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DF gera 3,7 mil empregos formais em setembro e ultrapassa 1 milhão de trabalhadores com carteira assinada

O mercado de trabalho do Distrito Federal criou em setembro 3.716 novos empregos formais, segundo dados do Novo Caged, divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). No mês, foram registradas 42.171 admissões e 38.455 desligamentos, o que manteve o saldo positivo pelo nono mês consecutivo. Foi o melhor desempenho da região Centro-Oeste. Com o desempenho, o estoque total de empregos formais na capital federal em setembro chegou a 1.048.656 vínculos ativos, consolidando o DF acima da marca de 1 milhão de trabalhadores com carteira assinada, um patamar histórico que demonstra a resiliência do mercado local mesmo diante das oscilações econômicas do país. “Estamos fortalecendo o ambiente de negócios e investindo em capacitação, para que cada novo emprego seja também uma oportunidade de transformação social" Thales Mendes, secretário de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda Para o secretário de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda, Thales Mendes, os números mostram que o Distrito Federal vive um novo momento de confiança econômica. “Estamos fortalecendo o ambiente de negócios e investindo em capacitação, para que cada novo emprego seja também uma oportunidade de transformação social. Nosso compromisso é continuar ampliando essas conquistas para todas as regiões do DF”, afirma. De janeiro a setembro de 2025, o saldo acumulado chega a 38.282 novos postos de trabalho, resultado de 371.168 contratações e 332.886 desligamentos. Já no recorte de 12 meses, entre outubro de 2024 e setembro de 2025, o Distrito Federal registrou 39.729 novas vagas, com 481.399 admissões e 441.670 desligamentos. Com 3,94% de variação relativa, o DF lidera o ritmo de expansão no emprego formal da região nos últimos 12 meses, acima da média nacional (3,28%) e bem acima da média regional (2,46%). Setor de serviços aquecido O comércio é um dos destaques do DF no Novo Caged | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília  Historicamente, a economia do Distrito Federal tem no setor de serviços a maior força. Em 2025, o segmento continua sendo o principal responsável pelo saldo positivo de empregos, puxado pelas áreas de comércio, administração pública, educação, saúde e atividades empresariais. Além disso, o crescimento da construção civil e o aumento de contratações temporárias para o segundo semestre, impulsionadas pelo comércio e por serviços ligados à temporada de eventos e festas de fim de ano, ajudam a consolidar a tendência de estabilidade no mercado. Estabilidade e perspectivas [LEIA_TAMBEM]O desempenho ao longo do ano reforça o ambiente de confiança dos empregadores, especialmente após o período de desaceleração observado em 2023. Com a retomada gradual de investimentos públicos e privados, a expectativa é de que o saldo positivo se mantenha até o fim de 2025, com maior movimentação de contratações em outubro e novembro. A capital também se destaca pela alta qualificação da mão de obra e pelo peso da administração pública e dos serviços especializados, fatores que contribuem para a manutenção de um dos menores índices de informalidade do país. “O Distrito Federal vem apresentando resultados consistentes na geração de empregos formais, mostrando que o mercado local tem capacidade de absorção mesmo em cenários econômicos mais desafiadores”, avalia o secretário Thales Mendes.  

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DF foi responsável por 30% das vagas de emprego formais criadas no Centro-Oeste nos últimos 12 meses

Nos 12 meses entre agosto de 2024 e julho deste ano, o Distrito Federal, sozinho, foi responsável por 30,3% de todas as vagas de emprego formais criadas na região Centro-Oeste. O dado consta no último relatório do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego, divulgado nesta semana. No período, foram abertos no DF 43.457 postos com carteira assinada — valor resultante da diferença entre as 478 mil admissões e os 434.543 desligamentos. Em todo o Centro-Oeste, o saldo foi de 143.443. Entre as unidades federativas da região, o Distrito Federal só ficou atrás de Goiás, que teve 54.120 novas vagas, mas com uma população 2,5 vezes maior. De agosto de 2024 a julho deste ano, o Distrito Federal foi responsável por 30,3% de todas as vagas de emprego formais criadas na região Centro-Oeste | Foto: Arquivo/Agência Brasília "Esse resultado mostra que o DF tem conseguido se consolidar como motor econômico do Centro-Oeste. O principal fator para chegarmos a esse índice expressivo é a combinação de políticas de qualificação profissional e o fortalecimento da nossa rede de intermediação de mão de obra, que aproximam empresas e trabalhadores de forma eficiente. Isso garante não apenas a geração de novas vagas, mas também a ocupação delas por profissionais preparados para as demandas do mercado formal", destacou o secretário de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda, Thales Mendes. No acumulado do ano, de janeiro a julho, o Distrito Federal registra saldo de 31.466 novos postos formais — com 287.335 admissões e 255.869 desligamentos. Apenas em julho, o total de novas vagas foi de 1.749. Neste período, foram 37.793 desligamentos e 39.542 admissões. O número de contratados, aliás, foi o melhor para o mês desde o início da série histórica, em 2020. [LEIA_TAMBEM]Hoje, o DF conta com 1.041.820 trabalhadores com carteira assinada. Em todo o Brasil são 48.544.646. Em julho, o país registrou 2.251.440 admissões e 2.121.665 desligamentos, resultando em um saldo de 129.775. Perfil O setor de serviços lidera entre os que mais admitiram pessoas em junho no DF, com 23.192 contratações (58,65% do total). Na sequência, aparecem o comércio, com 10.100 (25,54%); construção, com 4.198 (10,61%); indústria, com 1.741 (4,4%); e agropecuária, com 311 (0,78%). Do total de contratados, 22.301 (ou 56,39%) são homens e 17.241 (43,6%), mulheres. A grande maioria (25.678 ou 64,93%) tem ensino médio completo. Em relação à idade, a maior fatia — 11.405 ou 28,84% — tem entre 18 e 24 anos, mas houve um volume expressivo de contratados com 40 anos ou mais: 9.609, equivalente a 24,3%. O setor de serviços foi o que mais admitiu pessoas em junho no Distrito Federal, com 23.192 contratações (58,65% do total) | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Estímulo O Governo do Distrito Federal (GDF) investe em programas de qualificação profissional para aqueles que buscam uma vaga no mercado de trabalho. Um deles é o QualificaDF, que promove cursos profissionalizantes gratuitos nas áreas de agronegócio, comércio, serviços, saúde e informática. Outro é o RenovaDF, cujo intuito é promover a formação profissional da população, ao mesmo tempo em que propicia a reforma de espaços públicos. O programa oferece auxílio de um salário mínimo para os participantes, além de vale-transporte e seguro contra acidentes pessoais. Nele, são abordadas técnicas de alvenaria, carpintaria, elétrica, hidráulica, jardinagem, paisagismo, pintura, serralheria e segurança no ambiente de trabalho. Desde os respectivos inícios, o QualificaDF já atendeu 67.587 alunos; o QualificaDF móvel, 15.284; e o RenovaDF, 27.211. Após a formação em qualquer um dos programas, o cidadão que está em busca de uma oportunidade é encaminhado a uma das 15 agências do trabalhador espalhadas pelo DF.

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DF tem saldo positivo na geração de empregos em abril e chega a 24,6 mil novas vagas neste ano

O Distrito Federal fechou o mês de abril com 6.738 novas vagas de trabalho com carteira assinada, resultado de 38.820 admissões e 32.082 demissões. Com isso, a capital alcançou variação relativa de 0,66%, maior do que a média nacional, de 0,54%. Os dados foram divulgados pelo Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), nesta quarta-feira (28), pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Já no acumulado de janeiro a abril, o saldo do DF ficou em 24.680 novos empregos, resultado de 166.207 contratações com carteira assinada e 141.527 demissões. Nos últimos 12 meses, de maio de 2024 a abril de 2025, a variação relativa do DF chegou a 4,57% na comparação com o mesmo período anterior, com criação de 45.258 postos empregatícios. "Os números do Caged refletem um trabalho integrado e contínuo deste GDF somado ao empenho dos nossos empresários. Nós entendemos que é necessário qualificar a população de acordo com as áreas onde estão as oportunidades. Ao mesmo tempo, fazemos a intermediação da mão de obra para ocupar essas vagas. Por outro lado, criamos um ambiente favorável para a criação de empregos, dando segurança jurídica e incentivos para os empresários. O resultado mostra, mais uma vez, que seguimos no caminho certo", afirma a vice-governadora Celina Leão. Programas incentivam o desenvolvimento econômico no Distrito Federal | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Os números refletem os esforços deste Governo do Distrito Federal (GDF), com programas de incentivo ao desenvolvimento econômico e de oferta de qualificação profissional. “O resultado do Novo Caged demonstra como as políticas públicas de geração de emprego e renda tem gerado impactos concretos na vida das pessoas. Os programas RenovaDF e o Emprega DF, por exemplo, desempenham um papel essencial na formação profissional e na geração de novas oportunidades”, afirma o secretário de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet), Thales Mendes. Instituído em 2019, o Emprega DF impulsiona o crescimento das empresas e a criação de novos postos de trabalho por meio da concessão de benefícios fiscais. Já o RenovaDF, lançado em 2021, promove formação profissional à população, ao mesmo tempo que equipamentos e espaços públicos são reformados. A iniciativa oferece auxílio no valor de um salário mínimo, vale-transporte e seguro contra acidentes pessoais, e aborda técnicas de alvenaria, carpintaria, elétrica, hidráulica, entre outros. Lançado em 2020, o QualificaDF oferece cursos profissionalizantes | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Há ainda o QualificaDF, lançado em 2020, que oferece cursos profissionalizantes gratuitos nas áreas de agronegócio, comércio, serviços, saúde e informática – escolhidos a partir de análise sobre as vagas que mais aparecem no banco de intermediação das agências do trabalhador do DF. Para expandir o acesso às formações, foi criado o Qualifica DF Móvel, em 2022, que leva os cursos para perto da casa dos cidadãos. [LEIA_TAMBEM]Após a formação nos programas de qualificação, o cidadão, caso esteja em busca de uma oportunidade, é encaminhado para uma agência do trabalhador. São 14 postos no Distrito Federal, que auxiliam os candidatos na busca pelo tão sonhado emprego (https://sedet.df.gov.br/agencias/). Além disso, empregadores podem divulgar as oportunidades na plataforma gratuitamente e contam com estrutura física para a realização de entrevistas e seleções presenciais. Em relação ao Brasil, o número de vagas formais geradas de janeiro a abril deste ano é de 922.362. O estoque total de vínculos celetistas atinge, assim, um patamar de 48.124.423 trabalhadores com carteira assinada. Já no acumulado dos últimos 12 meses, o saldo positivo é de 1.641.330 novas vagas formais.  

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Novo Caged: DF gera 17,8 mil empregos formais no 1º trimestre

Governo do Distrito Federal · NOVO CAGED - DF GERA 17,8 MIL EMPREGOS FORMAIS NO 1º TRIMESTRE O Distrito Federal alcançou, de janeiro a março deste ano, a marca de 17,8 mil postos de trabalho com carteira assinada. Os dados são do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), e representam o maior resultado da série histórica iniciada em 2020. O resultado reforça uma trajetória de crescimento contínuo do emprego formal no DF desde 2020. Entre abril de 2024 e março de 2025, o saldo de contratações com carteira assinada foi de 43.641 vagas, um crescimento relativo de 4,43% em comparação ao mesmo período anterior | Foto: Arquivo/Agência Brasília "Ter o melhor início de ano do Novo Caged é resultado de um esforço conjunto deste GDF. Nós estamos qualificando a população em consonância com as áreas que o empresariado necessita. Também fazemos a intermediação entre as oportunidades disponíveis e a mão de obra, além de criarmos um ambiente favorável à geração de empregos em nossa cidade, dando segurança jurídica e incentivos para as empresas crescerem. Essas iniciativas são fundamentais para o desenvolvimento de uma economia sólida, sustentável. O resultado mostra que estamos seguindo no caminho certo", afirma a vice-governadora do DF, Celina Leão.  O secretário de Economia do DF, Ney Ferraz, destaca que, entre as ações adotadas, estão a estabilidade – e, em alguns casos, até a redução – de impostos; a manutenção do preço da passagem de ônibus; o estímulo ao empreendedorismo e a atração de novas empresas para o Distrito Federal. "Reduzimos o Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis (ITBI) e estimulamos o setor da construção civil; seguramos a tarifa de ônibus, que há seis anos se mantém estável; e, agora, temos o Programa Vai de Graça, que estimula o comércio aos domingos e feriados", complementa Ferraz. [LEIA_TAMBEM]Nos últimos 12 meses, entre abril de 2024 e março de 2025, o saldo de contratações com carteira assinada foi de 43.641 vagas – um crescimento relativo de 4,43% em comparação ao mesmo período anterior, o maior da região Centro-Oeste. Em março deste ano, o estoque total de empregos formais no DF chegou a 1.027.911. O mês registrou 38.667 admissões e 35.615 desligamentos, resultando em um saldo positivo de 3.052 vagas. Para o secretário de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda do DF, Thales Mendes, os números confirmam o bom momento do mercado de trabalho local. “Esse cenário é resultado direto de um ambiente de negócios mais favorável, do fortalecimento da economia local e dos investimentos em qualificação profissional e atração de empresas. Vamos continuar trabalhando para manter esse ritmo e gerar ainda mais oportunidades para a população”, afirma.  

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DF encerrou 2024 com alta de 4,38% nos empregos formais em comparação com o ano anterior

O Distrito Federal fechou 2024 com crescimento de 4,38% no estoque de empregos formais. Em dezembro, o índice bateu 1.010.153 de carteiras assinadas, enquanto no mesmo período do ano anterior, estavam registrados 967.782 postos de trabalho. Houve aumento também no número de admissões no último mês do ano: de 27.887 para 32.965, uma variação de 18,21% entre 2023 e 2024. O setor de serviços foi o responsável pela maioria das contratações. O estoque de empregos formais cresceu 4,38% no Distrito Federal em 2024; o número de admissões no último mês de 2024 também aumentou | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília A capital também apresentou uma evolução de 15,25% no saldo de empregos no acumulado dos 12 meses, quando o índice cresceu de 36.765 para 42.371. Com isso, firmou-se como a unidade da Federação com a menor taxa de rotatividade do país: 27,01%. Os dados constam na mais recente divulgação do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego. “O governador Ibaneis Rocha tem trabalhado muito ao longo dos últimos seis anos, oferecendo condições que favorecem esse cenário positivo de empregos formais. A gente pode citar aqui a questão da estabilidade no valor da passagem de ônibus. Nós não fizemos um só aumento ao longo de todos esses anos”, avalia o secretário de Economia, Ney Ferraz.  “Estimulamos o setor produtivo, seja com benefícios ou incentivando a regularidade fiscal. Tudo isso ajudou a construir o patamar que estamos vivendo hoje no Caged. Acredito que vamos viver tempos ainda melhores até o fim do ano”, acrescenta. “Esses números mostram que o trabalho conjunto com o setor privado e a sociedade está gerando mais oportunidades e estabilidade para os trabalhadores da nossa capital”, complementa o secretário de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda, Thales Mendes. Foi no ano de 2024 que o profissional da educação física João Vítor Queiroz Gonçalves conseguiu o primeiro emprego formal da carreira. Após acumular experiências autônomas, ele garantiu uma vaga com carteira assinada. “Ter conseguido um emprego formal transformou a minha vida. Consegui o emprego em julho e em outubro eu já tinha saído da casa dos meus pais para morar sozinho. Acho que quando você tem carteira assinada, tem mais segurança e pode se arriscar mais financeiramente”, avalia. Antônio Renê da Silva também garantiu um emprego formal em 2024. “Eu saí de um emprego em 3 de maio e no dia 15 consegui outro. Foi muito rápido. Acho que o fato de eu ter experiência ajudou, porque eu enviei os currículos e fui chamado para várias entrevistas. Antes, eu cheguei a ficar dois anos e quatro meses sem emprego, enquanto não tinha a primeira experiência”, conta. Cearense, ele lembra que quando chegou a Brasília, em 2014, o mercado de trabalho era bastante restrito. “No decorrer dos anos, percebi que foi mudando, que foram abrindo mais vagas de emprego”, comenta. Em todo o país, no mês de dezembro, foram registradas 1.524.251 admissões e 2.059.798 desligamentos, resultando em um saldo negativo de 535.547 vagas. O total de empregados formais no Brasil chegou a 47.210.948. O setor de serviços foi o responsável pela maioria das contratações; o dado consta na mais recente divulgação do Caged, do Ministério do Trabalho e Emprego | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Estímulo O Governo do Distrito Federal (GDF) investe em programas de qualificação profissional para aqueles que buscam uma vaga no mercado de trabalho. Um deles é o QualificaDF, que promove cursos profissionalizantes gratuitos nas áreas de agronegócio, comércio, serviços, saúde e informática. Outro é o RenovaDF, cujo intuito é promover a formação profissional da população, ao mesmo tempo que propicia a reforma de espaços públicos. O programa oferece auxílio de um salário mínimo para os participantes, além de vale-transporte e seguro contra acidentes pessoais. Nele, são abordadas técnicas de alvenaria, carpintaria, elétrica, hidráulica, jardinagem, paisagismo, pintura, serralheria e segurança no ambiente de trabalho. Após a formação em qualquer um dos programas, o cidadão que está em busca de uma oportunidade é encaminhado a uma das 14 agências do trabalhador espalhadas pelo DF.

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DF tem saldo positivo de 45 mil vagas de emprego formais criadas em 2024 e lidera no Centro-Oeste

O Distrito Federal abriu 3.839 vagas de emprego formais em outubro. O número, resultante de 40.436 admissões e 36.597 desligamentos, foi o maior registrado no Centro-Oeste. No acumulado do ano, o saldo é de 44.947 novos postos criados. Com isso, o DF tem um total de 1.012.729 pessoas com carteira assinada. Os dados constam na mais recente divulgação do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego. O número de admissões é o maior para o mês desde a instituição do Novo Caged, em 2020, e o segundo maior da série histórica — atrás apenas de março deste ano, quando foram contratadas 40.454 pessoas. O DF tem um total de 1.012.729 pessoas com carteira assinada | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília “Os bons resultados que temos alcançado se devem ao trabalho intenso deste GDF aliado ao afinco dos nossos empresários e empreendedores. É essencial darmos condições para o empresariado poder crescer ao mesmo tempo que qualificamos profissionalmente a população para que tenha condições de ocupar as vagas, além de intermediarmos a ocupação dos postos de trabalho. Os dados nos confirmam que estamos seguindo no caminho certo e transformando cada vez mais o DF para melhor”, exaltou a vice-governadora do DF, Celina Leão. Entre as pessoas contratadas em outubro, 54,7% eram homens e 45,3%, mulheres. A faixa etária com maior número de contratações foi de 18 a 24 anos (28,7%), mas houve um volume significativo também de pessoas com mais de 40 anos assinando a carteira (23,8%). Em relação à escolaridade, 64,3% dos admitidos tinham Ensino Médio completo. Em todo o país, foram registradas 2.222.962 admissões e 2.090.248 desligamentos em outubro, resultando em um saldo de 132.714 vagas criadas. O total de empregados formais no Brasil chegou a 47.634.748. Além de ter o melhor saldo do Centro-Oeste, o DF também tem o melhor salário médio de admissão da região (R$ 2.235,70) e o segundo melhor do ranking nacional, que apresenta São Paulo como líder (R$ 2.439,82). Estímulo O Governo do Distrito Federal (GDF) investe em programas de qualificação profissional para aqueles que buscam uma vaga no mercado de trabalho. Um deles é o QualificaDF, que promove cursos profissionalizantes gratuitos nas áreas de agronegócio, comércio, serviços, saúde e informática. Outro é o RenovaDF, cujo intuito é promover a formação profissional da população, ao mesmo tempo que propicia a reforma de espaços públicos. O programa oferece auxílio de um salário mínimo para os participantes, além de vale-transporte e seguro contra acidentes pessoais. Nele, são abordadas técnicas de alvenaria, carpintaria, elétrica, hidráulica, jardinagem, paisagismo, pintura, serralheria e segurança no ambiente de trabalho. Após a formação em qualquer um dos programas, o cidadão que está em busca de uma oportunidade é encaminhado a uma das 14 agências do trabalhador espalhadas pelo DF.

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Governo impulsiona qualificação profissional com 17 escolas técnicas e mais de 15 mil alunos matriculados

Com 17 escolas técnicas em funcionamento e a inauguração de mais uma unidade prevista para o Paranoá, a educação profissional e tecnológica na capital federal ganhou fôlego nos últimos anos. Desde 2019, o Governo do Distrito Federal (GDF) tem investido na formação acadêmica de jovens, adultos e idosos para atender as necessidades do mercado de trabalho e aumentar os índices de empregabilidade da cidade. Escolas técnicas possibilitam a estudantes de todas as coordenações regionais de ensino o acesso gratuito a aulas de temáticas diversas | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Nos últimos cinco anos, o Distrito Federal ganhou duas novas escolas técnicas – uma em Brazlândia e outra em Santa Maria – que se juntaram às 15 unidades já existentes. As instituições de ensino estão espalhadas por dez regiões administrativas do DF, e, em breve, a 18ª chegará ao Paranoá. Por meio da qualificação que tem como foco a empregabilidade, as escolas técnicas são a porta de entrada para quem precisa de capacitação para ocupar uma vaga de emprego. “A educação profissional é muito importante porque permite que o estudante tenha um maior conhecimento do mundo do trabalho, conheça os vários eixos de atuação, e possibilita que ele já saia do seu ensino médio com o pé no mercado de trabalho, com mais habilidade, conhecimento e prática profissional, podendo assim expandir a sua área de atuação”, defende a diretora de Educação Profissional da Secretaria de Educação (SEEDF), Joelma Bomfim. A expansão da oferta de capacitação em educação profissional foi possível graças à implantação do Novo Ensino Médio, em 2022. Por meio das escolas técnicas, estudantes de todas as coordenações regionais de ensino, tanto da rede pública quanto da privada, têm acesso a aulas de diversas temáticas totalmente gratuitas. Pesquisa e estudo de mercado 5,5 mil Número de vagas previstas para abertura em 2025 A partir de audiências públicas e análises de mercado, os cursos das escolas técnicas são planejados para atender as demandas locais e potencializar a empregabilidade dos alunos. De acordo com o novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego, mais de 86% de todos os empregos de carteira assinada em Brasília vêm dos setores de serviços e de comércio. Diante desse cenário, a previsão é que novos cursos focados para essas áreas sejam incluídos no cronograma de capacitação das escolas técnicas. “Atualmente, são disponibilizados cerca de 120 cursos de qualificação e técnicos em diversas áreas de atuação”, anuncia Joelma. “Para 2025, a previsão é abrir aproximadamente 5,5 mil novas vagas, com foco em serviços, porque Brasília tem crescido bastante nesse setor de gastronomia, restaurantes e hotelaria. Então, vamos preparar esses estudantes para atuarem também nesse eixo”. Todas as unidades de ensino técnico seguem cursos de acordo com o Catálogo Nacional de Cursos Técnicos (CNCT) do Ministério da Educação (MEC), com opções de 800, 1 mil ou 1,2 mil horas de duração e validade para todo o território nacional. As 17 unidades de ensino desta natureza no DF somam aproximadamente 15 mil alunos matriculados. Um deles é o estudante Gabriel Pedro do Nascimento, de 19 anos. Gabriel Pedro do Nascimento estuda desenvolvimento de sistemas em uma escola técnica: “Na faculdade, eu aprendo a teoria; aqui, consigo ver como de fato funciona tudo” Matriculado em desenvolvimento de sistemas, o jovem revela que a capacitação na escola técnica reforça o aprendizado que tem no curso de graduação: “Eu faço engenharia de software, e o que mais gosto daqui é que os professores são mais práticos. Na faculdade, eu aprendo a teoria; aqui, consigo ver como de fato funciona tudo”. Na mesma linha, seu colega de turma, Felipe Cavalcante, 18, defende a democratização da educação profissional: “É muito bom saber que é tudo de graça, porque pessoas de diferentes níveis sociais, vindas de outros lugares até mais distantes, podem frequentar a escola de Santa Maria. Todos têm acesso a um ensino completo”. Ensino de ponta A professora Núbia Melo destaca a inclusão do curso de radiologia na Escola Técnica de Santa Maria: “A capacitação em radiologia é importante porque precisamos de mais profissionais nessa área, não somente em clínicas e hospitais” Um dos mais procurados pela população, o curso técnico em radiologia foi recentemente instituído na grade do Centro de Educação Profissional Escola Técnica de Santa Maria. “Somos a única instituição pública do DF que oferta essa capacitação”, afirma o diretor da Escola Técnica de Santa Maria, Elijaime Nunes. “Iniciamos com a previsão de abrir 90 vagas e, diante a demanda, conseguimos aumentar para 240. Hoje, são seis turmas de 40 estudantes que têm a oportunidade de se capacitar nesta área de forma totalmente gratuita.” A formação tem uma carga horária de 1.600 horas e ocorre no contraturno escolar, podendo ser de manhã, à tarde ou à noite. Segundo a professora Núbia Melo, a alta procura pelo curso de radiologia se deve pelas condições de trabalho: “É uma capacitação cara na rede privada; e, quando contratada, a pessoa vai ter uma carga horária menor, com apenas 24 horas semanais. O salário também é atrativo, pode mudar a vida de muitas pessoas em vulnerabilidade em busca de melhores condições”. Núbia reforça: “A capacitação em radiologia é importante porque precisamos de mais profissionais nessa área, não somente em clínicas e hospitais. Há uma falta desses profissionais também na indústria. O técnico pode trabalhar, por exemplo, com raios-x de viadutos e edifícios”. Retorno positivo Os resultados do investimento feito pelo GDF nos últimos anos para impulsionar a empregabilidade já podem ser vistos. Dados mais recentes do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego, apontam que o DF gerou mais de 34 mil empregos com carteira assinada de janeiro a agosto de 2024. “Sabemos da quantidade de famílias que são transformadas por meio das escolas técnicas, porque a gente democratiza o acesso à educação profissional às famílias, que são positivamente impactadas com melhorias tanto na sua vivência diária quanto na cultural e social” Joelma Bomfim, diretora de Educação Profissional da Secretaria de Educação Com este número, a capital do país ultrapassou a marca de 1 milhão de pessoas com emprego formal. Esta é a maior marca da série histórica do Novo Caged, criado em abril de 2020. No total, são 1.002.416 empregos. Apenas em agosto deste ano, mais de 4 mil empregos foram gerados no DF. Na série dos últimos 12 meses com ajuste, foram mais de 41 mil. Em 2023, o DF tinha 967 mil empregos com carteira assinada. Oportunidade para 2025 O edital de novas vagas para as escolas técnicas será publicado no Diário Oficial do DF (DODF) ainda este ano, e divulgado no site da Secretaria de Educação. As inscrições serão realizadas de forma digital, e as vagas, distribuídas por sorteio eletrônico. Os benefícios dos alunos da educação profissional são os mesmos dos demais estudantes da rede pública. Eles contam com passe livre, alimentação e uniforme. “Sabemos da quantidade de famílias que são transformadas por meio das escolas técnicas, porque a gente democratiza o acesso à educação profissional às famílias, que são positivamente impactadas com melhorias tanto na sua vivência diária quanto na cultural e social”, conclui Joelma Bomfim.

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Distrito Federal supera marca de 1 milhão de empregos com carteira assinada

Dados mais recentes do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego, apontam que o Distrito Federal gerou mais de 34 mil empregos com carteira assinada de janeiro a agosto de 2024. Com este número, a capital do país ultrapassou a marca de 1 milhão de pessoas com emprego formal. Este é o maior número da série histórica do Novo Caged, criado em abril de 2020. No total são 1.002.416 empregos. Apenas em agosto de 2024, mais de 4 mil empregos foram gerados no DF. Na série dos últimos 12 meses com ajuste foram mais de 41 mil. Em 2023 o DF tinha 967 mil empregos com carteira assinada. “É preciso qualificar, especialmente, a população mais vulnerável para que ela esteja preparada para as vagas que são criadas” Celina Leão, vice-governadora A vice-governadora Celina Leão declarou que os números do Novo Caged demonstram que a atuação do Governo do Distrito Federal (GDF) na criação de emprego e renda está no caminho certo. “É preciso qualificar, especialmente, a população mais vulnerável para que ela esteja preparada para as vagas que são criadas. Ao mesmo tempo, fazemos o intermédio dessas vagas junto aos empregadores, apoiamos o empreendedorismo e o empresariado. É um trabalho amplo que aquece a nossa economia e leva dignidade para a nossa população”, acentuou. De acordo com o secretário de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda, Thales Mendes, alcançar a marca de 1 milhão de empregos formais em Brasília é um marco histórico que demonstra a força da economia e o resultado do trabalho contínuo em políticas públicas de desenvolvimento econômico para a população. “Este resultado só foi possível graças ao empenho das empresas e do setor produtivo, que acreditam no potencial da nossa região e continuam investindo e gerando oportunidades. Continuaremos empenhados no compromisso de promover o crescimento econômico sustentável, com foco na qualificação profissional e na atração de investimentos”, declarou. O setor de serviços e de comércio é um dos mais importantes para movimentar a economia do DF | Foto: Geovana Albuquerque/ Agência Brasília O presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Distrito Federal (Fecomércio-DF), José Aparecido da Costa Freire, reforçou a importância do setor de serviços e de comércio para a economia de Brasília. No último Caged, cerca de 40% de todos os empregos com carteira assinada vieram dessas áreas, que atingem diferentes ramos como informação, comunicação, alojamento e alimentação. Além disso, o setor de comércio e serviço gerou 87,9% dos empregos em agosto. “Os acordos coletivos e programas sociais do GDF geram aumento de empregos. Programas que levam cartões creche, gás e material escolar dão poder aquisitivo para que as pessoas façam esse giro na economia do DF. E isso também acrescenta na arrecadação do governo pelo setor produtivo”, frisou. O presidente afirmou, ainda, que o setor de comércio atende mais de 77% dos empregos gerados na base e que o DF está em 2º lugar em geração de emprego, atrás apenas de Goiás. Atualmente a capital representa 28% na geração de emprego do Centro-Oeste. Mudança de vida Mikael Gomes Alves: “Os programas de qualificação do GDF são muito bons porque, além de serem gratuitos, ajudam a especializar. Eu comecei a fazer cursos gratuitos que o governo oferece na área administrativa” | Foto: Joel Rodrigues/ Agência Brasília Mais que um número entre 1 milhão de empregados com carteira de trabalho assinada em Brasília, o assistente administrativo Mikael Gomes Alves, 22 anos, conta a diferença que um emprego estável faz na rotina e no planejamento de vida. “Quando eu era estagiário, não tinha tanta estabilidade. É muito bom quando a gente tem um emprego que pode proporcionar um plano de saúde, por exemplo. Outra coisa é a vida financeira, você pode comprar mais coisas e ter mais possibilidades de estar fazendo o que você gosta”. Trabalhando formalmente desde abril de 2024, ele recorda o quanto a qualificação influencia na hora de ser selecionado para uma vaga. “Se você não tem tanta qualificação, fica um pouco mais difícil conseguir algum trabalho. E os programas de qualificação do GDF são muito bons porque, além de serem gratuitos, ajudam a especializar. Eu comecei a fazer cursos gratuitos que o governo oferece na área administrativa”, acrescentou o jovem. A analista de credenciamento Rosângela Costa Gallo, 57, também é parte do milhão de pessoas com carteira assinada no DF. Em 2023 ela precisou realizar uma cirurgia de coluna e, com afastamento por auxílio de incapacidade temporária, conseguiu se manter até encontrar um novo emprego em 2024. Nesse meio tempo, ela fez cursos de capacitação online e destacou a importância das oportunidades de emprego em sua faixa etária. “Após 180 dias em recuperação, comecei a enviar meu currículo. Não obtive muito sucesso a princípio, mas em julho deste ano fui escolhida em um processo seletivo na minha área. Foi um alívio muito grande por conta da idade, que pesa na seleção de currículos, e porque fiquei praticamente dois anos fora do mercado de trabalho. Estou aprendendo muitas coisas novas”, observou. Programas do GDF No programa RenovaDF, os alunos aprendem noções de técnicas de alvenaria, carpintaria, elétrica, hidráulica, jardinagem, paisagismo, pintura, serralheria e segurança no ambiente de trabalho | Foto: Matheus H. Souza/ Agência Brasília Entre os programas oferecidos pelo governo para se qualificar profissionalmente está o QualificaDF, que promove cursos profissionalizantes gratuitos nas áreas de agronegócio, comércio, serviços, saúde e informática. Outro é o RenovaDF, cujo intuito é promover a formação profissional da população, ao mesmo tempo em que propicia a reforma de espaços públicos. O programa oferece auxílio de um salário mínimo para os participantes, além de vale-transporte e seguro contra acidentes pessoais. Nele, são abordadas técnicas de alvenaria, carpintaria, elétrica, hidráulica, jardinagem, paisagismo, pintura, serralheria e segurança no ambiente de trabalho. Após a formação em qualquer um dos programas, o cidadão que está em busca de uma oportunidade é encaminhado a uma das 14 agências do trabalhador espalhadas pelo DF.

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DF abre mais de 30 mil novas vagas de emprego formais de janeiro a julho deste ano

De janeiro a julho deste ano, o Distrito Federal abriu mais de 30 mil vagas de emprego formais. Foram 30.662 novos postos, número 18% maior que o registrado no mesmo período do ano passado — quando a quantidade foi de 25.936. Os dados constam na série com ajustes do novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego. Apenas em julho, foram abertas 2.981 vagas, número resultante de 38.171 admissões e 35.190 desligamentos. A quantidade de contratações, aliás, é a maior para o mês desde que o novo Caged foi instituído, em 2020. Com a adição, o DF chegou a 998.444 pessoas trabalhando com carteira assinada. O DF abriu mais de 30 mil vagas de emprego formais de janeiro a julho deste ano; o setor de serviços foi o que mais contratou, com 22.444 admissões | Foto: Tony Oliveira/ Agência Brasília “É um compromisso de toda a equipe do governo Ibaneis Rocha; nossa prioridade é garantir empregos e oportunidades para todos os cidadãos. O crescimento no Distrito Federal demonstra que estamos no caminho certo, com investimentos em qualificação e apoio ao empreendedorismo. Continuaremos trabalhando para fortalecer a economia e promover inclusão social”, enfatizou o secretário de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda, Thales Mendes. Perfil O Governo do Distrito Federal (GDF) investe em programas de qualificação profissional para aqueles que buscam uma vaga no mercado de trabalho Entre as pessoas contratadas em julho, 20.983 são homens (55%) e 17.188 são mulheres (45%); 11.089 (ou 29%) têm entre 18 e 24 anos, mas houve um número expressivo de contratados com mais de 40 anos – 8.967 ou 23,5%. Em relação ao nível de escolaridade, a maioria (24.074 ou 63%) tem ensino médio completo. O setor de serviços foi o que mais contratou, com 22.444 admissões, seguido por comércio (9.638), construção (4.010), indústria (1.793) e agropecuária (286). Em todo o país, foram registradas, em julho, 2.187.633 contratações e 1.999.612 desligamentos, o que resultou em um saldo de 188.021 novas vagas. O estoque de pessoas com carteira assinada no Brasil é de 47.009.489. Na comparação com outras unidades da Federação, o DF se destaca em relação ao salário médio de admissão, que, aqui, é de R$ 2.260,58, o maior do Centro-Oeste e o segundo no ranking nacional, atrás apenas de São Paulo, onde o valor é de R$ 2.466,57. Estímulo O Governo do Distrito Federal (GDF) investe em programas de qualificação profissional para aqueles que buscam uma vaga no mercado de trabalho. Um deles é o Qualifica DF, que promove cursos profissionalizantes gratuitos nas áreas de agronegócio, comércio, serviços, saúde e informática. Outro é o RenovaDF, cujo intuito é promover a formação profissional da população, ao mesmo tempo em que propicia a reforma de espaços públicos. O programa oferece auxílio de um salário mínimo para os participantes, além de vale-transporte e seguro contra acidentes pessoais. Nele, são abordadas técnicas de alvenaria, carpintaria, elétrica, hidráulica, jardinagem, paisagismo, pintura, serralheria e segurança no ambiente de trabalho. Após a formação em qualquer um dos programas, o cidadão que está em busca de uma oportunidade é encaminhado a uma das 14 agências do trabalhador espalhadas pelo DF.

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Do Alojamento Provisório para o mercado de trabalho

Jeferson de Souza Silveira exibe o contrato de trabalho: oportunidade de retomar a vida | Fotos: Acácio Pinheiro/Agência Brasília Há três anos, Jeferson de Souza Silveira, 35 anos, chegou ao Distrito Federal em busca de oportunidades. Deixou a vida que levava em Corinto (MG) e tentou escrever um novo capítulo na capital. Porém, como era alcoólatra, nunca conseguia sair da Rodoviária Interestadual. Morava nos arredores dali, sem tomar banho durante dias e dormia ao relento. Há quase dois meses, sua história começou a mudar quando ele foi acolhido no Alojamento Provisório do Autódromo Internacional Nelson Piquet. Agora, chegou uma segunda chance: um emprego com carteira assinada. Jeferson é um dos seis contratados do processo seletivo realizado dentro do alojamento. Vai trabalhar como promotor de vendas em um supermercado em Sobradinho. Foi selecionado por uma empresa de consultoria de RH que encaminha trabalhadores e terceiriza mão de obra. Os outros cinco colegas vão atuar como pedreiros e ajudantes de pedreiros ao lado de um dos clientes da Sama Inteligência Humana, um grupo que está há 20 anos no mercado. Além desses seis acolhidos que já assinaram contrato e fizeram exame admissional, mais 12 homens em situação de rua estão participando de processos seletivos e concorrem a outras vagas. Ajuda providencial Um dia, Jeferson procurou um dos educadores sociais do Instituto Tocar, que administra o alojamento, e pediu ajuda para encontrar um trabalho. Elker Barros conhecia a atuação social da Sama e entrou em contato com a empresa, que enviou representantes ao autódromo para conhecer os interessados em um emprego, selecionar os currículos e fazer as entrevistas. Dos 31 candidatos que se inscreveram para retornar ao mercado de trabalho, 18 tinham perfil para ocupar as vagas oferecidas. “Esse trabalho de captar por meio de projetos sociais é a oportunidade de recolocar pessoas com base em suas competências, independentemente de gênero, classe, raça, sexualidade, religião ou qualquer entrave social”, explica Salomão Ferretti, um dos sócios da empresa. Salomão mantém, no YouTube, o canal Me Contrata, que dá dicas e até consultoria gratuita de como montar um currículo. A Sama já selecionou imigrantes e pessoas em casas de acolhimento social para diferentes trabalhos. “Sabemos dos desafios e por isso, sempre que temos a oportunidade, vamos até onde acreditamos haver pessoas com perfil para o mercado de trabalho”, conta Salomão. “Recrutamos, selecionamos e treinamos trabalhadores, levamos para o cliente competências essenciais para a organização e ainda damos oportunidade para pessoas mostrarem o seu potencial.” Mercado informal A secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha, lembra que mais de 130 oficinas e cursos de capacitações já foram realizados nestes seis meses de funcionamento dos dois alojamentos provisórios. “Os agentes sociais dos institutos, juntamente com a equipe da Sedes, têm feito um trabalho importante nas unidades, principalmente com as capacitações profissionais que resgatam a autonomia e a autoestima dos acolhidos”, avalia. “Temos investido nas ações de inserção ao mercado de trabalho. A nossa ideia é chamar os empresários para darem uma oportunidade para essas pessoas e, assim, elas possam seguir suas vidas de forma autônoma”. A diretora dos serviços de acolhimento da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), Daura Menezes, ressalta que o emprego, bem como a consequente geração de renda, é um dos pilares mais importantes para a superação da situação de rua. “A pessoa precisa se manter como indivíduo, pagar um aluguel, manter uma casa”, pontua. Segundo a Sedes, 120 dos 184 acolhidos estão no mercado informal de trabalho. Para quem busca emprego, o alojamento provisório funciona como uma rede de apoio – eles colocam o telefone do alojamento no currículo. Daura destaca que a vaga no mercado de trabalho formal é uma vitória incomum, já que a maioria dos acolhidos até trabalha – mas por conta própria, na rua. “Eles vigiam carro, vendem sacos de lixo, acessórios para carros nos semáforos”, aponta. “Alguns até têm qualificação e escolaridade, mas enfrentam muito preconceito e dificuldades para conseguir um trabalho. Muitos nem têm telefone”. Jeferson completou o ensino médio, tem experiência em varejo e deixou o vício em álcool há dois anos. Desde então, busca um emprego. “Fiz meu currículo e deixei em várias empresas”, conta. “Tenho muita experiência, mas julgam a gente pela aparência e não nos dão oportunidade”.  Ele começa a trabalhar nesta quarta (4) e exibe, orgulhoso, o crachá. Da época em que viveu nas ruas, só ficou a lembrança. “Quero alugar uma casinha para mim”, planeja, com a perspectiva do salário. Ele venceu o alcoolismo e ingressa em novos rumos: “Quero alugar uma casinha para mim” Coronavírus Desde 7 de abril, o alojamento provisório instalado no Autódromo Internacional Nelson Piquet recebe a população em situação de rua do Distrito Federal. A estrutura montada nos paddocks do autódromo, desativado desde 2014, oferece dormitórios, banheiros, armários, área para a lavagem de roupas e alimentação. O espaço tem capacidade para até 200 pessoas, que recebem, gratuitamente, cinco refeições por dia. O cidadão não é obrigado a ficar lá o dia todo, mas existem regras de convivência que precisam ser respeitadas. O horário de saída do alojamento normalmente é a partir das 9h e o retorno deve ser feito até às 19h, mas o acolhido pode solicitar um horário especial, se necessário. A unidade, que acolhe pessoas em situação de rua para evitar que fiquem expostas à disseminação do novo coronavírus, funciona como uma espécie de casa para os abrigados. O GDF também mantém um alojamento para a população em situação de rua em Ceilândia. Além de cursos profissionalizantes e parcerias com empresas privadas, as duas unidades temporárias de acolhimento têm espaços de lazer e convivência e recebem contribuição de outras secretarias do Governo do Distrito Federal, que oferecem atividades como sessões de cinema com filmes locais e oficinas de pintura.

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