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Operação recolhe mais de 70 carcaças de veículos em Águas Claras

Carros abandonados em vias públicas de Águas Claras foram alvo da operação DF Livre de Carcaças. Nesta terça-feira (27), a ação comandada pela Secretaria de Segurança Pública  (SSP-DF) deu destinação adequada a mais de 30 veículos que estavam largados nas ruas da região. Além de representarem um problema de segurança pública, as carcaças propiciam a criação de focos do mosquito transmissor da dengue. Desde o início deste ano, a operação DF Livre de Carcaças já retirou mais de 340 carros abandonados das ruas do DF | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Ao todo, são mais de 70 carcaças recolhidas na cidade: a ação já havia passado por Água Claras na última semana, quando a situação de 41 veículos abandonados foi resolvida. “Permitimos que os proprietários retirem os veículos das ruas dentro de dois, três dias. Caso isso não ocorra, recolhemos o veículo para o depósito”, explica o coordenador da Operação DF Livre de Carcaças, major Luis Carlos Bedendo. Segundo balanço da SSP-DF, 342 automóveis foram retirados das ruas desde o início do ano. Em 2023, foram recolhidas 1.132 carcaças em todo o DF. As operações são organizadas semanalmente. “Carcaças e veículos em situação de abandono trazem problemas ambientais, de segurança pública e de saúde. Pode haver vazamento de óleo, por exemplo, contaminando o solo”, comentou o major Bedendo. “Os automóveis também podem servir como esconderijo de criminosos ou local para guardar drogas. É uma situação grave que lutamos para resolver.” Segundo a coordenadora do Núcleo Regional de Vigilância Ambiental do Guará, Herica Marques, é feito o tratamento com larvicida nos carros recolhidos: “Isso porque os ovos do mosquito podem sobreviver por até um ano no seco”, explica Água parada Diante da epidemia de dengue, o DF Livre de Carcaças tem mirado também a eliminação de focos do Aedes aegypti. “Acompanhamos toda a ação em busca de pontos com água parada e, mesmo que o veículo seja recolhido, fazemos antes o tratamento com larvicida”, informou a coordenadora do Núcleo Regional de Vigilância Ambiental do Guará, Herica Marques. “Isso porque os ovos do mosquito podem sobreviver por até um ano no seco”. “A melhor coisa que existe é deixar a cidade limpa. A gente agradece”, diz o aposentado Eliseu Freitas Quem vive em Águas Claras aprovou a iniciativa do Governo do Distrito Federal. É o caso do aposentado Eliseu Freitas, 65 anos. “Moro aqui há mais de 20 anos, e as carcaças, além de causarem uma má imagem na região, só trazem problemas – é água parada, mosquito da dengue se proliferando, gente escondendo droga”, garantiu. “Olha, a melhor coisa que existe é deixar a cidade limpa. A gente agradece”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Nesta quarta (28) e na quinta-feira (29), o DF Livre de Carcaças estará em Ceilândia. Já na próxima semana, a ação passa pela Vila Planalto e pelas asas Sul e Norte, no Plano Piloto. A operação reúne diversos órgãos do GDF, incluindo Polícia Militar (PMDF), Departamento de Trânsito (Detran-DF), Departamento de Estradas de Rodagem (DER-DF), DF Legal, Diretoria de Vigilância Ambiental (Dival), Novacap e administrações regionais. Confira abaixo por onde a operação DF Livre de Carcaças vai passar no mês de março. ? 5/3 – Asa Norte e Vila Planalto ? 6/3 – Asa Norte ? 7/3 – Asa Sul ? 12/3 – Guará ? 13/3 – Riacho Fundo ? 14/3 – Riacho Fundo ? 19/3 – Arniqueira ? 20/3 – Recanto das Emas ? 21/3 – Santa Maria ? 26/3 – Gama ? 27/3 – São Sebastião ? 28/3 – Paranoá. * O cronograma está sujeito a alterações.  

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Operação DF Livre de Carcaças passa por Águas Claras

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Operação remove 15 carros abandonados em vagas no Plano Piloto

Mais vagas de estacionamentos livres, menos sujeira e a satisfação da população. Esse foi o resultado de mais um dia da Operação Vaga Livre, do Detran, que começou neste mês para remover veículos abandonados em espaços públicos da capital. Nesta sexta-feira (12), três quadras residenciais do Plano Piloto foram alvo da ação que transportou os automóveis para o depósito do órgão, na Asa Norte. Quatro guinchos e uma empilhadeira estiveram em ação ao longo do dia. Após mapeamento feito pelo Detran, as superquadras 303 e 108, na Asa Sul, e 112 Norte foram os locais atendidos. Carros removidos foram levados para o depósito do Detran | Fotos: Lucio Bernardo Jr./ Agência Brasília “Não tem condições. Temos um estacionamento de cerca de 20 vagas que serve a dois blocos, e dessas, são três vagas tomadas por carros que estão aí há 20 anos”, afirma a relações públicas Roberta Moraes, 47, moradora da SQS 108. Os carros abandonados foram retirados. “Acho absolutamente necessário esse trabalho, até porque o Plano Piloto não comporta modificações nos estacionamentos das quadras”, lembra Roberta. A meta do Detran é liberar 2 mil vagas na capital, o que corresponde, em média, ao espaço de estacionamento de três superquadras. Síndico do Bloco H da 108, o advogado Terson Ribeiro lembrou, ainda, a questão da saúde, que pode ser afetada pela sujeira deixada pelos carros. “Temos morador aqui que reclama da sujeira, do limo que vai sendo formado embaixo dos carros, e ali acaba virando foco de dengue”, frisa. “Parabenizo o Detran por ter vindo. É importante fazer essa adequação, organizar as vagas e gerar bem-estar em nossa cidade”, ressaltou Yuri Cunha, residente da Quadra 303. Síndico de bloco na 108 Sul, Terson Ribeiro chama a atenção sobre o risco que os carros abandonados representam para a saúde Prazo para resgate do veículo Apesar de a retirada desses carros ser uma demanda antiga da população brasiliense, o Detran lembra que não havia dispositivo legal que permitisse a remoção dos veículos ao depósito do departamento. Com a Lei nº 14.440/2022, que incluiu o artigo 279-A no Código de Trânsito Brasileiro (CTB), foi autorizado esse tipo de ação por parte do órgão de fiscalização. “O objetivo é atender esse pedido da população e desocupar esses espaços. Há um clamor nesse sentido, diante de tantos pedidos e reclamações que recebemos”, explicou o diretor de Policiamento de Fiscalização de Trânsito, Clever Farias. “É necessário que o motorista se conscientize e retire esses veículos em estado de abandono das ruas. Desocupar uma vaga que é pública.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Farias explica que, ao mapear o automóvel, o Detran busca as informações do dono e dá um prazo de cinco a 30 dias para removê-lo. Estão sendo priorizados veículos com mais de dez anos ocupando o espaço público. Após o encaminhamento ao depósito, eles só serão liberados com a quitação de todos os débitos e encargos provenientes de guincho e diárias. População pode ajudar A próxima cidade da rota é Águas Claras, mas o órgão vai passar por todas as regiões administrativas do DF. E o morador, com seu olhar atento, também pode ajudar o Detran no monitoramento dos locais com automóveis largados. Basta informar os casos diretamente no site ou acionar a Ouvidoria do GDF, no telefone 162. ?Balanço da Operação Vaga Livre – sexta-feira (12) Plano Piloto Quantidade de veículos removidos pelo Detran: 15 Quantidade de retiradas de veículos voluntárias pelos donos: 4. Fonte: Detran-DF

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Governo quer recolher cerca de mil carros velhos abandonados

O Governo do Distrito Federal estuda lançar em breve um decreto, autorizando a Secretaria de Segurança Pública a recolher todos os carros e carcaças de ferro-velho, localizados em área pública, que estejam colocando a população em situação de risco. A medida é mais uma ação na tentativa de eliminar os criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya.  A ideia é acelerar o recolhimento de cerca de mil veículos já catalogados e identificados, que estão há anos em estado de abandono. “São veículos sem janelas, com portas amassadas, ou mesmo carcaças adquiridas em leilões, que hoje servem apenas como criadouros de mosquito”, explica o coordenador dos Conselhos Comunitários de Segurança, Marcelo Batista.  Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Segundo ele, a ideia surgiu a partir da demanda da própria comunidade. “A população se queixa muito porque esses espaços também acabam se tornando esconderijo para marginais e pontos de usuários de droga”, completa. O texto do decreto já está em análise na Casa Civil do DF e pode ser publicado nos próximos dias.  No decreto, há previsão de que o governo abra um prazo de 30 dias para que os proprietários possam reaver o bem apreendido. Caso contrário, os mesmos serão prensados e encaminhados para leilão público. “Queremos levar todos esses objetos abandonados, que estão espalhados e oferecendo risco, para um local onde o controle seja concentrado”, explica Marcelo.  De acordo com ele, os bens apreendidos seguirão para os depósitos do Departamento de Estradas de Rodagem (DER-DF) de Samambaia e de Sobradinho (próximo ao posto Colorado). “São locais onde conseguimos ter um controle vetorial regular e mais eficiente, evitando inclusive o deslocamento das equipes de saúde ambiental”, detalha o coordenador.  Para a ação, ele conta, o governo não precisará dispor de orçamento extra, uma vez que já dispõe de caminhões e guindastes adaptados para retirada dos veículos. “Usaremos os equipamentos do Detran, da própria Secretaria de Segurança e até mesmos os caminhões tipo munck do DF Legal”, contabiliza.  Sem identificação Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Desde o mês passado, em operações realizadas nas cidades do Guará, Samambaia e Ceilândia, 130 sucatas já foram recolhidas. “Fizemos o recolhimento daquelas que estavam sem identificação de proprietários. Mas as identificadas, em muitas situações ficamos sem ter como agir”, explica.  A operação, coordenada pela Secretaria de Segurança Pública, conta com o suporte dos agentes de Vigilância Ambiental e das administrações regionais. Reforçam o trabalho o efetivo e os equipamentos do Departamento de Trânsito (Detran-DF), da Defesa Civil e da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), que incluem desde guinchos a caminhões munck, usados para movimentar e carregar grandes cargas.   Além disso, também contribuem com a ação internos do regime semiaberto supervisionados pela Subsecretaria do Sistema Penitenciário (Sesipe), que trabalham pelo programa Mãos Dadas.

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