Mãe de Todas as Artes: 17º Salão do Artesanato começa na quarta-feira (8)
Símbolo da diversidade cultural brasileira, a produção artesanal estará em destaque no Distrito Federal entre quarta-feira (8) e o domingo (12), durante o 17º Salão do Artesanato. O evento abre o calendário nacional de feiras do setor este ano, e reunirá obras de mais de 500 artistas manuais, na varanda do shopping Pátio Brasil. “O Salão do Artesanato é uma grande oportunidade para os artesãos apresentarem suas técnicas, comercializarem seus produtos e gerarem emprego e renda. A cultura e as histórias são representadas por esses artistas, por meio de seu trabalho. O GDF vem buscando cada vez mais valorizar e apoiar o artesanato de nossa capital” Cristiano Araújo, secretário de Turismo O salão conta com a parceria do Governo do Distrito Federal (GDF), por meio do apoio da Secretaria de Turismo (Setur). Nesta edição, ele coincide com a semana do Dia das Mães, data que ilustra o tema “Artesanato: a Mãe de Todas as Artes”. Também apoiam o evento o Sebrae-DF e o Ministério do Empreendedorismo. A expectativa é que 60 mil pessoas circulem pelos estandes nos cinco dias de evento. Os visitantes poderão acompanhar de perto trabalhos manuais singulares a partir de tipologias como cerâmica, madeira, fios, capim, palha, metal, rendas, bordados e outras. Ao todo, serão cerca de 80 mil peças. De acordo com o secretário de Turismo, Cristiano Araújo, a mostra é uma ocasião importante para troca de experiências e contato com expressões artísticas de todas as regiões do país. Artesãos de 23 estados e do DF estarão representados. “Artesanato: a Mãe de Todas as Artes” será o tema desta edição do evento, que tem a expectativa de que 60 mil pessoas circulem pelos estandes nos cinco dias de mostra | Foto: Divulgação “O Salão do Artesanato é uma grande oportunidade para os artesãos apresentarem suas técnicas, comercializarem seus produtos e gerarem emprego e renda. A cultura e as histórias são representadas por esses artistas, por meio de seu trabalho. O GDF vem buscando cada vez mais valorizar e apoiar o artesanato de nossa capital”, afirma Araújo. Além disso, o evento impulsiona os setores de economia criativa e de turismo do DF, a partir da participação dos artistas manuais de outros estados, das rodadas de negócios e de possibilidades comerciais singulares para o segmento. A organização estima uma movimentação de R$ 4 milhões em vendas locais e negócios futuros, além da geração de mil empregos diretos e três mil indiretos. Para a mestre Cleziania Ribeiro, uma das cerca de 100 artesãs do DF, a parceria de mais de 30 anos com a Setur proporciona muitas oportunidades aos trabalhadores manuais do DF | Foto: Arquivo Pessoal Arte em traços, ritmos e texturas “O evento é relevante para o Distrito Federal porque traz para a cidade o que temos de melhor na produção artesanal de todos os estados”, avalia a diretora executiva da Rome Eventos, Leda Simone, organizadora da mostra este ano. “Para os artesãos, promove uma troca de experiências, a partir de produtos e técnicas de outros artistas, e, para a comunidade, é um momento ímpar de encontrar produtos de todas as regiões em um só lugar”, frisa. O salão também dá visibilidade ao artesanato produzido no DF. Dos 500 expositores de todo o país, cerca de 100 são da capital federal. Entre eles, a mestre artesã Cleziania Ribeiro, de 45 anos, que produz esculturas em cerâmica. A moradora de Ceilândia participa da iniciativa há pelo menos três edições, graças ao apoio da Secretaria de Turismo. “Participar desses eventos é de uma importância muito grande porque permite que a gente tenha uma vitrine para vender os nossos produtos em um local de grande visibilidade”, conta a artesã. Durante o evento, a pasta terá um estande com capacidade para 20 artesãos apresentarem seus produtos, gratuitamente, e outro para abrigar mais 10 artistas, que serão recebidos pelo Programa do Artesanato Brasileiro (PAB). Na visão de Cleziania, a parceria de mais de 30 anos com a Setur proporciona muitas oportunidades aos trabalhadores manuais do DF. “A secretaria cede os espaços para nós, o que nos dá visibilidade e acesso a locais que para a gente, enquanto artesãos, muitas vezes não temos condição de fazer o investimento. Então, com a Setur, a gente consegue ter acesso a locais que seriam inacessíveis para nós”, relata. O evento é aberto ao público e tem entrada gratuita. Além da compra de peças exclusivas produzidas artesanalmente pelos artistas, os visitantes também poderão aproveitar oficinas gratuitas de práticas como tapeçaria, bordado e cerâmica, mediante inscrição no dia.
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Emater-DF apresenta opções de alimentação para gado de corte e de leite
O circuito da bovinocultura traz também um curral funcional, que apresenta uma estrutura simples, que garante a higiene e a qualidade do leite. Foto: Divulgação/Emater-DF O Circuito de Bovinocultura da Emater-DF na AgroBrasília Digital 2020 aborda os tipos de alimentação mais vantajosos para o gado de corte e, também, de leite. A alimentação é um insumo importante na cadeia de produção – representa entre 15% e 25% do custo total de produção da carne e até 80% no do leite. Ter opções de alimentação pode fazer diferença para os produtores no faturamento e lucro da propriedade. “A proposta desse circuito é mostrar ao produtor rural as tecnologias em alimentação animal, seja na área de gramíneas, dos gêneros brachiária e panicum, mais usadas na época da chuva, para pasto rotacionado, por exemplo, ou silagem e capins de corte para o período seco” explica o médico-veterinário e extensionista rural da Emater-DF Weber Brito. O espaço apresenta duas variedades de capim-elefante dentre as mais usadas na atualidade, as cultivares BRS Capiaçu e BRS Canará, desenvolvidas pela Embrapa. “Hoje são os mais usados entre os capins-elefante, pois são capins de última geração e alta produtividade”, afirma Brito. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”] Segundo ele, além de produzir cerca de 30% a mais de matéria seca em relação às outras cultivares, essas duas variedades apresentam alto teor de proteína, o que é benéfico para a nutrição animal. “Temos forrageiras para baixo e para alto investimento. Se o produtor tem capacidade para baixo investimento, ele tem uma gramínea mais adequada a ele; se um produtor que colocar mais animais por metro quadrado, vai exigir uma gramínea de maior investimento”, explica o extensionista. Um grande desafio para o produtor é a alimentação no período seco. Entre as opções apresentadas no Circuito da Bovinocultura estão a cana-de-açúcar, opções para silagem e milho com brachiária no sistema integração lavoura-pecuária (ILP). “Além dos capins-elefante, que podem ser fornecidos picados no cocho ou ensilados e armazenados para o período seco”, explica o especialista. Qualidade do leite O circuito da bovinocultura traz também um curral funcional, que apresenta uma estrutura simples, que garante a higiene e a qualidade do leite. “Com isso, o curral tem a sala de espera, a sala de ordenha, com a ordenhadeira e os materiais de higienização, pensando no fluxo da atividade e em como manter ao máximo a higiene do ambiente e do leite. Com isso a indústria ganha e o produtor ganha”, explica Brito. Para o criador de gado escolher a melhor opção para seu sistema de produção e seus objetivos, o extensionista rural aconselha sempre buscar uma boa consultoria. “Antes de tomar qualquer decisão em relação à gramínea ideal ou tecnologias a implantar, procure sempre uma orientação técnica. Nós, da Emater-DF, estamos à disposição, conte com a gente”, afirma. A Emater-DF A Emater-DF é uma empresa pública que atua na promoção do desenvolvimento rural sustentável e da segurança alimentar, prestando assistência técnica e extensão rural a mais de 18 mil produtores do DF e Entorno. Por ano, realiza cerca de 150 mil atendimentos, por meio de ações como oficinas, cursos, visitas técnicas, dias de campo e reuniões técnicas. *Com informações da Emater-DF
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Mais servidores da Saúde aprendem a fazer o difusor do capim que afasta o aedes Aegypti
Os servidores da Unidade Básica de Saúde 2 do Riacho Fundo I se tornaram os mais novos especialistas em produzir um difusor de capim citronela. O produto é capaz de afastar o mosquito aedes Aegypti do ambiente – e o objetivo do curso é tornar os profissionais de saúde multiplicadores em suas regiões. “Não pretendemos produzir e distribuir o difusor na rede pública, mas capacitar servidores para que eles ensinem outros profissionais, e também à comunidade, a fazer o difusor”, destaca o chefe do Núcleo de Farmácia Viva, Nilton Netto. Essa foi a última turma deste semestre. “Fizemos a poda nas plantas e precisamos esperar um tempo para que voltem a produzir”, explica Nilton. O capim citronela se assemelha ao capim cidreira. A diferença é que, ao apertá-lo entre os dedos, é possível sentir um cheiro de produto de limpeza, próximo ao do eucalipto. O odor, agradável aos humanos, é um terror para os mosquitos. [Olho texto=”Vale frisar que a citronela não é para beber nem passar no corpo” assinatura=”Nilton Netto, chefe do Núcleo de Farmácia Viva” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Depois de colher folhas frescas do capim citronela, sem sinais amarelados ou de ferrugem, o chefe do Núcleo da Farmácia Viva cortou a planta em pedaços pequenos, para depositá-los em um recipiente de vidro, de boca larga e tampa plástica. Caso o vidro seja transparente, Netto orienta a envolvê-lo em uma folha de alumínio ou papel pardo, para proteger as plantas da iluminação externa. Depois dessa proteção, despeja-se o etanol de graduação alcoólica de 96% para cobrir completamente as folhas. Somente pode ser utilizado o etanol com essa graduação ou acima dela, pois com a maior concentração, mais se consegue difundir o aroma pelo ambiente. O produto deve ser mantido em maceração por 7 dias consecutivos, protegido da luz e da umidade, agitando o recipiente diariamente. Depois, deve-se colocar a mistura em um recipiente de vidro escuro, com boca estreita e capacidade para 100ml. Dessa forma, o difusor está pronto. Para difundir a mistura no ambiente, é preciso colocar três palitinhos de Pinus, de 20cm, e aguardar 15 minutos para absorção e depois virar o palitinho. O melhor horário para usar é no final do dia, entre 17h e 18h, quando os mosquitos aparecem com mais frequência. SERVIÇO Baixe aqui um folder sobre o preparo do difusor.
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