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carteira de vacinação

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Vacinação nas escolas do DF é intensificada para ampliar a cobertura entre crianças e adolescentes

Para promover a saúde e prevenir doenças, escolas públicas de todo o país se mobilizaram, nesta segunda quinzena de abril, para atualizar a caderneta de vacinação dos estudantes atendidos pelo Programa Saúde nas Escolas (PSE). A ação envolve mais de 27 milhões de alunos de cerca de 110 mil escolas em 5.544 municípios. No Distrito Federal, mais de 365 mil estudantes de 9 a 14 anos da rede pública foram beneficiados, e a campanha de intensificação na capital federal seguirá até novembro. Entre 10 e 22 de março, foram aplicadas 1.764 doses de vacinas nas escolas públicas do Distrito Federal | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF A diretora de Atendimento e Apoio à Saúde do Estudante, da Secretaria de Educação (SEEDF), Larisse Cavalcante, destaca que a adesão ao Programa Saúde na Escola para o ciclo 2025/2026 foi a maior da história do DF, com um aumento de 25% em relação ao biênio anterior. “A expectativa é fortalecer o planejamento conjunto entre a UBS [Unidade Básica de Saúde] e a unidade escolar de cada território, com o objetivo de ampliar a cobertura vacinal. Dessa forma, as escolas estarão engajadas em desenvolver a temática da vacinação como um conteúdo transversal a várias disciplinas, contribuindo para o combate à desinformação e a orientação sobre sua importância”, afirma. Dados da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) mostram que, entre 10 e 22 de março — período em que a vacinação foi antecipada —, foram aplicadas 1.764 doses de vacinas nas escolas. Desse total, 1.313 doses (74,4%) foram administradas em crianças e adolescentes de até 18 anos. Ao todo, 1.191 pessoas foram vacinadas, sendo 852 delas crianças e adolescentes nessa faixa etária. A estratégia de vacinação escolar não possui meta definida. As ações de vacinação nas escolas acontecem em ciclos ao longo do ano, com foco na atualização da caderneta vacinal e na aplicação de doses de campanhas específicas, como as de HPV, meningite e gripe “A vacinação nas escolas ocorre de maneira articulada entre equipes de saúde e educação, seguindo etapas que envolvem planejamento, mobilização familiar, execução e monitoramento dos resultados”, explica a coordenadora de Atenção Primária à Saúde da SES-DF, Sandra Araújo. Segundo ela, esta ação desempenha um papel fundamental na ampliação da cobertura vacinal entre crianças e adolescentes, por isso, a mobilização das famílias e o acompanhamento sistemático das ações fortalecem o vínculo entre os serviços públicos e a comunidade escolar, com o intuito de promover a conscientização coletiva sobre a importância da imunização. Como funciona? O trabalho de vacinação nas escolas segue um fluxo organizado. Primeiro, são identificadas as escolas prioritárias, selecionadas com base em critérios como a cobertura vacinal da região, o tamanho da instituição, a vulnerabilidade social e a adesão ao Programa Saúde na Escola. Em seguida, ocorre a articulação prévia com as escolas: as equipes das unidades básicas de saúde (UBSs) entram em contato com a direção para alinhar datas, espaço físico e o fluxo de atendimento. [LEIA_TAMBEM] Após essa etapa, é feito o agendamento das ações de vacinação, que acontecem em ciclos ao longo do ano, com foco na atualização da caderneta vacinal e na aplicação de doses de campanhas específicas, como as de HPV, meningite e gripe. As famílias também são mobilizadas, com o apoio das escolas, que reforçam a importância da vacinação e orientam sobre o envio da caderneta e do termo de autorização assinado. Na fase de execução, as equipes da UBS se deslocam até as escolas com os insumos, vacinas e equipamentos de segurança. Após a vacinação, os dados são registrados nos sistemas oficiais. Por fim, é feito o monitoramento dos resultados, e, caso haja alta recusa ou ausência significativa, as equipes podem retornar em outra data ou convocar os estudantes para vacinação nas UBSs. Programa Saúde nas Escolas O programa, que já existe há 18 anos, visa estreitar os laços entre as unidades de saúde e de educação por meio de ações educativas, como campanhas de vacinação, escovação dentária, atividades de combate à dengue, palestras e outras atividades, sempre com uma linguagem adequada à faixa etária dos alunos. As ações são promovidas pelas secretarias de Educação e de Saúde, contribuindo para a formação integral e para a ampliação do acesso aos serviços de saúde pública. Até o momento, o Distrito Federal possui 632 colégios inscritos no Programa Saúde na Escola, uma iniciativa conjunta dos ministérios da Educação e da Saúde para a promoção e prevenção em saúde.

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GDF começa a enviar mensagens para reforçar vacinação de crianças

Neste mês, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES) começou a enviar mensagens de texto aos responsáveis para reforçar a vacinação de crianças menores de 1 ano. Nesta primeira fase, mais de 4 mil mensagens serão enviadas pelo WhatsApp para 3,2 mil responsáveis, com o intuito de realizar uma busca ativa de crianças que estão com o cartão de vacinação desatualizado. Ao receber a mensagem, usuário deve sempre observar se o remetente tem a marca oficial do GDF e o selo de verificação | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde As mensagens não vão pedir nenhuma informação pessoal, nem solicitar informações sigilosas ou restritas. No texto já constarão os dados da criança – nome e último sobrenome. Além disso, o serviço não envia nenhum documento ou anexo suspeito. Como forma de precaução, o usuário deve sempre observar se a mensagem enviada tem a marca oficial do GDF e o selo de verificação da conta. “A vacinação precoce protege contra doenças que podem ter consequências severas ou fatais em crianças, além de ajudar a prevenir a propagação” Sandra Araújo, coordenadora de Atenção Primária da SES Por meio de interação automática, o sistema perguntará se a pessoa que atendeu o telefone é a responsável pela criança. Em caso positivo, será informado sobre qual vacina está em atraso, contra qual doença protege e qual o risco de não receber o imunizante. Por fim, é questionado se a criança será levada para vacinação ainda nesta semana. O objetivo é incentivar que a garotada com menos de 1 ano de idade seja levada para atualizar a caderneta e aumentar a cobertura vacinal, em especial contra difteria, tétano, coqueluche, hepatite B, influenza B, poliomielite e pneumocócica 10. “A maior parte das vacinas é administrada em crianças, porque essa faixa etária é especialmente vulnerável a doenças infecciosas graves”, explica a coordenadora de Atenção Primária da SES, Sandra Araújo. “A vacinação precoce protege contra doenças que podem ter consequências severas ou fatais em crianças, além de ajudar a prevenir a propagação.”  Estratégia Para encontrar os pacientes, foram levantados dados de crianças entre 6 meses e 1 ano de idade que não possuíam o registro da terceira dose das vacinas penta, poliomielite e pneumo10. O levantamento também incluiu crianças nas faixas etárias elegíveis para primeira ou segunda dose de rotavírus. Desde a pandemia, a SES tem buscado novas estratégias para melhorar as coberturas vacinais e evitar a reentrada de doenças graves no DF. O serviço de mensagens surge como ferramenta para o projeto de busca ativa de vacinação da Atenção Primária, após a verificação da eficiência deste tipo de canal.  “As mensagens via WhatsApp são amplamente acessíveis e ágeis, garantindo que informações cruciais sobre vacinação sejam entregues de forma direta e oportuna”, reforça Sandra Araújo. “Além disso, permitem interação entre o cidadão e a Secretaria de Saúde para avaliação da intenção do responsável em vacinar a criança, contribuindo para o sucesso de iniciativas de imunização em larga escala.” A partir do resultado desse projeto-piloto, a expectativa é ampliar e automatizar o envio de mensagens para toda a população que esteja com alguma vacina não registrada. Confira aqui os locais de vacinação disponíveis em todo o DF. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF

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É importante manter atualizada sua carteira de vacinação

[Olho texto=”“A vacina é uma medida preventiva, e não curativa” ” assinatura=”Fernanda Ledes, enfermeira da área técnica de imunização da Secretaria de Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] Além das vacinas contra covid-19 e influenza, diversas outras que compõem o calendário nacional de imunização estão disponíveis nas salas de vacinação localizadas nas unidades básicas de saúde (UBSs). É importante que a população atente à necessidade de manter em dia a carteira de vacinação, como forma de prevenir doenças para as quais já existem imunizantes disponíveis. A enfermeira da área técnica de imunização da Secretaria de Saúde (SES) Fernanda Ledes lembra que todas as vacinas preconizadas pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI), do Ministério da Saúde, devem ser aplicadas de acordo com as faixas etárias, esquemas e doses determinados para garantir a proteção. “A vacina é uma medida preventiva, e não curativa”, alerta. “Devemos nos vacinar justamente para que as doenças não circulem entre nós”. A médica Gardênia Cenci, que foi atualizar seu cartão e tomar vacina para gestantes: “As grávidas precisam estar atentas e fazer a imunização recomendada” | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Saúde Quando a cobertura vacinal fica abaixo da meta, as doenças podem voltar a acometer a população. “Um caso recente é o sarampo, que já havia sido eliminado do Brasil em 2016, mas, em decorrência das baixas coberturas vacinais, voltou a causar surtos pelo país desde 2018”, lembra Fernanda. Além do sarampo, outras doenças, como difteria e paralisia infantil, ainda circulam ativamente pelo mundo. Por isso, é fundamental imunizar a população para evitar  o reaparecimento dessas enfermidades no Brasil. Em dia com as vacinas [Numeralha titulo_grande=”132 ” texto=”Número de salas de vacinação instaladas em UBSs” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A servidora pública Rayssa Tomaz compareceu à UBS 1 da 905 Norte para atualizar as vacinas da filha Celina, de 1 ano e meio. Acompanhada pelas outras duas filhas, Beatriz, de 7 anos, e Cecília, de 5, ela destacou que a política vacinal brasileira é um patrimônio. Mesmo com a pandemia, Rayssa continua fazendo todo ciclo básico de imunização das meninas. “Existem outras doenças além da covid e da gripe, e não podemos descuidar”, pontuou. Quem também procurou a UBS foi a militar Flávia Huber, que levou as filhas gêmeas Júlia e Laura, de 11 anos, para se vacinarem contra meningite. “As vacinas contra a covid e a gripe são importantes e necessárias, mas não podemos esquecer que existem inúmeras outras doenças que estão voltando, como o sarampo, pois as pessoas estão deixando de vacinar”, comentou. A orientação é que as pessoas compareçam a uma das 132 salas de vacina que ficam dentro das UBSs com a sua caderneta de vacinação. O documento permite que o profissional da saúde avalie quais imunizantes precisam ser atualizados. Caso a pessoa não tenha o documento, um outro cartão de vacina será fornecido após a atualização da situação vacinal. “A caderneta de vacinação é um documento e deve ser devidamente guardado, pois nele constam informações essenciais para sua saúde”, indica Fernanda Ledes. O funcionário público aposentado Marcos Lessa Sant´Ana não descuida da saúde. Ele procurou a UBS para tomar a vacina contra a hepatite B e elogiou a organização do local. “Está tranquilo e organizado”, disse, incentivando as pessoas a comparecerem para se vacinar e manter a caderneta sempre em dia. Grávida de 36 semanas, a médica Gardênia Cenci foi até a unidade de saúde atualizar seu cartão de acordo com as recomendações para vacinação de gestantes. “Fiz a tríplice bacteriana [DTP] e Influenza”, contou. “As grávidas precisam estar atentas e fazer a imunização recomendada”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Protocolos de segurança A SES reforça que todas as UBSs estão seguindo as orientações de distanciamento social nas filas, com marcação no chão, oferta de álcool gel para os usuários e uso obrigatório de máscaras. A separação da vacinação de rotina e da imunização contra a covid também está sendo orientada. Em algumas regiões, informa a enfermeira Fernanda, foram dríadas salas de vacina para rotina e outras para covid. Dentro da mesma unidade de saúde, a separação é feita em diferentes locais, com uso de tendas ou de estruturas que diferenciam os públicos para vacinação. “Não deixe de comparecer para se vacinar, seguindo todas as recomendações de segurança”, recomenda a enfermeira. *Com informações da SES

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