos muito alegres em poder devolver este espaço reformado para a população”, comemorou Ibaneis, que também entregou chuteiras e uniformes para crianças da região poderem praticar o futebol com mais conforto. Morador da QNJ, o servidor público André Ângelo, 42, também se manifestou entusiasmado com a ação. “Fizemos um abaixo-assinado pedindo a revitalização da quadra, um local que existe há 25 anos e estava abandonado”, contou. “Agradecemos ao governador e à administração regional, e agora espero que todos os moradores possam usufruir e cuidar”. Qualidade de vida A secretária de Esporte e Lazer, Giselle Ferreira, comentou a importância da renovação do espaço para a comunidade da QNL 21/23: “Entregamos o campo com arquibancada e iluminação, para que o pessoal também possa utilizá-lo à noite. Esporte é muito mais do que lazer; faz parte da inserção, traz disciplina e transforma a vida”. O administrador regional de Taguatinga, Renato Andrade, ressaltou os outros serviços que também foram feitos ao redor da praça: “O governador determinou que fosse feito tanto o campo sintético quanto a revitalização do espaço como um todo, então fizemos bocas de lobo e calçadas em todo o setor. Essa é uma obra maior do que o campo”, citou. A entrega do campo sintético da QNL 21/23 faz parte de um pacote de dez unidades da estrutura que a Secretaria de Esporte e Lazer (SEL) está construindo por todo o DF. Somados os custos com essas obras, o investimento total do GDF passa de R$ 6 milhões para incentivar a prática esportiva. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Encontro com lideranças religiosas No evento religioso, Ibaneis lembrou: “Sabemos da importância das igrejas e do trabalho que fazem de acolhimento social, atendimento às famílias” Ainda em Taguatinga, o governador Ibaneis também participou da 113ª Assembleia Geral Ordinária da Convenção Evangélica das Assembleias de Deus do Distrito Federal (Ceaddif). O evento foi realizado na Assembleia de Deus de Taguatinga (Adet), localizada na Avenida Hélio Prates. “Temos muito respeito com as igrejas e religiões, era e é um compromisso nosso com as entidades religiosas”, afirmou o governador Ibaneis Rocha. “Temos trabalhado pela regularização de templos, criamos a assessoria religiosa e com isso temos um ambiente pacificado. Sabemos da importância das igrejas e do trabalho que fazem de acolhimento social, atendimento às famílias. É assim que queremos continuar trabalhando, pois só assim conseguimos alcançar a paz social”.    

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Violência doméstica e qualidade de vida no campo em debate

O VII Encontro Distrital de Mulheres Rurais reuniu cerca de 150 agricultoras de todo o Distrito Federal com o objetivo de promover momentos de interação, troca de conhecimento e saberes, cuidados pessoais, debates sobre violência doméstica e diversas outras temáticas voltadas para a realidade do campo. O intuito é proporcionar empoderamento, geração de renda e a melhoria da qualidade de vida das mulheres. O Encontro Distrital de Mulheres Rurais acontece a cada dois anos; Emater-DF atende a mais de 10 mil moradoras do campo | Fotos: Divulgação/Emater-DF Durante o evento, que é organizado pela Emater-DF, a agricultora Frederica Cordeiro, de Ceilândia, entregou à presidente da Emater-DF, Denise Fonseca, uma carta com reinvindicações das comunidades de áreas rurais. Frederica pediu que a carta fosse entregue ao governador do DF, Ibaneis Rocha. O documento foi construído durante os pré-encontros realizados pela Emater-DF com as mulheres. As reinvindicações contemplam questões ligadas à educação, saúde, infraestrutura, lazer e saneamento básico. Ao lado da diretora-executiva da empresa, Loiselene Trindade, Denise Fonseca fez a entrega de carteiras do produtor, com novo design, às produtoras rurais. O novo modelo é moderno e possui um QR Code para identificação individual, garantindo ainda maior segurança ao documento. As produtoras foram as primeiras a receber o novo modelo. Programação incluiu sessão de cuidados pessoais, como corte de cabelo e maquiagem Produtora de hortaliças e frutas em Brazlândia, Natividade Beserra da Silva, agricultora há 25 anos, participou do encontro e foi uma das contempladas com o novo modelo do Cartão do Produtor. “Esse cartão representa muito para mim, me dá mais força para seguir em frente como produtora rural”, disse. O encontro das produtoras contou com música ao vivo da banda de forró Os Brasas do Nordeste, com a participação do extensionista da Emater-DF Ecarlos Carneiro. As agricultoras também participaram de oficinas sobre cosméticas caseiras e arte de fuxico, por exemplo, e de um bate-papo sobre empoderamento, além de exames de vista e sessão de cuidados pessoais, como corte de cabelo e maquiagem. Teve ainda uma gincana de integração, com diversas brincadeiras. Presença feminina no campo A mulher rural representa uma parte muito significativa do público principal atendido pela Emater-DF. Hoje, a empresa possui 15 escritórios locais espalhados por áreas rurais do DF e um número de 15.776 propriedades cadastradas. Destas, 5.268 propriedades têm uma mulher à frente como proprietária ou coproprietária. O público feminino atendido pela Emater-DF, porém, representa mais de 10 mil moradoras do campo. O Encontro Distrital de Mulheres Rurais acontece a cada dois anos. A última edição foi em 2018 e teve a participação de 500 mulheres. No entanto, em função da pandemia do coronavírus, neste ano o evento teve que ser realizado com número reduzido de participantes. Abertura Durante a abertura oficial, a presidente da Emater-DF falou da importância da integração e união do governo local e das produtoras rurais. “Apesar de ser um encontro de mulheres, as pautas são voltadas para todos do campo, para toda a família. Mulher nunca olha só para ela. Mulher é justa, é mãe, é filha, é amiga e o olhar vai muito além. Nós, da Emater-DF, acreditamos que esse encontro pode mudar vidas, empoderar mulheres e transformar realidades. É por isso que a gente trabalha com tanto afinco”, ressaltou a dirigente. O VII Encontro Distrital de Mulheres Rurais reuniu cerca de 150 agricultoras de todo o DF, com o objetivo de proporcionar empoderamento, geração de renda e a melhoria da qualidade de vida das mulheres A diretora-executiva da Associação Brasileira das Entidades Estaduais de Assistência Técnica e Extensão Rural (Asbraer), Mariana Matias, destacou a expectativa de que no próximo ano o evento seja realizado com mais de 500 mulheres, como nos eventos anteriores. Ela também fez um agradecimento emocionado às produtoras rurais, responsáveis pelo cultivo de alimentos que chegam nas cidades. “É por vocês e pelo alimento que vocês cultivam, e que nos alimenta, que estamos aqui hoje”, disse. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Andressa Xavier, representando a deputada Arlete Sampaio, também destacou o papel central que as mulheres produtoras rurais têm na sociedade, produzindo alimentos de qualidade. “Essas mulheres, muitas vezes, são invisibilizadas. Mas essas mulheres têm voz e precisam ser ouvidas para que não sejam mais invisibilizadas e sigam firmes na luta”, ponderou. “A gente recebeu essa missão de cuidar dos filhos, manter a casa organizada, estar com as amigas e ainda ter a capacidade de produzir, de dar o melhor em tudo que a gente faz”, destacou a deputada federal Bia Kicis. Também participaram representantes de autoridades, como Fernando Luiz Pires, assessor da deputada federal Bia Kicis; Roze Mendes, representando a secretária de Turismo Vanessa Mendonça; Renata Madeira, representando a secretária da Mulher Ericka Filippelli; e a subsecretaria de Segurança Alimentar e Nutricional da Secretaria de Desenvolvimento Social, Karla Lisboa, representando a secretaria da Sedes, Mayara Noronha Rocha.

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Emater-DF ganha reconhecimento oficial

Empresa atende aproximadamente 18 mil produtores rurais no DF | Foto: Divulgação/Emater A Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater) foi reconhecida como importante para o desenvolvimento social e econômico local. O destaque se dá por meio do Projeto de Lei nº 908/2020, que, de autoria do deputado Leandro Grass, foi aprovado pela Câmara Legislativa do DF, sancionado pelo governador Ibaneis Rocha e se transformou na Lei nº 6.700/2020. “Esse projeto de lei surgiu não apenas do nosso desejo de reconhecer o trabalho da Emater e de seus servidores, mas também para dotar a empresa da conotação de utilidade pública e apresentar para a sociedade a Emater como referência na gestão pública”, destaca o deputado. “Essa legislação ampara e dá segurança jurídica para a empresa seguir seu caminho de sucesso e de reconhecimento social, ficando blindada de eventuais ações que possam precarizar seu serviço, seu orçamento e impedir que continue exercendo esse trabalho tão importante para o DF, especialmente para a população rural.” A unidade do DF da Emater foi criada em 1978 como ferramenta de governo para a promoção do desenvolvimento rural sustentável e da segurança alimentar, hídrica e ambiental da capital federal. A empresa segue a orientação do planejamento original de Juscelino Kubitschek de criar um cinturão verde para abastecer a cidade com alimentos frescos e de qualidade. Ao longo desse tempo, a empresa tem atuado em serviço de educação não formal e de caráter continuado no meio rural. Dessa forma, as famílias dos núcleos rurais podem contar com assistência técnica, econômica, social e ambiental, o que contribui para aumentar a produtividade, o nível de renda e a qualidade de vida. [Numeralha titulo_grande=”140 mil ” texto=”teleatendimentos foram registrados pela Emater-DF durante a pandemia” esquerda_direita_centro=”direita”] Anualmente, a Emater atende a aproximadamente 18 mil produtores rurais, dos quais 7,9 mil são agricultores familiares, e atua em cerca de 120 mil atendimentos. “Nesse momento de pandemia, nos reinventamos, passamos a utilizar ferramentas tecnológicas para nos manter próximos dos produtores”, ressalta a diretora-executiva da empresa, Loiselene Trindade. “Tivemos mais de 140 mil teleatendimentos nesse período”. Cinturão verde Composto de aproximadamente 70% de área rural, o Distrito Federal mostra que tem vocação agrícola. São 156,8 mil hectares que produzem grãos, hortaliças, verduras, legumes e frutas. Na pecuária, crescem os investimentos no plantel de aves e na tecnologia para criação de suínos e peixes. [Numeralha titulo_grande=”156,8 mil hectares ” texto=”abrangem a produção rural do DF” esquerda_direita_centro=”centro”] Nos últimos anos, a Emater tem se empenhado em criar alternativas para ampliar o atendimento a pequenos, médios e grandes produtores, além de trabalhar com projetos de inclusão das mulheres no processo produtivo. A empresa mantém o foco na capacitação de seus produtores e empregados por meio de intercâmbios técnicos, com troca de experiências e aprendizados. Em todas as regiões administrativas, os produtores rurais contam com o apoio da Emater. São assistidos por uma equipe multidisciplinar composta por profissionais de ciências agrárias e ambientais, ciências sociais e humanas, tecnologia da informação, engenharia, educação, comunicação e de outras áreas que compartilham as novidades geradas pela pesquisa, inovações e políticas públicas aos agricultores, famílias e organizações. Em nível nacional, esse trabalho tem apresentado excelentes resultados. Estudo da Associação Brasileira das Entidades Estaduais de Assistência Técnica e Extensão Rural (Asbraer) estima que os agricultores que recebem serviços de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater) apresentam produção 362% superior aos demais. Brasília entre os líderes Brasília ficou em 44º lugar em nota técnica do Ministério da Agricultura que listou os 50 municípios com maior valor da produção agrícola do país, com alta participação no Produto Interno Bruto (PIB) local. Em todo o país, existem quase 6 mil municípios. Esse estudo utilizou dados da Produção Agrícola Municipal (PAM) e do Produto Interno Bruto (PIB), ambos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo o Ministério, os municípios com alta produção agrícola impactam o PIB local. Embora pequeno, o Produto Interno Bruto (PIB) do setor agropecuário brasiliense alcançou R$ 828 milhões em 2017, de acordo com os dados mais recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE). Já o valor da produção agrícola chega a quase R$ 1 bilhão, segundo dados da PAM. [Numeralha titulo_grande=”R$ 2,907 bilhões ” texto=”Valor Bruto de Produção do DF em 2019″ esquerda_direita_centro=”esquerda”] Segundo levantamento da Emater, o Valor Bruto de Produção (VBP) do DF, em 2019, foi de R$ 2,907 bilhões, levando em conta as propriedades atendidas pela instituição. O VBP retrata a produção agropecuária no ano e estima o faturamento bruto dentro das atividades produtivas, na propriedade (produção x preços médios pagos aos produtores). Diferentemente da PAM, inclui um rol maior de produtos agrícolas, plantas ornamentais e também outros alimentos provenientes da pecuária, como carne, leite, ovos e mel. Nessas aferições, a Emater desponta como importante fator de atuação para que Brasília venha se destacando no segmento de produção agropecuária versátil, tecnificada e sustentável, com oferta de alimentos frescos e saudáveis à população local. * Com informações da Emater-DF

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GDF lança Central de Regularização de Terras Rurais

O casal Mércio e Janete Oro comemoram: “A gente vê sinais de que o governo está com boas intenções” / Foto: Renato Araújo/Agência Brasília O governador Ibaneis Rocha oficializou nesta terça-feira (19), em solenidade no Palácio do Buriti, a criação da Central de Regularização de Terras Rurais, para dar agilidade a mais de 3,8 mil processos pendentes na Secretaria de Agricultura. A iniciativa reunirá o trabalho concentrado de pelo menos outros três órgãos: Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação, Terracap e Ibram-DF. “Vamos juntar todas as pontas do processo para entregar os documentos nas mãos daqueles que precisam e merecem valorização, porque não há nada mais importante para o ser humano que se dedica a viver no campo do que ter um documento que garanta a estabilidade”, destacou o governador. Para dar oportunidade a cerca de 2,2 mil produtores rurais que ainda não ingressaram com o processo de regularização, Ibaneis também assinou projeto de lei que altera o artigo 23 da Lei nº 5.803/2007. O texto, que amplia o prazo para solicitar a regularização rural até 12 de abril de 2020, segue para apreciação da Câmara Legislativa. Durante a solenidade, o GDF anunciou ainda a ampliação das linhas de crédito do Banco de Brasília (BRB) para o agronegócio. Os valores passarão dos atuais R$ 94 milhões para R$ 244 milhões, referentes ao ano de 2019. “Desses valores, R$ 70 milhões serão destinados a investimentos aos produtores rurais que usarão a CDU (Concessão de Direito de Uso) e CDRU (Concessão de Direito Real de Uso) como garantia”, explicou o secretário de Agricultura, Dilson Rezende. Primeiros beneficiados Os produtores rurais Janete e Mércio Oro estão torcendo para que os trabalhos da central comecem logo. Eles devem ser os próximos beneficiados com a regularização dos 308 hectares de terras onde trabalham há mais de 30 anos. Localizada no Núcleo Rural Cariru, na região do PAD-DF, a fazenda Oro, de propriedade do casal, produz milho, soja e feijão. “Com as condições climáticas favoráveis, já chegamos a 70 sacas de soja por hectare”, contabiliza Mércio. O valor equivale a mais de duas toneladas do grão por colheita.  O casal relata que, desde os anos 1990, entrou com o pedido de regularização na Secretaria de Agricultura. Somente agora, no entanto, com os dois filhos crescidos e os netos nascidos na capital, Janete e Mércio vão poder ficar mais tranquilos. “De governo em governo, nós ficamos à mercê das mudanças de gestão”, conta Mércio. “Nem mesmo um financiamento a gente podia ter. Foi bem difícil tudo, mas agora estou vendo vontade política de mudar essa realidade. O governo está finalmente valorizando o homem do campo. ” Janete e Mércio vieram de Matelândia, no Paraná. De lá, trouxeram dois filhos, que estudaram em Brasília – a filha é médica veterinária e o filho, engenheiro agrônomo – e, atualmente, também estão no campo. “A gente vê sinais de que o governo está com boas intenções”, comemora Mércio. “A manutenção nas estradas está sempre em dia, e agora, com a Central de Regularização, esperamos que a legalização avance bastante. ” Acompanhamento As equipes técnicas da Central de Regularização vão trabalhar na sede da Secretaria de Agricultura. Inicialmente, serão analisados cerca de 3,8 mil processos, alguns iniciados há mais de 40 anos. A demora nem sempre é em função da burocracia do trâmite dos órgãos. O subsecretário de Regularização Fundiária, Vilmar Rodrigues, explica que, muitas vezes, a lentidão ocorre em função do distanciamento do produtor rural. “Cada um deve acompanhar de perto o processo. Muitas vezes, não conseguimos dar andamento ao processo porque depende da entrega de um documento”, exemplifica. Vilmar destaca ainda que é necessário que todos os produtores busquem a regularização. “Infelizmente, para mais de 30% de terras, que estão passíveis de regularização, ainda não há pedido de abertura de processo para legalização da situação”, informa.

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