Alunos da rede pública ganham presentes da campanha Papai Noel dos Correios
A Escola Classe (EC) Cachoeirinha, em São Sebastião, esteve em festa na sexta-feira (13), com a entrega de presentes da campanha Papai Noel dos Correios. A iniciativa, que há 35 anos mobiliza a solidariedade de padrinhos e madrinhas em todo o país, beneficiou os 121 alunos da instituição, localizada em uma região rural cercada por granjas e comunidades. Campanha, este ano, envolveu 47 instituições de ensino do DF | Foto: Felipe de Noronha/SEEDF Este ano, 47 instituições do Distrito Federal participaram da campanha, incluindo 24 escolas indicadas pela Secretaria de Educação (SEEDF). Cada uma atendeu centenas de crianças, garantindo que mais de um presente fosse entregue por aluno, sempre que possível. “Alguns padrinhos são tão generosos que realizam todos os desejos das cartinhas”, comemorou Paulo Henrique Soares, superintendente dos Correios de Brasília. Cada criança pode pedir até três presentes, entre os quais o padrinho escolhe qual oferecer. Parceria Neste ano, a EC Cachoeirinha contou com a parceria da Infraero, madrinha corporativa que apoiou a ação. Segundo Emanuelle Soares, superintendente de Participações Societárias da empresa, a mobilização interna foi intensa, com grande engajamento dos empregados. “Fizemos uma campanha linda, incentivando todos a acolherem as crianças, e muitos levaram a ação para suas famílias, ensinando os próprios filhos a importância de fazer o bem”, relatou. Emanuelle também ressaltou o impacto transformador da iniciativa, especialmente para as crianças em situação de vulnerabilidade. “Quando um projeto como esse chega, ele devolve às crianças a alegria e a fé em um mundo baseado no amor e no respeito” Paulo Henrique Soares, superintendente dos Correios de Brasília A escola, que atende 26 estudantes da educação infantil e 95 dos anos iniciais do ensino fundamental, é um reflexo da comunidade ao seu redor. Muitos alunos são filhos de trabalhadores locais, o que reforça a importância do vínculo da instituição com a vizinhança. Além disso, o atendimento em tempo integral, três vezes por semana, proporciona uma rotina escolar enriquecida por atividades esportivas e diversificadas, ampliando as oportunidades educacionais e sociais para as crianças. Impacto positivo O impacto do projeto vai além dos presentes, resgatando sonhos e renovando a esperança de dias melhores. “Quando um projeto como esse chega, ele devolve às crianças a alegria e a fé em um mundo baseado no amor e no respeito”, avaliou o superintendente dos Correios. A campanha, que segue até esta segunda-feira (16), estimula os alunos de escolas públicas a escreverem cartinhas para o Papai Noel, exercício que incentiva a escrita e desenvolve habilidades emocionais e cognitivas. Com o apoio de padrinhos, empresas e voluntários, a iniciativa busca atender crianças que, muitas vezes, vivem em situação de vulnerabilidade. Qualquer pessoa pode contribuir, apadrinhando uma carta ou deixando presentes avulsos em unidades dos Correios. *Com informações da Secretaria de Educação
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Projeto Golfinho celebra Natal com distribuição de presentes
O Natal chegou mais cedo para os 370 jovens de Ceilândia e do Itapoã que participam do projeto Golfinho, uma iniciativa da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb). De terça (10) a quinta-feira (12), os integrantes da iniciativa foram à sede da empresa, em Águas Claras, para receber os presentes que haviam pedido. Participantes do projeto receberam presentes de acordo com o que pediram em cartas distribuídas entre servidores da Caesb | Foto: Cristiano Carvalho/Caesb Todos os anos, a campanha Adote um Golfinho mobiliza os empregados da Caesb para arrecadar presentes e proporcionar um Natal mais feliz às crianças. Como parte da ação, elas escrevem em cartinhas o que desejam ganhar de presente, e as cartas são adotadas pelos empregados da empresa, que compram os itens desejados. Além de receber os presentes, as crianças fazem apresentações musicais. Um dos jovens presentes ao evento foi Pedro Lucas Nascimento, 13. Ele participa do Golfinho há dois anos e relatou que, além de o projeto ter um grande impacto na sua vida, proporciona um momento de alegria com a celebração de Natal: “Fiquei muito feliz com o presente que o padrinho me deu, um box do Diário de um Banana. Minha família também adorou o que recebi”. Responsabilidade social Criado em 2001, o projeto Golfinho atende crianças e adolescentes de 6 a 13 anos em situação de vulnerabilidade social. A Caesb mantém dois núcleos do projeto, um no Itapoã e outro em Ceilândia. Ao todo, são beneficiados 370 estudantes de escolas da rede pública de ensino. Os jovens atendidos recebem no contraturno escolar aulas de educação ambiental e educação física, fazem passeios pedagógicos (Zoológico, teatros, visitas às unidades de tratamento de água da Caesb, sessões de cinema, visitas culturais aos pontos turísticos de Brasília) e discutem temas diversos, como sexualidade, cidadania, valores, civilidade, prevenção ao uso das drogas, tipos de abusos, direitos das crianças, saúde e bullying. São desenvolvidas também palestras com os familiares das crianças e adolescentes para conscientização sobre esses temas. Para participar das atividades, a Caesb oferece aos estudantes alimentação, uniforme, transporte, material esportivo e material pedagógico. Desde sua criação, o Golfinho beneficiou diretamente cerca de 8.400 crianças e adolescentes. Por meio de atividades educativas e celebrações especiais, o projeto não apenas melhora a qualidade de vida dos jovens, mas também inspira maior envolvimento das famílias na educação e bem-estar das crianças. *Com informações da Caesb
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Socioeducandos de Santa Maria produzem curta-metragem
“Luz, câmera e ação” é uma expressão que passou a fazer parte do dia a dia dos socioeducandos da Unidade de Internação de Santa Maria (UISM), gerida pela Secretaria de Justiça e Cidadania do DF (Sejus). Oficinas profissionalizantes nas áreas de artes cênicas e música foram inseridas no sistema socioeducativo do DF e já começaram a produzir frutos, como a produção do curta-metragem Domingo. Atividades desenvolvidas na UISM estimulam a criatividade dos socioeducandos em diferentes eixos culturais | Foto: Divulgação/Sejus [Olho texto=” “A educação e a cultura são fundamentais na reintegração social, e as iniciativas apresentadas pelos servidores auxiliam os adolescentes nesse processo” ” assinatura=”Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O filme começou a ser gravado em julho de 2022, a partir do projeto UISM Audiovisual: Cena na medida, idealizado pelos especialistas socioeducativos Ingreth Adriano e Fernando Meira. O curta foi selecionado para a inauguração do Espaço Cultural da Escola Superior do Ministério Público. “Esses projetos auxiliam os socioeducandos a desenvolver e ampliar habilidades socioemocionais”, afirma a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. “A educação e a cultura são fundamentais na reintegração social, e as iniciativas apresentadas pelos servidores auxiliam os adolescentes nesse processo.” Teoria e prática O curta-metragem Domingo foi desenvolvido por quatro jovens. Eles se revezaram entre roteiro, atuação, captação de imagens e edição. Todo o processo foi supervisionado pelos especialistas socioeducativos da UISM. “O projeto busca proporcionar aos socioeducandos acautelados na unidade experiências artísticas e culturais que possibilitem o protagonismo juvenil e a profissionalização no campo das artes cênicas, da música e do audiovisual”, explica Ingreth Adriano. “Com a oficina audiovisual, os jovens entram em contato com fotografia, escrita de roteiro, direção geral, teatro, musicalização, operação de câmera e edição de vídeo. Ao concluir a parte teórica, os jovens participantes do projeto são convidados a colocar em prática os conhecimentos adquiridos.” O subsecretário do Sistema Socioeducativo da Sejus, Daniel Fernandes, lembra que ações dessa natureza impactam positivamente a vida dos socioeducandos. “A realização de projetos como o UISM Audiovisual: Cena na medida contribui para uma ressignificação do espaço da unidade de internação para os adolescentes envolvidos no projeto”, diz. “[A unidade] funciona também como um ambiente de novas perspectivas e abertura de horizontes, proporcionando o acesso a novos conhecimentos, a um maior contato com formas de fazer arte e cultura e a novos espaços”. Cartas e inspiração [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Domingo começou com um projeto de escrita poética. Ao longo do cumprimento da medida socioeducativa, os jovens utilizam a escrita como forma de expressão. Eles escrevem cartas para os familiares, e isso acaba se tornando uma forma de expor os sentimentos e desejos. A partir dos textos escritos, surgiu a ideia de criação de cenas com essa temática. Outras ações Socioeducandos que estão na Unidade de Internação de Santa Maria também participam de outras ações de integração e crescimento social, como a cobertura fotográfica/audiovisual do I Festival de Cultura e Lazer do Sistema Socioeducativo, torneio de futsal, Fórum Nacional de Dirigentes Governamentais de Entidades Executoras da Política de Promoção e Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente (Fonacriad), festas juninas e cantatas de Natal, entre outros eventos.
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Familiares enviam cartas de apoio aos pacientes do HRG
Diante da nova realidade imposta pela pandemia de Covid-19 e, na era digital, um meio de comunicação antigo entrou em cena no bloco respiratório do Hospital Regional do Gama. As cartas, em papel, foram resgatadas e ganharam um valor inestimável para os pacientes internados com a doença causada pelo novo coronavírus. O projeto “cartas para uma pessoa única” leva mensagens de apoio e carinho para aqueles que estão isolados. A iniciativa partiu da gerência de enfermagem do HRG e tem o intuito de humanizar a atenção dada aos pacientes que estão distantes do convívio familiar enquanto cumprem a quarentena no hospital. Uma caixa foi deixada para que os parentes e amigos possam colocar as cartas que serão lidas por uma enfermeira para os internados. Após a leitura, os papéis são descartadas para evitar a contaminação. Michelle Almeida, supervisora de enfermagem, relata a emoção dos pacientes ao receber o afago. Comovidos, eles agradecem a equipe e a oportunidade de poderem estar próximos de alguma maneira da família. “O momento de incerteza e dúvida sobre a doença é muito grande. Para isso, não existe idade. A fragilidade e situação de impotência são vividas tanto pelo paciente quanto pelo familiar. Decidimos fazer isso como forma de humanizar esse atendimento e encurtar essa distância. Isso tem trazido um pouco de conforto para eles. Como o próprio cartaz que fizemos de forma manual, intencionalmente, a fala primordial é que o paciente é único para quem o ama e insubstituível para quem o tem. Ele não é mais um, ele é único”, explica. Para participar do projeto, a família é convidada na ocasião em que o paciente dá entrada na internação. * Com informações Saúde
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Na quarentena, cartas de internos para as famílias ajudam na saudade
“Seu abraço retoma o pedaço que falta no meu coração. A senhora é a pessoa mais preciosa que alguém poderia ter nessa vida. Eu prometo que quando eu sair daqui vou me esforçar para ser o filho que a senhora sonha desde que eu era criança.” “Como estão as coisas aí em casa? Eu espero que vocês estejam bem. Dia dos Pais espero estar em casa comemorando com vocês”. “Mãe, não precisa se preocupar, eu estou bem. Só da senhora estar com saúde, eu agradeço a Deus”. “Te amo minha rainha”. Na Unidade de Internação de Planaltina, o amor vai e volta por meio de cartas em tempos de isolamento social. As frases acima são trechos de correspondências dos internos para suas famílias escritas graças ao incentivo da escola e da direção da unidade, já que as visitas estão suspensas nas unidades prisionais e de internação de adolescentes infratores – medida adotada como parte das ações do GDF para combater a pandemia de Covid-19. Os professores da escola da unidade criaram o projeto Conexão Família para incentivar que os jovens mantenham contato com seus familiares. Eles arrumaram papéis coloridos, cola, caneta, adesivos, purpurina, glitter, canetinhas e propuseram que os 97 internos tentassem matar a saudade por escrito. “Foi uma maneira que encontramos de diminuir o impacto do isolamento social para eles. As visitas estão suspensas, eles estão sem aula, praticamente sem nenhuma atividade”, diz Cinthia Matos Monteiro, supervisora da escola da unidade de internação e coordenadora do projeto. “Nós temos a internet para falarmos com nossos pais. Eles não têm acesso a esses recursos”, enfatiza. Os destinatários da grande maioria das correspondências, escritas do próprio punho, são as mães. Os adolescentes têm entre 15 e 17 anos e nos textos usam trechos de músicas, declaram o amor que sentem por elas, agradecem o esforço que fazem ao ir visitá-los, demonstram preocupação com as famílias e as acalmam dizendo que está tudo bem. Também pedem desculpas e prometem trilhar caminhos diferentes quando saírem dali. “Eu venho por meio desta carta agradecer por tudo que a senhora tem feito por mim, o mundo da senhora sempre girando ao meu redor”, fala um interno. “Eu fiz besteira, mas prometo pra senhora que vou ficar de boa pra sair daqui logo”, escreve outro. “São cartas lindas, bem emocionantes. Vamos repetir esse projeto e explorá-lo em outros momentos também. O resultado foi super positivo, os meninos encontraram uma forma de externar o que estão sentindo. Tem pessoas que não conseguem falar sobre o seu sentimento, mas eles colocaram no papel. Nos surpreendemos com tanta demonstração de carinho”, conta a coordenadora do projeto. As mães responderão o carinho. Depois de lidas e aprovadas pela direção da unidade, as cartas estão sendo entregues em mãos para as famílias que vivem em cidades diferentes, até fora do DF. Elas são avisadas previamente e as mães também escreveram respostas que são entregues quando recebem a correspondência dos filhos. Até o final da semana que vem todas serão entregues aos adolescentes. Além das correspondências dos filhos internados, as famílias recebem uma cesta básica que foi doada por empresários e entidades de assistência social. “Muitos adolescentes estão preocupados com a situação financeira das famílias. Há muitos autônomos e empregadas domésticas que estão sem trabalho nesse momento”, afirma Cinthia Monteiro.
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Presídios utilizam aplicativo para comunicação entre internos e familiares
Para viabilizar o contato de familiares e amigos com internos durante o tempo em que estiverem suspensas as visitas – medida adotada como parte das ações de combate à pandemia de Covid-19 –, as unidades prisionais, a partir desta semana, passam a permitir o envio de cartas por meio de aplicativo de mensagens. A medida cumpre uma determinação da juíza Leila Cury, da Vara de Execuções Penais (VEP), prescrita após reuniões do Grupo de Monitoramento Emergencial para acompanhar os efeitos da crise no ambiente carcerário. Fazem parte do grupo representantes da Subsecretaria do Sistema Penitenciário (Sesipe), Secretaria de Saúde (SES), VEP e Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT). Como funciona Cada presídio recebeu quatro celulares para essa operação. Os sentenciados escrevem as cartas, que são analisadas pelas equipes dos núcleos de visitas, e enviam para o número cadastrado no sistema de visitantes. Os familiares podem retornar a mensagem, que, após avaliação, é impressa e entregue ao sentenciado. Os internos em quarentena ou contaminados pela Covid-19 também estão contemplados com a medida. Independentemente das mensagens, as informações do estado de saúde de cada um estão sendo repassadas às famílias por meio das equipes das unidades prisionais. Ligações telefônicas aos familiares são permitidas exclusivamente aos internos idosos, alocados no Bloco 5 do Centro de Detenção Provisória (CDP), que cumprem pena na Ala de Tratamento (ATP) na Penitenciária Feminina do Distrito Federal (PFDF), bem como aos custodiados em hospitais. Comunicação mantida “Buscamos implementar as medidas de acordo com cada público e amenizar a falta de contato com os familiares por conta da suspensão das visitas, utilizando soluções possíveis nesse período de isolamento social”, explica o coordenador-geral da Sesipe, Érito Pereira. “Nossas equipes de visitas estão atuando diretamente nessa ação e já têm expertise para pontuar o que é ou não seguro conter nessas mensagens.” O novo canal de comunicação é oferecido pelas seis unidades prisionais locais – Penitenciária do Distrito Federal I e II (PDF I e II), Centro de Internamento e Reeducação (CIR), CDP, PFDF e Centro de Progressão Penitenciária (CPP). “Apesar de os internos do CPP não receberem visitas, foi importante disponibilizarmos o serviço também para eles, pois estão com as saídas temporárias suspensas pela Vara de Execuções Penais [VEP]”, lembra o gestor da Sesipe. Trabalho integrado As cartas, informa Érito Pereira, serão entregues aos internos respeitando o período de visita anterior à suspensão. “Alguns presos recebiam visitas quinzenalmente e outros, semanalmente. Esse interstício continuará a ser respeitado pela organização de cada presídio para viabilidade da implementação dessa nova rotina”, adianta. “Estamos trabalhando de forma integrada com órgãos do Judiciário e do Governo do Distrito Federal em busca das melhores alternativas para minimizar os efeitos da crise causada pelo coronavírus”, destaca o secretário de Segurança Pública, Anderson Torres. “É importante que atividades para compensar a suspensão dos benefícios sejam implementadas”. * Com informações da Secretaria de Segurança Pública (SSP)
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